Presidente do BB deve concentrar agenda de transição do banco para o governo Lula


No mercado, prevalecem dúvidas quanto a postura do presidente eleito em relação aos bancos públicos

Por Thaís Barcellos e Aline Bronzati
Atualização:

Brasília e Nova York - O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, deve ser o principal ponto de contato na instituição com o governo de transição, que começa nesta quinta-feira (3), segundo apurou o Estadão/Broadcast. O executivo ficará responsável por receber as demandas da administração atual e da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para, então, delegar a respectivas áreas do banco.

A questão foi definida em uma reunião ontem, dia 1º, disseram fontes ao Estadão/Broadcast, pedindo o anonimato, uma vez que as informações não são públicas. Além do comando de Fausto, foram definidos nomes de outros executivos do banco que também vão auxiliar no processo de transição.

Um deles é o do vice-presidente corporativo, Ênio Ferreira, disseram fontes. Ele vai ficar responsável pela primeira parte do governo de transição que concerne ao BB, a cessão e a organização do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que normalmente sedia a transição. O banco público já recebeu o pedido de uso do espaço, revelou ontem o Broadcast. No entanto, a liberação ainda aguarda a realização de visitas técnicas e de aprovações formais, conforme fontes da equipe econômica.

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Banco do Brasil ainda levanta suspeitas sobre o futuro no mercado financeiro Foto: Reprodução/Estadão

Quando houver a cessão do local, a área de Ferreira, que é responsável, por exemplo, pela infraestrutura predial do BB, deve dar suporte logístico à transição no CCBB. O executivo trabalha no banco desde 1986 e ficou 16 anos na diretoria de Governo, sendo que de 2014 a 2018, como gerente executivo.

O BB também prepara uma apresentação inicial com grandes números do banco para atualizar o governo eleito sobre o panorama atual da instituição, que nos últimos anos se debruçou em melhorar a sua rentabilidade frente os pares privados. Essa responsabilidade deve ficar com a Diretoria de Estratégia e Organização, chefiada por Paulo Guimarães, afirmou outra fonte.

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No mercado, prevalecem dúvidas quanto a postura que Lula terá em relação aos bancos públicos, o que pesou nas ações do BB após o segundo turno. No dia seguinte ao pleito, o banco perdeu mais de R$ 5 bilhões em valor de mercado na B3, conforme dados do Broadcast. Ontem, recuperou cerca de metade disso, a R$ 108,6 bilhões, com suas ações em alta de 2,37%, a R$ 37,90.

Analistas que acompanham as ações do BB questionam, principalmente, se o petista retomará o caminho de gestões passadas, quando as instituições oficiais foram protagonistas na concessão de crédito e suportaram uma redução forçada dos juros no País. Tal conduta deixou um histórico de perdas, com os bancos públicos tendo de reforçar as provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, por conta do aumento de calotes, o que afetou em cheio a rentabilidade.

No dia seguinte à eleição de Lula, o BB informou, por meio de nota, que irá prestar todas as informações que forem solicitadas no processo de transição. “Como integrante da administração pública, o BB sempre cumpriu com a legislação que estabelece as regras de transição entre governos. O BB mantém sua postura de prestar neste momento todas as informações que forem solicitadas”, afirmou a instituição.

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A lei que regula o governo de transição prevê a criação de uma equipe de até 50 cargos a serem indicados pelo presidente eleito. Essas pessoas deverão ser atualizadas pela equipe atual sobre os principais pontos da administração pública federal pelos próximos dois meses.

Procurado, o BB não comentou.

Brasília e Nova York - O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, deve ser o principal ponto de contato na instituição com o governo de transição, que começa nesta quinta-feira (3), segundo apurou o Estadão/Broadcast. O executivo ficará responsável por receber as demandas da administração atual e da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para, então, delegar a respectivas áreas do banco.

A questão foi definida em uma reunião ontem, dia 1º, disseram fontes ao Estadão/Broadcast, pedindo o anonimato, uma vez que as informações não são públicas. Além do comando de Fausto, foram definidos nomes de outros executivos do banco que também vão auxiliar no processo de transição.

Um deles é o do vice-presidente corporativo, Ênio Ferreira, disseram fontes. Ele vai ficar responsável pela primeira parte do governo de transição que concerne ao BB, a cessão e a organização do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que normalmente sedia a transição. O banco público já recebeu o pedido de uso do espaço, revelou ontem o Broadcast. No entanto, a liberação ainda aguarda a realização de visitas técnicas e de aprovações formais, conforme fontes da equipe econômica.

Banco do Brasil ainda levanta suspeitas sobre o futuro no mercado financeiro Foto: Reprodução/Estadão

Quando houver a cessão do local, a área de Ferreira, que é responsável, por exemplo, pela infraestrutura predial do BB, deve dar suporte logístico à transição no CCBB. O executivo trabalha no banco desde 1986 e ficou 16 anos na diretoria de Governo, sendo que de 2014 a 2018, como gerente executivo.

O BB também prepara uma apresentação inicial com grandes números do banco para atualizar o governo eleito sobre o panorama atual da instituição, que nos últimos anos se debruçou em melhorar a sua rentabilidade frente os pares privados. Essa responsabilidade deve ficar com a Diretoria de Estratégia e Organização, chefiada por Paulo Guimarães, afirmou outra fonte.

No mercado, prevalecem dúvidas quanto a postura que Lula terá em relação aos bancos públicos, o que pesou nas ações do BB após o segundo turno. No dia seguinte ao pleito, o banco perdeu mais de R$ 5 bilhões em valor de mercado na B3, conforme dados do Broadcast. Ontem, recuperou cerca de metade disso, a R$ 108,6 bilhões, com suas ações em alta de 2,37%, a R$ 37,90.

Analistas que acompanham as ações do BB questionam, principalmente, se o petista retomará o caminho de gestões passadas, quando as instituições oficiais foram protagonistas na concessão de crédito e suportaram uma redução forçada dos juros no País. Tal conduta deixou um histórico de perdas, com os bancos públicos tendo de reforçar as provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, por conta do aumento de calotes, o que afetou em cheio a rentabilidade.

No dia seguinte à eleição de Lula, o BB informou, por meio de nota, que irá prestar todas as informações que forem solicitadas no processo de transição. “Como integrante da administração pública, o BB sempre cumpriu com a legislação que estabelece as regras de transição entre governos. O BB mantém sua postura de prestar neste momento todas as informações que forem solicitadas”, afirmou a instituição.

A lei que regula o governo de transição prevê a criação de uma equipe de até 50 cargos a serem indicados pelo presidente eleito. Essas pessoas deverão ser atualizadas pela equipe atual sobre os principais pontos da administração pública federal pelos próximos dois meses.

Procurado, o BB não comentou.

Brasília e Nova York - O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, deve ser o principal ponto de contato na instituição com o governo de transição, que começa nesta quinta-feira (3), segundo apurou o Estadão/Broadcast. O executivo ficará responsável por receber as demandas da administração atual e da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para, então, delegar a respectivas áreas do banco.

A questão foi definida em uma reunião ontem, dia 1º, disseram fontes ao Estadão/Broadcast, pedindo o anonimato, uma vez que as informações não são públicas. Além do comando de Fausto, foram definidos nomes de outros executivos do banco que também vão auxiliar no processo de transição.

Um deles é o do vice-presidente corporativo, Ênio Ferreira, disseram fontes. Ele vai ficar responsável pela primeira parte do governo de transição que concerne ao BB, a cessão e a organização do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que normalmente sedia a transição. O banco público já recebeu o pedido de uso do espaço, revelou ontem o Broadcast. No entanto, a liberação ainda aguarda a realização de visitas técnicas e de aprovações formais, conforme fontes da equipe econômica.

Banco do Brasil ainda levanta suspeitas sobre o futuro no mercado financeiro Foto: Reprodução/Estadão

Quando houver a cessão do local, a área de Ferreira, que é responsável, por exemplo, pela infraestrutura predial do BB, deve dar suporte logístico à transição no CCBB. O executivo trabalha no banco desde 1986 e ficou 16 anos na diretoria de Governo, sendo que de 2014 a 2018, como gerente executivo.

O BB também prepara uma apresentação inicial com grandes números do banco para atualizar o governo eleito sobre o panorama atual da instituição, que nos últimos anos se debruçou em melhorar a sua rentabilidade frente os pares privados. Essa responsabilidade deve ficar com a Diretoria de Estratégia e Organização, chefiada por Paulo Guimarães, afirmou outra fonte.

No mercado, prevalecem dúvidas quanto a postura que Lula terá em relação aos bancos públicos, o que pesou nas ações do BB após o segundo turno. No dia seguinte ao pleito, o banco perdeu mais de R$ 5 bilhões em valor de mercado na B3, conforme dados do Broadcast. Ontem, recuperou cerca de metade disso, a R$ 108,6 bilhões, com suas ações em alta de 2,37%, a R$ 37,90.

Analistas que acompanham as ações do BB questionam, principalmente, se o petista retomará o caminho de gestões passadas, quando as instituições oficiais foram protagonistas na concessão de crédito e suportaram uma redução forçada dos juros no País. Tal conduta deixou um histórico de perdas, com os bancos públicos tendo de reforçar as provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, por conta do aumento de calotes, o que afetou em cheio a rentabilidade.

No dia seguinte à eleição de Lula, o BB informou, por meio de nota, que irá prestar todas as informações que forem solicitadas no processo de transição. “Como integrante da administração pública, o BB sempre cumpriu com a legislação que estabelece as regras de transição entre governos. O BB mantém sua postura de prestar neste momento todas as informações que forem solicitadas”, afirmou a instituição.

A lei que regula o governo de transição prevê a criação de uma equipe de até 50 cargos a serem indicados pelo presidente eleito. Essas pessoas deverão ser atualizadas pela equipe atual sobre os principais pontos da administração pública federal pelos próximos dois meses.

Procurado, o BB não comentou.

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