3R Petroleum renova conselho e abre caminho para proposta de fusão com PetroReconcavo


União da operação das duas petroleiras independentes faria surgir a terceira maior operadora de petróleo do País, só atrás de Petrobras e da Prio em operação própria

Por Gabriel Vasconcelos

RIO - A 3R Petroleum reformulou seu conselho de administração em um movimento que, segundo fontes de mercado, deve acelerar uma das maiores fusões do setor de óleo e gás do País, envolvendo sua operação em terra e os ativos da petroleira baiana PetroReconcavo.

Em assembleia que durou pouco menos de uma hora na tarde desta quarta-feira, 20, os acionistas da 3R Petroleum reduziram o número de conselheiros de sete para cinco.

Segundo pessoas a par da votação, três conselheiros foram reeleitos: Paula Kovarsky, Harley Lorentz e Guilherme Ferreira. Outros dois nomes, Fabio Vassel e Paulo Thiago Mendonça, completam o novo colegiado. Todos têm mandato de dois anos.

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Os cinco nomes contavam com indicação prévia da sueca Maha Energy, que tem 5% de participação na petroleira e solicitou a realização da assembleia. Também partiu da Maha, em carta enviada em 18 de janeiro ao antigo conselho da 3R, a provocação para a fusão em terra com a PetroReconcavo.

Exploração de petróleo em campo terrestre que pertence à 3R Petroleum, no polo Potiguar, no Rio Grande do Norte Foto: Divulgação/3R Petroleum

Os novos conselheiros, Vassel e Mendonça, já passaram pelo conselho da 3R Petroleum no passado e serão os nomes fortes da Maha no colegiado. Mendonça, inclusive, ocupa a presidência do conselho da Maha.

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Segundo fontes, a mudança tende a acelerar o processo de análise interna da 3R para chegar à proposta de fusão a ser enviada para a PetroReconcavo. O intuito da Maha era que a proposta fosse enviada até o fim de fevereiro, o que não aconteceu.

O movimento de fusão contaria com o apoio dos maiores acionistas da 3R. Hoje com 8,4% das ações, o maior acionista da 3R é o Gerval Investimentos, fundo que tem entre os acionistas membros da família Gerdau. Depois, vêm o BTG Pactual, com 5,8%, a própria Maha com outros 5%, e o Fundo Coronation, com 5%. O restante das ações estão pulverizadas entre outros acionistas menores.

Uma apresentação a qual o Estadão/Broadcast teve acesso mês passado, mostra que a Maha projetava a finalização da negociação e acordos com a PetroReconcavo ao longo do segundo trimestre. Já a obtenção de aval de autoridades e credores era planejada para o terceiro trimestre. Com a reformulação do conselho da 3R, a expectativa de investidores favoráveis à fusão é que as tratativas ganhem tração, se aproximando desses prazos.

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No início do mês, em teleconferência com investidores, o diretor Financeiro da 3R Petroleum, Rodrigo Pizarro, já havia dito que a companhia pretendia acelerar o máximo possível os estudos para uma possível fusão com a PetroReconcavo, já que a transação “faz todo o sentido” para as duas companhias. A tendência é que o ímpeto nesse sentido fique ainda mais forte na alta administração da empresa.

Com a reforma, quatro nomes deixam o conselho da 3R, entre eles o de Roberto Castello Branco, até então presidente do colegiado. Também estão de saída Richard Gerdau Johannpeter, André Bartelle e Carlos Alberto de Oliveira.

Potencial da fusão

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Se avançar, a união da operação em terra, na Bahia e Rio Grande do Norte, das duas petroleiras independentes faria surgir a terceira maior operadora de petróleo do País, com produção de mais de 80 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), só atrás de Petrobras e da Prio em operação própria.

Nos bastidores, fala-se em redução de gastos com pessoal e infraestrutura, além de balanço comum mais equilibrado, com espaço para futuras consolidações.

Além disso, a 3R é dona de estruturas de escoamento de petróleo e processamento de gás das quais a PetroReconcavo necessita, o que seria ponto-chave para boa aceitação da proposta.

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PetroReconcavo

Procurada, a PetroReconcavo não se manifestou. No início de março, o diretor-presidente da companhia, José Firmo, disse em teleconferência com investidores e analistas que o negócio é visto com “muito mérito” pelas partes.

Dias depois, em 8 de março, a empresa informou ao mercado por meio de comunicado que ainda não havia recebido qualquer proposta formal de combinação de negócios envolvendo a 3R e, portanto, não haveria qualquer acordo sobre prazos, condições, estrutura, relação de troca ou data limite para eventual transação.

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Na ocasião, a PetroReconcavo informou ter firmado acordos de confidencialidade com a 3R e com assessores financeiros Jefferies e Rothschild para auxiliá-la no processo de avaliação técnica e due diligence dos portfólios.

3R Petroleum

A 3R, por sua vez, se limitou a confirmar que foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na tarde desta quarta-feira, 20. A empresa disse que o resultado será informado ao mercado em fato relevante, seguindo as normas para companhias de capital aberto.

RIO - A 3R Petroleum reformulou seu conselho de administração em um movimento que, segundo fontes de mercado, deve acelerar uma das maiores fusões do setor de óleo e gás do País, envolvendo sua operação em terra e os ativos da petroleira baiana PetroReconcavo.

Em assembleia que durou pouco menos de uma hora na tarde desta quarta-feira, 20, os acionistas da 3R Petroleum reduziram o número de conselheiros de sete para cinco.

Segundo pessoas a par da votação, três conselheiros foram reeleitos: Paula Kovarsky, Harley Lorentz e Guilherme Ferreira. Outros dois nomes, Fabio Vassel e Paulo Thiago Mendonça, completam o novo colegiado. Todos têm mandato de dois anos.

Os cinco nomes contavam com indicação prévia da sueca Maha Energy, que tem 5% de participação na petroleira e solicitou a realização da assembleia. Também partiu da Maha, em carta enviada em 18 de janeiro ao antigo conselho da 3R, a provocação para a fusão em terra com a PetroReconcavo.

Exploração de petróleo em campo terrestre que pertence à 3R Petroleum, no polo Potiguar, no Rio Grande do Norte Foto: Divulgação/3R Petroleum

Os novos conselheiros, Vassel e Mendonça, já passaram pelo conselho da 3R Petroleum no passado e serão os nomes fortes da Maha no colegiado. Mendonça, inclusive, ocupa a presidência do conselho da Maha.

Segundo fontes, a mudança tende a acelerar o processo de análise interna da 3R para chegar à proposta de fusão a ser enviada para a PetroReconcavo. O intuito da Maha era que a proposta fosse enviada até o fim de fevereiro, o que não aconteceu.

O movimento de fusão contaria com o apoio dos maiores acionistas da 3R. Hoje com 8,4% das ações, o maior acionista da 3R é o Gerval Investimentos, fundo que tem entre os acionistas membros da família Gerdau. Depois, vêm o BTG Pactual, com 5,8%, a própria Maha com outros 5%, e o Fundo Coronation, com 5%. O restante das ações estão pulverizadas entre outros acionistas menores.

Uma apresentação a qual o Estadão/Broadcast teve acesso mês passado, mostra que a Maha projetava a finalização da negociação e acordos com a PetroReconcavo ao longo do segundo trimestre. Já a obtenção de aval de autoridades e credores era planejada para o terceiro trimestre. Com a reformulação do conselho da 3R, a expectativa de investidores favoráveis à fusão é que as tratativas ganhem tração, se aproximando desses prazos.

No início do mês, em teleconferência com investidores, o diretor Financeiro da 3R Petroleum, Rodrigo Pizarro, já havia dito que a companhia pretendia acelerar o máximo possível os estudos para uma possível fusão com a PetroReconcavo, já que a transação “faz todo o sentido” para as duas companhias. A tendência é que o ímpeto nesse sentido fique ainda mais forte na alta administração da empresa.

Com a reforma, quatro nomes deixam o conselho da 3R, entre eles o de Roberto Castello Branco, até então presidente do colegiado. Também estão de saída Richard Gerdau Johannpeter, André Bartelle e Carlos Alberto de Oliveira.

Potencial da fusão

Se avançar, a união da operação em terra, na Bahia e Rio Grande do Norte, das duas petroleiras independentes faria surgir a terceira maior operadora de petróleo do País, com produção de mais de 80 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), só atrás de Petrobras e da Prio em operação própria.

Nos bastidores, fala-se em redução de gastos com pessoal e infraestrutura, além de balanço comum mais equilibrado, com espaço para futuras consolidações.

Além disso, a 3R é dona de estruturas de escoamento de petróleo e processamento de gás das quais a PetroReconcavo necessita, o que seria ponto-chave para boa aceitação da proposta.

PetroReconcavo

Procurada, a PetroReconcavo não se manifestou. No início de março, o diretor-presidente da companhia, José Firmo, disse em teleconferência com investidores e analistas que o negócio é visto com “muito mérito” pelas partes.

Dias depois, em 8 de março, a empresa informou ao mercado por meio de comunicado que ainda não havia recebido qualquer proposta formal de combinação de negócios envolvendo a 3R e, portanto, não haveria qualquer acordo sobre prazos, condições, estrutura, relação de troca ou data limite para eventual transação.

Na ocasião, a PetroReconcavo informou ter firmado acordos de confidencialidade com a 3R e com assessores financeiros Jefferies e Rothschild para auxiliá-la no processo de avaliação técnica e due diligence dos portfólios.

3R Petroleum

A 3R, por sua vez, se limitou a confirmar que foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na tarde desta quarta-feira, 20. A empresa disse que o resultado será informado ao mercado em fato relevante, seguindo as normas para companhias de capital aberto.

RIO - A 3R Petroleum reformulou seu conselho de administração em um movimento que, segundo fontes de mercado, deve acelerar uma das maiores fusões do setor de óleo e gás do País, envolvendo sua operação em terra e os ativos da petroleira baiana PetroReconcavo.

Em assembleia que durou pouco menos de uma hora na tarde desta quarta-feira, 20, os acionistas da 3R Petroleum reduziram o número de conselheiros de sete para cinco.

Segundo pessoas a par da votação, três conselheiros foram reeleitos: Paula Kovarsky, Harley Lorentz e Guilherme Ferreira. Outros dois nomes, Fabio Vassel e Paulo Thiago Mendonça, completam o novo colegiado. Todos têm mandato de dois anos.

Os cinco nomes contavam com indicação prévia da sueca Maha Energy, que tem 5% de participação na petroleira e solicitou a realização da assembleia. Também partiu da Maha, em carta enviada em 18 de janeiro ao antigo conselho da 3R, a provocação para a fusão em terra com a PetroReconcavo.

Exploração de petróleo em campo terrestre que pertence à 3R Petroleum, no polo Potiguar, no Rio Grande do Norte Foto: Divulgação/3R Petroleum

Os novos conselheiros, Vassel e Mendonça, já passaram pelo conselho da 3R Petroleum no passado e serão os nomes fortes da Maha no colegiado. Mendonça, inclusive, ocupa a presidência do conselho da Maha.

Segundo fontes, a mudança tende a acelerar o processo de análise interna da 3R para chegar à proposta de fusão a ser enviada para a PetroReconcavo. O intuito da Maha era que a proposta fosse enviada até o fim de fevereiro, o que não aconteceu.

O movimento de fusão contaria com o apoio dos maiores acionistas da 3R. Hoje com 8,4% das ações, o maior acionista da 3R é o Gerval Investimentos, fundo que tem entre os acionistas membros da família Gerdau. Depois, vêm o BTG Pactual, com 5,8%, a própria Maha com outros 5%, e o Fundo Coronation, com 5%. O restante das ações estão pulverizadas entre outros acionistas menores.

Uma apresentação a qual o Estadão/Broadcast teve acesso mês passado, mostra que a Maha projetava a finalização da negociação e acordos com a PetroReconcavo ao longo do segundo trimestre. Já a obtenção de aval de autoridades e credores era planejada para o terceiro trimestre. Com a reformulação do conselho da 3R, a expectativa de investidores favoráveis à fusão é que as tratativas ganhem tração, se aproximando desses prazos.

No início do mês, em teleconferência com investidores, o diretor Financeiro da 3R Petroleum, Rodrigo Pizarro, já havia dito que a companhia pretendia acelerar o máximo possível os estudos para uma possível fusão com a PetroReconcavo, já que a transação “faz todo o sentido” para as duas companhias. A tendência é que o ímpeto nesse sentido fique ainda mais forte na alta administração da empresa.

Com a reforma, quatro nomes deixam o conselho da 3R, entre eles o de Roberto Castello Branco, até então presidente do colegiado. Também estão de saída Richard Gerdau Johannpeter, André Bartelle e Carlos Alberto de Oliveira.

Potencial da fusão

Se avançar, a união da operação em terra, na Bahia e Rio Grande do Norte, das duas petroleiras independentes faria surgir a terceira maior operadora de petróleo do País, com produção de mais de 80 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), só atrás de Petrobras e da Prio em operação própria.

Nos bastidores, fala-se em redução de gastos com pessoal e infraestrutura, além de balanço comum mais equilibrado, com espaço para futuras consolidações.

Além disso, a 3R é dona de estruturas de escoamento de petróleo e processamento de gás das quais a PetroReconcavo necessita, o que seria ponto-chave para boa aceitação da proposta.

PetroReconcavo

Procurada, a PetroReconcavo não se manifestou. No início de março, o diretor-presidente da companhia, José Firmo, disse em teleconferência com investidores e analistas que o negócio é visto com “muito mérito” pelas partes.

Dias depois, em 8 de março, a empresa informou ao mercado por meio de comunicado que ainda não havia recebido qualquer proposta formal de combinação de negócios envolvendo a 3R e, portanto, não haveria qualquer acordo sobre prazos, condições, estrutura, relação de troca ou data limite para eventual transação.

Na ocasião, a PetroReconcavo informou ter firmado acordos de confidencialidade com a 3R e com assessores financeiros Jefferies e Rothschild para auxiliá-la no processo de avaliação técnica e due diligence dos portfólios.

3R Petroleum

A 3R, por sua vez, se limitou a confirmar que foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na tarde desta quarta-feira, 20. A empresa disse que o resultado será informado ao mercado em fato relevante, seguindo as normas para companhias de capital aberto.

RIO - A 3R Petroleum reformulou seu conselho de administração em um movimento que, segundo fontes de mercado, deve acelerar uma das maiores fusões do setor de óleo e gás do País, envolvendo sua operação em terra e os ativos da petroleira baiana PetroReconcavo.

Em assembleia que durou pouco menos de uma hora na tarde desta quarta-feira, 20, os acionistas da 3R Petroleum reduziram o número de conselheiros de sete para cinco.

Segundo pessoas a par da votação, três conselheiros foram reeleitos: Paula Kovarsky, Harley Lorentz e Guilherme Ferreira. Outros dois nomes, Fabio Vassel e Paulo Thiago Mendonça, completam o novo colegiado. Todos têm mandato de dois anos.

Os cinco nomes contavam com indicação prévia da sueca Maha Energy, que tem 5% de participação na petroleira e solicitou a realização da assembleia. Também partiu da Maha, em carta enviada em 18 de janeiro ao antigo conselho da 3R, a provocação para a fusão em terra com a PetroReconcavo.

Exploração de petróleo em campo terrestre que pertence à 3R Petroleum, no polo Potiguar, no Rio Grande do Norte Foto: Divulgação/3R Petroleum

Os novos conselheiros, Vassel e Mendonça, já passaram pelo conselho da 3R Petroleum no passado e serão os nomes fortes da Maha no colegiado. Mendonça, inclusive, ocupa a presidência do conselho da Maha.

Segundo fontes, a mudança tende a acelerar o processo de análise interna da 3R para chegar à proposta de fusão a ser enviada para a PetroReconcavo. O intuito da Maha era que a proposta fosse enviada até o fim de fevereiro, o que não aconteceu.

O movimento de fusão contaria com o apoio dos maiores acionistas da 3R. Hoje com 8,4% das ações, o maior acionista da 3R é o Gerval Investimentos, fundo que tem entre os acionistas membros da família Gerdau. Depois, vêm o BTG Pactual, com 5,8%, a própria Maha com outros 5%, e o Fundo Coronation, com 5%. O restante das ações estão pulverizadas entre outros acionistas menores.

Uma apresentação a qual o Estadão/Broadcast teve acesso mês passado, mostra que a Maha projetava a finalização da negociação e acordos com a PetroReconcavo ao longo do segundo trimestre. Já a obtenção de aval de autoridades e credores era planejada para o terceiro trimestre. Com a reformulação do conselho da 3R, a expectativa de investidores favoráveis à fusão é que as tratativas ganhem tração, se aproximando desses prazos.

No início do mês, em teleconferência com investidores, o diretor Financeiro da 3R Petroleum, Rodrigo Pizarro, já havia dito que a companhia pretendia acelerar o máximo possível os estudos para uma possível fusão com a PetroReconcavo, já que a transação “faz todo o sentido” para as duas companhias. A tendência é que o ímpeto nesse sentido fique ainda mais forte na alta administração da empresa.

Com a reforma, quatro nomes deixam o conselho da 3R, entre eles o de Roberto Castello Branco, até então presidente do colegiado. Também estão de saída Richard Gerdau Johannpeter, André Bartelle e Carlos Alberto de Oliveira.

Potencial da fusão

Se avançar, a união da operação em terra, na Bahia e Rio Grande do Norte, das duas petroleiras independentes faria surgir a terceira maior operadora de petróleo do País, com produção de mais de 80 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), só atrás de Petrobras e da Prio em operação própria.

Nos bastidores, fala-se em redução de gastos com pessoal e infraestrutura, além de balanço comum mais equilibrado, com espaço para futuras consolidações.

Além disso, a 3R é dona de estruturas de escoamento de petróleo e processamento de gás das quais a PetroReconcavo necessita, o que seria ponto-chave para boa aceitação da proposta.

PetroReconcavo

Procurada, a PetroReconcavo não se manifestou. No início de março, o diretor-presidente da companhia, José Firmo, disse em teleconferência com investidores e analistas que o negócio é visto com “muito mérito” pelas partes.

Dias depois, em 8 de março, a empresa informou ao mercado por meio de comunicado que ainda não havia recebido qualquer proposta formal de combinação de negócios envolvendo a 3R e, portanto, não haveria qualquer acordo sobre prazos, condições, estrutura, relação de troca ou data limite para eventual transação.

Na ocasião, a PetroReconcavo informou ter firmado acordos de confidencialidade com a 3R e com assessores financeiros Jefferies e Rothschild para auxiliá-la no processo de avaliação técnica e due diligence dos portfólios.

3R Petroleum

A 3R, por sua vez, se limitou a confirmar que foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na tarde desta quarta-feira, 20. A empresa disse que o resultado será informado ao mercado em fato relevante, seguindo as normas para companhias de capital aberto.

RIO - A 3R Petroleum reformulou seu conselho de administração em um movimento que, segundo fontes de mercado, deve acelerar uma das maiores fusões do setor de óleo e gás do País, envolvendo sua operação em terra e os ativos da petroleira baiana PetroReconcavo.

Em assembleia que durou pouco menos de uma hora na tarde desta quarta-feira, 20, os acionistas da 3R Petroleum reduziram o número de conselheiros de sete para cinco.

Segundo pessoas a par da votação, três conselheiros foram reeleitos: Paula Kovarsky, Harley Lorentz e Guilherme Ferreira. Outros dois nomes, Fabio Vassel e Paulo Thiago Mendonça, completam o novo colegiado. Todos têm mandato de dois anos.

Os cinco nomes contavam com indicação prévia da sueca Maha Energy, que tem 5% de participação na petroleira e solicitou a realização da assembleia. Também partiu da Maha, em carta enviada em 18 de janeiro ao antigo conselho da 3R, a provocação para a fusão em terra com a PetroReconcavo.

Exploração de petróleo em campo terrestre que pertence à 3R Petroleum, no polo Potiguar, no Rio Grande do Norte Foto: Divulgação/3R Petroleum

Os novos conselheiros, Vassel e Mendonça, já passaram pelo conselho da 3R Petroleum no passado e serão os nomes fortes da Maha no colegiado. Mendonça, inclusive, ocupa a presidência do conselho da Maha.

Segundo fontes, a mudança tende a acelerar o processo de análise interna da 3R para chegar à proposta de fusão a ser enviada para a PetroReconcavo. O intuito da Maha era que a proposta fosse enviada até o fim de fevereiro, o que não aconteceu.

O movimento de fusão contaria com o apoio dos maiores acionistas da 3R. Hoje com 8,4% das ações, o maior acionista da 3R é o Gerval Investimentos, fundo que tem entre os acionistas membros da família Gerdau. Depois, vêm o BTG Pactual, com 5,8%, a própria Maha com outros 5%, e o Fundo Coronation, com 5%. O restante das ações estão pulverizadas entre outros acionistas menores.

Uma apresentação a qual o Estadão/Broadcast teve acesso mês passado, mostra que a Maha projetava a finalização da negociação e acordos com a PetroReconcavo ao longo do segundo trimestre. Já a obtenção de aval de autoridades e credores era planejada para o terceiro trimestre. Com a reformulação do conselho da 3R, a expectativa de investidores favoráveis à fusão é que as tratativas ganhem tração, se aproximando desses prazos.

No início do mês, em teleconferência com investidores, o diretor Financeiro da 3R Petroleum, Rodrigo Pizarro, já havia dito que a companhia pretendia acelerar o máximo possível os estudos para uma possível fusão com a PetroReconcavo, já que a transação “faz todo o sentido” para as duas companhias. A tendência é que o ímpeto nesse sentido fique ainda mais forte na alta administração da empresa.

Com a reforma, quatro nomes deixam o conselho da 3R, entre eles o de Roberto Castello Branco, até então presidente do colegiado. Também estão de saída Richard Gerdau Johannpeter, André Bartelle e Carlos Alberto de Oliveira.

Potencial da fusão

Se avançar, a união da operação em terra, na Bahia e Rio Grande do Norte, das duas petroleiras independentes faria surgir a terceira maior operadora de petróleo do País, com produção de mais de 80 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), só atrás de Petrobras e da Prio em operação própria.

Nos bastidores, fala-se em redução de gastos com pessoal e infraestrutura, além de balanço comum mais equilibrado, com espaço para futuras consolidações.

Além disso, a 3R é dona de estruturas de escoamento de petróleo e processamento de gás das quais a PetroReconcavo necessita, o que seria ponto-chave para boa aceitação da proposta.

PetroReconcavo

Procurada, a PetroReconcavo não se manifestou. No início de março, o diretor-presidente da companhia, José Firmo, disse em teleconferência com investidores e analistas que o negócio é visto com “muito mérito” pelas partes.

Dias depois, em 8 de março, a empresa informou ao mercado por meio de comunicado que ainda não havia recebido qualquer proposta formal de combinação de negócios envolvendo a 3R e, portanto, não haveria qualquer acordo sobre prazos, condições, estrutura, relação de troca ou data limite para eventual transação.

Na ocasião, a PetroReconcavo informou ter firmado acordos de confidencialidade com a 3R e com assessores financeiros Jefferies e Rothschild para auxiliá-la no processo de avaliação técnica e due diligence dos portfólios.

3R Petroleum

A 3R, por sua vez, se limitou a confirmar que foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na tarde desta quarta-feira, 20. A empresa disse que o resultado será informado ao mercado em fato relevante, seguindo as normas para companhias de capital aberto.

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