Banco espanhol BBVA volta ao Brasil e vai disputar empresas com receita acima de US$ 1 bilhão


A partir de 2025, banco, que saiu do País em 2003, ao vender sua operação para o Bradesco, terá produtos como financiamento ao comércio exterior e derivativos

Por Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt

O BBVA voltou, agora para ficar. O banco espanhol anuncia nesta terça-feira um plano para avançar no mercado brasileiro de atacado, com foco em grandes empresas. A partir de 2025, começa a oferecer produtos de câmbio, financiamento ao comércio exterior e derivativos. Mais para a frente, quer atuar no mercado de dívida local - hoje dominado pelos grandes bancos brasileiros -, coordenando emissões de debêntures.

O grupo vai pedir ao Banco Central uma autorização para fazer um aumento de capital no Brasil, de valor não revelado. A operação será em duas partes e vai apoiar o plano de crescimento traçado para o País até 2028, conta ao Estadão/Broadcast a presidente do BBVA Brasil, Agustina Ramírez. “Nosso objetivo é ter um capital e produtos parecidos com bancos como Credit Agricole e Société Générale”, disse ela, citando os dois franceses que atuam no Brasil.

Agência do BBVA em Barcelona: banco está de volta ao Brasil, mas descarta operações no varejo Foto: Adobe Stock
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O BBVA saiu do Brasil em 2003, quando vendeu suas operações para o Bradesco. Depois da venda, ficou com a licença de banco de investimento do BC, mas se limitou, por 20 anos, a ter apenas um escritório de representação em São Paulo, apoiando alguns poucos clientes corporativos. Isso até o final do ano passado, quando começou a desenhar a estratégia para voltar a ter uma instituição financeira no País. “O banco decidiu fazer uma aposta bem relevante no Brasil.”

A presidente no Brasil conta que as próprias empresas clientes mundiais do BBVA no exterior, 80% delas com operações no Brasil, pediam para o banco ter uma presença mais forte no País. Além delas, o banco mapeou 250 empresas no País com faturamento anual acima de US$ 1 bilhão, mais do que todo o resto da América Latina, onde o espanhol já tem presença forte. É o número um no México, número três no Peru e Colômbia e quatro na Argentina. “O Brasil sempre foi a parte que faltava na nossa proposta de valor.”

Traçada a estratégia para voltar a operar no Brasil, o BBVA começou uma série de contratações. Atualmente, tem 40 pessoas no País, muitos deles vindos de outros bancos locais - a própria Agustina teve passagem pelo HSBC no Brasil. “Esse time seguirá crescendo”, disse ela. Essa equipe já atende 50 clientes e participou de operações como as emissões de títulos de dívida no exterior da Nexa, LD Celulose e Eletrobras. Outro negócio foram os financiamentos da Randon e da Embraer.

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Produtos locais em 2025

A partir do segundo trimestre de 2025, o banco vai oferecer produtos locais, que começam com os de câmbio e comércio exterior e vão passar por CDB, tesouraria, empréstimo em moeda local, boletos, gerenciamento de caixa, derivativos, financiamento estruturado e Pix. Ao final de 2027 ou começo de 2028 espera já ter toda a gama de produtos pronta.

Mais do que ser um banco focado em assessoria financeira, Agustina ressalta que, no mundo, o BBVA vem sendo um banco de “relacionamento”. E no Brasil a ideia é a mesma, dando apoio a clientes locais que operem na América Latina ou em outros mercados e a seus clientes lá fora que queiram operar aqui. A presença forte do grupo espanhol nos países latinos, diz ela, é um diferencial do BBVA na comparação com outros bancos, em geral muito focados em Estados Unidos ou na Europa.

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Para o varejo brasileiro, o BBVA não tem planos de voltar. Em 2022, comprou uma participação no banco digital Neon, de R$ 1,6 bilhão, mas segundo Agustina, é apenas como investidor, sem participar das operações. “Varejo no Brasil é um negócio de escala”, diz.

O BBVA voltou, agora para ficar. O banco espanhol anuncia nesta terça-feira um plano para avançar no mercado brasileiro de atacado, com foco em grandes empresas. A partir de 2025, começa a oferecer produtos de câmbio, financiamento ao comércio exterior e derivativos. Mais para a frente, quer atuar no mercado de dívida local - hoje dominado pelos grandes bancos brasileiros -, coordenando emissões de debêntures.

O grupo vai pedir ao Banco Central uma autorização para fazer um aumento de capital no Brasil, de valor não revelado. A operação será em duas partes e vai apoiar o plano de crescimento traçado para o País até 2028, conta ao Estadão/Broadcast a presidente do BBVA Brasil, Agustina Ramírez. “Nosso objetivo é ter um capital e produtos parecidos com bancos como Credit Agricole e Société Générale”, disse ela, citando os dois franceses que atuam no Brasil.

Agência do BBVA em Barcelona: banco está de volta ao Brasil, mas descarta operações no varejo Foto: Adobe Stock

O BBVA saiu do Brasil em 2003, quando vendeu suas operações para o Bradesco. Depois da venda, ficou com a licença de banco de investimento do BC, mas se limitou, por 20 anos, a ter apenas um escritório de representação em São Paulo, apoiando alguns poucos clientes corporativos. Isso até o final do ano passado, quando começou a desenhar a estratégia para voltar a ter uma instituição financeira no País. “O banco decidiu fazer uma aposta bem relevante no Brasil.”

A presidente no Brasil conta que as próprias empresas clientes mundiais do BBVA no exterior, 80% delas com operações no Brasil, pediam para o banco ter uma presença mais forte no País. Além delas, o banco mapeou 250 empresas no País com faturamento anual acima de US$ 1 bilhão, mais do que todo o resto da América Latina, onde o espanhol já tem presença forte. É o número um no México, número três no Peru e Colômbia e quatro na Argentina. “O Brasil sempre foi a parte que faltava na nossa proposta de valor.”

Traçada a estratégia para voltar a operar no Brasil, o BBVA começou uma série de contratações. Atualmente, tem 40 pessoas no País, muitos deles vindos de outros bancos locais - a própria Agustina teve passagem pelo HSBC no Brasil. “Esse time seguirá crescendo”, disse ela. Essa equipe já atende 50 clientes e participou de operações como as emissões de títulos de dívida no exterior da Nexa, LD Celulose e Eletrobras. Outro negócio foram os financiamentos da Randon e da Embraer.

Produtos locais em 2025

A partir do segundo trimestre de 2025, o banco vai oferecer produtos locais, que começam com os de câmbio e comércio exterior e vão passar por CDB, tesouraria, empréstimo em moeda local, boletos, gerenciamento de caixa, derivativos, financiamento estruturado e Pix. Ao final de 2027 ou começo de 2028 espera já ter toda a gama de produtos pronta.

Mais do que ser um banco focado em assessoria financeira, Agustina ressalta que, no mundo, o BBVA vem sendo um banco de “relacionamento”. E no Brasil a ideia é a mesma, dando apoio a clientes locais que operem na América Latina ou em outros mercados e a seus clientes lá fora que queiram operar aqui. A presença forte do grupo espanhol nos países latinos, diz ela, é um diferencial do BBVA na comparação com outros bancos, em geral muito focados em Estados Unidos ou na Europa.

Para o varejo brasileiro, o BBVA não tem planos de voltar. Em 2022, comprou uma participação no banco digital Neon, de R$ 1,6 bilhão, mas segundo Agustina, é apenas como investidor, sem participar das operações. “Varejo no Brasil é um negócio de escala”, diz.

O BBVA voltou, agora para ficar. O banco espanhol anuncia nesta terça-feira um plano para avançar no mercado brasileiro de atacado, com foco em grandes empresas. A partir de 2025, começa a oferecer produtos de câmbio, financiamento ao comércio exterior e derivativos. Mais para a frente, quer atuar no mercado de dívida local - hoje dominado pelos grandes bancos brasileiros -, coordenando emissões de debêntures.

O grupo vai pedir ao Banco Central uma autorização para fazer um aumento de capital no Brasil, de valor não revelado. A operação será em duas partes e vai apoiar o plano de crescimento traçado para o País até 2028, conta ao Estadão/Broadcast a presidente do BBVA Brasil, Agustina Ramírez. “Nosso objetivo é ter um capital e produtos parecidos com bancos como Credit Agricole e Société Générale”, disse ela, citando os dois franceses que atuam no Brasil.

Agência do BBVA em Barcelona: banco está de volta ao Brasil, mas descarta operações no varejo Foto: Adobe Stock

O BBVA saiu do Brasil em 2003, quando vendeu suas operações para o Bradesco. Depois da venda, ficou com a licença de banco de investimento do BC, mas se limitou, por 20 anos, a ter apenas um escritório de representação em São Paulo, apoiando alguns poucos clientes corporativos. Isso até o final do ano passado, quando começou a desenhar a estratégia para voltar a ter uma instituição financeira no País. “O banco decidiu fazer uma aposta bem relevante no Brasil.”

A presidente no Brasil conta que as próprias empresas clientes mundiais do BBVA no exterior, 80% delas com operações no Brasil, pediam para o banco ter uma presença mais forte no País. Além delas, o banco mapeou 250 empresas no País com faturamento anual acima de US$ 1 bilhão, mais do que todo o resto da América Latina, onde o espanhol já tem presença forte. É o número um no México, número três no Peru e Colômbia e quatro na Argentina. “O Brasil sempre foi a parte que faltava na nossa proposta de valor.”

Traçada a estratégia para voltar a operar no Brasil, o BBVA começou uma série de contratações. Atualmente, tem 40 pessoas no País, muitos deles vindos de outros bancos locais - a própria Agustina teve passagem pelo HSBC no Brasil. “Esse time seguirá crescendo”, disse ela. Essa equipe já atende 50 clientes e participou de operações como as emissões de títulos de dívida no exterior da Nexa, LD Celulose e Eletrobras. Outro negócio foram os financiamentos da Randon e da Embraer.

Produtos locais em 2025

A partir do segundo trimestre de 2025, o banco vai oferecer produtos locais, que começam com os de câmbio e comércio exterior e vão passar por CDB, tesouraria, empréstimo em moeda local, boletos, gerenciamento de caixa, derivativos, financiamento estruturado e Pix. Ao final de 2027 ou começo de 2028 espera já ter toda a gama de produtos pronta.

Mais do que ser um banco focado em assessoria financeira, Agustina ressalta que, no mundo, o BBVA vem sendo um banco de “relacionamento”. E no Brasil a ideia é a mesma, dando apoio a clientes locais que operem na América Latina ou em outros mercados e a seus clientes lá fora que queiram operar aqui. A presença forte do grupo espanhol nos países latinos, diz ela, é um diferencial do BBVA na comparação com outros bancos, em geral muito focados em Estados Unidos ou na Europa.

Para o varejo brasileiro, o BBVA não tem planos de voltar. Em 2022, comprou uma participação no banco digital Neon, de R$ 1,6 bilhão, mas segundo Agustina, é apenas como investidor, sem participar das operações. “Varejo no Brasil é um negócio de escala”, diz.

O BBVA voltou, agora para ficar. O banco espanhol anuncia nesta terça-feira um plano para avançar no mercado brasileiro de atacado, com foco em grandes empresas. A partir de 2025, começa a oferecer produtos de câmbio, financiamento ao comércio exterior e derivativos. Mais para a frente, quer atuar no mercado de dívida local - hoje dominado pelos grandes bancos brasileiros -, coordenando emissões de debêntures.

O grupo vai pedir ao Banco Central uma autorização para fazer um aumento de capital no Brasil, de valor não revelado. A operação será em duas partes e vai apoiar o plano de crescimento traçado para o País até 2028, conta ao Estadão/Broadcast a presidente do BBVA Brasil, Agustina Ramírez. “Nosso objetivo é ter um capital e produtos parecidos com bancos como Credit Agricole e Société Générale”, disse ela, citando os dois franceses que atuam no Brasil.

Agência do BBVA em Barcelona: banco está de volta ao Brasil, mas descarta operações no varejo Foto: Adobe Stock

O BBVA saiu do Brasil em 2003, quando vendeu suas operações para o Bradesco. Depois da venda, ficou com a licença de banco de investimento do BC, mas se limitou, por 20 anos, a ter apenas um escritório de representação em São Paulo, apoiando alguns poucos clientes corporativos. Isso até o final do ano passado, quando começou a desenhar a estratégia para voltar a ter uma instituição financeira no País. “O banco decidiu fazer uma aposta bem relevante no Brasil.”

A presidente no Brasil conta que as próprias empresas clientes mundiais do BBVA no exterior, 80% delas com operações no Brasil, pediam para o banco ter uma presença mais forte no País. Além delas, o banco mapeou 250 empresas no País com faturamento anual acima de US$ 1 bilhão, mais do que todo o resto da América Latina, onde o espanhol já tem presença forte. É o número um no México, número três no Peru e Colômbia e quatro na Argentina. “O Brasil sempre foi a parte que faltava na nossa proposta de valor.”

Traçada a estratégia para voltar a operar no Brasil, o BBVA começou uma série de contratações. Atualmente, tem 40 pessoas no País, muitos deles vindos de outros bancos locais - a própria Agustina teve passagem pelo HSBC no Brasil. “Esse time seguirá crescendo”, disse ela. Essa equipe já atende 50 clientes e participou de operações como as emissões de títulos de dívida no exterior da Nexa, LD Celulose e Eletrobras. Outro negócio foram os financiamentos da Randon e da Embraer.

Produtos locais em 2025

A partir do segundo trimestre de 2025, o banco vai oferecer produtos locais, que começam com os de câmbio e comércio exterior e vão passar por CDB, tesouraria, empréstimo em moeda local, boletos, gerenciamento de caixa, derivativos, financiamento estruturado e Pix. Ao final de 2027 ou começo de 2028 espera já ter toda a gama de produtos pronta.

Mais do que ser um banco focado em assessoria financeira, Agustina ressalta que, no mundo, o BBVA vem sendo um banco de “relacionamento”. E no Brasil a ideia é a mesma, dando apoio a clientes locais que operem na América Latina ou em outros mercados e a seus clientes lá fora que queiram operar aqui. A presença forte do grupo espanhol nos países latinos, diz ela, é um diferencial do BBVA na comparação com outros bancos, em geral muito focados em Estados Unidos ou na Europa.

Para o varejo brasileiro, o BBVA não tem planos de voltar. Em 2022, comprou uma participação no banco digital Neon, de R$ 1,6 bilhão, mas segundo Agustina, é apenas como investidor, sem participar das operações. “Varejo no Brasil é um negócio de escala”, diz.

O BBVA voltou, agora para ficar. O banco espanhol anuncia nesta terça-feira um plano para avançar no mercado brasileiro de atacado, com foco em grandes empresas. A partir de 2025, começa a oferecer produtos de câmbio, financiamento ao comércio exterior e derivativos. Mais para a frente, quer atuar no mercado de dívida local - hoje dominado pelos grandes bancos brasileiros -, coordenando emissões de debêntures.

O grupo vai pedir ao Banco Central uma autorização para fazer um aumento de capital no Brasil, de valor não revelado. A operação será em duas partes e vai apoiar o plano de crescimento traçado para o País até 2028, conta ao Estadão/Broadcast a presidente do BBVA Brasil, Agustina Ramírez. “Nosso objetivo é ter um capital e produtos parecidos com bancos como Credit Agricole e Société Générale”, disse ela, citando os dois franceses que atuam no Brasil.

Agência do BBVA em Barcelona: banco está de volta ao Brasil, mas descarta operações no varejo Foto: Adobe Stock

O BBVA saiu do Brasil em 2003, quando vendeu suas operações para o Bradesco. Depois da venda, ficou com a licença de banco de investimento do BC, mas se limitou, por 20 anos, a ter apenas um escritório de representação em São Paulo, apoiando alguns poucos clientes corporativos. Isso até o final do ano passado, quando começou a desenhar a estratégia para voltar a ter uma instituição financeira no País. “O banco decidiu fazer uma aposta bem relevante no Brasil.”

A presidente no Brasil conta que as próprias empresas clientes mundiais do BBVA no exterior, 80% delas com operações no Brasil, pediam para o banco ter uma presença mais forte no País. Além delas, o banco mapeou 250 empresas no País com faturamento anual acima de US$ 1 bilhão, mais do que todo o resto da América Latina, onde o espanhol já tem presença forte. É o número um no México, número três no Peru e Colômbia e quatro na Argentina. “O Brasil sempre foi a parte que faltava na nossa proposta de valor.”

Traçada a estratégia para voltar a operar no Brasil, o BBVA começou uma série de contratações. Atualmente, tem 40 pessoas no País, muitos deles vindos de outros bancos locais - a própria Agustina teve passagem pelo HSBC no Brasil. “Esse time seguirá crescendo”, disse ela. Essa equipe já atende 50 clientes e participou de operações como as emissões de títulos de dívida no exterior da Nexa, LD Celulose e Eletrobras. Outro negócio foram os financiamentos da Randon e da Embraer.

Produtos locais em 2025

A partir do segundo trimestre de 2025, o banco vai oferecer produtos locais, que começam com os de câmbio e comércio exterior e vão passar por CDB, tesouraria, empréstimo em moeda local, boletos, gerenciamento de caixa, derivativos, financiamento estruturado e Pix. Ao final de 2027 ou começo de 2028 espera já ter toda a gama de produtos pronta.

Mais do que ser um banco focado em assessoria financeira, Agustina ressalta que, no mundo, o BBVA vem sendo um banco de “relacionamento”. E no Brasil a ideia é a mesma, dando apoio a clientes locais que operem na América Latina ou em outros mercados e a seus clientes lá fora que queiram operar aqui. A presença forte do grupo espanhol nos países latinos, diz ela, é um diferencial do BBVA na comparação com outros bancos, em geral muito focados em Estados Unidos ou na Europa.

Para o varejo brasileiro, o BBVA não tem planos de voltar. Em 2022, comprou uma participação no banco digital Neon, de R$ 1,6 bilhão, mas segundo Agustina, é apenas como investidor, sem participar das operações. “Varejo no Brasil é um negócio de escala”, diz.

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