BNP Paribas adquire banco Fortis na Bélgica e Luxemburgo


Segundo o pacto, a entidade francesa teria 75% do Fortis na Bélgica e 67% em Luxemburgo

Por Redação

O banco francês BNP Paribas chegou a um acordo para obter o controle das atividades bancárias do grupo Fortis em Bélgica e  Luxemburgo, cujos Governos conservarão a capacidade de bloqueio na entidade.   Veja também: Bush sanciona lei que prevê US$ 700 bilhões contra a crise Aprovação do pacote protege o povo americano, diz Paulson Aprovação demonstra compromisso do governo, diz Bernanke Recurso extra reduz impopularidade de plano, diz economista Crise afetará neoliberalismo, dizem analistas Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise Entenda o pacote anticrise que passou no Senado dos EUA A cronologia da crise financeira  Veja como a crise econômica já afetou o Brasil Entenda a crise nos EUA      Segundo o pacto, apresentado em entrevista coletiva pelo primeiro-ministro belga, Yves Leterme, e confirmado pelo BNP Paribas, a entidade francesa teria 75% do Fortis na Bélgica e 67% em Luxemburgo, enquanto os Estados manteriam as ações restantes.   A Bélgica receberá, em troca, novas ações do banco no valor de 8,25 bilhões de euros, o que transformará o Estado no acionista majoritário do grupo francês, com 11,7%, segundo confirmou a entidade francesa. Já Luxemburgo obteria 1,4% do capital da entidade. A cotação do Fortis - cujos títulos são negociados nas bolsas de Bruxelas e Amsterdã - será suspensa nesta segunda, 6, anunciou a autoridade reguladora belga, para permitir aos mercados avaliar a abrangência do pacto.   O acordo fechado neste domingo, 5, será materializado em duas fases. Em uma primeira, os Estados, que têm desde o último fim de semana 49% dos títulos dos serviços bancários do Fortis, adquirirão os 51% restantes, o que, no caso da Bélgica, significa 4,7 bilhões de euros.   A seguir, as autoridades venderão ao BNP as partes estipuladas por cada um deles (75% na Bélgica e 67% em Luxemburgo) em troca de ações na entidade francesa (10% do capital para a Bélgica e 1,4% para Luxemburgo).   Além disso, o BNP Paribas adquirirá a divisão de seguros do Fortis na Bélgica, enquanto a Fortis Holding conservará a divisão de seguros internacional, Fortis Insurance International. Segundo Leterme, será criada na Bélgica uma nova estrutura financeira para alojar os ativos "podres" do Fortis, que administrará uma carteira de créditos estruturados no valor de 10,4 bilhões de euros.   Esta sociedade será de propriedade do Fortis Holding (66%), do Estado belga (24%) e do BNP Paribas (10%).   O primeiro-ministro assegurou que o plano é uma solução duradoura para o Fortis e uma proteção para seus clientes, e insistiu em que o Estado garantirá que nenhum poupador tenha dificuldades.   Além disso, explicou que, com o objetivo de manter os postos de trabalho, o Governo escolheu o BNP Paribas, uma entidade com pouca presença no mercado no varejo belga, e ressaltou que a operação de resgate não significará um grande peso aos cofres nacionais.   A direção do BNP Paribas assegurou em carta aberta que a compra do Fortis transforma o banco "no número um da zona do euro no valor dos depósitos" e lhe permite seguir "bem preparado para superar a  crise atual".   A divisão do Fortis, uma das entidades européias mais afetadas pelas turbulências financeiras, começou na sexta-feira, quando o Governo holandês decidiu a nacionalização total de suas atividades na Holanda (bancos e seguros, incluindo os ativos do ABN Amro).   Exatamente há uma semana, os três países do Benelux tinham pactuado injetar 11,2 bilhões de euros no Fortis em troca de 49% de seus ativos bancários em cada um dos Estados.   Com essa medida, os três Governos buscavam resolver seus problemas de liquidez, frear sua queda em bolsa - neste ano, a entidade perdeu quase 70% de seu valor -, e recuperar a confiança dos investidores.   Os problemas do Fortis começaram no ano passado, com o início da crise das hipotecas de "alto risco", pouco após terminar a operação de compra do ABN junto ao RBS e Santander.   A necessidade de liquidez para pagar sua parte, em um contexto de desconfiança crescente nos mercados, levou o banco a fazer, em junho, uma ampliação de capital, uma decisão que foi mal recebida pelos mercados e que custou o cargo do então executivo-chefe, Jean-Paul Votron.   Seu sucessor, Herman Verwilst, ficou menos de três meses no posto, pois foi afastado na sexta-feira passada, em meio a rumores sobre a solidez financeira do Fortis e com os títulos da entidade em queda livre.

O banco francês BNP Paribas chegou a um acordo para obter o controle das atividades bancárias do grupo Fortis em Bélgica e  Luxemburgo, cujos Governos conservarão a capacidade de bloqueio na entidade.   Veja também: Bush sanciona lei que prevê US$ 700 bilhões contra a crise Aprovação do pacote protege o povo americano, diz Paulson Aprovação demonstra compromisso do governo, diz Bernanke Recurso extra reduz impopularidade de plano, diz economista Crise afetará neoliberalismo, dizem analistas Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise Entenda o pacote anticrise que passou no Senado dos EUA A cronologia da crise financeira  Veja como a crise econômica já afetou o Brasil Entenda a crise nos EUA      Segundo o pacto, apresentado em entrevista coletiva pelo primeiro-ministro belga, Yves Leterme, e confirmado pelo BNP Paribas, a entidade francesa teria 75% do Fortis na Bélgica e 67% em Luxemburgo, enquanto os Estados manteriam as ações restantes.   A Bélgica receberá, em troca, novas ações do banco no valor de 8,25 bilhões de euros, o que transformará o Estado no acionista majoritário do grupo francês, com 11,7%, segundo confirmou a entidade francesa. Já Luxemburgo obteria 1,4% do capital da entidade. A cotação do Fortis - cujos títulos são negociados nas bolsas de Bruxelas e Amsterdã - será suspensa nesta segunda, 6, anunciou a autoridade reguladora belga, para permitir aos mercados avaliar a abrangência do pacto.   O acordo fechado neste domingo, 5, será materializado em duas fases. Em uma primeira, os Estados, que têm desde o último fim de semana 49% dos títulos dos serviços bancários do Fortis, adquirirão os 51% restantes, o que, no caso da Bélgica, significa 4,7 bilhões de euros.   A seguir, as autoridades venderão ao BNP as partes estipuladas por cada um deles (75% na Bélgica e 67% em Luxemburgo) em troca de ações na entidade francesa (10% do capital para a Bélgica e 1,4% para Luxemburgo).   Além disso, o BNP Paribas adquirirá a divisão de seguros do Fortis na Bélgica, enquanto a Fortis Holding conservará a divisão de seguros internacional, Fortis Insurance International. Segundo Leterme, será criada na Bélgica uma nova estrutura financeira para alojar os ativos "podres" do Fortis, que administrará uma carteira de créditos estruturados no valor de 10,4 bilhões de euros.   Esta sociedade será de propriedade do Fortis Holding (66%), do Estado belga (24%) e do BNP Paribas (10%).   O primeiro-ministro assegurou que o plano é uma solução duradoura para o Fortis e uma proteção para seus clientes, e insistiu em que o Estado garantirá que nenhum poupador tenha dificuldades.   Além disso, explicou que, com o objetivo de manter os postos de trabalho, o Governo escolheu o BNP Paribas, uma entidade com pouca presença no mercado no varejo belga, e ressaltou que a operação de resgate não significará um grande peso aos cofres nacionais.   A direção do BNP Paribas assegurou em carta aberta que a compra do Fortis transforma o banco "no número um da zona do euro no valor dos depósitos" e lhe permite seguir "bem preparado para superar a  crise atual".   A divisão do Fortis, uma das entidades européias mais afetadas pelas turbulências financeiras, começou na sexta-feira, quando o Governo holandês decidiu a nacionalização total de suas atividades na Holanda (bancos e seguros, incluindo os ativos do ABN Amro).   Exatamente há uma semana, os três países do Benelux tinham pactuado injetar 11,2 bilhões de euros no Fortis em troca de 49% de seus ativos bancários em cada um dos Estados.   Com essa medida, os três Governos buscavam resolver seus problemas de liquidez, frear sua queda em bolsa - neste ano, a entidade perdeu quase 70% de seu valor -, e recuperar a confiança dos investidores.   Os problemas do Fortis começaram no ano passado, com o início da crise das hipotecas de "alto risco", pouco após terminar a operação de compra do ABN junto ao RBS e Santander.   A necessidade de liquidez para pagar sua parte, em um contexto de desconfiança crescente nos mercados, levou o banco a fazer, em junho, uma ampliação de capital, uma decisão que foi mal recebida pelos mercados e que custou o cargo do então executivo-chefe, Jean-Paul Votron.   Seu sucessor, Herman Verwilst, ficou menos de três meses no posto, pois foi afastado na sexta-feira passada, em meio a rumores sobre a solidez financeira do Fortis e com os títulos da entidade em queda livre.

O banco francês BNP Paribas chegou a um acordo para obter o controle das atividades bancárias do grupo Fortis em Bélgica e  Luxemburgo, cujos Governos conservarão a capacidade de bloqueio na entidade.   Veja também: Bush sanciona lei que prevê US$ 700 bilhões contra a crise Aprovação do pacote protege o povo americano, diz Paulson Aprovação demonstra compromisso do governo, diz Bernanke Recurso extra reduz impopularidade de plano, diz economista Crise afetará neoliberalismo, dizem analistas Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise Entenda o pacote anticrise que passou no Senado dos EUA A cronologia da crise financeira  Veja como a crise econômica já afetou o Brasil Entenda a crise nos EUA      Segundo o pacto, apresentado em entrevista coletiva pelo primeiro-ministro belga, Yves Leterme, e confirmado pelo BNP Paribas, a entidade francesa teria 75% do Fortis na Bélgica e 67% em Luxemburgo, enquanto os Estados manteriam as ações restantes.   A Bélgica receberá, em troca, novas ações do banco no valor de 8,25 bilhões de euros, o que transformará o Estado no acionista majoritário do grupo francês, com 11,7%, segundo confirmou a entidade francesa. Já Luxemburgo obteria 1,4% do capital da entidade. A cotação do Fortis - cujos títulos são negociados nas bolsas de Bruxelas e Amsterdã - será suspensa nesta segunda, 6, anunciou a autoridade reguladora belga, para permitir aos mercados avaliar a abrangência do pacto.   O acordo fechado neste domingo, 5, será materializado em duas fases. Em uma primeira, os Estados, que têm desde o último fim de semana 49% dos títulos dos serviços bancários do Fortis, adquirirão os 51% restantes, o que, no caso da Bélgica, significa 4,7 bilhões de euros.   A seguir, as autoridades venderão ao BNP as partes estipuladas por cada um deles (75% na Bélgica e 67% em Luxemburgo) em troca de ações na entidade francesa (10% do capital para a Bélgica e 1,4% para Luxemburgo).   Além disso, o BNP Paribas adquirirá a divisão de seguros do Fortis na Bélgica, enquanto a Fortis Holding conservará a divisão de seguros internacional, Fortis Insurance International. Segundo Leterme, será criada na Bélgica uma nova estrutura financeira para alojar os ativos "podres" do Fortis, que administrará uma carteira de créditos estruturados no valor de 10,4 bilhões de euros.   Esta sociedade será de propriedade do Fortis Holding (66%), do Estado belga (24%) e do BNP Paribas (10%).   O primeiro-ministro assegurou que o plano é uma solução duradoura para o Fortis e uma proteção para seus clientes, e insistiu em que o Estado garantirá que nenhum poupador tenha dificuldades.   Além disso, explicou que, com o objetivo de manter os postos de trabalho, o Governo escolheu o BNP Paribas, uma entidade com pouca presença no mercado no varejo belga, e ressaltou que a operação de resgate não significará um grande peso aos cofres nacionais.   A direção do BNP Paribas assegurou em carta aberta que a compra do Fortis transforma o banco "no número um da zona do euro no valor dos depósitos" e lhe permite seguir "bem preparado para superar a  crise atual".   A divisão do Fortis, uma das entidades européias mais afetadas pelas turbulências financeiras, começou na sexta-feira, quando o Governo holandês decidiu a nacionalização total de suas atividades na Holanda (bancos e seguros, incluindo os ativos do ABN Amro).   Exatamente há uma semana, os três países do Benelux tinham pactuado injetar 11,2 bilhões de euros no Fortis em troca de 49% de seus ativos bancários em cada um dos Estados.   Com essa medida, os três Governos buscavam resolver seus problemas de liquidez, frear sua queda em bolsa - neste ano, a entidade perdeu quase 70% de seu valor -, e recuperar a confiança dos investidores.   Os problemas do Fortis começaram no ano passado, com o início da crise das hipotecas de "alto risco", pouco após terminar a operação de compra do ABN junto ao RBS e Santander.   A necessidade de liquidez para pagar sua parte, em um contexto de desconfiança crescente nos mercados, levou o banco a fazer, em junho, uma ampliação de capital, uma decisão que foi mal recebida pelos mercados e que custou o cargo do então executivo-chefe, Jean-Paul Votron.   Seu sucessor, Herman Verwilst, ficou menos de três meses no posto, pois foi afastado na sexta-feira passada, em meio a rumores sobre a solidez financeira do Fortis e com os títulos da entidade em queda livre.

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