Americanas avisa clientes sobre fim de serviço de televendas


Varejista direciona os consumidores interessados a comprar por telefone para o aplicativo ou site

Por Lucas Agrela
Atualização:

A Americanas, uma das maiores redes de varejo do País, encerrou o seu serviço de televendas, em meio a uma crise financeira que levou ao pedido de recuperação judicial. A dívida reportada pela empresa à Justiça é de R$ 41 bilhões.

A decisão de encerrar o serviço de televendas é uma das medidas tomadas para reestruturar a empresa e equilibrar suas finanças após o rombo reportado no começo do ano por Sergio Rial, que renunciou após dez dias como CEO ao encontrar o que chamou de “inconsistências contábeis”.

Quem tenta ligar para a Americanas para fazer uma compra ouve uma mensagem que informa sobre o fim do serviço e direciona o consumidor a procurar o site ou o aplicativo da empresa.

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Segundo Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, o fim do serviço de televendas e o encerramento de contratos com terceiros têm relação com a falta de caixa da empresa, agravada pela disputa judicial com os bancos. “Vemos agora um completo embaralho das operações. A empresa não tem capital para operar como antes e os fornecedores pedem pagamentos à vista. Isso piora mais a situação de caixa da empresa”, diz. Para Ferrer, a varejista precisa de uma injeção de capital dos acionistas de referência - Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira - para manter minimamente a normalidade das suas operações comerciais.

Procurada, a Americanas informou que o fim do serviço de televendas é uma consequência do encerramento com contratos de serviços especializados. “A Americanas atua nesse momento na condução de seu processo de Recuperação Judicial, cujo um dos objetivos é garantir a continuidade das atividades da empresa, incluindo o pagamento dos salários e benefícios de seus funcionários em dia. O plano de recuperação definirá quais serão as ações da empresa para os próximos meses e será amplamente divulgado assim que for finalizado”, informou a empresa.

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Nesta terça-feira, 31, a companhia encerrou contratos com 50 prestadores de serviços de tecnologia em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A empresa tem 45 mil funcionários, mas o número sobe para cerca de 100 mil quando considerados também os trabalhadores indiretos.

Entrada de loja da Americanas em shopping no Rio Foto: Mauro Pimentel/AFP
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Recuperação judicial

A Americanas tem uma longa jornada pela frente até voltar à estabilidade financeira. A recuperação judicial permitirá que a varejista reorganize suas dívidas e tente retomar suas atividades econômicas.

Após a abertura do processo e a análise do juiz, a empresa agora elabora um plano de pagamento a ser votado pelos credores. A aprovação do plano requer que a empresa honre suas dívidas conforme o contrato, bem como novos débitos. A partir desse momento, a empresa pode ter dois destinos: ou cumpre o plano e sai da recuperação judicial, ou vai à falência a pedido dos credores na Justiça.

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Para levantar capital nessa fase de elaboração do plano vale propor medidas como o fechamento de lojas, a redução no número de funcionários e a venda de ativos, como marcas, unidades de negócios ou imóveis.

A Americanas, uma das maiores redes de varejo do País, encerrou o seu serviço de televendas, em meio a uma crise financeira que levou ao pedido de recuperação judicial. A dívida reportada pela empresa à Justiça é de R$ 41 bilhões.

A decisão de encerrar o serviço de televendas é uma das medidas tomadas para reestruturar a empresa e equilibrar suas finanças após o rombo reportado no começo do ano por Sergio Rial, que renunciou após dez dias como CEO ao encontrar o que chamou de “inconsistências contábeis”.

Quem tenta ligar para a Americanas para fazer uma compra ouve uma mensagem que informa sobre o fim do serviço e direciona o consumidor a procurar o site ou o aplicativo da empresa.

Segundo Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, o fim do serviço de televendas e o encerramento de contratos com terceiros têm relação com a falta de caixa da empresa, agravada pela disputa judicial com os bancos. “Vemos agora um completo embaralho das operações. A empresa não tem capital para operar como antes e os fornecedores pedem pagamentos à vista. Isso piora mais a situação de caixa da empresa”, diz. Para Ferrer, a varejista precisa de uma injeção de capital dos acionistas de referência - Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira - para manter minimamente a normalidade das suas operações comerciais.

Procurada, a Americanas informou que o fim do serviço de televendas é uma consequência do encerramento com contratos de serviços especializados. “A Americanas atua nesse momento na condução de seu processo de Recuperação Judicial, cujo um dos objetivos é garantir a continuidade das atividades da empresa, incluindo o pagamento dos salários e benefícios de seus funcionários em dia. O plano de recuperação definirá quais serão as ações da empresa para os próximos meses e será amplamente divulgado assim que for finalizado”, informou a empresa.

Nesta terça-feira, 31, a companhia encerrou contratos com 50 prestadores de serviços de tecnologia em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A empresa tem 45 mil funcionários, mas o número sobe para cerca de 100 mil quando considerados também os trabalhadores indiretos.

Entrada de loja da Americanas em shopping no Rio Foto: Mauro Pimentel/AFP

Recuperação judicial

A Americanas tem uma longa jornada pela frente até voltar à estabilidade financeira. A recuperação judicial permitirá que a varejista reorganize suas dívidas e tente retomar suas atividades econômicas.

Após a abertura do processo e a análise do juiz, a empresa agora elabora um plano de pagamento a ser votado pelos credores. A aprovação do plano requer que a empresa honre suas dívidas conforme o contrato, bem como novos débitos. A partir desse momento, a empresa pode ter dois destinos: ou cumpre o plano e sai da recuperação judicial, ou vai à falência a pedido dos credores na Justiça.

Para levantar capital nessa fase de elaboração do plano vale propor medidas como o fechamento de lojas, a redução no número de funcionários e a venda de ativos, como marcas, unidades de negócios ou imóveis.

A Americanas, uma das maiores redes de varejo do País, encerrou o seu serviço de televendas, em meio a uma crise financeira que levou ao pedido de recuperação judicial. A dívida reportada pela empresa à Justiça é de R$ 41 bilhões.

A decisão de encerrar o serviço de televendas é uma das medidas tomadas para reestruturar a empresa e equilibrar suas finanças após o rombo reportado no começo do ano por Sergio Rial, que renunciou após dez dias como CEO ao encontrar o que chamou de “inconsistências contábeis”.

Quem tenta ligar para a Americanas para fazer uma compra ouve uma mensagem que informa sobre o fim do serviço e direciona o consumidor a procurar o site ou o aplicativo da empresa.

Segundo Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, o fim do serviço de televendas e o encerramento de contratos com terceiros têm relação com a falta de caixa da empresa, agravada pela disputa judicial com os bancos. “Vemos agora um completo embaralho das operações. A empresa não tem capital para operar como antes e os fornecedores pedem pagamentos à vista. Isso piora mais a situação de caixa da empresa”, diz. Para Ferrer, a varejista precisa de uma injeção de capital dos acionistas de referência - Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira - para manter minimamente a normalidade das suas operações comerciais.

Procurada, a Americanas informou que o fim do serviço de televendas é uma consequência do encerramento com contratos de serviços especializados. “A Americanas atua nesse momento na condução de seu processo de Recuperação Judicial, cujo um dos objetivos é garantir a continuidade das atividades da empresa, incluindo o pagamento dos salários e benefícios de seus funcionários em dia. O plano de recuperação definirá quais serão as ações da empresa para os próximos meses e será amplamente divulgado assim que for finalizado”, informou a empresa.

Nesta terça-feira, 31, a companhia encerrou contratos com 50 prestadores de serviços de tecnologia em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A empresa tem 45 mil funcionários, mas o número sobe para cerca de 100 mil quando considerados também os trabalhadores indiretos.

Entrada de loja da Americanas em shopping no Rio Foto: Mauro Pimentel/AFP

Recuperação judicial

A Americanas tem uma longa jornada pela frente até voltar à estabilidade financeira. A recuperação judicial permitirá que a varejista reorganize suas dívidas e tente retomar suas atividades econômicas.

Após a abertura do processo e a análise do juiz, a empresa agora elabora um plano de pagamento a ser votado pelos credores. A aprovação do plano requer que a empresa honre suas dívidas conforme o contrato, bem como novos débitos. A partir desse momento, a empresa pode ter dois destinos: ou cumpre o plano e sai da recuperação judicial, ou vai à falência a pedido dos credores na Justiça.

Para levantar capital nessa fase de elaboração do plano vale propor medidas como o fechamento de lojas, a redução no número de funcionários e a venda de ativos, como marcas, unidades de negócios ou imóveis.

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