Azul e Gol fazem acordo de compartilhamento de voos, em meio à expectativa sobre uma fusão


Parceria inclui as rotas domésticas exclusivas das duas empresas e também os programas de fidelidade: será possíveis acumular pontos ou milhas no programa escolhido pelo cliente na compra de trechos incluídos no acordo

Por Beth Moreira
Atualização:

Em meio a uma expectativa sobre a fusão de suas operações, as companhias aéreas Azul e Gol anunciaram um acordo de cooperação comercial que vai conectar as suas malhas aéreas no Brasil por meio de um “codeshare” (compartilhamento de voos). A parceria inclui as rotas domésticas exclusivas, ou seja, operadas por uma das duas empresas e não pela outra. O acordo envolve também os programas de fidelidade, permitindo que membros do Azul Fidelidade e do Smiles acumulem pontos ou milhas no programa de sua escolha ao comprar os trechos inclusos no codeshare.

As conversas sobre a fusão das duas companhias apareceram pouco tempo depois de a Gol entrar em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, no final de janeiro. O negócio seria baseado em uma troca de ações com a Abra Group, controladora da Gol. Em março, a Azul contratou dois assessores financeiros, Guggenheim Securities, o banco de investimento da Guggenheim Partners, e o Citigroup, para tocar as negociações.

Questionado sobre a possibilidade de fusão entre as duas companhias no últimos dia 13, durante a apresentação do balanço, o presidente da Azul, John Rodgerson, disse que não poderia entrar em detalhes: “O processo ainda está em andamento”, afirmou. O executivo acrescentou que, apesar de a Azul estar focada na sua operação atual, “sempre foi fã da consolidação do mercado de aviação”, como forma de melhorar as condições de preço e aspectos operacionais.

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Em relação a possíveis questionamentos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o negócio, o CEO afirmou que não seria possível analisar e comentar sobre algo que “ainda não está na mesa”. Na mesma coletiva, Rodgerson disse que, se por um lado a Gol e Latam têm uma sobreposição de quase 100% na malha aérea, a da Azul é de 20%, com operações exclusivas em diferentes Estados.

Azul e Gol vivem expectativa de fusão das operações Foto: Hélvio Romero/Estadão

Cooperação

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Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Azul avalia que o acordo vai trazer enormes benefícios para os clientes. “Com a malha altamente conectada da Azul servindo à maioria das cidades no Brasil e a forte presença da Gol nos principais mercados brasileiros, nossas ofertas complementares vão oferecer aos clientes uma ampla opção de viagem”, diz.

Segundo as empresas, os consumidores poderão se beneficiar da parceria comercial a partir do final de junho, quando a oferta estará disponível nos canais de vendas de ambas as empresas. Azul e Gol possuem cerca de 1.500 decolagens diárias. O acordo vai criar mais de 2.700 oportunidades de viagens com apenas uma conexão, diz a nota.

“A Gol já oferece mais de 60 acordos comerciais diferentes com muitas companhias aéreas parceiras globais e estamos ansiosos para expandir esse benefício dentro do Brasil também”, destaca a Gol no comunicado.

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A Gol, fundada em 2001, mantém alianças com a American Airlines e a Air France-KLM, e disponibiliza aos Clientes diversos acordos de codeshare e interline. A Companhia conta com uma equipe de 13,7 mil profissionais da aviação e opera uma frota padronizada de 142 aeronaves Boeing 737.

A Azul oferece 1 mil voos diários para mais de 160 destinos. Com uma frota operacional de mais de 180 aeronaves e mais de 16 mil tripulantes, a companhia possui uma malha de 300 rotas diretas.

Em meio a uma expectativa sobre a fusão de suas operações, as companhias aéreas Azul e Gol anunciaram um acordo de cooperação comercial que vai conectar as suas malhas aéreas no Brasil por meio de um “codeshare” (compartilhamento de voos). A parceria inclui as rotas domésticas exclusivas, ou seja, operadas por uma das duas empresas e não pela outra. O acordo envolve também os programas de fidelidade, permitindo que membros do Azul Fidelidade e do Smiles acumulem pontos ou milhas no programa de sua escolha ao comprar os trechos inclusos no codeshare.

As conversas sobre a fusão das duas companhias apareceram pouco tempo depois de a Gol entrar em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, no final de janeiro. O negócio seria baseado em uma troca de ações com a Abra Group, controladora da Gol. Em março, a Azul contratou dois assessores financeiros, Guggenheim Securities, o banco de investimento da Guggenheim Partners, e o Citigroup, para tocar as negociações.

Questionado sobre a possibilidade de fusão entre as duas companhias no últimos dia 13, durante a apresentação do balanço, o presidente da Azul, John Rodgerson, disse que não poderia entrar em detalhes: “O processo ainda está em andamento”, afirmou. O executivo acrescentou que, apesar de a Azul estar focada na sua operação atual, “sempre foi fã da consolidação do mercado de aviação”, como forma de melhorar as condições de preço e aspectos operacionais.

Em relação a possíveis questionamentos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o negócio, o CEO afirmou que não seria possível analisar e comentar sobre algo que “ainda não está na mesa”. Na mesma coletiva, Rodgerson disse que, se por um lado a Gol e Latam têm uma sobreposição de quase 100% na malha aérea, a da Azul é de 20%, com operações exclusivas em diferentes Estados.

Azul e Gol vivem expectativa de fusão das operações Foto: Hélvio Romero/Estadão

Cooperação

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Azul avalia que o acordo vai trazer enormes benefícios para os clientes. “Com a malha altamente conectada da Azul servindo à maioria das cidades no Brasil e a forte presença da Gol nos principais mercados brasileiros, nossas ofertas complementares vão oferecer aos clientes uma ampla opção de viagem”, diz.

Segundo as empresas, os consumidores poderão se beneficiar da parceria comercial a partir do final de junho, quando a oferta estará disponível nos canais de vendas de ambas as empresas. Azul e Gol possuem cerca de 1.500 decolagens diárias. O acordo vai criar mais de 2.700 oportunidades de viagens com apenas uma conexão, diz a nota.

“A Gol já oferece mais de 60 acordos comerciais diferentes com muitas companhias aéreas parceiras globais e estamos ansiosos para expandir esse benefício dentro do Brasil também”, destaca a Gol no comunicado.

A Gol, fundada em 2001, mantém alianças com a American Airlines e a Air France-KLM, e disponibiliza aos Clientes diversos acordos de codeshare e interline. A Companhia conta com uma equipe de 13,7 mil profissionais da aviação e opera uma frota padronizada de 142 aeronaves Boeing 737.

A Azul oferece 1 mil voos diários para mais de 160 destinos. Com uma frota operacional de mais de 180 aeronaves e mais de 16 mil tripulantes, a companhia possui uma malha de 300 rotas diretas.

Em meio a uma expectativa sobre a fusão de suas operações, as companhias aéreas Azul e Gol anunciaram um acordo de cooperação comercial que vai conectar as suas malhas aéreas no Brasil por meio de um “codeshare” (compartilhamento de voos). A parceria inclui as rotas domésticas exclusivas, ou seja, operadas por uma das duas empresas e não pela outra. O acordo envolve também os programas de fidelidade, permitindo que membros do Azul Fidelidade e do Smiles acumulem pontos ou milhas no programa de sua escolha ao comprar os trechos inclusos no codeshare.

As conversas sobre a fusão das duas companhias apareceram pouco tempo depois de a Gol entrar em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, no final de janeiro. O negócio seria baseado em uma troca de ações com a Abra Group, controladora da Gol. Em março, a Azul contratou dois assessores financeiros, Guggenheim Securities, o banco de investimento da Guggenheim Partners, e o Citigroup, para tocar as negociações.

Questionado sobre a possibilidade de fusão entre as duas companhias no últimos dia 13, durante a apresentação do balanço, o presidente da Azul, John Rodgerson, disse que não poderia entrar em detalhes: “O processo ainda está em andamento”, afirmou. O executivo acrescentou que, apesar de a Azul estar focada na sua operação atual, “sempre foi fã da consolidação do mercado de aviação”, como forma de melhorar as condições de preço e aspectos operacionais.

Em relação a possíveis questionamentos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o negócio, o CEO afirmou que não seria possível analisar e comentar sobre algo que “ainda não está na mesa”. Na mesma coletiva, Rodgerson disse que, se por um lado a Gol e Latam têm uma sobreposição de quase 100% na malha aérea, a da Azul é de 20%, com operações exclusivas em diferentes Estados.

Azul e Gol vivem expectativa de fusão das operações Foto: Hélvio Romero/Estadão

Cooperação

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Azul avalia que o acordo vai trazer enormes benefícios para os clientes. “Com a malha altamente conectada da Azul servindo à maioria das cidades no Brasil e a forte presença da Gol nos principais mercados brasileiros, nossas ofertas complementares vão oferecer aos clientes uma ampla opção de viagem”, diz.

Segundo as empresas, os consumidores poderão se beneficiar da parceria comercial a partir do final de junho, quando a oferta estará disponível nos canais de vendas de ambas as empresas. Azul e Gol possuem cerca de 1.500 decolagens diárias. O acordo vai criar mais de 2.700 oportunidades de viagens com apenas uma conexão, diz a nota.

“A Gol já oferece mais de 60 acordos comerciais diferentes com muitas companhias aéreas parceiras globais e estamos ansiosos para expandir esse benefício dentro do Brasil também”, destaca a Gol no comunicado.

A Gol, fundada em 2001, mantém alianças com a American Airlines e a Air France-KLM, e disponibiliza aos Clientes diversos acordos de codeshare e interline. A Companhia conta com uma equipe de 13,7 mil profissionais da aviação e opera uma frota padronizada de 142 aeronaves Boeing 737.

A Azul oferece 1 mil voos diários para mais de 160 destinos. Com uma frota operacional de mais de 180 aeronaves e mais de 16 mil tripulantes, a companhia possui uma malha de 300 rotas diretas.

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