Bradesco: inadimplência fecha março em 3,4%,


Por Aline Bronzati

O índice de inadimplência do Bradesco, considerando os atrasos acima de 90 dias, permaneceu em trajetória de queda durante os três primeiros meses deste ano ao registrar recuo de 0,1 ponto porcentual em março ante dezembro, para 3,4%. Em 12 meses, a redução dos calotes chegou a 0,6 p.p. O declínio, em linha com as perspectivas de analistas do mercado e com a orientação de executivos do banco, é o quinto trimestral consecutivo no indicador de inadimplência do Bradesco. "Essa redução foi influenciada, principalmente, pela mudança do mix da carteira, com destaque para o crescimento dos produtos crédito pessoal consignado (com desconto em folha) e financiamento imobiliário", explica o Bradesco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras. O banco acrescenta ainda que a queda do indicador no primeiro trimestre também foi beneficiada pelo aprimoramento "contínuo" dos modelos e sistemas de concessão de crédito e pelo aperfeiçoamento dos modelos internos de acompanhamento de risco de crédito. O destaque no período de referência, segundo o Bradesco, foi a redução apresentada pelo indicador da pessoa física. Os calotes deste público passaram de 5,0% ao final de dezembro para 4,7% no término de março. Em um ano, a queda chegou a 1,3 p.p. Nas grandes empresas, a inadimplência também melhorou, passando de 0,6% no quarto trimestre do ano passado para 0,4% nos três meses imediatamente posteriores. Em 12 meses, porém, foi visto aumento de 0,1 p.p. Em contrapartida, os calotes aumentaram no período de referência, de 4,1% no quarto trimestre de 2013 para 4,2% nos três primeiros meses deste ano. Em um ano, entretanto, foi registrado recuo de 0,4 p.p. O Bradesco informa ainda que a partir de janeiro de 2014, em função da migração dos clientes - pessoa jurídica entre os segmentos, foram reclassificadas as informações dos períodos anteriores. Provisões O saldo de despesas com provisões para devedores duvidosos do Bradesco, as chamadas PDDs, somou R$ 21,407 bilhões ao final do primeiro trimestre deste ano, praticamente estável em um ano, de R$ 21,359 bilhões, com leve alta de 0,2%. Ante o quarto trimestre do ano passado, porém, foi registrado declínio de 1,3%. O montante representou 6,5% da carteira de crédito do banco, sendo constituída pela provisão genérica (classificação do cliente e/ou operação), específica (operações em curso anormal), e excedente (critérios internos, que incluem provisão para garantias prestadas). De janeiro a março, os gastos com PDDs do Bradesco alcançaram R$ 2,861 bilhões, montante 8,0% em relação ao montante visto em 12 meses, de R$ 3,109 bilhões. Em relação ao quarto trimestre de 2013, a queda foi de 3,4% mesmo considerando a evolução de 1,6% da carteira de crédito na mesma base de comparação. "Essa redução no trimestre, torna-se relevante se considerarmos a existência da sazonalidade de concentração de pagamentos de impostos e tributos e de despesas relacionadas ao início do ano, que tendem a impactar, negativamente, a capacidade de pagamentos de nossos clientes", destaca o Bradesco, em relatório. O banco explica ainda, conforme o documento, que a redução dos calotes tanto no trimestre como na comparação anual reflete a "consistência" da política e dos processos de concessão de crédito, da qualidade das garantias obtidas, bem como do aprimoramento do processo de recuperação de crédito.

O índice de inadimplência do Bradesco, considerando os atrasos acima de 90 dias, permaneceu em trajetória de queda durante os três primeiros meses deste ano ao registrar recuo de 0,1 ponto porcentual em março ante dezembro, para 3,4%. Em 12 meses, a redução dos calotes chegou a 0,6 p.p. O declínio, em linha com as perspectivas de analistas do mercado e com a orientação de executivos do banco, é o quinto trimestral consecutivo no indicador de inadimplência do Bradesco. "Essa redução foi influenciada, principalmente, pela mudança do mix da carteira, com destaque para o crescimento dos produtos crédito pessoal consignado (com desconto em folha) e financiamento imobiliário", explica o Bradesco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras. O banco acrescenta ainda que a queda do indicador no primeiro trimestre também foi beneficiada pelo aprimoramento "contínuo" dos modelos e sistemas de concessão de crédito e pelo aperfeiçoamento dos modelos internos de acompanhamento de risco de crédito. O destaque no período de referência, segundo o Bradesco, foi a redução apresentada pelo indicador da pessoa física. Os calotes deste público passaram de 5,0% ao final de dezembro para 4,7% no término de março. Em um ano, a queda chegou a 1,3 p.p. Nas grandes empresas, a inadimplência também melhorou, passando de 0,6% no quarto trimestre do ano passado para 0,4% nos três meses imediatamente posteriores. Em 12 meses, porém, foi visto aumento de 0,1 p.p. Em contrapartida, os calotes aumentaram no período de referência, de 4,1% no quarto trimestre de 2013 para 4,2% nos três primeiros meses deste ano. Em um ano, entretanto, foi registrado recuo de 0,4 p.p. O Bradesco informa ainda que a partir de janeiro de 2014, em função da migração dos clientes - pessoa jurídica entre os segmentos, foram reclassificadas as informações dos períodos anteriores. Provisões O saldo de despesas com provisões para devedores duvidosos do Bradesco, as chamadas PDDs, somou R$ 21,407 bilhões ao final do primeiro trimestre deste ano, praticamente estável em um ano, de R$ 21,359 bilhões, com leve alta de 0,2%. Ante o quarto trimestre do ano passado, porém, foi registrado declínio de 1,3%. O montante representou 6,5% da carteira de crédito do banco, sendo constituída pela provisão genérica (classificação do cliente e/ou operação), específica (operações em curso anormal), e excedente (critérios internos, que incluem provisão para garantias prestadas). De janeiro a março, os gastos com PDDs do Bradesco alcançaram R$ 2,861 bilhões, montante 8,0% em relação ao montante visto em 12 meses, de R$ 3,109 bilhões. Em relação ao quarto trimestre de 2013, a queda foi de 3,4% mesmo considerando a evolução de 1,6% da carteira de crédito na mesma base de comparação. "Essa redução no trimestre, torna-se relevante se considerarmos a existência da sazonalidade de concentração de pagamentos de impostos e tributos e de despesas relacionadas ao início do ano, que tendem a impactar, negativamente, a capacidade de pagamentos de nossos clientes", destaca o Bradesco, em relatório. O banco explica ainda, conforme o documento, que a redução dos calotes tanto no trimestre como na comparação anual reflete a "consistência" da política e dos processos de concessão de crédito, da qualidade das garantias obtidas, bem como do aprimoramento do processo de recuperação de crédito.

O índice de inadimplência do Bradesco, considerando os atrasos acima de 90 dias, permaneceu em trajetória de queda durante os três primeiros meses deste ano ao registrar recuo de 0,1 ponto porcentual em março ante dezembro, para 3,4%. Em 12 meses, a redução dos calotes chegou a 0,6 p.p. O declínio, em linha com as perspectivas de analistas do mercado e com a orientação de executivos do banco, é o quinto trimestral consecutivo no indicador de inadimplência do Bradesco. "Essa redução foi influenciada, principalmente, pela mudança do mix da carteira, com destaque para o crescimento dos produtos crédito pessoal consignado (com desconto em folha) e financiamento imobiliário", explica o Bradesco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras. O banco acrescenta ainda que a queda do indicador no primeiro trimestre também foi beneficiada pelo aprimoramento "contínuo" dos modelos e sistemas de concessão de crédito e pelo aperfeiçoamento dos modelos internos de acompanhamento de risco de crédito. O destaque no período de referência, segundo o Bradesco, foi a redução apresentada pelo indicador da pessoa física. Os calotes deste público passaram de 5,0% ao final de dezembro para 4,7% no término de março. Em um ano, a queda chegou a 1,3 p.p. Nas grandes empresas, a inadimplência também melhorou, passando de 0,6% no quarto trimestre do ano passado para 0,4% nos três meses imediatamente posteriores. Em 12 meses, porém, foi visto aumento de 0,1 p.p. Em contrapartida, os calotes aumentaram no período de referência, de 4,1% no quarto trimestre de 2013 para 4,2% nos três primeiros meses deste ano. Em um ano, entretanto, foi registrado recuo de 0,4 p.p. O Bradesco informa ainda que a partir de janeiro de 2014, em função da migração dos clientes - pessoa jurídica entre os segmentos, foram reclassificadas as informações dos períodos anteriores. Provisões O saldo de despesas com provisões para devedores duvidosos do Bradesco, as chamadas PDDs, somou R$ 21,407 bilhões ao final do primeiro trimestre deste ano, praticamente estável em um ano, de R$ 21,359 bilhões, com leve alta de 0,2%. Ante o quarto trimestre do ano passado, porém, foi registrado declínio de 1,3%. O montante representou 6,5% da carteira de crédito do banco, sendo constituída pela provisão genérica (classificação do cliente e/ou operação), específica (operações em curso anormal), e excedente (critérios internos, que incluem provisão para garantias prestadas). De janeiro a março, os gastos com PDDs do Bradesco alcançaram R$ 2,861 bilhões, montante 8,0% em relação ao montante visto em 12 meses, de R$ 3,109 bilhões. Em relação ao quarto trimestre de 2013, a queda foi de 3,4% mesmo considerando a evolução de 1,6% da carteira de crédito na mesma base de comparação. "Essa redução no trimestre, torna-se relevante se considerarmos a existência da sazonalidade de concentração de pagamentos de impostos e tributos e de despesas relacionadas ao início do ano, que tendem a impactar, negativamente, a capacidade de pagamentos de nossos clientes", destaca o Bradesco, em relatório. O banco explica ainda, conforme o documento, que a redução dos calotes tanto no trimestre como na comparação anual reflete a "consistência" da política e dos processos de concessão de crédito, da qualidade das garantias obtidas, bem como do aprimoramento do processo de recuperação de crédito.

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