Alibaba, dona da AliExpress, quer transformar o delivery de comida no Brasil


Segundo a empresa, Cianiao, braço de logística do grupo, planeja chegar ao País para entregar os produtos em domicílio; na China, serviço já faz entregas de comida e mercadorias em geral

Por Felipe Frazão
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM - O grupo Alibaba, do bilionário chinês Jack Ma, quer transformar a forma como se faz entrega de comida no Brasil. O braço de logística do grupo, a empresa Cianiao, planeja instalar no País 5 mil armários para armazenar entregas (lockers), uma forma de acelerar o processo de delivery de forma segura. No período de um ano, até março de ano que vem, a meta é ter 1,5 mil funcionando nas ruas de São Paulo.

Uma visita a sede da Alibaba em Pequim é um exemplo claro de como o esquema funciona. Na hora do almoço, muitos funcionários não saem para comer fora, mas pedem delivery no escritório. A entrada do prédio fica agitada, com motoboys de diferentes aplicativos trazendo comida.

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O iFood já levou essa tecnologia ao Brasil, mas a dimensão, em larga escala, que o sistema conquistou na China é diferente. Entregadores de comida praticamente não encontram mais quem pediu e economizam tempo entre uma entrega e outra.

O modelo funciona para vários tipos de produtos entregues em domicílio ou locais de trabalho. Mas é no intervalo de almoço que os prédios comerciais ficam agitados. Os motoboys não param de chegar ao térreo dos edifícios levando comida. Mas perdem pouco tempo ali. Não precisam ir à portaria, tampouco se identificar ou interfonar. Eles rapidamente se dirigem aos lockers do lado de fora, na entrada, inserem um código, abrem uma das portas numeradas e depositam ali o pedido, antes de se retirar para a próxima entrega.

Cianiao, de Jack Ma, planeja entrar no delivery de comida do Brasil  Foto: Charles Platiau/Reuters
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O autor do pedido é avisado por aplicativos de que a comida chegou e em qual caixa-forte foi colocada. A pessoa desce para buscar assim que puder. Além de não se cruzarem, não há perda de tempo em espera, e eles fazem todo o processo por meio dos aplicativos. São usados códigos QR para acessar e liberar as máquinas ou leitura facial. Câmeras instaladas nos próprios armários gravam tudo.

A Cianiao está construindo um armazém vertical no Aeroporto de Hong Kong. No futuro, os planos da companhia são dedicar um andar inteiro a produtos relacionados ao mercado da América Latina, principalmente o brasileiro. A empresa planeja fazer um e-hub no País. Atualmente, a Cianao realiza 8 voos semanais para o Brasil, uma parcela pequena dos 240 voos charter mensais, com carga.

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Na semana em que o bilionário Jack Ma retornou à China, reportagem acompanha visita de comitiva brasileira no prédio da gigante

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Para o comércio por atacado, o Brasil é o quarto principal mercado do Alibaba.com, atrás de Estados Unidos, Índia e Canadá. São cerca de 100 milhões de vendas por dia, apenas no varejo online chinês, diz o relações públicas da empresa, Felix Liu.

Segundo a empresa, o plano é que os lockers no Brasil sejam usados para entregas de produtos em domicílio. Na China, eles recebem comida e produtos em geral.

ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM - O grupo Alibaba, do bilionário chinês Jack Ma, quer transformar a forma como se faz entrega de comida no Brasil. O braço de logística do grupo, a empresa Cianiao, planeja instalar no País 5 mil armários para armazenar entregas (lockers), uma forma de acelerar o processo de delivery de forma segura. No período de um ano, até março de ano que vem, a meta é ter 1,5 mil funcionando nas ruas de São Paulo.

Uma visita a sede da Alibaba em Pequim é um exemplo claro de como o esquema funciona. Na hora do almoço, muitos funcionários não saem para comer fora, mas pedem delivery no escritório. A entrada do prédio fica agitada, com motoboys de diferentes aplicativos trazendo comida.

O iFood já levou essa tecnologia ao Brasil, mas a dimensão, em larga escala, que o sistema conquistou na China é diferente. Entregadores de comida praticamente não encontram mais quem pediu e economizam tempo entre uma entrega e outra.

O modelo funciona para vários tipos de produtos entregues em domicílio ou locais de trabalho. Mas é no intervalo de almoço que os prédios comerciais ficam agitados. Os motoboys não param de chegar ao térreo dos edifícios levando comida. Mas perdem pouco tempo ali. Não precisam ir à portaria, tampouco se identificar ou interfonar. Eles rapidamente se dirigem aos lockers do lado de fora, na entrada, inserem um código, abrem uma das portas numeradas e depositam ali o pedido, antes de se retirar para a próxima entrega.

Cianiao, de Jack Ma, planeja entrar no delivery de comida do Brasil  Foto: Charles Platiau/Reuters

O autor do pedido é avisado por aplicativos de que a comida chegou e em qual caixa-forte foi colocada. A pessoa desce para buscar assim que puder. Além de não se cruzarem, não há perda de tempo em espera, e eles fazem todo o processo por meio dos aplicativos. São usados códigos QR para acessar e liberar as máquinas ou leitura facial. Câmeras instaladas nos próprios armários gravam tudo.

A Cianiao está construindo um armazém vertical no Aeroporto de Hong Kong. No futuro, os planos da companhia são dedicar um andar inteiro a produtos relacionados ao mercado da América Latina, principalmente o brasileiro. A empresa planeja fazer um e-hub no País. Atualmente, a Cianao realiza 8 voos semanais para o Brasil, uma parcela pequena dos 240 voos charter mensais, com carga.

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Na semana em que o bilionário Jack Ma retornou à China, reportagem acompanha visita de comitiva brasileira no prédio da gigante

Para o comércio por atacado, o Brasil é o quarto principal mercado do Alibaba.com, atrás de Estados Unidos, Índia e Canadá. São cerca de 100 milhões de vendas por dia, apenas no varejo online chinês, diz o relações públicas da empresa, Felix Liu.

Segundo a empresa, o plano é que os lockers no Brasil sejam usados para entregas de produtos em domicílio. Na China, eles recebem comida e produtos em geral.

ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM - O grupo Alibaba, do bilionário chinês Jack Ma, quer transformar a forma como se faz entrega de comida no Brasil. O braço de logística do grupo, a empresa Cianiao, planeja instalar no País 5 mil armários para armazenar entregas (lockers), uma forma de acelerar o processo de delivery de forma segura. No período de um ano, até março de ano que vem, a meta é ter 1,5 mil funcionando nas ruas de São Paulo.

Uma visita a sede da Alibaba em Pequim é um exemplo claro de como o esquema funciona. Na hora do almoço, muitos funcionários não saem para comer fora, mas pedem delivery no escritório. A entrada do prédio fica agitada, com motoboys de diferentes aplicativos trazendo comida.

O iFood já levou essa tecnologia ao Brasil, mas a dimensão, em larga escala, que o sistema conquistou na China é diferente. Entregadores de comida praticamente não encontram mais quem pediu e economizam tempo entre uma entrega e outra.

O modelo funciona para vários tipos de produtos entregues em domicílio ou locais de trabalho. Mas é no intervalo de almoço que os prédios comerciais ficam agitados. Os motoboys não param de chegar ao térreo dos edifícios levando comida. Mas perdem pouco tempo ali. Não precisam ir à portaria, tampouco se identificar ou interfonar. Eles rapidamente se dirigem aos lockers do lado de fora, na entrada, inserem um código, abrem uma das portas numeradas e depositam ali o pedido, antes de se retirar para a próxima entrega.

Cianiao, de Jack Ma, planeja entrar no delivery de comida do Brasil  Foto: Charles Platiau/Reuters

O autor do pedido é avisado por aplicativos de que a comida chegou e em qual caixa-forte foi colocada. A pessoa desce para buscar assim que puder. Além de não se cruzarem, não há perda de tempo em espera, e eles fazem todo o processo por meio dos aplicativos. São usados códigos QR para acessar e liberar as máquinas ou leitura facial. Câmeras instaladas nos próprios armários gravam tudo.

A Cianiao está construindo um armazém vertical no Aeroporto de Hong Kong. No futuro, os planos da companhia são dedicar um andar inteiro a produtos relacionados ao mercado da América Latina, principalmente o brasileiro. A empresa planeja fazer um e-hub no País. Atualmente, a Cianao realiza 8 voos semanais para o Brasil, uma parcela pequena dos 240 voos charter mensais, com carga.

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Na semana em que o bilionário Jack Ma retornou à China, reportagem acompanha visita de comitiva brasileira no prédio da gigante

Para o comércio por atacado, o Brasil é o quarto principal mercado do Alibaba.com, atrás de Estados Unidos, Índia e Canadá. São cerca de 100 milhões de vendas por dia, apenas no varejo online chinês, diz o relações públicas da empresa, Felix Liu.

Segundo a empresa, o plano é que os lockers no Brasil sejam usados para entregas de produtos em domicílio. Na China, eles recebem comida e produtos em geral.

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