Na Bolsa, intervalo de tempo é crucial


Segurar o papel ou realizar lucro depende do perfil individual do investidor

Por Estadão Blue Studio
Especial Onde Investir Foto: Getty Images

Todo investidor já ouviu a máxima de que uma carteira saudável de investimento deve ter como horizonte o longo prazo e ser diversificada, com ativos diferentes capazes de absorver oscilações bruscas do mercado. Isso não significa, contudo, que o acompanhamento dos ativos pode ficar em segundo plano – e a substituição, se necessária, escanteada. Em um mercado de ações volátil, como o atual, o desafio para o investidor que faz a gestão da própria carteira é ainda maior. Achar pontos de entrada ou de saída de um papel – sem uma estratégia predefinida ou ferramentas adequadas – pode ser uma tarefa difícil.

“Para o investidor que já fez o dever de casa, tem reserva de emergência e carteira balanceada, o momento sugere que ele espere alguma sinalização mais clara para a Bolsa. Não é hora de elevar a exposição a risco, tampouco de vender barato”, comenta Thiago Godoy, especialista em Educação Financeira da corretora Rico. Como esta não é a realidade da maioria dos investidores, acrescenta Godoy, se for preciso se movimentar deve ser com muita cautela.

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Os papéis da varejista Magazine Luiza (MGLU3) são um bom exemplo. Valendo perto de 10 centavos em março de 2016, a ação se multiplicou por 10 e foi para R$ 1 em junho de 2017. Entre junho de 2017 e novembro de 2020, chegou a R$ 27, porém no meio do caminho despencou 50% só em março de 2020, de R$ 14 a R$ 7. “Foi um tombo forte, mas quem comprou a um real poderia ter vendido a R$ 7 que ainda assim teria um ótimo ganho”, comenta Godoy.

A perspectiva de continuidade do sobe e desce da Bolsa foi reforçada por vários eventos globais, explica Erick Scott Hood, head de Produtos & Portfólios da Inter Invest. “Quebra de bancos no exterior e juros globais elevados estimulam a saída da renda variável, mas não a qualquer preço”, alerta. “Se a carteira não for adequada ao perfil de risco do investidor, dificilmente ele tolera a baixa para seguir com o ativo. Normalmente, para um investidor com perfil moderado, a fatia na Bolsa não deveria superar algo entre 15% e 20% dos investimentos.”

A dica do especialista para os momentos de alta do papel é, pelo menos, retirar uma parte do ganho ou “realizar o lucro”. “Se saiu de R$ 10 para R$ 20, o investidor pode comparar com o que teria ganho na renda fixa, em um título de inflação. Se quiser permanecer no mercado, o ideal, pelo menos, é retirar uma parte do ganho e seguir com o papel”, comenta Hood.

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O chefe da mesa de Renda Variável da Blackbird Investimentos, Gustavo Harada, reforça a importância de uma carteira diversificada e acrescenta que, neste momento, papéis de setores defensivos, como o elétrico e commodities, ganham o espaço das companhias ligadas a consumo que sofrem com juro alto. A opção de entrar ou sair de uma ação, na visão do especialista da Blackbird Investimentos, segue o mesmo princípio. Como exemplo, Harada cita as ações da PetroRio (PRIO3). Desde janeiro de 2021, os papéis da empresa acumulam perto de 115% de alta, até 24 de março. “É um ótimo desempenho, mas se olharmos apenas os últimos meses é um ativo que vem sofrendo. Quem aproveitou o ponto de corte em janeiro para vender o papel teria ganho 200% sobre janeiro de 2021. Hoje, o ganho ainda é enorme, na mesma janela de tempo, mas caiu para 115%”, explica Harada.

Para o investidor que já fez o dever de casa, e conta com um balanço adequado entre investimentos em renda fixa, renda variável e com ativos de setores e empresas distintos, comenta Ellen Steter, gerente de Estratégia da Ágora Investimentos, o trabalho de acompanhamento dos porcentuais de exposição a risco permanece. “É de suma importância que seja realizado o exercício de revisão periódica da carteira. Ao longo do tempo, bancos e casas de investimento ajustam suas recomendações ou, em outras palavras, o porcentual de alocação em cada classe de ativo, de acordo com as perspectivas de negócios”, explica Ellen. “Os fatores podem ser diferentes para cada investidor, mas o fato é que uma carteira diversificada é a grande aliada para a consistência dos retornos e da proteção do patrimônio, independentemente dos ciclos econômicos e da própria dinâmica do mercado.”

Especial Onde Investir Foto: Getty Images

Todo investidor já ouviu a máxima de que uma carteira saudável de investimento deve ter como horizonte o longo prazo e ser diversificada, com ativos diferentes capazes de absorver oscilações bruscas do mercado. Isso não significa, contudo, que o acompanhamento dos ativos pode ficar em segundo plano – e a substituição, se necessária, escanteada. Em um mercado de ações volátil, como o atual, o desafio para o investidor que faz a gestão da própria carteira é ainda maior. Achar pontos de entrada ou de saída de um papel – sem uma estratégia predefinida ou ferramentas adequadas – pode ser uma tarefa difícil.

“Para o investidor que já fez o dever de casa, tem reserva de emergência e carteira balanceada, o momento sugere que ele espere alguma sinalização mais clara para a Bolsa. Não é hora de elevar a exposição a risco, tampouco de vender barato”, comenta Thiago Godoy, especialista em Educação Financeira da corretora Rico. Como esta não é a realidade da maioria dos investidores, acrescenta Godoy, se for preciso se movimentar deve ser com muita cautela.

Os papéis da varejista Magazine Luiza (MGLU3) são um bom exemplo. Valendo perto de 10 centavos em março de 2016, a ação se multiplicou por 10 e foi para R$ 1 em junho de 2017. Entre junho de 2017 e novembro de 2020, chegou a R$ 27, porém no meio do caminho despencou 50% só em março de 2020, de R$ 14 a R$ 7. “Foi um tombo forte, mas quem comprou a um real poderia ter vendido a R$ 7 que ainda assim teria um ótimo ganho”, comenta Godoy.

A perspectiva de continuidade do sobe e desce da Bolsa foi reforçada por vários eventos globais, explica Erick Scott Hood, head de Produtos & Portfólios da Inter Invest. “Quebra de bancos no exterior e juros globais elevados estimulam a saída da renda variável, mas não a qualquer preço”, alerta. “Se a carteira não for adequada ao perfil de risco do investidor, dificilmente ele tolera a baixa para seguir com o ativo. Normalmente, para um investidor com perfil moderado, a fatia na Bolsa não deveria superar algo entre 15% e 20% dos investimentos.”

A dica do especialista para os momentos de alta do papel é, pelo menos, retirar uma parte do ganho ou “realizar o lucro”. “Se saiu de R$ 10 para R$ 20, o investidor pode comparar com o que teria ganho na renda fixa, em um título de inflação. Se quiser permanecer no mercado, o ideal, pelo menos, é retirar uma parte do ganho e seguir com o papel”, comenta Hood.

O chefe da mesa de Renda Variável da Blackbird Investimentos, Gustavo Harada, reforça a importância de uma carteira diversificada e acrescenta que, neste momento, papéis de setores defensivos, como o elétrico e commodities, ganham o espaço das companhias ligadas a consumo que sofrem com juro alto. A opção de entrar ou sair de uma ação, na visão do especialista da Blackbird Investimentos, segue o mesmo princípio. Como exemplo, Harada cita as ações da PetroRio (PRIO3). Desde janeiro de 2021, os papéis da empresa acumulam perto de 115% de alta, até 24 de março. “É um ótimo desempenho, mas se olharmos apenas os últimos meses é um ativo que vem sofrendo. Quem aproveitou o ponto de corte em janeiro para vender o papel teria ganho 200% sobre janeiro de 2021. Hoje, o ganho ainda é enorme, na mesma janela de tempo, mas caiu para 115%”, explica Harada.

Para o investidor que já fez o dever de casa, e conta com um balanço adequado entre investimentos em renda fixa, renda variável e com ativos de setores e empresas distintos, comenta Ellen Steter, gerente de Estratégia da Ágora Investimentos, o trabalho de acompanhamento dos porcentuais de exposição a risco permanece. “É de suma importância que seja realizado o exercício de revisão periódica da carteira. Ao longo do tempo, bancos e casas de investimento ajustam suas recomendações ou, em outras palavras, o porcentual de alocação em cada classe de ativo, de acordo com as perspectivas de negócios”, explica Ellen. “Os fatores podem ser diferentes para cada investidor, mas o fato é que uma carteira diversificada é a grande aliada para a consistência dos retornos e da proteção do patrimônio, independentemente dos ciclos econômicos e da própria dinâmica do mercado.”

Especial Onde Investir Foto: Getty Images

Todo investidor já ouviu a máxima de que uma carteira saudável de investimento deve ter como horizonte o longo prazo e ser diversificada, com ativos diferentes capazes de absorver oscilações bruscas do mercado. Isso não significa, contudo, que o acompanhamento dos ativos pode ficar em segundo plano – e a substituição, se necessária, escanteada. Em um mercado de ações volátil, como o atual, o desafio para o investidor que faz a gestão da própria carteira é ainda maior. Achar pontos de entrada ou de saída de um papel – sem uma estratégia predefinida ou ferramentas adequadas – pode ser uma tarefa difícil.

“Para o investidor que já fez o dever de casa, tem reserva de emergência e carteira balanceada, o momento sugere que ele espere alguma sinalização mais clara para a Bolsa. Não é hora de elevar a exposição a risco, tampouco de vender barato”, comenta Thiago Godoy, especialista em Educação Financeira da corretora Rico. Como esta não é a realidade da maioria dos investidores, acrescenta Godoy, se for preciso se movimentar deve ser com muita cautela.

Os papéis da varejista Magazine Luiza (MGLU3) são um bom exemplo. Valendo perto de 10 centavos em março de 2016, a ação se multiplicou por 10 e foi para R$ 1 em junho de 2017. Entre junho de 2017 e novembro de 2020, chegou a R$ 27, porém no meio do caminho despencou 50% só em março de 2020, de R$ 14 a R$ 7. “Foi um tombo forte, mas quem comprou a um real poderia ter vendido a R$ 7 que ainda assim teria um ótimo ganho”, comenta Godoy.

A perspectiva de continuidade do sobe e desce da Bolsa foi reforçada por vários eventos globais, explica Erick Scott Hood, head de Produtos & Portfólios da Inter Invest. “Quebra de bancos no exterior e juros globais elevados estimulam a saída da renda variável, mas não a qualquer preço”, alerta. “Se a carteira não for adequada ao perfil de risco do investidor, dificilmente ele tolera a baixa para seguir com o ativo. Normalmente, para um investidor com perfil moderado, a fatia na Bolsa não deveria superar algo entre 15% e 20% dos investimentos.”

A dica do especialista para os momentos de alta do papel é, pelo menos, retirar uma parte do ganho ou “realizar o lucro”. “Se saiu de R$ 10 para R$ 20, o investidor pode comparar com o que teria ganho na renda fixa, em um título de inflação. Se quiser permanecer no mercado, o ideal, pelo menos, é retirar uma parte do ganho e seguir com o papel”, comenta Hood.

O chefe da mesa de Renda Variável da Blackbird Investimentos, Gustavo Harada, reforça a importância de uma carteira diversificada e acrescenta que, neste momento, papéis de setores defensivos, como o elétrico e commodities, ganham o espaço das companhias ligadas a consumo que sofrem com juro alto. A opção de entrar ou sair de uma ação, na visão do especialista da Blackbird Investimentos, segue o mesmo princípio. Como exemplo, Harada cita as ações da PetroRio (PRIO3). Desde janeiro de 2021, os papéis da empresa acumulam perto de 115% de alta, até 24 de março. “É um ótimo desempenho, mas se olharmos apenas os últimos meses é um ativo que vem sofrendo. Quem aproveitou o ponto de corte em janeiro para vender o papel teria ganho 200% sobre janeiro de 2021. Hoje, o ganho ainda é enorme, na mesma janela de tempo, mas caiu para 115%”, explica Harada.

Para o investidor que já fez o dever de casa, e conta com um balanço adequado entre investimentos em renda fixa, renda variável e com ativos de setores e empresas distintos, comenta Ellen Steter, gerente de Estratégia da Ágora Investimentos, o trabalho de acompanhamento dos porcentuais de exposição a risco permanece. “É de suma importância que seja realizado o exercício de revisão periódica da carteira. Ao longo do tempo, bancos e casas de investimento ajustam suas recomendações ou, em outras palavras, o porcentual de alocação em cada classe de ativo, de acordo com as perspectivas de negócios”, explica Ellen. “Os fatores podem ser diferentes para cada investidor, mas o fato é que uma carteira diversificada é a grande aliada para a consistência dos retornos e da proteção do patrimônio, independentemente dos ciclos econômicos e da própria dinâmica do mercado.”

Especial Onde Investir Foto: Getty Images

Todo investidor já ouviu a máxima de que uma carteira saudável de investimento deve ter como horizonte o longo prazo e ser diversificada, com ativos diferentes capazes de absorver oscilações bruscas do mercado. Isso não significa, contudo, que o acompanhamento dos ativos pode ficar em segundo plano – e a substituição, se necessária, escanteada. Em um mercado de ações volátil, como o atual, o desafio para o investidor que faz a gestão da própria carteira é ainda maior. Achar pontos de entrada ou de saída de um papel – sem uma estratégia predefinida ou ferramentas adequadas – pode ser uma tarefa difícil.

“Para o investidor que já fez o dever de casa, tem reserva de emergência e carteira balanceada, o momento sugere que ele espere alguma sinalização mais clara para a Bolsa. Não é hora de elevar a exposição a risco, tampouco de vender barato”, comenta Thiago Godoy, especialista em Educação Financeira da corretora Rico. Como esta não é a realidade da maioria dos investidores, acrescenta Godoy, se for preciso se movimentar deve ser com muita cautela.

Os papéis da varejista Magazine Luiza (MGLU3) são um bom exemplo. Valendo perto de 10 centavos em março de 2016, a ação se multiplicou por 10 e foi para R$ 1 em junho de 2017. Entre junho de 2017 e novembro de 2020, chegou a R$ 27, porém no meio do caminho despencou 50% só em março de 2020, de R$ 14 a R$ 7. “Foi um tombo forte, mas quem comprou a um real poderia ter vendido a R$ 7 que ainda assim teria um ótimo ganho”, comenta Godoy.

A perspectiva de continuidade do sobe e desce da Bolsa foi reforçada por vários eventos globais, explica Erick Scott Hood, head de Produtos & Portfólios da Inter Invest. “Quebra de bancos no exterior e juros globais elevados estimulam a saída da renda variável, mas não a qualquer preço”, alerta. “Se a carteira não for adequada ao perfil de risco do investidor, dificilmente ele tolera a baixa para seguir com o ativo. Normalmente, para um investidor com perfil moderado, a fatia na Bolsa não deveria superar algo entre 15% e 20% dos investimentos.”

A dica do especialista para os momentos de alta do papel é, pelo menos, retirar uma parte do ganho ou “realizar o lucro”. “Se saiu de R$ 10 para R$ 20, o investidor pode comparar com o que teria ganho na renda fixa, em um título de inflação. Se quiser permanecer no mercado, o ideal, pelo menos, é retirar uma parte do ganho e seguir com o papel”, comenta Hood.

O chefe da mesa de Renda Variável da Blackbird Investimentos, Gustavo Harada, reforça a importância de uma carteira diversificada e acrescenta que, neste momento, papéis de setores defensivos, como o elétrico e commodities, ganham o espaço das companhias ligadas a consumo que sofrem com juro alto. A opção de entrar ou sair de uma ação, na visão do especialista da Blackbird Investimentos, segue o mesmo princípio. Como exemplo, Harada cita as ações da PetroRio (PRIO3). Desde janeiro de 2021, os papéis da empresa acumulam perto de 115% de alta, até 24 de março. “É um ótimo desempenho, mas se olharmos apenas os últimos meses é um ativo que vem sofrendo. Quem aproveitou o ponto de corte em janeiro para vender o papel teria ganho 200% sobre janeiro de 2021. Hoje, o ganho ainda é enorme, na mesma janela de tempo, mas caiu para 115%”, explica Harada.

Para o investidor que já fez o dever de casa, e conta com um balanço adequado entre investimentos em renda fixa, renda variável e com ativos de setores e empresas distintos, comenta Ellen Steter, gerente de Estratégia da Ágora Investimentos, o trabalho de acompanhamento dos porcentuais de exposição a risco permanece. “É de suma importância que seja realizado o exercício de revisão periódica da carteira. Ao longo do tempo, bancos e casas de investimento ajustam suas recomendações ou, em outras palavras, o porcentual de alocação em cada classe de ativo, de acordo com as perspectivas de negócios”, explica Ellen. “Os fatores podem ser diferentes para cada investidor, mas o fato é que uma carteira diversificada é a grande aliada para a consistência dos retornos e da proteção do patrimônio, independentemente dos ciclos econômicos e da própria dinâmica do mercado.”

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