Após céus abertos, estrangeiras aéreas de baixo custo acenam ao governo


Autoridades brasileiras receberam executivos da Norwegian Air; Virgin e AirAsia também demonstraram interesse no mercado brasileiro

Por Fernando Nakagawa

BRASÍLIA - A aprovação do acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos despertou o interesse de aéreas estrangeiras para a perspectiva de o Congresso também autorizar a entrada de até 100% de capital estrangeiro no setor. Nesta quinta-feira, 8, executivos da europeia Norwegian trataram do tema com autoridades brasileiras e a britânica Virgin pediu audiência com o governo. Até empresas asiáticas já demonstraram interesse no mercado doméstico brasileiro.

Autoridades receberam executivos da Norwegian, empresa de baixo custo de origem norueguesa. Executivos da companhia demonstraram interesse na abertura do mercado doméstico e querem entender as perspectivas de aprovação da medida. Recentemente, a empresa abriu uma subsidiária na Argentina que planeja até 17 rotas para o Brasil a partir de Buenos Aires, Córdoba e Mendonza. A empresa também poderia voar ao Brasil a partir das bases na Europa.

Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100% Foto: Reuters
continua após a publicidade

Após sete anos de espera, o Senado aprovou o acordo que acaba com o limite de voos entre o Brasil e os EUA, o chamado acordo de “céus abertos”. Muito mais que o fim das restrições para novas rotas à América do Norte, a decisão do Congresso foi recebida por aéreas internacionais como um importante sinal de que cresce a perspectiva de aprovação da abertura do mercado nacional ao capital estrangeiro. Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100%. 

+ Uma escala para agradar ao cliente

O governo brasileiro tem defendido fortemente a entrada de capital estrangeiro no mercado doméstico. O principal argumento é que a medida aumentaria a oferta e as operações de transporte aéreo, principalmente de empresas de baixo custo, com consequente redução dos preços.

continua após a publicidade

A conversa com executivos da Norwegian reforçou esse argumento. A empresa de baixo custo tem uma das bases em Gatwick, segundo principal aeroporto de Londres. Lá, o início dos voos da empresa conseguiu reduzir o preço médio das tarifas de todo o aeroporto – inclusive das concorrentes – em cerca de 12%. Ao mesmo tempo, foram criadas novas rotas para destinos que não eram atendidos a partir daquele terminal, como Buenos Aires, na Argentina, Denver, nos Estados Unidos, e Cingapura.

+ ESPECIAL: Quer viajar de milhas? Compare os programas

Quem também procurou o governo brasileiro é a britânica Virgin. Representantes da companhia estarão em Brasília em breve para tratar de possíveis operações no País. No início da década, o bilionário britânico Richard Branson, dono do grupo Virgin, chegou a afirmar que a companhia britânica Virgin Atlantic iniciaria voos entre a Europa e o Brasil, mas que a intenção também era abrir uma subsidiária brasileira para voos domésticos. Os planos, porém, esbarraram na legislação e na crise econômica anos depois.

continua após a publicidade

Recentemente, até executivos da Air Asia, empresa pioneira no segmento de baixo custo na Ásia, demonstraram interesse no mercado brasileiro caso seja autorizada entrada de capital estrangeiro. O grupo malaio tem nove diferentes companhias aéreas que operam com a mesma marca em países como Malásia, Índia, Indonésia, Japão e Tailândia. 

Procuradas,Norwegian, Virgin e AirAsia não responderam aos pedidos de informação da reportagem.

BRASÍLIA - A aprovação do acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos despertou o interesse de aéreas estrangeiras para a perspectiva de o Congresso também autorizar a entrada de até 100% de capital estrangeiro no setor. Nesta quinta-feira, 8, executivos da europeia Norwegian trataram do tema com autoridades brasileiras e a britânica Virgin pediu audiência com o governo. Até empresas asiáticas já demonstraram interesse no mercado doméstico brasileiro.

Autoridades receberam executivos da Norwegian, empresa de baixo custo de origem norueguesa. Executivos da companhia demonstraram interesse na abertura do mercado doméstico e querem entender as perspectivas de aprovação da medida. Recentemente, a empresa abriu uma subsidiária na Argentina que planeja até 17 rotas para o Brasil a partir de Buenos Aires, Córdoba e Mendonza. A empresa também poderia voar ao Brasil a partir das bases na Europa.

Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100% Foto: Reuters

Após sete anos de espera, o Senado aprovou o acordo que acaba com o limite de voos entre o Brasil e os EUA, o chamado acordo de “céus abertos”. Muito mais que o fim das restrições para novas rotas à América do Norte, a decisão do Congresso foi recebida por aéreas internacionais como um importante sinal de que cresce a perspectiva de aprovação da abertura do mercado nacional ao capital estrangeiro. Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100%. 

+ Uma escala para agradar ao cliente

O governo brasileiro tem defendido fortemente a entrada de capital estrangeiro no mercado doméstico. O principal argumento é que a medida aumentaria a oferta e as operações de transporte aéreo, principalmente de empresas de baixo custo, com consequente redução dos preços.

A conversa com executivos da Norwegian reforçou esse argumento. A empresa de baixo custo tem uma das bases em Gatwick, segundo principal aeroporto de Londres. Lá, o início dos voos da empresa conseguiu reduzir o preço médio das tarifas de todo o aeroporto – inclusive das concorrentes – em cerca de 12%. Ao mesmo tempo, foram criadas novas rotas para destinos que não eram atendidos a partir daquele terminal, como Buenos Aires, na Argentina, Denver, nos Estados Unidos, e Cingapura.

+ ESPECIAL: Quer viajar de milhas? Compare os programas

Quem também procurou o governo brasileiro é a britânica Virgin. Representantes da companhia estarão em Brasília em breve para tratar de possíveis operações no País. No início da década, o bilionário britânico Richard Branson, dono do grupo Virgin, chegou a afirmar que a companhia britânica Virgin Atlantic iniciaria voos entre a Europa e o Brasil, mas que a intenção também era abrir uma subsidiária brasileira para voos domésticos. Os planos, porém, esbarraram na legislação e na crise econômica anos depois.

Recentemente, até executivos da Air Asia, empresa pioneira no segmento de baixo custo na Ásia, demonstraram interesse no mercado brasileiro caso seja autorizada entrada de capital estrangeiro. O grupo malaio tem nove diferentes companhias aéreas que operam com a mesma marca em países como Malásia, Índia, Indonésia, Japão e Tailândia. 

Procuradas,Norwegian, Virgin e AirAsia não responderam aos pedidos de informação da reportagem.

BRASÍLIA - A aprovação do acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos despertou o interesse de aéreas estrangeiras para a perspectiva de o Congresso também autorizar a entrada de até 100% de capital estrangeiro no setor. Nesta quinta-feira, 8, executivos da europeia Norwegian trataram do tema com autoridades brasileiras e a britânica Virgin pediu audiência com o governo. Até empresas asiáticas já demonstraram interesse no mercado doméstico brasileiro.

Autoridades receberam executivos da Norwegian, empresa de baixo custo de origem norueguesa. Executivos da companhia demonstraram interesse na abertura do mercado doméstico e querem entender as perspectivas de aprovação da medida. Recentemente, a empresa abriu uma subsidiária na Argentina que planeja até 17 rotas para o Brasil a partir de Buenos Aires, Córdoba e Mendonza. A empresa também poderia voar ao Brasil a partir das bases na Europa.

Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100% Foto: Reuters

Após sete anos de espera, o Senado aprovou o acordo que acaba com o limite de voos entre o Brasil e os EUA, o chamado acordo de “céus abertos”. Muito mais que o fim das restrições para novas rotas à América do Norte, a decisão do Congresso foi recebida por aéreas internacionais como um importante sinal de que cresce a perspectiva de aprovação da abertura do mercado nacional ao capital estrangeiro. Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100%. 

+ Uma escala para agradar ao cliente

O governo brasileiro tem defendido fortemente a entrada de capital estrangeiro no mercado doméstico. O principal argumento é que a medida aumentaria a oferta e as operações de transporte aéreo, principalmente de empresas de baixo custo, com consequente redução dos preços.

A conversa com executivos da Norwegian reforçou esse argumento. A empresa de baixo custo tem uma das bases em Gatwick, segundo principal aeroporto de Londres. Lá, o início dos voos da empresa conseguiu reduzir o preço médio das tarifas de todo o aeroporto – inclusive das concorrentes – em cerca de 12%. Ao mesmo tempo, foram criadas novas rotas para destinos que não eram atendidos a partir daquele terminal, como Buenos Aires, na Argentina, Denver, nos Estados Unidos, e Cingapura.

+ ESPECIAL: Quer viajar de milhas? Compare os programas

Quem também procurou o governo brasileiro é a britânica Virgin. Representantes da companhia estarão em Brasília em breve para tratar de possíveis operações no País. No início da década, o bilionário britânico Richard Branson, dono do grupo Virgin, chegou a afirmar que a companhia britânica Virgin Atlantic iniciaria voos entre a Europa e o Brasil, mas que a intenção também era abrir uma subsidiária brasileira para voos domésticos. Os planos, porém, esbarraram na legislação e na crise econômica anos depois.

Recentemente, até executivos da Air Asia, empresa pioneira no segmento de baixo custo na Ásia, demonstraram interesse no mercado brasileiro caso seja autorizada entrada de capital estrangeiro. O grupo malaio tem nove diferentes companhias aéreas que operam com a mesma marca em países como Malásia, Índia, Indonésia, Japão e Tailândia. 

Procuradas,Norwegian, Virgin e AirAsia não responderam aos pedidos de informação da reportagem.

BRASÍLIA - A aprovação do acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos despertou o interesse de aéreas estrangeiras para a perspectiva de o Congresso também autorizar a entrada de até 100% de capital estrangeiro no setor. Nesta quinta-feira, 8, executivos da europeia Norwegian trataram do tema com autoridades brasileiras e a britânica Virgin pediu audiência com o governo. Até empresas asiáticas já demonstraram interesse no mercado doméstico brasileiro.

Autoridades receberam executivos da Norwegian, empresa de baixo custo de origem norueguesa. Executivos da companhia demonstraram interesse na abertura do mercado doméstico e querem entender as perspectivas de aprovação da medida. Recentemente, a empresa abriu uma subsidiária na Argentina que planeja até 17 rotas para o Brasil a partir de Buenos Aires, Córdoba e Mendonza. A empresa também poderia voar ao Brasil a partir das bases na Europa.

Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100% Foto: Reuters

Após sete anos de espera, o Senado aprovou o acordo que acaba com o limite de voos entre o Brasil e os EUA, o chamado acordo de “céus abertos”. Muito mais que o fim das restrições para novas rotas à América do Norte, a decisão do Congresso foi recebida por aéreas internacionais como um importante sinal de que cresce a perspectiva de aprovação da abertura do mercado nacional ao capital estrangeiro. Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100%. 

+ Uma escala para agradar ao cliente

O governo brasileiro tem defendido fortemente a entrada de capital estrangeiro no mercado doméstico. O principal argumento é que a medida aumentaria a oferta e as operações de transporte aéreo, principalmente de empresas de baixo custo, com consequente redução dos preços.

A conversa com executivos da Norwegian reforçou esse argumento. A empresa de baixo custo tem uma das bases em Gatwick, segundo principal aeroporto de Londres. Lá, o início dos voos da empresa conseguiu reduzir o preço médio das tarifas de todo o aeroporto – inclusive das concorrentes – em cerca de 12%. Ao mesmo tempo, foram criadas novas rotas para destinos que não eram atendidos a partir daquele terminal, como Buenos Aires, na Argentina, Denver, nos Estados Unidos, e Cingapura.

+ ESPECIAL: Quer viajar de milhas? Compare os programas

Quem também procurou o governo brasileiro é a britânica Virgin. Representantes da companhia estarão em Brasília em breve para tratar de possíveis operações no País. No início da década, o bilionário britânico Richard Branson, dono do grupo Virgin, chegou a afirmar que a companhia britânica Virgin Atlantic iniciaria voos entre a Europa e o Brasil, mas que a intenção também era abrir uma subsidiária brasileira para voos domésticos. Os planos, porém, esbarraram na legislação e na crise econômica anos depois.

Recentemente, até executivos da Air Asia, empresa pioneira no segmento de baixo custo na Ásia, demonstraram interesse no mercado brasileiro caso seja autorizada entrada de capital estrangeiro. O grupo malaio tem nove diferentes companhias aéreas que operam com a mesma marca em países como Malásia, Índia, Indonésia, Japão e Tailândia. 

Procuradas,Norwegian, Virgin e AirAsia não responderam aos pedidos de informação da reportagem.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.