BB quer ampliar presença internacional e aproveitar bom humor de investidor estrangeiro com o Brasil


Banco pensa em aumentar os negócios na África e em países como Espanha e Coreia do Sul

Por Aline Bronzati

Nova York - Durante a turnê de negócios que lidera em Nova York, nos Estados Unidos, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, encontrou investidores estrangeiros mais animados com o País. A visão positiva acontece num momento em que o Brasil tenta atrair capital externo com a promessa de uma agenda verde a fim de aproveitar a liquidez internacional para mercados emergentes.

Em paralelo, o conglomerado avalia um plano para reforçar sua posição no mercado americano em meio à ofensiva de concorrentes brasileiros por aqui e ainda ampliar a presença em países como Espanha, Coreia do Sul e no continente africano.

“Existe um excesso de liquidez internacional, principalmente para mercados emergentes. Você não tem onde desembocar isso. O Brasil aparece como um grande player, vem fazendo todo o dever de casa e o governo realizando as reformas necessárias para levar segurança aos investidores”, disse a presidente do BB, em entrevista ao Estadão/Broadcast, durante o evento do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. “A recepção de investidores na Big Apple tem sido “extremamente positiva”, afirmou.

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A alta liderança do BB desembarcou em Nova York para uma agenda intensa com investidores e órgãos multilaterais. O objetivo é atrair recursos para investimentos sustentáveis e estreitar o relacionamento da atual gestão com Wall Street, maior mercado financeiro do mundo, e os clientes brasileiros que residem nos Estados Unidos.

Diante de um investidor estrangeiro mais animado com o Brasil, a presidente do BB acredita que pode ampliar as captações com pegada verde. Com 30% ou R$ 323 bilhões de sua carteira total de crédito voltados a projetos ambientais, o conglomerado prevê elevar essa cifra para ao menos meio trilhão de reais até 2030.

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Sede do Banco do Brasil Foto: Adriano Machado / Reuters

O BB tem agendas importantes com investidores e órgãos multilaterais como o canadense BMO Financial Group (BMO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o alemão KFW e o Banco Mundial para tratar do tema. Somados, os recursos a serem levantados nessas frentes para a agenda sustentável brasileira deve chegar à casa do “bilhão de dólar”, segundo a estimativa de Medeiros.

Sobre o eventual impacto de sinalizações internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à Rússia e à ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, sobre os negócios, a presidente do BB disse que esses temas nem têm aparecido nas conversas com os investidores internacionais. “Para os projetos nos quais estamos buscando (recursos), como recuperação de áreas degradadas, investimento em projetos verdes e de transição da matriz energética, nós não temos percebido, não temos tratado desses temas”, afirmou.

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Ainda na agenda verde, a presidente do BB respondeu que o banco monitora o mercado internacional quando questionada sobre a possibilidade de uma nova emissão de títulos de dívida sustentável, os chamados ‘green bonds’.

O Tesouro Nacional acaba de concluir a primeira conversa com investidores para sua estreia neste mercado. O BB, por sua vez, captou US$ 750 milhões em uma emissão de green bonds no início do ano. A demanda superou os US$ 2 bilhões na ocasião. “A demanda foi três vezes maior. O banco vai fazer quando o cenário for favorável”, afirmou Medeiros.

BB Americas

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Segundo a presidente do BB, sua gestão quer manter e, mais do que isso, pretende ampliar a presença do banco no exterior. Nos EUA, a ambição é crescer organicamente e se valer do relacionamento com clientes endinheirados no Brasil para ampliar também os ativos sob gestão no mercado americano.

A missão está nas mãos do novo presidente do BB Americas, Delano Valentim, até então vice-presidente do argentino Patagônia e que foi empossado no cargo no início do mês, como antecipou o Estadão/Broadcast, em julho.

A presidente do BB disse que a operação do banco nos EUA é importante para o grupo e que não há “nenhuma intenção” em se desfazer da operação como foi aventado em direções passadas. O plano é, segundo ela, melhorar a rentabilidade. Nos últimos dois anos, Medeiros diz que o retorno do BB Americas triplicou. No entanto, a concorrência também aumentou e o cliente, muitas vezes, tem conta no Banco no Brasil, mas nos EUA, acaba procurando outra casa para deixar os seus recursos.

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“O Banco do Brasil precisa deixar de ser um banco brasileiro, com presença no exterior, para ser um banco do mundo mesmo. O BB Americas é uma operação importante para nós e não há nenhuma intenção de se desfazer do banco”, afirmou Medeiros.

Ao contrário, o banco planeja reforçar os investimentos em tecnologia e ainda realizar um esforço de abertura de contas bem como atrair recursos para a operação nos EUA, algo inédito, conforme ela.

Para além dos EUA, Medeiros disse que o banco cogita estar presente fisicamente em novas praças como Coreia do Sul, Espanha e em países da África. O foco é prestar um atendimento “mais completo”. “Há grandes empresas exportadoras com sedes em países onde nós não temos presença”, admitiu.

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Quanto ao argentino Patagônia, controlado pelo BB, com 80,39% das ações, a presidente do banco disse que a operação é rentável e não faz sentido se desfazer do ativo. Recentemente, o rival Itaú Unibanco vendeu sua subsidiária ao Banco Macro por cerca de R$ 250 milhões.

Nova York - Durante a turnê de negócios que lidera em Nova York, nos Estados Unidos, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, encontrou investidores estrangeiros mais animados com o País. A visão positiva acontece num momento em que o Brasil tenta atrair capital externo com a promessa de uma agenda verde a fim de aproveitar a liquidez internacional para mercados emergentes.

Em paralelo, o conglomerado avalia um plano para reforçar sua posição no mercado americano em meio à ofensiva de concorrentes brasileiros por aqui e ainda ampliar a presença em países como Espanha, Coreia do Sul e no continente africano.

“Existe um excesso de liquidez internacional, principalmente para mercados emergentes. Você não tem onde desembocar isso. O Brasil aparece como um grande player, vem fazendo todo o dever de casa e o governo realizando as reformas necessárias para levar segurança aos investidores”, disse a presidente do BB, em entrevista ao Estadão/Broadcast, durante o evento do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. “A recepção de investidores na Big Apple tem sido “extremamente positiva”, afirmou.

A alta liderança do BB desembarcou em Nova York para uma agenda intensa com investidores e órgãos multilaterais. O objetivo é atrair recursos para investimentos sustentáveis e estreitar o relacionamento da atual gestão com Wall Street, maior mercado financeiro do mundo, e os clientes brasileiros que residem nos Estados Unidos.

Diante de um investidor estrangeiro mais animado com o Brasil, a presidente do BB acredita que pode ampliar as captações com pegada verde. Com 30% ou R$ 323 bilhões de sua carteira total de crédito voltados a projetos ambientais, o conglomerado prevê elevar essa cifra para ao menos meio trilhão de reais até 2030.

Sede do Banco do Brasil Foto: Adriano Machado / Reuters

O BB tem agendas importantes com investidores e órgãos multilaterais como o canadense BMO Financial Group (BMO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o alemão KFW e o Banco Mundial para tratar do tema. Somados, os recursos a serem levantados nessas frentes para a agenda sustentável brasileira deve chegar à casa do “bilhão de dólar”, segundo a estimativa de Medeiros.

Sobre o eventual impacto de sinalizações internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à Rússia e à ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, sobre os negócios, a presidente do BB disse que esses temas nem têm aparecido nas conversas com os investidores internacionais. “Para os projetos nos quais estamos buscando (recursos), como recuperação de áreas degradadas, investimento em projetos verdes e de transição da matriz energética, nós não temos percebido, não temos tratado desses temas”, afirmou.

Ainda na agenda verde, a presidente do BB respondeu que o banco monitora o mercado internacional quando questionada sobre a possibilidade de uma nova emissão de títulos de dívida sustentável, os chamados ‘green bonds’.

O Tesouro Nacional acaba de concluir a primeira conversa com investidores para sua estreia neste mercado. O BB, por sua vez, captou US$ 750 milhões em uma emissão de green bonds no início do ano. A demanda superou os US$ 2 bilhões na ocasião. “A demanda foi três vezes maior. O banco vai fazer quando o cenário for favorável”, afirmou Medeiros.

BB Americas

Segundo a presidente do BB, sua gestão quer manter e, mais do que isso, pretende ampliar a presença do banco no exterior. Nos EUA, a ambição é crescer organicamente e se valer do relacionamento com clientes endinheirados no Brasil para ampliar também os ativos sob gestão no mercado americano.

A missão está nas mãos do novo presidente do BB Americas, Delano Valentim, até então vice-presidente do argentino Patagônia e que foi empossado no cargo no início do mês, como antecipou o Estadão/Broadcast, em julho.

A presidente do BB disse que a operação do banco nos EUA é importante para o grupo e que não há “nenhuma intenção” em se desfazer da operação como foi aventado em direções passadas. O plano é, segundo ela, melhorar a rentabilidade. Nos últimos dois anos, Medeiros diz que o retorno do BB Americas triplicou. No entanto, a concorrência também aumentou e o cliente, muitas vezes, tem conta no Banco no Brasil, mas nos EUA, acaba procurando outra casa para deixar os seus recursos.

“O Banco do Brasil precisa deixar de ser um banco brasileiro, com presença no exterior, para ser um banco do mundo mesmo. O BB Americas é uma operação importante para nós e não há nenhuma intenção de se desfazer do banco”, afirmou Medeiros.

Ao contrário, o banco planeja reforçar os investimentos em tecnologia e ainda realizar um esforço de abertura de contas bem como atrair recursos para a operação nos EUA, algo inédito, conforme ela.

Para além dos EUA, Medeiros disse que o banco cogita estar presente fisicamente em novas praças como Coreia do Sul, Espanha e em países da África. O foco é prestar um atendimento “mais completo”. “Há grandes empresas exportadoras com sedes em países onde nós não temos presença”, admitiu.

Quanto ao argentino Patagônia, controlado pelo BB, com 80,39% das ações, a presidente do banco disse que a operação é rentável e não faz sentido se desfazer do ativo. Recentemente, o rival Itaú Unibanco vendeu sua subsidiária ao Banco Macro por cerca de R$ 250 milhões.

Nova York - Durante a turnê de negócios que lidera em Nova York, nos Estados Unidos, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, encontrou investidores estrangeiros mais animados com o País. A visão positiva acontece num momento em que o Brasil tenta atrair capital externo com a promessa de uma agenda verde a fim de aproveitar a liquidez internacional para mercados emergentes.

Em paralelo, o conglomerado avalia um plano para reforçar sua posição no mercado americano em meio à ofensiva de concorrentes brasileiros por aqui e ainda ampliar a presença em países como Espanha, Coreia do Sul e no continente africano.

“Existe um excesso de liquidez internacional, principalmente para mercados emergentes. Você não tem onde desembocar isso. O Brasil aparece como um grande player, vem fazendo todo o dever de casa e o governo realizando as reformas necessárias para levar segurança aos investidores”, disse a presidente do BB, em entrevista ao Estadão/Broadcast, durante o evento do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. “A recepção de investidores na Big Apple tem sido “extremamente positiva”, afirmou.

A alta liderança do BB desembarcou em Nova York para uma agenda intensa com investidores e órgãos multilaterais. O objetivo é atrair recursos para investimentos sustentáveis e estreitar o relacionamento da atual gestão com Wall Street, maior mercado financeiro do mundo, e os clientes brasileiros que residem nos Estados Unidos.

Diante de um investidor estrangeiro mais animado com o Brasil, a presidente do BB acredita que pode ampliar as captações com pegada verde. Com 30% ou R$ 323 bilhões de sua carteira total de crédito voltados a projetos ambientais, o conglomerado prevê elevar essa cifra para ao menos meio trilhão de reais até 2030.

Sede do Banco do Brasil Foto: Adriano Machado / Reuters

O BB tem agendas importantes com investidores e órgãos multilaterais como o canadense BMO Financial Group (BMO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o alemão KFW e o Banco Mundial para tratar do tema. Somados, os recursos a serem levantados nessas frentes para a agenda sustentável brasileira deve chegar à casa do “bilhão de dólar”, segundo a estimativa de Medeiros.

Sobre o eventual impacto de sinalizações internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à Rússia e à ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, sobre os negócios, a presidente do BB disse que esses temas nem têm aparecido nas conversas com os investidores internacionais. “Para os projetos nos quais estamos buscando (recursos), como recuperação de áreas degradadas, investimento em projetos verdes e de transição da matriz energética, nós não temos percebido, não temos tratado desses temas”, afirmou.

Ainda na agenda verde, a presidente do BB respondeu que o banco monitora o mercado internacional quando questionada sobre a possibilidade de uma nova emissão de títulos de dívida sustentável, os chamados ‘green bonds’.

O Tesouro Nacional acaba de concluir a primeira conversa com investidores para sua estreia neste mercado. O BB, por sua vez, captou US$ 750 milhões em uma emissão de green bonds no início do ano. A demanda superou os US$ 2 bilhões na ocasião. “A demanda foi três vezes maior. O banco vai fazer quando o cenário for favorável”, afirmou Medeiros.

BB Americas

Segundo a presidente do BB, sua gestão quer manter e, mais do que isso, pretende ampliar a presença do banco no exterior. Nos EUA, a ambição é crescer organicamente e se valer do relacionamento com clientes endinheirados no Brasil para ampliar também os ativos sob gestão no mercado americano.

A missão está nas mãos do novo presidente do BB Americas, Delano Valentim, até então vice-presidente do argentino Patagônia e que foi empossado no cargo no início do mês, como antecipou o Estadão/Broadcast, em julho.

A presidente do BB disse que a operação do banco nos EUA é importante para o grupo e que não há “nenhuma intenção” em se desfazer da operação como foi aventado em direções passadas. O plano é, segundo ela, melhorar a rentabilidade. Nos últimos dois anos, Medeiros diz que o retorno do BB Americas triplicou. No entanto, a concorrência também aumentou e o cliente, muitas vezes, tem conta no Banco no Brasil, mas nos EUA, acaba procurando outra casa para deixar os seus recursos.

“O Banco do Brasil precisa deixar de ser um banco brasileiro, com presença no exterior, para ser um banco do mundo mesmo. O BB Americas é uma operação importante para nós e não há nenhuma intenção de se desfazer do banco”, afirmou Medeiros.

Ao contrário, o banco planeja reforçar os investimentos em tecnologia e ainda realizar um esforço de abertura de contas bem como atrair recursos para a operação nos EUA, algo inédito, conforme ela.

Para além dos EUA, Medeiros disse que o banco cogita estar presente fisicamente em novas praças como Coreia do Sul, Espanha e em países da África. O foco é prestar um atendimento “mais completo”. “Há grandes empresas exportadoras com sedes em países onde nós não temos presença”, admitiu.

Quanto ao argentino Patagônia, controlado pelo BB, com 80,39% das ações, a presidente do banco disse que a operação é rentável e não faz sentido se desfazer do ativo. Recentemente, o rival Itaú Unibanco vendeu sua subsidiária ao Banco Macro por cerca de R$ 250 milhões.

Nova York - Durante a turnê de negócios que lidera em Nova York, nos Estados Unidos, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, encontrou investidores estrangeiros mais animados com o País. A visão positiva acontece num momento em que o Brasil tenta atrair capital externo com a promessa de uma agenda verde a fim de aproveitar a liquidez internacional para mercados emergentes.

Em paralelo, o conglomerado avalia um plano para reforçar sua posição no mercado americano em meio à ofensiva de concorrentes brasileiros por aqui e ainda ampliar a presença em países como Espanha, Coreia do Sul e no continente africano.

“Existe um excesso de liquidez internacional, principalmente para mercados emergentes. Você não tem onde desembocar isso. O Brasil aparece como um grande player, vem fazendo todo o dever de casa e o governo realizando as reformas necessárias para levar segurança aos investidores”, disse a presidente do BB, em entrevista ao Estadão/Broadcast, durante o evento do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. “A recepção de investidores na Big Apple tem sido “extremamente positiva”, afirmou.

A alta liderança do BB desembarcou em Nova York para uma agenda intensa com investidores e órgãos multilaterais. O objetivo é atrair recursos para investimentos sustentáveis e estreitar o relacionamento da atual gestão com Wall Street, maior mercado financeiro do mundo, e os clientes brasileiros que residem nos Estados Unidos.

Diante de um investidor estrangeiro mais animado com o Brasil, a presidente do BB acredita que pode ampliar as captações com pegada verde. Com 30% ou R$ 323 bilhões de sua carteira total de crédito voltados a projetos ambientais, o conglomerado prevê elevar essa cifra para ao menos meio trilhão de reais até 2030.

Sede do Banco do Brasil Foto: Adriano Machado / Reuters

O BB tem agendas importantes com investidores e órgãos multilaterais como o canadense BMO Financial Group (BMO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o alemão KFW e o Banco Mundial para tratar do tema. Somados, os recursos a serem levantados nessas frentes para a agenda sustentável brasileira deve chegar à casa do “bilhão de dólar”, segundo a estimativa de Medeiros.

Sobre o eventual impacto de sinalizações internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à Rússia e à ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, sobre os negócios, a presidente do BB disse que esses temas nem têm aparecido nas conversas com os investidores internacionais. “Para os projetos nos quais estamos buscando (recursos), como recuperação de áreas degradadas, investimento em projetos verdes e de transição da matriz energética, nós não temos percebido, não temos tratado desses temas”, afirmou.

Ainda na agenda verde, a presidente do BB respondeu que o banco monitora o mercado internacional quando questionada sobre a possibilidade de uma nova emissão de títulos de dívida sustentável, os chamados ‘green bonds’.

O Tesouro Nacional acaba de concluir a primeira conversa com investidores para sua estreia neste mercado. O BB, por sua vez, captou US$ 750 milhões em uma emissão de green bonds no início do ano. A demanda superou os US$ 2 bilhões na ocasião. “A demanda foi três vezes maior. O banco vai fazer quando o cenário for favorável”, afirmou Medeiros.

BB Americas

Segundo a presidente do BB, sua gestão quer manter e, mais do que isso, pretende ampliar a presença do banco no exterior. Nos EUA, a ambição é crescer organicamente e se valer do relacionamento com clientes endinheirados no Brasil para ampliar também os ativos sob gestão no mercado americano.

A missão está nas mãos do novo presidente do BB Americas, Delano Valentim, até então vice-presidente do argentino Patagônia e que foi empossado no cargo no início do mês, como antecipou o Estadão/Broadcast, em julho.

A presidente do BB disse que a operação do banco nos EUA é importante para o grupo e que não há “nenhuma intenção” em se desfazer da operação como foi aventado em direções passadas. O plano é, segundo ela, melhorar a rentabilidade. Nos últimos dois anos, Medeiros diz que o retorno do BB Americas triplicou. No entanto, a concorrência também aumentou e o cliente, muitas vezes, tem conta no Banco no Brasil, mas nos EUA, acaba procurando outra casa para deixar os seus recursos.

“O Banco do Brasil precisa deixar de ser um banco brasileiro, com presença no exterior, para ser um banco do mundo mesmo. O BB Americas é uma operação importante para nós e não há nenhuma intenção de se desfazer do banco”, afirmou Medeiros.

Ao contrário, o banco planeja reforçar os investimentos em tecnologia e ainda realizar um esforço de abertura de contas bem como atrair recursos para a operação nos EUA, algo inédito, conforme ela.

Para além dos EUA, Medeiros disse que o banco cogita estar presente fisicamente em novas praças como Coreia do Sul, Espanha e em países da África. O foco é prestar um atendimento “mais completo”. “Há grandes empresas exportadoras com sedes em países onde nós não temos presença”, admitiu.

Quanto ao argentino Patagônia, controlado pelo BB, com 80,39% das ações, a presidente do banco disse que a operação é rentável e não faz sentido se desfazer do ativo. Recentemente, o rival Itaú Unibanco vendeu sua subsidiária ao Banco Macro por cerca de R$ 250 milhões.

Nova York - Durante a turnê de negócios que lidera em Nova York, nos Estados Unidos, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, encontrou investidores estrangeiros mais animados com o País. A visão positiva acontece num momento em que o Brasil tenta atrair capital externo com a promessa de uma agenda verde a fim de aproveitar a liquidez internacional para mercados emergentes.

Em paralelo, o conglomerado avalia um plano para reforçar sua posição no mercado americano em meio à ofensiva de concorrentes brasileiros por aqui e ainda ampliar a presença em países como Espanha, Coreia do Sul e no continente africano.

“Existe um excesso de liquidez internacional, principalmente para mercados emergentes. Você não tem onde desembocar isso. O Brasil aparece como um grande player, vem fazendo todo o dever de casa e o governo realizando as reformas necessárias para levar segurança aos investidores”, disse a presidente do BB, em entrevista ao Estadão/Broadcast, durante o evento do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. “A recepção de investidores na Big Apple tem sido “extremamente positiva”, afirmou.

A alta liderança do BB desembarcou em Nova York para uma agenda intensa com investidores e órgãos multilaterais. O objetivo é atrair recursos para investimentos sustentáveis e estreitar o relacionamento da atual gestão com Wall Street, maior mercado financeiro do mundo, e os clientes brasileiros que residem nos Estados Unidos.

Diante de um investidor estrangeiro mais animado com o Brasil, a presidente do BB acredita que pode ampliar as captações com pegada verde. Com 30% ou R$ 323 bilhões de sua carteira total de crédito voltados a projetos ambientais, o conglomerado prevê elevar essa cifra para ao menos meio trilhão de reais até 2030.

Sede do Banco do Brasil Foto: Adriano Machado / Reuters

O BB tem agendas importantes com investidores e órgãos multilaterais como o canadense BMO Financial Group (BMO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o alemão KFW e o Banco Mundial para tratar do tema. Somados, os recursos a serem levantados nessas frentes para a agenda sustentável brasileira deve chegar à casa do “bilhão de dólar”, segundo a estimativa de Medeiros.

Sobre o eventual impacto de sinalizações internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à Rússia e à ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, sobre os negócios, a presidente do BB disse que esses temas nem têm aparecido nas conversas com os investidores internacionais. “Para os projetos nos quais estamos buscando (recursos), como recuperação de áreas degradadas, investimento em projetos verdes e de transição da matriz energética, nós não temos percebido, não temos tratado desses temas”, afirmou.

Ainda na agenda verde, a presidente do BB respondeu que o banco monitora o mercado internacional quando questionada sobre a possibilidade de uma nova emissão de títulos de dívida sustentável, os chamados ‘green bonds’.

O Tesouro Nacional acaba de concluir a primeira conversa com investidores para sua estreia neste mercado. O BB, por sua vez, captou US$ 750 milhões em uma emissão de green bonds no início do ano. A demanda superou os US$ 2 bilhões na ocasião. “A demanda foi três vezes maior. O banco vai fazer quando o cenário for favorável”, afirmou Medeiros.

BB Americas

Segundo a presidente do BB, sua gestão quer manter e, mais do que isso, pretende ampliar a presença do banco no exterior. Nos EUA, a ambição é crescer organicamente e se valer do relacionamento com clientes endinheirados no Brasil para ampliar também os ativos sob gestão no mercado americano.

A missão está nas mãos do novo presidente do BB Americas, Delano Valentim, até então vice-presidente do argentino Patagônia e que foi empossado no cargo no início do mês, como antecipou o Estadão/Broadcast, em julho.

A presidente do BB disse que a operação do banco nos EUA é importante para o grupo e que não há “nenhuma intenção” em se desfazer da operação como foi aventado em direções passadas. O plano é, segundo ela, melhorar a rentabilidade. Nos últimos dois anos, Medeiros diz que o retorno do BB Americas triplicou. No entanto, a concorrência também aumentou e o cliente, muitas vezes, tem conta no Banco no Brasil, mas nos EUA, acaba procurando outra casa para deixar os seus recursos.

“O Banco do Brasil precisa deixar de ser um banco brasileiro, com presença no exterior, para ser um banco do mundo mesmo. O BB Americas é uma operação importante para nós e não há nenhuma intenção de se desfazer do banco”, afirmou Medeiros.

Ao contrário, o banco planeja reforçar os investimentos em tecnologia e ainda realizar um esforço de abertura de contas bem como atrair recursos para a operação nos EUA, algo inédito, conforme ela.

Para além dos EUA, Medeiros disse que o banco cogita estar presente fisicamente em novas praças como Coreia do Sul, Espanha e em países da África. O foco é prestar um atendimento “mais completo”. “Há grandes empresas exportadoras com sedes em países onde nós não temos presença”, admitiu.

Quanto ao argentino Patagônia, controlado pelo BB, com 80,39% das ações, a presidente do banco disse que a operação é rentável e não faz sentido se desfazer do ativo. Recentemente, o rival Itaú Unibanco vendeu sua subsidiária ao Banco Macro por cerca de R$ 250 milhões.

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