Negociação para venda do BVA emperra


Para fechar negócio, Oliveira Andrade quer uma adesão de ao menos 90% dos credores. Só tem 65%

Por Leandro Mode e de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - As negociações do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Grupo Caoa, para comprar o banco BVA emperraram. O Estado apurou que, para fechar negócio, Oliveira Andrade quer uma adesão de ao menos 90% dos credores à sua proposta pela instituição, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro. Até agora, porém, só conseguiu cerca de 65%.

Pessoas ligadas ao empresário disseram que, se ele não conseguir chegar aos 90%, desistirá da compra. Uma das fontes afirmou que muitos credores estão "esticando a corda" até o limite, certos de que o negócio será efetivado em qualquer condição. "Estão enganados", afirmou.

Oliveira Andrade é um dos maiores credores do BVA, com cerca de R$ 500 milhões em aplicações financeiras e R$ 100 milhões em participação acionária. Para evitar perder todo esse dinheiro e também ganhar uma plataforma financeira para seus negócios no ramo automotivo, decidiu tentar comprar o banco.

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Na semana passada, apresentou oficialmente uma proposta pela qual se dispõe a pagar à vista 35% dos valores depositados pelos credores no BVA. Além disso, ofereceu a possibilidade de um ganho adicional, vinculado aos créditos que o banco conseguir recuperar com os devedores.

Para seguir em frente com a proposta, Oliveira Andrade precisou do sinal verde do Banco Central. Desde meados de fevereiro, o BC já tem em mãos o relatório do interventor do BVA. Como não houve nenhuma proposta pelo banco até aquela data, poderia liquidá-lo a qualquer momento se entendesse que não tinha mais condições de operar.

Oliveira Andrade negociou um prazo até terça-feira que vem. Até lá, deve fazer chegar ao BC uma proposta oficial. Caso contrário, a liquidação deverá ser consumada.

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Interlocutores do empresário dizem que os credores mais resistentes seriam os que detêm entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões no BVA. A negociação com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com cerca de R$ 1,2 bilhão no banco, já estaria adiantada.

Com a adesão em níveis baixos, Oliveira Andrade já teria até mesmo orientado assessores a procurar outro banco no mercado, uma vez que está convencido da necessidade de ter um banco próprio. O Grupo Caoa, segundo fontes a par do assunto, tem capacidade de gerar ativos de crédito de quase R$ 2,5 bilhões ao ano, fruto dos financiamentos de veículos.

SÃO PAULO - As negociações do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Grupo Caoa, para comprar o banco BVA emperraram. O Estado apurou que, para fechar negócio, Oliveira Andrade quer uma adesão de ao menos 90% dos credores à sua proposta pela instituição, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro. Até agora, porém, só conseguiu cerca de 65%.

Pessoas ligadas ao empresário disseram que, se ele não conseguir chegar aos 90%, desistirá da compra. Uma das fontes afirmou que muitos credores estão "esticando a corda" até o limite, certos de que o negócio será efetivado em qualquer condição. "Estão enganados", afirmou.

Oliveira Andrade é um dos maiores credores do BVA, com cerca de R$ 500 milhões em aplicações financeiras e R$ 100 milhões em participação acionária. Para evitar perder todo esse dinheiro e também ganhar uma plataforma financeira para seus negócios no ramo automotivo, decidiu tentar comprar o banco.

Na semana passada, apresentou oficialmente uma proposta pela qual se dispõe a pagar à vista 35% dos valores depositados pelos credores no BVA. Além disso, ofereceu a possibilidade de um ganho adicional, vinculado aos créditos que o banco conseguir recuperar com os devedores.

Para seguir em frente com a proposta, Oliveira Andrade precisou do sinal verde do Banco Central. Desde meados de fevereiro, o BC já tem em mãos o relatório do interventor do BVA. Como não houve nenhuma proposta pelo banco até aquela data, poderia liquidá-lo a qualquer momento se entendesse que não tinha mais condições de operar.

Oliveira Andrade negociou um prazo até terça-feira que vem. Até lá, deve fazer chegar ao BC uma proposta oficial. Caso contrário, a liquidação deverá ser consumada.

Interlocutores do empresário dizem que os credores mais resistentes seriam os que detêm entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões no BVA. A negociação com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com cerca de R$ 1,2 bilhão no banco, já estaria adiantada.

Com a adesão em níveis baixos, Oliveira Andrade já teria até mesmo orientado assessores a procurar outro banco no mercado, uma vez que está convencido da necessidade de ter um banco próprio. O Grupo Caoa, segundo fontes a par do assunto, tem capacidade de gerar ativos de crédito de quase R$ 2,5 bilhões ao ano, fruto dos financiamentos de veículos.

SÃO PAULO - As negociações do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Grupo Caoa, para comprar o banco BVA emperraram. O Estado apurou que, para fechar negócio, Oliveira Andrade quer uma adesão de ao menos 90% dos credores à sua proposta pela instituição, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro. Até agora, porém, só conseguiu cerca de 65%.

Pessoas ligadas ao empresário disseram que, se ele não conseguir chegar aos 90%, desistirá da compra. Uma das fontes afirmou que muitos credores estão "esticando a corda" até o limite, certos de que o negócio será efetivado em qualquer condição. "Estão enganados", afirmou.

Oliveira Andrade é um dos maiores credores do BVA, com cerca de R$ 500 milhões em aplicações financeiras e R$ 100 milhões em participação acionária. Para evitar perder todo esse dinheiro e também ganhar uma plataforma financeira para seus negócios no ramo automotivo, decidiu tentar comprar o banco.

Na semana passada, apresentou oficialmente uma proposta pela qual se dispõe a pagar à vista 35% dos valores depositados pelos credores no BVA. Além disso, ofereceu a possibilidade de um ganho adicional, vinculado aos créditos que o banco conseguir recuperar com os devedores.

Para seguir em frente com a proposta, Oliveira Andrade precisou do sinal verde do Banco Central. Desde meados de fevereiro, o BC já tem em mãos o relatório do interventor do BVA. Como não houve nenhuma proposta pelo banco até aquela data, poderia liquidá-lo a qualquer momento se entendesse que não tinha mais condições de operar.

Oliveira Andrade negociou um prazo até terça-feira que vem. Até lá, deve fazer chegar ao BC uma proposta oficial. Caso contrário, a liquidação deverá ser consumada.

Interlocutores do empresário dizem que os credores mais resistentes seriam os que detêm entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões no BVA. A negociação com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com cerca de R$ 1,2 bilhão no banco, já estaria adiantada.

Com a adesão em níveis baixos, Oliveira Andrade já teria até mesmo orientado assessores a procurar outro banco no mercado, uma vez que está convencido da necessidade de ter um banco próprio. O Grupo Caoa, segundo fontes a par do assunto, tem capacidade de gerar ativos de crédito de quase R$ 2,5 bilhões ao ano, fruto dos financiamentos de veículos.

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