Acionistas minoritários da Americanas querem responsabilizar criminalmente PwC por auditoria


Para o advogado que representa os acionistas, o caso não foi um erro em planilha, mas sim uma ‘ação orquestrada durante anos’

Por Lucas Agrela
Atualização:

Os acionistas minoritários da Americanas querem responsabilizar criminalmente a consultoria PwC, que auditou o último balanço financeiro da varejista. No começo de janeiro, o então presidente da empresa Sergio Rial pediu demissão e reportou ao mercado um rombo de R$ 20 bilhões. Nesta quinta-feira, 19, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, declarando dívida de R$ 43 bilhões.

O advogado Daniel Gerber, que representa os acionistas minoritários da Americanas, afirma que a responsabilização criminal da PwC segue um trâmite normal, uma vez que deveria ter encontrado as inconsistências contábeis. “A criminalização dos diretores da PwC gerou um espanto por parte das pessoas, mas isso é comum. Ela é a agente garantidora, dá o selo de qualidade. É por isso que as pessoas investem ou não na empresa”, disse Gerber ao Estadão.

O advogado acredita que o rombo nas finanças da Americanas não tenha sido um acidente. “Se fosse um erro de planilha, talvez tenha sido negligência, mas não é o caso. É um rombo de R$ 40 bilhões. A magnitude do problema mostra que estamos à frente de uma ação orquestrada durante anos”, diz. “Uma auditoria séria reclama de erro de 10 reais. A matemática não mente.”

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Americanas passa por crise após rombo de R$ 20 bilhões informado no começo de janeiro Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO

Acionistas de referência sabiam do rombo?

Gerber diz ainda que os acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, provavelmente tinham conhecimento sobre o rombo nas finanças da varejista.

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“Assim que o escândalo estourou, os acionistas foram chamados para um comitê de crise. Parto do pressuposto de que eles talvez tenham cometido crime e dou poder para auditar? Isso é piada. Eles podem maquiar provas para não serem condenados. Se não por ação, foi no mínimo omissão”, afirma.

Gerber pedirá o afastamento dos três acionistas de referência da Americanas e de qualquer empresa com capital aberto. Caberá ao Ministério Público analisar o caso e encaminhá-lo ao judiciário.

Procurada, a PwC informou que não comenta casos de clientes.

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Os acionistas minoritários da Americanas querem responsabilizar criminalmente a consultoria PwC, que auditou o último balanço financeiro da varejista. No começo de janeiro, o então presidente da empresa Sergio Rial pediu demissão e reportou ao mercado um rombo de R$ 20 bilhões. Nesta quinta-feira, 19, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, declarando dívida de R$ 43 bilhões.

O advogado Daniel Gerber, que representa os acionistas minoritários da Americanas, afirma que a responsabilização criminal da PwC segue um trâmite normal, uma vez que deveria ter encontrado as inconsistências contábeis. “A criminalização dos diretores da PwC gerou um espanto por parte das pessoas, mas isso é comum. Ela é a agente garantidora, dá o selo de qualidade. É por isso que as pessoas investem ou não na empresa”, disse Gerber ao Estadão.

O advogado acredita que o rombo nas finanças da Americanas não tenha sido um acidente. “Se fosse um erro de planilha, talvez tenha sido negligência, mas não é o caso. É um rombo de R$ 40 bilhões. A magnitude do problema mostra que estamos à frente de uma ação orquestrada durante anos”, diz. “Uma auditoria séria reclama de erro de 10 reais. A matemática não mente.”

Americanas passa por crise após rombo de R$ 20 bilhões informado no começo de janeiro Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO

Acionistas de referência sabiam do rombo?

Gerber diz ainda que os acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, provavelmente tinham conhecimento sobre o rombo nas finanças da varejista.

“Assim que o escândalo estourou, os acionistas foram chamados para um comitê de crise. Parto do pressuposto de que eles talvez tenham cometido crime e dou poder para auditar? Isso é piada. Eles podem maquiar provas para não serem condenados. Se não por ação, foi no mínimo omissão”, afirma.

Gerber pedirá o afastamento dos três acionistas de referência da Americanas e de qualquer empresa com capital aberto. Caberá ao Ministério Público analisar o caso e encaminhá-lo ao judiciário.

Procurada, a PwC informou que não comenta casos de clientes.

Os acionistas minoritários da Americanas querem responsabilizar criminalmente a consultoria PwC, que auditou o último balanço financeiro da varejista. No começo de janeiro, o então presidente da empresa Sergio Rial pediu demissão e reportou ao mercado um rombo de R$ 20 bilhões. Nesta quinta-feira, 19, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, declarando dívida de R$ 43 bilhões.

O advogado Daniel Gerber, que representa os acionistas minoritários da Americanas, afirma que a responsabilização criminal da PwC segue um trâmite normal, uma vez que deveria ter encontrado as inconsistências contábeis. “A criminalização dos diretores da PwC gerou um espanto por parte das pessoas, mas isso é comum. Ela é a agente garantidora, dá o selo de qualidade. É por isso que as pessoas investem ou não na empresa”, disse Gerber ao Estadão.

O advogado acredita que o rombo nas finanças da Americanas não tenha sido um acidente. “Se fosse um erro de planilha, talvez tenha sido negligência, mas não é o caso. É um rombo de R$ 40 bilhões. A magnitude do problema mostra que estamos à frente de uma ação orquestrada durante anos”, diz. “Uma auditoria séria reclama de erro de 10 reais. A matemática não mente.”

Americanas passa por crise após rombo de R$ 20 bilhões informado no começo de janeiro Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO

Acionistas de referência sabiam do rombo?

Gerber diz ainda que os acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, provavelmente tinham conhecimento sobre o rombo nas finanças da varejista.

“Assim que o escândalo estourou, os acionistas foram chamados para um comitê de crise. Parto do pressuposto de que eles talvez tenham cometido crime e dou poder para auditar? Isso é piada. Eles podem maquiar provas para não serem condenados. Se não por ação, foi no mínimo omissão”, afirma.

Gerber pedirá o afastamento dos três acionistas de referência da Americanas e de qualquer empresa com capital aberto. Caberá ao Ministério Público analisar o caso e encaminhá-lo ao judiciário.

Procurada, a PwC informou que não comenta casos de clientes.

Os acionistas minoritários da Americanas querem responsabilizar criminalmente a consultoria PwC, que auditou o último balanço financeiro da varejista. No começo de janeiro, o então presidente da empresa Sergio Rial pediu demissão e reportou ao mercado um rombo de R$ 20 bilhões. Nesta quinta-feira, 19, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, declarando dívida de R$ 43 bilhões.

O advogado Daniel Gerber, que representa os acionistas minoritários da Americanas, afirma que a responsabilização criminal da PwC segue um trâmite normal, uma vez que deveria ter encontrado as inconsistências contábeis. “A criminalização dos diretores da PwC gerou um espanto por parte das pessoas, mas isso é comum. Ela é a agente garantidora, dá o selo de qualidade. É por isso que as pessoas investem ou não na empresa”, disse Gerber ao Estadão.

O advogado acredita que o rombo nas finanças da Americanas não tenha sido um acidente. “Se fosse um erro de planilha, talvez tenha sido negligência, mas não é o caso. É um rombo de R$ 40 bilhões. A magnitude do problema mostra que estamos à frente de uma ação orquestrada durante anos”, diz. “Uma auditoria séria reclama de erro de 10 reais. A matemática não mente.”

Americanas passa por crise após rombo de R$ 20 bilhões informado no começo de janeiro Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO

Acionistas de referência sabiam do rombo?

Gerber diz ainda que os acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, provavelmente tinham conhecimento sobre o rombo nas finanças da varejista.

“Assim que o escândalo estourou, os acionistas foram chamados para um comitê de crise. Parto do pressuposto de que eles talvez tenham cometido crime e dou poder para auditar? Isso é piada. Eles podem maquiar provas para não serem condenados. Se não por ação, foi no mínimo omissão”, afirma.

Gerber pedirá o afastamento dos três acionistas de referência da Americanas e de qualquer empresa com capital aberto. Caberá ao Ministério Público analisar o caso e encaminhá-lo ao judiciário.

Procurada, a PwC informou que não comenta casos de clientes.

Os acionistas minoritários da Americanas querem responsabilizar criminalmente a consultoria PwC, que auditou o último balanço financeiro da varejista. No começo de janeiro, o então presidente da empresa Sergio Rial pediu demissão e reportou ao mercado um rombo de R$ 20 bilhões. Nesta quinta-feira, 19, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, declarando dívida de R$ 43 bilhões.

O advogado Daniel Gerber, que representa os acionistas minoritários da Americanas, afirma que a responsabilização criminal da PwC segue um trâmite normal, uma vez que deveria ter encontrado as inconsistências contábeis. “A criminalização dos diretores da PwC gerou um espanto por parte das pessoas, mas isso é comum. Ela é a agente garantidora, dá o selo de qualidade. É por isso que as pessoas investem ou não na empresa”, disse Gerber ao Estadão.

O advogado acredita que o rombo nas finanças da Americanas não tenha sido um acidente. “Se fosse um erro de planilha, talvez tenha sido negligência, mas não é o caso. É um rombo de R$ 40 bilhões. A magnitude do problema mostra que estamos à frente de uma ação orquestrada durante anos”, diz. “Uma auditoria séria reclama de erro de 10 reais. A matemática não mente.”

Americanas passa por crise após rombo de R$ 20 bilhões informado no começo de janeiro Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO

Acionistas de referência sabiam do rombo?

Gerber diz ainda que os acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, provavelmente tinham conhecimento sobre o rombo nas finanças da varejista.

“Assim que o escândalo estourou, os acionistas foram chamados para um comitê de crise. Parto do pressuposto de que eles talvez tenham cometido crime e dou poder para auditar? Isso é piada. Eles podem maquiar provas para não serem condenados. Se não por ação, foi no mínimo omissão”, afirma.

Gerber pedirá o afastamento dos três acionistas de referência da Americanas e de qualquer empresa com capital aberto. Caberá ao Ministério Público analisar o caso e encaminhá-lo ao judiciário.

Procurada, a PwC informou que não comenta casos de clientes.

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