Clientes continuam comprando na Americanas, alheios ao pedido de recuperação


Funcionários evitam falar; tranquilas, lojas já contam com material escolar em exposição

Por Luis Filipe Santos

A situação das Lojas Americanas dominou o noticiário econômico nos últimos dias: rombo bilionário, renúncia de executivos, e, na quinta, 19, o pedido de recuperação judicial. Nas lojas, contudo, os problemas da empresa pouco alteraram o dia-a-dia. A reportagem do Estadão visitou três lojas nesta quinta, e viu pouca alteração ao comum de antes do turbilhão que envolveu a companhia.

As lojas, localizadas na Avenida Paulista, na Alameda Santos e na Avenida Sumaré, aparentavam tranquilidade. Se não estavam muito movimentadas, tampouco estavam completamente vazias - os clientes procuravam principalmente itens alimentícios. Além desses produtos, as lojas já contavam com material escolar em exposição, visando a volta às aulas.

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Entre os funcionários, a maioria se recusou a falar. Dois, que pediram para não ser identificados, afirmaram que não haviam recebido nenhum comunicado oficial da direção e que apenas seguiam trabalhando normalmente. Outros diziam que pouco acompanhavam as notícias. Mesmo gerentes e supervisores apenas indicaram para procurar a assessoria de imprensa da empresa. A reposição e retirada dos itens era feita da forma comum.

Os clientes afirmaram que apenas seguiam sua rotina normal, e que não haviam notado grandes mudanças. “Venho aqui sempre, estava sabendo de tudo isso, e mesmo assim não notei grandes diferenças. Alguns preços estão até mais altos do que nos outros lugares”, comentou a aposentada Maria Luísa Silva Ferreira.

Dia a dia nas lojas não mudou mesmo após a divulgação do rombo bilionário da Americanas Foto: Taba Benedicto/Estadão
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“Fiquei sabendo outro dia, mas bem por cima. Eu não venho muito, é a primeira vez desde que saíram as notícias, e para mim, continua igual. A movimentação da última vez que estive aqui foi maior, mas acho que é porque era fim de ano, antes do Natal”, contou a manicure Andreia de Jesus.

“Eu gosto de vir aqui, normalmente acho os preços ok. Realmente não vi muita coisa diferente. Não vi nenhuma grande promoção, nada. A movimentação também não cresceu nem diminuiu. Sempre pareceu meio vazio”, avaliou a advogada Alessandra Pereira, enquanto ajudava a filha pequena a recolher frascos de desodorante que havia derrubado acidentalmente.

O Estadão entrou em contato com a assessoria da empresa e questionou se haveria mudanças que podem afetar o cotidiano das lojas, como a realização de promoções ou corte de pessoal, ou a redução do número de pontos de venda. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

A situação das Lojas Americanas dominou o noticiário econômico nos últimos dias: rombo bilionário, renúncia de executivos, e, na quinta, 19, o pedido de recuperação judicial. Nas lojas, contudo, os problemas da empresa pouco alteraram o dia-a-dia. A reportagem do Estadão visitou três lojas nesta quinta, e viu pouca alteração ao comum de antes do turbilhão que envolveu a companhia.

As lojas, localizadas na Avenida Paulista, na Alameda Santos e na Avenida Sumaré, aparentavam tranquilidade. Se não estavam muito movimentadas, tampouco estavam completamente vazias - os clientes procuravam principalmente itens alimentícios. Além desses produtos, as lojas já contavam com material escolar em exposição, visando a volta às aulas.

Entre os funcionários, a maioria se recusou a falar. Dois, que pediram para não ser identificados, afirmaram que não haviam recebido nenhum comunicado oficial da direção e que apenas seguiam trabalhando normalmente. Outros diziam que pouco acompanhavam as notícias. Mesmo gerentes e supervisores apenas indicaram para procurar a assessoria de imprensa da empresa. A reposição e retirada dos itens era feita da forma comum.

Os clientes afirmaram que apenas seguiam sua rotina normal, e que não haviam notado grandes mudanças. “Venho aqui sempre, estava sabendo de tudo isso, e mesmo assim não notei grandes diferenças. Alguns preços estão até mais altos do que nos outros lugares”, comentou a aposentada Maria Luísa Silva Ferreira.

Dia a dia nas lojas não mudou mesmo após a divulgação do rombo bilionário da Americanas Foto: Taba Benedicto/Estadão

“Fiquei sabendo outro dia, mas bem por cima. Eu não venho muito, é a primeira vez desde que saíram as notícias, e para mim, continua igual. A movimentação da última vez que estive aqui foi maior, mas acho que é porque era fim de ano, antes do Natal”, contou a manicure Andreia de Jesus.

“Eu gosto de vir aqui, normalmente acho os preços ok. Realmente não vi muita coisa diferente. Não vi nenhuma grande promoção, nada. A movimentação também não cresceu nem diminuiu. Sempre pareceu meio vazio”, avaliou a advogada Alessandra Pereira, enquanto ajudava a filha pequena a recolher frascos de desodorante que havia derrubado acidentalmente.

O Estadão entrou em contato com a assessoria da empresa e questionou se haveria mudanças que podem afetar o cotidiano das lojas, como a realização de promoções ou corte de pessoal, ou a redução do número de pontos de venda. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

A situação das Lojas Americanas dominou o noticiário econômico nos últimos dias: rombo bilionário, renúncia de executivos, e, na quinta, 19, o pedido de recuperação judicial. Nas lojas, contudo, os problemas da empresa pouco alteraram o dia-a-dia. A reportagem do Estadão visitou três lojas nesta quinta, e viu pouca alteração ao comum de antes do turbilhão que envolveu a companhia.

As lojas, localizadas na Avenida Paulista, na Alameda Santos e na Avenida Sumaré, aparentavam tranquilidade. Se não estavam muito movimentadas, tampouco estavam completamente vazias - os clientes procuravam principalmente itens alimentícios. Além desses produtos, as lojas já contavam com material escolar em exposição, visando a volta às aulas.

Entre os funcionários, a maioria se recusou a falar. Dois, que pediram para não ser identificados, afirmaram que não haviam recebido nenhum comunicado oficial da direção e que apenas seguiam trabalhando normalmente. Outros diziam que pouco acompanhavam as notícias. Mesmo gerentes e supervisores apenas indicaram para procurar a assessoria de imprensa da empresa. A reposição e retirada dos itens era feita da forma comum.

Os clientes afirmaram que apenas seguiam sua rotina normal, e que não haviam notado grandes mudanças. “Venho aqui sempre, estava sabendo de tudo isso, e mesmo assim não notei grandes diferenças. Alguns preços estão até mais altos do que nos outros lugares”, comentou a aposentada Maria Luísa Silva Ferreira.

Dia a dia nas lojas não mudou mesmo após a divulgação do rombo bilionário da Americanas Foto: Taba Benedicto/Estadão

“Fiquei sabendo outro dia, mas bem por cima. Eu não venho muito, é a primeira vez desde que saíram as notícias, e para mim, continua igual. A movimentação da última vez que estive aqui foi maior, mas acho que é porque era fim de ano, antes do Natal”, contou a manicure Andreia de Jesus.

“Eu gosto de vir aqui, normalmente acho os preços ok. Realmente não vi muita coisa diferente. Não vi nenhuma grande promoção, nada. A movimentação também não cresceu nem diminuiu. Sempre pareceu meio vazio”, avaliou a advogada Alessandra Pereira, enquanto ajudava a filha pequena a recolher frascos de desodorante que havia derrubado acidentalmente.

O Estadão entrou em contato com a assessoria da empresa e questionou se haveria mudanças que podem afetar o cotidiano das lojas, como a realização de promoções ou corte de pessoal, ou a redução do número de pontos de venda. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

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