Bradesco manterá reservas contra calotes em alta até o segundo trimestre de 2023


No 3º trimestre, diante da explosão da inadimplência no banco, provisões para eventuais perdas passou da marca de R$ 7 bilhões

Por Matheus Piovesana

O Bradesco acredita que ainda terá uma forte necessidade de provisões contra a inadimplência na primeira metade do ano que vem, ainda que anteveja um controle dos atrasos a partir do quarto trimestre de 2022. “O primeiro trimestre de 2023 ainda deve ser pressionado”, disse o presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, comentando nesta quarta-feira, 9, os resultados do banco divulgados na véspera.

O lucro do Bradesco teve queda de 23% entre julho e setembro, para R$ 5,5 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2021. A inadimplência também deu um salto, na mesma base: passou de 2,6%, no terceiro trimestre do ano passado, para 3,9%, neste ano.

Segundo ele, é difícil prever 2023 com exatidão, mas as provisões contra calotes só devem cair a partir do segundo semestre. O executivo disse que a inadimplência em cartões de crédito e no crédito pessoal piorou muito rápido, o que obrigou o banco a ser mais conservador em suas reservas contra calotes. “A gente observa o poder de compra da população corroído”, destacou.

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Segundo Octavio de Lazari Junior, é difícil prever 2023 com exatidão, mas as provisões contra calotes só devem cair a partir do segundo semestre  Foto: Reuters/Paulo Whitaker

No quarto trimestre, as reservas devem ficar em patamar semelhante ao do terceiro, em que chegaram próximo de R$ 7,3 bilhões. “A provisão deve ficar no mesmo patamar do terceiro trimestre, e por isso elevamos o guidance (previsão)”, afirmou.

Lazari comentou que a inadimplência também deve se manter com comportamento similar no quarto trimestre. O banco tem sido conservador diante do cenário, e fez, no trimestre encerrado em setembro, uma provisão complementar de R$ 1 bilhão.

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O executivo disse que a piora da inadimplência tem sido observada principalmente nos cartões de crédito, entre indivíduos de menor renda, e no crédito pessoal. “Como a inadimplência vem rápido, uma boa prática bancária é sermos conservadores”, afirmou. “Entendemos a provisão complementar como medida de cautela.”

Estratégia não será modificada, diz executivo

O presidente do Bradesco disse também que o banco não vai mudar a atuação no segmento de varejo. Exposto a segmentos de menor renda, o Bradesco viu seus resultados caírem no terceiro trimestre diante do aumento da inadimplência nesta faixa da população. “Não vamos mudar a maneira de atuar no varejo do Bradesco”, frisou.

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Lazari afirmou que essa característica da base de clientes do banco faz com que em momentos em que a inflação e os juros estão altos, os resultados piorem. O inverso também é verdadeiro. “Nos momentos cíclicos da economia, com juros e inflação baixos, nós capturamos resultado e valor por termos essa base de clientes.”

O executivo disse ainda que parte relevante da base de clientes que chegou ao Bradesco nos últimos anos está em dia com suas obrigações e começa a trazer resultados. Ao mesmo tempo, ele espera que, no ano que vem, o crescimento entre grandes empresas aumente, tanto nas operações de crédito quanto em operações no mercado de capitais.

O Bradesco acredita que ainda terá uma forte necessidade de provisões contra a inadimplência na primeira metade do ano que vem, ainda que anteveja um controle dos atrasos a partir do quarto trimestre de 2022. “O primeiro trimestre de 2023 ainda deve ser pressionado”, disse o presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, comentando nesta quarta-feira, 9, os resultados do banco divulgados na véspera.

O lucro do Bradesco teve queda de 23% entre julho e setembro, para R$ 5,5 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2021. A inadimplência também deu um salto, na mesma base: passou de 2,6%, no terceiro trimestre do ano passado, para 3,9%, neste ano.

Segundo ele, é difícil prever 2023 com exatidão, mas as provisões contra calotes só devem cair a partir do segundo semestre. O executivo disse que a inadimplência em cartões de crédito e no crédito pessoal piorou muito rápido, o que obrigou o banco a ser mais conservador em suas reservas contra calotes. “A gente observa o poder de compra da população corroído”, destacou.

Segundo Octavio de Lazari Junior, é difícil prever 2023 com exatidão, mas as provisões contra calotes só devem cair a partir do segundo semestre  Foto: Reuters/Paulo Whitaker

No quarto trimestre, as reservas devem ficar em patamar semelhante ao do terceiro, em que chegaram próximo de R$ 7,3 bilhões. “A provisão deve ficar no mesmo patamar do terceiro trimestre, e por isso elevamos o guidance (previsão)”, afirmou.

Lazari comentou que a inadimplência também deve se manter com comportamento similar no quarto trimestre. O banco tem sido conservador diante do cenário, e fez, no trimestre encerrado em setembro, uma provisão complementar de R$ 1 bilhão.

O executivo disse que a piora da inadimplência tem sido observada principalmente nos cartões de crédito, entre indivíduos de menor renda, e no crédito pessoal. “Como a inadimplência vem rápido, uma boa prática bancária é sermos conservadores”, afirmou. “Entendemos a provisão complementar como medida de cautela.”

Estratégia não será modificada, diz executivo

O presidente do Bradesco disse também que o banco não vai mudar a atuação no segmento de varejo. Exposto a segmentos de menor renda, o Bradesco viu seus resultados caírem no terceiro trimestre diante do aumento da inadimplência nesta faixa da população. “Não vamos mudar a maneira de atuar no varejo do Bradesco”, frisou.

Lazari afirmou que essa característica da base de clientes do banco faz com que em momentos em que a inflação e os juros estão altos, os resultados piorem. O inverso também é verdadeiro. “Nos momentos cíclicos da economia, com juros e inflação baixos, nós capturamos resultado e valor por termos essa base de clientes.”

O executivo disse ainda que parte relevante da base de clientes que chegou ao Bradesco nos últimos anos está em dia com suas obrigações e começa a trazer resultados. Ao mesmo tempo, ele espera que, no ano que vem, o crescimento entre grandes empresas aumente, tanto nas operações de crédito quanto em operações no mercado de capitais.

O Bradesco acredita que ainda terá uma forte necessidade de provisões contra a inadimplência na primeira metade do ano que vem, ainda que anteveja um controle dos atrasos a partir do quarto trimestre de 2022. “O primeiro trimestre de 2023 ainda deve ser pressionado”, disse o presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, comentando nesta quarta-feira, 9, os resultados do banco divulgados na véspera.

O lucro do Bradesco teve queda de 23% entre julho e setembro, para R$ 5,5 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2021. A inadimplência também deu um salto, na mesma base: passou de 2,6%, no terceiro trimestre do ano passado, para 3,9%, neste ano.

Segundo ele, é difícil prever 2023 com exatidão, mas as provisões contra calotes só devem cair a partir do segundo semestre. O executivo disse que a inadimplência em cartões de crédito e no crédito pessoal piorou muito rápido, o que obrigou o banco a ser mais conservador em suas reservas contra calotes. “A gente observa o poder de compra da população corroído”, destacou.

Segundo Octavio de Lazari Junior, é difícil prever 2023 com exatidão, mas as provisões contra calotes só devem cair a partir do segundo semestre  Foto: Reuters/Paulo Whitaker

No quarto trimestre, as reservas devem ficar em patamar semelhante ao do terceiro, em que chegaram próximo de R$ 7,3 bilhões. “A provisão deve ficar no mesmo patamar do terceiro trimestre, e por isso elevamos o guidance (previsão)”, afirmou.

Lazari comentou que a inadimplência também deve se manter com comportamento similar no quarto trimestre. O banco tem sido conservador diante do cenário, e fez, no trimestre encerrado em setembro, uma provisão complementar de R$ 1 bilhão.

O executivo disse que a piora da inadimplência tem sido observada principalmente nos cartões de crédito, entre indivíduos de menor renda, e no crédito pessoal. “Como a inadimplência vem rápido, uma boa prática bancária é sermos conservadores”, afirmou. “Entendemos a provisão complementar como medida de cautela.”

Estratégia não será modificada, diz executivo

O presidente do Bradesco disse também que o banco não vai mudar a atuação no segmento de varejo. Exposto a segmentos de menor renda, o Bradesco viu seus resultados caírem no terceiro trimestre diante do aumento da inadimplência nesta faixa da população. “Não vamos mudar a maneira de atuar no varejo do Bradesco”, frisou.

Lazari afirmou que essa característica da base de clientes do banco faz com que em momentos em que a inflação e os juros estão altos, os resultados piorem. O inverso também é verdadeiro. “Nos momentos cíclicos da economia, com juros e inflação baixos, nós capturamos resultado e valor por termos essa base de clientes.”

O executivo disse ainda que parte relevante da base de clientes que chegou ao Bradesco nos últimos anos está em dia com suas obrigações e começa a trazer resultados. Ao mesmo tempo, ele espera que, no ano que vem, o crescimento entre grandes empresas aumente, tanto nas operações de crédito quanto em operações no mercado de capitais.

O Bradesco acredita que ainda terá uma forte necessidade de provisões contra a inadimplência na primeira metade do ano que vem, ainda que anteveja um controle dos atrasos a partir do quarto trimestre de 2022. “O primeiro trimestre de 2023 ainda deve ser pressionado”, disse o presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, comentando nesta quarta-feira, 9, os resultados do banco divulgados na véspera.

O lucro do Bradesco teve queda de 23% entre julho e setembro, para R$ 5,5 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2021. A inadimplência também deu um salto, na mesma base: passou de 2,6%, no terceiro trimestre do ano passado, para 3,9%, neste ano.

Segundo ele, é difícil prever 2023 com exatidão, mas as provisões contra calotes só devem cair a partir do segundo semestre. O executivo disse que a inadimplência em cartões de crédito e no crédito pessoal piorou muito rápido, o que obrigou o banco a ser mais conservador em suas reservas contra calotes. “A gente observa o poder de compra da população corroído”, destacou.

Segundo Octavio de Lazari Junior, é difícil prever 2023 com exatidão, mas as provisões contra calotes só devem cair a partir do segundo semestre  Foto: Reuters/Paulo Whitaker

No quarto trimestre, as reservas devem ficar em patamar semelhante ao do terceiro, em que chegaram próximo de R$ 7,3 bilhões. “A provisão deve ficar no mesmo patamar do terceiro trimestre, e por isso elevamos o guidance (previsão)”, afirmou.

Lazari comentou que a inadimplência também deve se manter com comportamento similar no quarto trimestre. O banco tem sido conservador diante do cenário, e fez, no trimestre encerrado em setembro, uma provisão complementar de R$ 1 bilhão.

O executivo disse que a piora da inadimplência tem sido observada principalmente nos cartões de crédito, entre indivíduos de menor renda, e no crédito pessoal. “Como a inadimplência vem rápido, uma boa prática bancária é sermos conservadores”, afirmou. “Entendemos a provisão complementar como medida de cautela.”

Estratégia não será modificada, diz executivo

O presidente do Bradesco disse também que o banco não vai mudar a atuação no segmento de varejo. Exposto a segmentos de menor renda, o Bradesco viu seus resultados caírem no terceiro trimestre diante do aumento da inadimplência nesta faixa da população. “Não vamos mudar a maneira de atuar no varejo do Bradesco”, frisou.

Lazari afirmou que essa característica da base de clientes do banco faz com que em momentos em que a inflação e os juros estão altos, os resultados piorem. O inverso também é verdadeiro. “Nos momentos cíclicos da economia, com juros e inflação baixos, nós capturamos resultado e valor por termos essa base de clientes.”

O executivo disse ainda que parte relevante da base de clientes que chegou ao Bradesco nos últimos anos está em dia com suas obrigações e começa a trazer resultados. Ao mesmo tempo, ele espera que, no ano que vem, o crescimento entre grandes empresas aumente, tanto nas operações de crédito quanto em operações no mercado de capitais.

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