Bradesco fecha 2023 com lucro de R$ 16,29 bilhões, queda de 21,2% em relação a 2022


Ano ainda foi marcado por uma pressão da inadimplência relativa a empréstimos concedidos até meados de 2022; novo plano estratégico da instituição será apresentado hoje

Por Matheus Piovesana
Atualização:

O Bradesco encerrou 2023 com um lucro líquido recorrente de R$ 16,297 bilhões, número 21,2% menor que o do ano de 2022. O ano foi marcado por uma pressão da inadimplência de empréstimos concedidos até meados do ano anterior, mais afetados pela alta da inflação e dos juros. Para conter riscos, o banco freou as concessões de crédito em linhas mais arriscadas, o que reduziu o crescimento das receitas.

Apenas no quarto trimestre, o lucro foi de R$ 2,878 bilhões, um resultado é 80,4% maior que o do mesmo intervalo de 2022, quando o banco fez uma provisão à toda a exposição que tinha à Americanas, que entrou em recuperação judicial em janeiro do ano passado. Entretanto, o resultado foi 37,7% abaixo do registrado no terceiro trimestre do ano passado.

O balanço é o primeiro divulgado pelo banco sob a gestão de Marcelo Noronha, que assumiu a presidência em novembro do ano passado. Os números virão acompanhados de um novo plano estratégico, que deve ser o foco das atenções de investidores ao longo do dia e que, como mostrou o Estadão/Broadcast deve mostrar uma redução de níveis hierárquicos e maior foco nas linhas de negócio. Além de reverter os baixos resultados do banco, o objetivo é preparar o Bradesco para um cenário competitivo mais intenso.

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“Agora, o Bradesco começa a executar um novo plano de iniciativas, que não tem paralelo na história do banco”, afirmou Noronha, por meio de nota. Ele disse que o balanço divulgado hoje começa a mostrar melhorias, em especial na aceleração do crédito massificado, que é mais rentável. “Considerando a qualidade das novas safras, vemos espaço para continuar expandindo a originação”, disse o executivo.

Bradesco vai começar a executar um novo 'plano de iniciativas, disse Noronha  Foto: Rafael Arbex/Estadão

No final de 2023, o banco tinha R$ 1,964 trilhão em ativos, crescimento de 7,3% no comparativo anual. O patrimônio líquido foi a R$ 161,182 bilhões, alta de 4,5% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 6,9%, alta de 3 pontos porcentuais em um ano, mas uma queda de 4,4 pontos porcentuais em um trimestre.

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A carteira de crédito do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 877,285 bilhões, baixa de 1,6% em um ano. Foi sustentada pelas operações para pessoas físicas, que subiram 1,2%, enquanto a carteira de pessoas jurídicas caiu 3,6%. A inadimplência era de 5,1%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, alta de 0,8 ponto porcentual em um ano.

A margem do banco com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, teve baixa de 11,7% em um ano, para R$ 15,432 bilhões Na tesouraria, o resultado do banco foi de R$ 696 milhões, o que reverteu a perda de R$ 803 milhões vista no mesmo intervalo de 2022.

A margem financeira total do Bradesco caiu 3,3% no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 16,128 bilhões. Em um trimestre, houve alta de 1,7%. As receitas do banco com serviços tiveram queda de 2,4% em um ano, para R$ 9,028 bilhões.

O Bradesco encerrou 2023 com um lucro líquido recorrente de R$ 16,297 bilhões, número 21,2% menor que o do ano de 2022. O ano foi marcado por uma pressão da inadimplência de empréstimos concedidos até meados do ano anterior, mais afetados pela alta da inflação e dos juros. Para conter riscos, o banco freou as concessões de crédito em linhas mais arriscadas, o que reduziu o crescimento das receitas.

Apenas no quarto trimestre, o lucro foi de R$ 2,878 bilhões, um resultado é 80,4% maior que o do mesmo intervalo de 2022, quando o banco fez uma provisão à toda a exposição que tinha à Americanas, que entrou em recuperação judicial em janeiro do ano passado. Entretanto, o resultado foi 37,7% abaixo do registrado no terceiro trimestre do ano passado.

O balanço é o primeiro divulgado pelo banco sob a gestão de Marcelo Noronha, que assumiu a presidência em novembro do ano passado. Os números virão acompanhados de um novo plano estratégico, que deve ser o foco das atenções de investidores ao longo do dia e que, como mostrou o Estadão/Broadcast deve mostrar uma redução de níveis hierárquicos e maior foco nas linhas de negócio. Além de reverter os baixos resultados do banco, o objetivo é preparar o Bradesco para um cenário competitivo mais intenso.

“Agora, o Bradesco começa a executar um novo plano de iniciativas, que não tem paralelo na história do banco”, afirmou Noronha, por meio de nota. Ele disse que o balanço divulgado hoje começa a mostrar melhorias, em especial na aceleração do crédito massificado, que é mais rentável. “Considerando a qualidade das novas safras, vemos espaço para continuar expandindo a originação”, disse o executivo.

Bradesco vai começar a executar um novo 'plano de iniciativas, disse Noronha  Foto: Rafael Arbex/Estadão

No final de 2023, o banco tinha R$ 1,964 trilhão em ativos, crescimento de 7,3% no comparativo anual. O patrimônio líquido foi a R$ 161,182 bilhões, alta de 4,5% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 6,9%, alta de 3 pontos porcentuais em um ano, mas uma queda de 4,4 pontos porcentuais em um trimestre.

A carteira de crédito do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 877,285 bilhões, baixa de 1,6% em um ano. Foi sustentada pelas operações para pessoas físicas, que subiram 1,2%, enquanto a carteira de pessoas jurídicas caiu 3,6%. A inadimplência era de 5,1%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, alta de 0,8 ponto porcentual em um ano.

A margem do banco com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, teve baixa de 11,7% em um ano, para R$ 15,432 bilhões Na tesouraria, o resultado do banco foi de R$ 696 milhões, o que reverteu a perda de R$ 803 milhões vista no mesmo intervalo de 2022.

A margem financeira total do Bradesco caiu 3,3% no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 16,128 bilhões. Em um trimestre, houve alta de 1,7%. As receitas do banco com serviços tiveram queda de 2,4% em um ano, para R$ 9,028 bilhões.

O Bradesco encerrou 2023 com um lucro líquido recorrente de R$ 16,297 bilhões, número 21,2% menor que o do ano de 2022. O ano foi marcado por uma pressão da inadimplência de empréstimos concedidos até meados do ano anterior, mais afetados pela alta da inflação e dos juros. Para conter riscos, o banco freou as concessões de crédito em linhas mais arriscadas, o que reduziu o crescimento das receitas.

Apenas no quarto trimestre, o lucro foi de R$ 2,878 bilhões, um resultado é 80,4% maior que o do mesmo intervalo de 2022, quando o banco fez uma provisão à toda a exposição que tinha à Americanas, que entrou em recuperação judicial em janeiro do ano passado. Entretanto, o resultado foi 37,7% abaixo do registrado no terceiro trimestre do ano passado.

O balanço é o primeiro divulgado pelo banco sob a gestão de Marcelo Noronha, que assumiu a presidência em novembro do ano passado. Os números virão acompanhados de um novo plano estratégico, que deve ser o foco das atenções de investidores ao longo do dia e que, como mostrou o Estadão/Broadcast deve mostrar uma redução de níveis hierárquicos e maior foco nas linhas de negócio. Além de reverter os baixos resultados do banco, o objetivo é preparar o Bradesco para um cenário competitivo mais intenso.

“Agora, o Bradesco começa a executar um novo plano de iniciativas, que não tem paralelo na história do banco”, afirmou Noronha, por meio de nota. Ele disse que o balanço divulgado hoje começa a mostrar melhorias, em especial na aceleração do crédito massificado, que é mais rentável. “Considerando a qualidade das novas safras, vemos espaço para continuar expandindo a originação”, disse o executivo.

Bradesco vai começar a executar um novo 'plano de iniciativas, disse Noronha  Foto: Rafael Arbex/Estadão

No final de 2023, o banco tinha R$ 1,964 trilhão em ativos, crescimento de 7,3% no comparativo anual. O patrimônio líquido foi a R$ 161,182 bilhões, alta de 4,5% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 6,9%, alta de 3 pontos porcentuais em um ano, mas uma queda de 4,4 pontos porcentuais em um trimestre.

A carteira de crédito do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 877,285 bilhões, baixa de 1,6% em um ano. Foi sustentada pelas operações para pessoas físicas, que subiram 1,2%, enquanto a carteira de pessoas jurídicas caiu 3,6%. A inadimplência era de 5,1%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, alta de 0,8 ponto porcentual em um ano.

A margem do banco com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, teve baixa de 11,7% em um ano, para R$ 15,432 bilhões Na tesouraria, o resultado do banco foi de R$ 696 milhões, o que reverteu a perda de R$ 803 milhões vista no mesmo intervalo de 2022.

A margem financeira total do Bradesco caiu 3,3% no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 16,128 bilhões. Em um trimestre, houve alta de 1,7%. As receitas do banco com serviços tiveram queda de 2,4% em um ano, para R$ 9,028 bilhões.

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