ArcelorMittal investirá R$ 1,6 bilhão em energia solar para reduzir custos e emissão de CO₂


Companhia firma acordo para construir dois parques fotovoltaicos em MG e na BA com a Atlas Renewable Energy e com Casa dos Ventos; grupo siderúrgico é o quarto maior consumidor elétrico do País

Por Ivo Ribeiro
Atualização:

Principal produtor brasileiro de aço, com uma conta de luz que é a quarta maior do País, o grupo ArcelorMittal vai montar dois projetos de geração de energia renovável. O investimento, de R$ 1,6 bilhão, soma-se a outro de R$ 4,2 bilhões anunciado no ano passado em um projeto eólico na região Oeste da Bahia. Desta vez, o foco é em parques de energia solar.

“Energia é a sétima maior participação na nossa balança de custos de produção. Nosso consumo anual atinge 1,05 gigawatt (GW), afirmou Jefferson De Paula, presidente do ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM, em entrevista ao Estadão.

Os acordos foram firmados com a Atlas Renewable Energy, líder no desenvolvimento de parques solares na América Latina, segundo informou De Paula, e com a Casa dos Ventos, pioneira na implantação de projetos eólicos no País e que também avança na geração fotovoltaica. Os dois investimentos vão garantir 113 MW de energia firme à siderúrgica.

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O principal objetivo do investimento bilionário é, de um lado, a redução de custos com o insumo, pois, como autoprodutor, a empresa consegue alcançar um custo mais competitivo, afirma o executivo. De outro, destaca, a ArcelorMittal obtém redução, no escopo 2, em sua pegada de carbono (menor emissão de CO₂). “Com os três projetos, vamos cortar cerca de 200 mil toneladas de CO₂″, afirma. A empresa tem meta global de reduzir 25% até 2030 e alcançar carbono neutro em 2050.

O projeto com a Casa dos Ventos, situado no mesmo local do complexo eólico Babilônia Centro da joint venture firmada no ano passado, nos municípios baianos de Morro do Chapéu e Várzea Nova, no Oeste do estado. O parque fotovoltaico terá capacidade de gerar 44 MW médios a partir de uma potência instalada de 200 MW. Será um parque no modelo híbrido (eólico e solar).

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O investimento nesse novo empreendimento com a Casa dos Ventos será de R$ 690 milhões e a siderúrgica terá 55% de participação no capital da nova joint venture. A parceira, 45%. O projeto contará com recursos do Banco do Nordeste (70% do valor total) e 30% de recursos próprios, informou De Paula.

Usina de produção de aços longos da ArcelorMittal em Barra Mansa, no Rio de Janeiro Foto: Leo Drumond/NITRO

O parque eólico, com capacidade de gerar 290 MW médios, começa a gerar no início de 2025 e a previsão é estar completo no fim do ano, com 123 aerogeradores, informa o executivo. Está situado a 25 km do ponto de conexão no sistema nacional elétrico (SIN). “Estamos muito satisfeitos nessa joint venture com a Casa dos Ventos.”

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Investimento estratégico

Com a Atlas, o investimento solar é maior, de R$ 895 milhões, para gerar 69 MW médios de energia ao ano, de uma potência instalada de 269 MW. O projeto terá 516 mil módulos fotovoltaicos, componentes que, em geral, são importados da China. No parque da Bahia, serão 358 mil módulos.

Situado no município mineiro de Paracatu, o projeto tem um modelo diferente, conhecido como BOT (Build, Operate and Transfer). Ou seja, ao final da construção ele será transferido e será operado pela própria ArcelorMittal, que se torna dona de toda a energia gerada. A Atlas receberá um valor (fee) pela construção do parque, que conta com financiamento do banco Itaú, informa De Paula.

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Para escoar a energia desse complexo até uma subestação do Sistema Interligado Nacional, foi incluída no projeto, que recebeu o nome de Parque Luiz Carlos, a construção de uma linha de transmissão com 65 km de extensão. Desse ponto, o insumo será destinado às plantas siderúrgicas e industriais da companhia. O início de operação comercial plena do complexo está previsto para dezembro de 2025.

Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO de Aços Longos e Mineração Latam Foto: Divulgação/Cláudio Gatti

De Paula diz que a geração de energia dos três empreendimentos eólico e solares irá suprir o consumo de oito siderúrgicas (sendo cinco de fornos elétricos, portanto, eletrointensivas), uma fábrica de arames, centros de serviços e de distribuição de aço, uma laminadora de aço longo, a unidade de galvanização de aço plano de Vega (Santa Catarina) duas minas de ferro, entre outras instalações.

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Para a companhia, o investimento em energia é estratégico, o que justifica, na visão do executivo, o aporte total de R$ 5,8 bilhões. Hoje, a empresa compra 45% das necessidades energéticas de suas operações. Com os três projetos, passará a 88% de geração própria renovável.

“Nosso objetivo é ter entre 70% e 90% para modular tanto o fator da intermitência (eólica e solar têm seus picos) quanto no custo, pois em época de estação muito chuvosa o preço da geração hidrelétrica pode cair”, afirma. Mas a autogeração é muito competitiva, diz De Paula.

No ano passado, a ArcelorMittal respondeu por 42% da produção de aço bruto no Brasil — aproximadamente 13,5 milhões de toneladas. O grupo compete tanto em aços planos laminados como em longos com Gerdau, CSN, Usiminas, Simec, Aço Cearense/Sinobras e Aço Verde do Brasil. De meados de 2022, com a aquisição da Siderúrgica de Pecém (renomeada ArcelorMittal Pecém), até 2027, a companhia informa estar investindo R$ 25 bilhões no País.

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Sobre novos investimentos em energia, De Paula diz que vai depender, por um lado, do crescimento da economia brasileira, que puxaria para cima o consumo de aço. Por outro lado, da freada das importações de aço oriundas, em grande parte, da China.

Ele diz acreditar que as medidas tomadas em abril pelo governo, de impor cotas e tarifa de 25% para o excedente importado, vão surtir efeito a partir do próximo mês. “Vamos ter aumento nas vendas acima dos 2% a 3% previstos no consumo aparente do País. Se o índice de importação cair de 19% para 10%, por exemplo, no consumo, terá mais aço para ser vendido de produção nacional”, ressalta o executivo.

Principal produtor brasileiro de aço, com uma conta de luz que é a quarta maior do País, o grupo ArcelorMittal vai montar dois projetos de geração de energia renovável. O investimento, de R$ 1,6 bilhão, soma-se a outro de R$ 4,2 bilhões anunciado no ano passado em um projeto eólico na região Oeste da Bahia. Desta vez, o foco é em parques de energia solar.

“Energia é a sétima maior participação na nossa balança de custos de produção. Nosso consumo anual atinge 1,05 gigawatt (GW), afirmou Jefferson De Paula, presidente do ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM, em entrevista ao Estadão.

Os acordos foram firmados com a Atlas Renewable Energy, líder no desenvolvimento de parques solares na América Latina, segundo informou De Paula, e com a Casa dos Ventos, pioneira na implantação de projetos eólicos no País e que também avança na geração fotovoltaica. Os dois investimentos vão garantir 113 MW de energia firme à siderúrgica.

O principal objetivo do investimento bilionário é, de um lado, a redução de custos com o insumo, pois, como autoprodutor, a empresa consegue alcançar um custo mais competitivo, afirma o executivo. De outro, destaca, a ArcelorMittal obtém redução, no escopo 2, em sua pegada de carbono (menor emissão de CO₂). “Com os três projetos, vamos cortar cerca de 200 mil toneladas de CO₂″, afirma. A empresa tem meta global de reduzir 25% até 2030 e alcançar carbono neutro em 2050.

O projeto com a Casa dos Ventos, situado no mesmo local do complexo eólico Babilônia Centro da joint venture firmada no ano passado, nos municípios baianos de Morro do Chapéu e Várzea Nova, no Oeste do estado. O parque fotovoltaico terá capacidade de gerar 44 MW médios a partir de uma potência instalada de 200 MW. Será um parque no modelo híbrido (eólico e solar).

O investimento nesse novo empreendimento com a Casa dos Ventos será de R$ 690 milhões e a siderúrgica terá 55% de participação no capital da nova joint venture. A parceira, 45%. O projeto contará com recursos do Banco do Nordeste (70% do valor total) e 30% de recursos próprios, informou De Paula.

Usina de produção de aços longos da ArcelorMittal em Barra Mansa, no Rio de Janeiro Foto: Leo Drumond/NITRO

O parque eólico, com capacidade de gerar 290 MW médios, começa a gerar no início de 2025 e a previsão é estar completo no fim do ano, com 123 aerogeradores, informa o executivo. Está situado a 25 km do ponto de conexão no sistema nacional elétrico (SIN). “Estamos muito satisfeitos nessa joint venture com a Casa dos Ventos.”

Investimento estratégico

Com a Atlas, o investimento solar é maior, de R$ 895 milhões, para gerar 69 MW médios de energia ao ano, de uma potência instalada de 269 MW. O projeto terá 516 mil módulos fotovoltaicos, componentes que, em geral, são importados da China. No parque da Bahia, serão 358 mil módulos.

Situado no município mineiro de Paracatu, o projeto tem um modelo diferente, conhecido como BOT (Build, Operate and Transfer). Ou seja, ao final da construção ele será transferido e será operado pela própria ArcelorMittal, que se torna dona de toda a energia gerada. A Atlas receberá um valor (fee) pela construção do parque, que conta com financiamento do banco Itaú, informa De Paula.

Para escoar a energia desse complexo até uma subestação do Sistema Interligado Nacional, foi incluída no projeto, que recebeu o nome de Parque Luiz Carlos, a construção de uma linha de transmissão com 65 km de extensão. Desse ponto, o insumo será destinado às plantas siderúrgicas e industriais da companhia. O início de operação comercial plena do complexo está previsto para dezembro de 2025.

Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO de Aços Longos e Mineração Latam Foto: Divulgação/Cláudio Gatti

De Paula diz que a geração de energia dos três empreendimentos eólico e solares irá suprir o consumo de oito siderúrgicas (sendo cinco de fornos elétricos, portanto, eletrointensivas), uma fábrica de arames, centros de serviços e de distribuição de aço, uma laminadora de aço longo, a unidade de galvanização de aço plano de Vega (Santa Catarina) duas minas de ferro, entre outras instalações.

Para a companhia, o investimento em energia é estratégico, o que justifica, na visão do executivo, o aporte total de R$ 5,8 bilhões. Hoje, a empresa compra 45% das necessidades energéticas de suas operações. Com os três projetos, passará a 88% de geração própria renovável.

“Nosso objetivo é ter entre 70% e 90% para modular tanto o fator da intermitência (eólica e solar têm seus picos) quanto no custo, pois em época de estação muito chuvosa o preço da geração hidrelétrica pode cair”, afirma. Mas a autogeração é muito competitiva, diz De Paula.

No ano passado, a ArcelorMittal respondeu por 42% da produção de aço bruto no Brasil — aproximadamente 13,5 milhões de toneladas. O grupo compete tanto em aços planos laminados como em longos com Gerdau, CSN, Usiminas, Simec, Aço Cearense/Sinobras e Aço Verde do Brasil. De meados de 2022, com a aquisição da Siderúrgica de Pecém (renomeada ArcelorMittal Pecém), até 2027, a companhia informa estar investindo R$ 25 bilhões no País.

Sobre novos investimentos em energia, De Paula diz que vai depender, por um lado, do crescimento da economia brasileira, que puxaria para cima o consumo de aço. Por outro lado, da freada das importações de aço oriundas, em grande parte, da China.

Ele diz acreditar que as medidas tomadas em abril pelo governo, de impor cotas e tarifa de 25% para o excedente importado, vão surtir efeito a partir do próximo mês. “Vamos ter aumento nas vendas acima dos 2% a 3% previstos no consumo aparente do País. Se o índice de importação cair de 19% para 10%, por exemplo, no consumo, terá mais aço para ser vendido de produção nacional”, ressalta o executivo.

Principal produtor brasileiro de aço, com uma conta de luz que é a quarta maior do País, o grupo ArcelorMittal vai montar dois projetos de geração de energia renovável. O investimento, de R$ 1,6 bilhão, soma-se a outro de R$ 4,2 bilhões anunciado no ano passado em um projeto eólico na região Oeste da Bahia. Desta vez, o foco é em parques de energia solar.

“Energia é a sétima maior participação na nossa balança de custos de produção. Nosso consumo anual atinge 1,05 gigawatt (GW), afirmou Jefferson De Paula, presidente do ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM, em entrevista ao Estadão.

Os acordos foram firmados com a Atlas Renewable Energy, líder no desenvolvimento de parques solares na América Latina, segundo informou De Paula, e com a Casa dos Ventos, pioneira na implantação de projetos eólicos no País e que também avança na geração fotovoltaica. Os dois investimentos vão garantir 113 MW de energia firme à siderúrgica.

O principal objetivo do investimento bilionário é, de um lado, a redução de custos com o insumo, pois, como autoprodutor, a empresa consegue alcançar um custo mais competitivo, afirma o executivo. De outro, destaca, a ArcelorMittal obtém redução, no escopo 2, em sua pegada de carbono (menor emissão de CO₂). “Com os três projetos, vamos cortar cerca de 200 mil toneladas de CO₂″, afirma. A empresa tem meta global de reduzir 25% até 2030 e alcançar carbono neutro em 2050.

O projeto com a Casa dos Ventos, situado no mesmo local do complexo eólico Babilônia Centro da joint venture firmada no ano passado, nos municípios baianos de Morro do Chapéu e Várzea Nova, no Oeste do estado. O parque fotovoltaico terá capacidade de gerar 44 MW médios a partir de uma potência instalada de 200 MW. Será um parque no modelo híbrido (eólico e solar).

O investimento nesse novo empreendimento com a Casa dos Ventos será de R$ 690 milhões e a siderúrgica terá 55% de participação no capital da nova joint venture. A parceira, 45%. O projeto contará com recursos do Banco do Nordeste (70% do valor total) e 30% de recursos próprios, informou De Paula.

Usina de produção de aços longos da ArcelorMittal em Barra Mansa, no Rio de Janeiro Foto: Leo Drumond/NITRO

O parque eólico, com capacidade de gerar 290 MW médios, começa a gerar no início de 2025 e a previsão é estar completo no fim do ano, com 123 aerogeradores, informa o executivo. Está situado a 25 km do ponto de conexão no sistema nacional elétrico (SIN). “Estamos muito satisfeitos nessa joint venture com a Casa dos Ventos.”

Investimento estratégico

Com a Atlas, o investimento solar é maior, de R$ 895 milhões, para gerar 69 MW médios de energia ao ano, de uma potência instalada de 269 MW. O projeto terá 516 mil módulos fotovoltaicos, componentes que, em geral, são importados da China. No parque da Bahia, serão 358 mil módulos.

Situado no município mineiro de Paracatu, o projeto tem um modelo diferente, conhecido como BOT (Build, Operate and Transfer). Ou seja, ao final da construção ele será transferido e será operado pela própria ArcelorMittal, que se torna dona de toda a energia gerada. A Atlas receberá um valor (fee) pela construção do parque, que conta com financiamento do banco Itaú, informa De Paula.

Para escoar a energia desse complexo até uma subestação do Sistema Interligado Nacional, foi incluída no projeto, que recebeu o nome de Parque Luiz Carlos, a construção de uma linha de transmissão com 65 km de extensão. Desse ponto, o insumo será destinado às plantas siderúrgicas e industriais da companhia. O início de operação comercial plena do complexo está previsto para dezembro de 2025.

Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO de Aços Longos e Mineração Latam Foto: Divulgação/Cláudio Gatti

De Paula diz que a geração de energia dos três empreendimentos eólico e solares irá suprir o consumo de oito siderúrgicas (sendo cinco de fornos elétricos, portanto, eletrointensivas), uma fábrica de arames, centros de serviços e de distribuição de aço, uma laminadora de aço longo, a unidade de galvanização de aço plano de Vega (Santa Catarina) duas minas de ferro, entre outras instalações.

Para a companhia, o investimento em energia é estratégico, o que justifica, na visão do executivo, o aporte total de R$ 5,8 bilhões. Hoje, a empresa compra 45% das necessidades energéticas de suas operações. Com os três projetos, passará a 88% de geração própria renovável.

“Nosso objetivo é ter entre 70% e 90% para modular tanto o fator da intermitência (eólica e solar têm seus picos) quanto no custo, pois em época de estação muito chuvosa o preço da geração hidrelétrica pode cair”, afirma. Mas a autogeração é muito competitiva, diz De Paula.

No ano passado, a ArcelorMittal respondeu por 42% da produção de aço bruto no Brasil — aproximadamente 13,5 milhões de toneladas. O grupo compete tanto em aços planos laminados como em longos com Gerdau, CSN, Usiminas, Simec, Aço Cearense/Sinobras e Aço Verde do Brasil. De meados de 2022, com a aquisição da Siderúrgica de Pecém (renomeada ArcelorMittal Pecém), até 2027, a companhia informa estar investindo R$ 25 bilhões no País.

Sobre novos investimentos em energia, De Paula diz que vai depender, por um lado, do crescimento da economia brasileira, que puxaria para cima o consumo de aço. Por outro lado, da freada das importações de aço oriundas, em grande parte, da China.

Ele diz acreditar que as medidas tomadas em abril pelo governo, de impor cotas e tarifa de 25% para o excedente importado, vão surtir efeito a partir do próximo mês. “Vamos ter aumento nas vendas acima dos 2% a 3% previstos no consumo aparente do País. Se o índice de importação cair de 19% para 10%, por exemplo, no consumo, terá mais aço para ser vendido de produção nacional”, ressalta o executivo.

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