Avon (API) pede proteção a endividamento nos EUA; Natura é a maior credora


Em processo de Chapter 11, equivalente à recuperação judicial no Brasil, Natura &Co fará oferta de US$ 125 milhões para seguir com as operações da holding fora dos Estados Unidos

Por Talita Nascimento
Atualização:

A Avon Products Inc. (API), subsidiária da Natura &Co, fez nos Estados Unidos um pedido de Chapter 11, processo similar à recuperação judicial brasileira. A Natura &Co é a maior credora da empresa e vai emprestar US$ 43 milhões na modalidade DIP (com financiamento protegido) para garantir a continuidade dessa holding durante o processo. Além disso, a empresa brasileira ainda vai fazer uma oferta de US$ 125 milhões para seguir com as operações da holding americana fora dos EUA, por meio de um processo de leilão supervisionado pela corte judicial.

Com o processo de Chapter 11, a empresa coloca ativos à disposição para venda nesse leilão. Assim, a Natura fará lances para continuar com as operações na Ásia, na Europa e na África. Para essa oferta, a Natura &Co pretende usar alguns de seus créditos existentes contra a API como contraprestação.

Na aquisição da Avon, anunciada em 2019 e concluída em 2020, a API foi uma das empresas compradas, mas essa holding já não tinha operações Foto: Elise Amendola/AP Photo
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Na aquisição da Avon, anunciada em 2019 e concluída em 2020, a API foi uma das empresas compradas. Essa holding já não tinha operações, mas carregava dívidas e passivos que, agora, motivam o pedido de proteção contra credores.

A empresa não divulgou o total das dívidas da subsidiária, nem o quanto tem em créditos com a empresa. Segundo a companhia, “o procedimento é restrito à API, holding não operacional da marca Avon, e outras subsidiárias não operacionais americanas. Não são esperados impactos nas operações da marca Avon fora dos Estados Unidos, que não fazem parte desse procedimento, incluindo as operações nos países da América Latina onde a marca Avon é distribuída pela Natura e a integração das duas marcas continua a apresentar resultados consistentes”.

Com o pedido de Chapter 11 da API, os estudos estratégicos anunciados pela Natura &Co em fevereiro de 2024 para uma possível separação da Avon e da Natura foram suspensos até que o procedimento seja concluído.

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O que diz o CEO da Natura

O CEO da Natura &Co, Fabio Barbosa, comentou no comunicado que acompanha os resultados do segundo trimestre do ano, divulgado na noite desta segunda-feira, 12, que a Avon Products Inc. (API) havia anunciado, “hoje cedo”, o início de um processo voluntário de reestruturação com pedido de Chapter 11 no Tribunal de Falências dos Estados Unidos. Para ele, o processo tem como objetivo permitir que a subsidiária resolva o seu endividamento e os passivos preexistentes, “emergindo do processo como uma empresa mais sólida e sustentável”.

Barbosa afirmou também que a companhia não prevê “nenhum impacto” nas operações fora dos Estados Unidos, nem mesmo na América Latina, onde a integração das marcas Avon e Natura seguem em andamento.

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“Do ponto de vista operacional, a Onda 2 (segunda fase da integração da Avon) segue avançando na América Latina e tem se mostrado o principal impulsionador da nossa rentabilidade, tanto neste como nos últimos trimestres. Vale notar que começamos a ver nesse segundo trimestre uma melhor tendência na dinâmica da receita”, diz o CEO no texto.

Ainda conforme ele, em razão do pedido voluntário de reestruturação da API, “um write-off” (remoção de lançamentos) de impostos diferidos (cobrados sobre o lucro futuramente) não caixa e não recorrente foi acionado e impactou o lucro do trimestre, que totalizou prejuízo de R$ 859 milhões.

“Além disso, também fizemos nesse (segundo) trimestre um investimento nas contas a receber, visando apoiar a sólida dinâmica de crescimento das vendas, particularmente no Brasil, o que também impactou nosso capital de giro. Dito isso, a expansão da margem e a conversão de caixa continuam sendo prioridades estratégicas para a companhia e um componente essencial das iniciativas da administração”, complementou Barbosa.

A Avon Products Inc. (API), subsidiária da Natura &Co, fez nos Estados Unidos um pedido de Chapter 11, processo similar à recuperação judicial brasileira. A Natura &Co é a maior credora da empresa e vai emprestar US$ 43 milhões na modalidade DIP (com financiamento protegido) para garantir a continuidade dessa holding durante o processo. Além disso, a empresa brasileira ainda vai fazer uma oferta de US$ 125 milhões para seguir com as operações da holding americana fora dos EUA, por meio de um processo de leilão supervisionado pela corte judicial.

Com o processo de Chapter 11, a empresa coloca ativos à disposição para venda nesse leilão. Assim, a Natura fará lances para continuar com as operações na Ásia, na Europa e na África. Para essa oferta, a Natura &Co pretende usar alguns de seus créditos existentes contra a API como contraprestação.

Na aquisição da Avon, anunciada em 2019 e concluída em 2020, a API foi uma das empresas compradas, mas essa holding já não tinha operações Foto: Elise Amendola/AP Photo

Na aquisição da Avon, anunciada em 2019 e concluída em 2020, a API foi uma das empresas compradas. Essa holding já não tinha operações, mas carregava dívidas e passivos que, agora, motivam o pedido de proteção contra credores.

A empresa não divulgou o total das dívidas da subsidiária, nem o quanto tem em créditos com a empresa. Segundo a companhia, “o procedimento é restrito à API, holding não operacional da marca Avon, e outras subsidiárias não operacionais americanas. Não são esperados impactos nas operações da marca Avon fora dos Estados Unidos, que não fazem parte desse procedimento, incluindo as operações nos países da América Latina onde a marca Avon é distribuída pela Natura e a integração das duas marcas continua a apresentar resultados consistentes”.

Com o pedido de Chapter 11 da API, os estudos estratégicos anunciados pela Natura &Co em fevereiro de 2024 para uma possível separação da Avon e da Natura foram suspensos até que o procedimento seja concluído.

O que diz o CEO da Natura

O CEO da Natura &Co, Fabio Barbosa, comentou no comunicado que acompanha os resultados do segundo trimestre do ano, divulgado na noite desta segunda-feira, 12, que a Avon Products Inc. (API) havia anunciado, “hoje cedo”, o início de um processo voluntário de reestruturação com pedido de Chapter 11 no Tribunal de Falências dos Estados Unidos. Para ele, o processo tem como objetivo permitir que a subsidiária resolva o seu endividamento e os passivos preexistentes, “emergindo do processo como uma empresa mais sólida e sustentável”.

Barbosa afirmou também que a companhia não prevê “nenhum impacto” nas operações fora dos Estados Unidos, nem mesmo na América Latina, onde a integração das marcas Avon e Natura seguem em andamento.

“Do ponto de vista operacional, a Onda 2 (segunda fase da integração da Avon) segue avançando na América Latina e tem se mostrado o principal impulsionador da nossa rentabilidade, tanto neste como nos últimos trimestres. Vale notar que começamos a ver nesse segundo trimestre uma melhor tendência na dinâmica da receita”, diz o CEO no texto.

Ainda conforme ele, em razão do pedido voluntário de reestruturação da API, “um write-off” (remoção de lançamentos) de impostos diferidos (cobrados sobre o lucro futuramente) não caixa e não recorrente foi acionado e impactou o lucro do trimestre, que totalizou prejuízo de R$ 859 milhões.

“Além disso, também fizemos nesse (segundo) trimestre um investimento nas contas a receber, visando apoiar a sólida dinâmica de crescimento das vendas, particularmente no Brasil, o que também impactou nosso capital de giro. Dito isso, a expansão da margem e a conversão de caixa continuam sendo prioridades estratégicas para a companhia e um componente essencial das iniciativas da administração”, complementou Barbosa.

A Avon Products Inc. (API), subsidiária da Natura &Co, fez nos Estados Unidos um pedido de Chapter 11, processo similar à recuperação judicial brasileira. A Natura &Co é a maior credora da empresa e vai emprestar US$ 43 milhões na modalidade DIP (com financiamento protegido) para garantir a continuidade dessa holding durante o processo. Além disso, a empresa brasileira ainda vai fazer uma oferta de US$ 125 milhões para seguir com as operações da holding americana fora dos EUA, por meio de um processo de leilão supervisionado pela corte judicial.

Com o processo de Chapter 11, a empresa coloca ativos à disposição para venda nesse leilão. Assim, a Natura fará lances para continuar com as operações na Ásia, na Europa e na África. Para essa oferta, a Natura &Co pretende usar alguns de seus créditos existentes contra a API como contraprestação.

Na aquisição da Avon, anunciada em 2019 e concluída em 2020, a API foi uma das empresas compradas, mas essa holding já não tinha operações Foto: Elise Amendola/AP Photo

Na aquisição da Avon, anunciada em 2019 e concluída em 2020, a API foi uma das empresas compradas. Essa holding já não tinha operações, mas carregava dívidas e passivos que, agora, motivam o pedido de proteção contra credores.

A empresa não divulgou o total das dívidas da subsidiária, nem o quanto tem em créditos com a empresa. Segundo a companhia, “o procedimento é restrito à API, holding não operacional da marca Avon, e outras subsidiárias não operacionais americanas. Não são esperados impactos nas operações da marca Avon fora dos Estados Unidos, que não fazem parte desse procedimento, incluindo as operações nos países da América Latina onde a marca Avon é distribuída pela Natura e a integração das duas marcas continua a apresentar resultados consistentes”.

Com o pedido de Chapter 11 da API, os estudos estratégicos anunciados pela Natura &Co em fevereiro de 2024 para uma possível separação da Avon e da Natura foram suspensos até que o procedimento seja concluído.

O que diz o CEO da Natura

O CEO da Natura &Co, Fabio Barbosa, comentou no comunicado que acompanha os resultados do segundo trimestre do ano, divulgado na noite desta segunda-feira, 12, que a Avon Products Inc. (API) havia anunciado, “hoje cedo”, o início de um processo voluntário de reestruturação com pedido de Chapter 11 no Tribunal de Falências dos Estados Unidos. Para ele, o processo tem como objetivo permitir que a subsidiária resolva o seu endividamento e os passivos preexistentes, “emergindo do processo como uma empresa mais sólida e sustentável”.

Barbosa afirmou também que a companhia não prevê “nenhum impacto” nas operações fora dos Estados Unidos, nem mesmo na América Latina, onde a integração das marcas Avon e Natura seguem em andamento.

“Do ponto de vista operacional, a Onda 2 (segunda fase da integração da Avon) segue avançando na América Latina e tem se mostrado o principal impulsionador da nossa rentabilidade, tanto neste como nos últimos trimestres. Vale notar que começamos a ver nesse segundo trimestre uma melhor tendência na dinâmica da receita”, diz o CEO no texto.

Ainda conforme ele, em razão do pedido voluntário de reestruturação da API, “um write-off” (remoção de lançamentos) de impostos diferidos (cobrados sobre o lucro futuramente) não caixa e não recorrente foi acionado e impactou o lucro do trimestre, que totalizou prejuízo de R$ 859 milhões.

“Além disso, também fizemos nesse (segundo) trimestre um investimento nas contas a receber, visando apoiar a sólida dinâmica de crescimento das vendas, particularmente no Brasil, o que também impactou nosso capital de giro. Dito isso, a expansão da margem e a conversão de caixa continuam sendo prioridades estratégicas para a companhia e um componente essencial das iniciativas da administração”, complementou Barbosa.

A Avon Products Inc. (API), subsidiária da Natura &Co, fez nos Estados Unidos um pedido de Chapter 11, processo similar à recuperação judicial brasileira. A Natura &Co é a maior credora da empresa e vai emprestar US$ 43 milhões na modalidade DIP (com financiamento protegido) para garantir a continuidade dessa holding durante o processo. Além disso, a empresa brasileira ainda vai fazer uma oferta de US$ 125 milhões para seguir com as operações da holding americana fora dos EUA, por meio de um processo de leilão supervisionado pela corte judicial.

Com o processo de Chapter 11, a empresa coloca ativos à disposição para venda nesse leilão. Assim, a Natura fará lances para continuar com as operações na Ásia, na Europa e na África. Para essa oferta, a Natura &Co pretende usar alguns de seus créditos existentes contra a API como contraprestação.

Na aquisição da Avon, anunciada em 2019 e concluída em 2020, a API foi uma das empresas compradas, mas essa holding já não tinha operações Foto: Elise Amendola/AP Photo

Na aquisição da Avon, anunciada em 2019 e concluída em 2020, a API foi uma das empresas compradas. Essa holding já não tinha operações, mas carregava dívidas e passivos que, agora, motivam o pedido de proteção contra credores.

A empresa não divulgou o total das dívidas da subsidiária, nem o quanto tem em créditos com a empresa. Segundo a companhia, “o procedimento é restrito à API, holding não operacional da marca Avon, e outras subsidiárias não operacionais americanas. Não são esperados impactos nas operações da marca Avon fora dos Estados Unidos, que não fazem parte desse procedimento, incluindo as operações nos países da América Latina onde a marca Avon é distribuída pela Natura e a integração das duas marcas continua a apresentar resultados consistentes”.

Com o pedido de Chapter 11 da API, os estudos estratégicos anunciados pela Natura &Co em fevereiro de 2024 para uma possível separação da Avon e da Natura foram suspensos até que o procedimento seja concluído.

O que diz o CEO da Natura

O CEO da Natura &Co, Fabio Barbosa, comentou no comunicado que acompanha os resultados do segundo trimestre do ano, divulgado na noite desta segunda-feira, 12, que a Avon Products Inc. (API) havia anunciado, “hoje cedo”, o início de um processo voluntário de reestruturação com pedido de Chapter 11 no Tribunal de Falências dos Estados Unidos. Para ele, o processo tem como objetivo permitir que a subsidiária resolva o seu endividamento e os passivos preexistentes, “emergindo do processo como uma empresa mais sólida e sustentável”.

Barbosa afirmou também que a companhia não prevê “nenhum impacto” nas operações fora dos Estados Unidos, nem mesmo na América Latina, onde a integração das marcas Avon e Natura seguem em andamento.

“Do ponto de vista operacional, a Onda 2 (segunda fase da integração da Avon) segue avançando na América Latina e tem se mostrado o principal impulsionador da nossa rentabilidade, tanto neste como nos últimos trimestres. Vale notar que começamos a ver nesse segundo trimestre uma melhor tendência na dinâmica da receita”, diz o CEO no texto.

Ainda conforme ele, em razão do pedido voluntário de reestruturação da API, “um write-off” (remoção de lançamentos) de impostos diferidos (cobrados sobre o lucro futuramente) não caixa e não recorrente foi acionado e impactou o lucro do trimestre, que totalizou prejuízo de R$ 859 milhões.

“Além disso, também fizemos nesse (segundo) trimestre um investimento nas contas a receber, visando apoiar a sólida dinâmica de crescimento das vendas, particularmente no Brasil, o que também impactou nosso capital de giro. Dito isso, a expansão da margem e a conversão de caixa continuam sendo prioridades estratégicas para a companhia e um componente essencial das iniciativas da administração”, complementou Barbosa.

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