Brasileira Suzano compra fábrica e a marca Neve da concorrente americana Kimberly-Clark


Capacidade produtiva de ‘tissue’ da gigante de papel e celulose, que inclui produtos como papel higiênico e lenços de papel, vai ser ampliada em 130 mil toneladas por ano

Por Fernanda Guimarães e Fernando Scheller
Atualização:

A Suzano anunciou na noite desta segunda-feira (24) a aquisição da marca Neve e do negócio de “tissue” (que inclui produtos como papel higiênico e lenços de papel) da Kimberly-Clark no Brasil. O acordo também abrange a concessão de licenciamento para a fabricação e comercialização das marcas Kleenex, Scott e WypAll no País. O valor da operação não foi revelado, mas o Estadão apurou que a transação é de cerca de US$ 200 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão), com algumas condições de negócio atreladas para o recebimento do valor integral.

Com a compra, a Suzano levará uma fábrica com capacidade de produção de 130 mil toneladas de tissue, localizada em Mogi das Cruzes (SP). O negócio foi anunciado dias antes do anúncio do balanço do terceiro trimestre da gigante brasileira, que é líder global em produção de celulose de fibra curta e, nos últimos anos, tem aumentado também seus negócios em papel.

continua após a publicidade

O negócio, além do aumento na capacidade produtiva, dá à Suzano algo que ela não tinha em sua atuação no varejo, que voltou a ganhar força a partir de 2017: uma marca forte, algo que agora ela passa a ter com a Neve. Além da nova unidade de Mogi das Cruzes, a empresa tem duas fábricas de papel tissue na Bahia, uma no Espírito Santo, uma no Ceará e uma no Pará. Há alguns meses, a companhia havia anunciado a intenção de ampliar sua atuação no Espírito Santo.

Suzano é líder global em produção de celulose de fibra curta Foto: Ricardo Teles/Suzano

O acordo entre a Kimberly-Clark e a Suzano veio alguns meses depois de a companhia americana pegar o mercado financeiro de surpresa ao informar a bancos que tinha a intenção de se livrar de todos os seus negócios na América Latina, com a exceção do mexicano. De acordo com a Suzano, a compra não impacta a saúde financeira ou o nível de endividamento do negócio. A aquisição está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

continua após a publicidade

“A operação está alinhada a uma das avenidas estratégicas da Suzano, que consiste em avançarmos nos elos de nossa cadeia. A complementariedade de categorias de produtos e de geografia nos permitirá melhorar ainda mais o serviço prestado para diferentes clientes e oferecer um portfólio mais completo aos consumidores de todo o Brasil”, diz Luís Bueno, diretor executivo de bens de consumo e relações corporativas da Suzano.

Foco nas marcas Huggies e Intimus

Em comunicado, a Kimberly-Clark informou que seus esforços no Brasil se concentrarão “em acelerar o ritmo de crescimento de suas marcas de cuidados pessoais Huggies, Intimus e Plenitud”. A companhia informou ainda que, nos últimos três anos, investiu cerca de US$ 300 milhões em tecnologia de fabricação de última geração, preparando-se para a expansão e crescimento dos negócios.

continua após a publicidade

“Em escala global e na América Latina, as categorias tissue e professional da Kimberly-Clark continuam desempenhando um papel fundamental no portfólio da empresa, com marcas líderes em muitos dos mercados onde opera”, ressaltou a companhia, no mesmo comunicado.

A Suzano anunciou na noite desta segunda-feira (24) a aquisição da marca Neve e do negócio de “tissue” (que inclui produtos como papel higiênico e lenços de papel) da Kimberly-Clark no Brasil. O acordo também abrange a concessão de licenciamento para a fabricação e comercialização das marcas Kleenex, Scott e WypAll no País. O valor da operação não foi revelado, mas o Estadão apurou que a transação é de cerca de US$ 200 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão), com algumas condições de negócio atreladas para o recebimento do valor integral.

Com a compra, a Suzano levará uma fábrica com capacidade de produção de 130 mil toneladas de tissue, localizada em Mogi das Cruzes (SP). O negócio foi anunciado dias antes do anúncio do balanço do terceiro trimestre da gigante brasileira, que é líder global em produção de celulose de fibra curta e, nos últimos anos, tem aumentado também seus negócios em papel.

O negócio, além do aumento na capacidade produtiva, dá à Suzano algo que ela não tinha em sua atuação no varejo, que voltou a ganhar força a partir de 2017: uma marca forte, algo que agora ela passa a ter com a Neve. Além da nova unidade de Mogi das Cruzes, a empresa tem duas fábricas de papel tissue na Bahia, uma no Espírito Santo, uma no Ceará e uma no Pará. Há alguns meses, a companhia havia anunciado a intenção de ampliar sua atuação no Espírito Santo.

Suzano é líder global em produção de celulose de fibra curta Foto: Ricardo Teles/Suzano

O acordo entre a Kimberly-Clark e a Suzano veio alguns meses depois de a companhia americana pegar o mercado financeiro de surpresa ao informar a bancos que tinha a intenção de se livrar de todos os seus negócios na América Latina, com a exceção do mexicano. De acordo com a Suzano, a compra não impacta a saúde financeira ou o nível de endividamento do negócio. A aquisição está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A operação está alinhada a uma das avenidas estratégicas da Suzano, que consiste em avançarmos nos elos de nossa cadeia. A complementariedade de categorias de produtos e de geografia nos permitirá melhorar ainda mais o serviço prestado para diferentes clientes e oferecer um portfólio mais completo aos consumidores de todo o Brasil”, diz Luís Bueno, diretor executivo de bens de consumo e relações corporativas da Suzano.

Foco nas marcas Huggies e Intimus

Em comunicado, a Kimberly-Clark informou que seus esforços no Brasil se concentrarão “em acelerar o ritmo de crescimento de suas marcas de cuidados pessoais Huggies, Intimus e Plenitud”. A companhia informou ainda que, nos últimos três anos, investiu cerca de US$ 300 milhões em tecnologia de fabricação de última geração, preparando-se para a expansão e crescimento dos negócios.

“Em escala global e na América Latina, as categorias tissue e professional da Kimberly-Clark continuam desempenhando um papel fundamental no portfólio da empresa, com marcas líderes em muitos dos mercados onde opera”, ressaltou a companhia, no mesmo comunicado.

A Suzano anunciou na noite desta segunda-feira (24) a aquisição da marca Neve e do negócio de “tissue” (que inclui produtos como papel higiênico e lenços de papel) da Kimberly-Clark no Brasil. O acordo também abrange a concessão de licenciamento para a fabricação e comercialização das marcas Kleenex, Scott e WypAll no País. O valor da operação não foi revelado, mas o Estadão apurou que a transação é de cerca de US$ 200 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão), com algumas condições de negócio atreladas para o recebimento do valor integral.

Com a compra, a Suzano levará uma fábrica com capacidade de produção de 130 mil toneladas de tissue, localizada em Mogi das Cruzes (SP). O negócio foi anunciado dias antes do anúncio do balanço do terceiro trimestre da gigante brasileira, que é líder global em produção de celulose de fibra curta e, nos últimos anos, tem aumentado também seus negócios em papel.

O negócio, além do aumento na capacidade produtiva, dá à Suzano algo que ela não tinha em sua atuação no varejo, que voltou a ganhar força a partir de 2017: uma marca forte, algo que agora ela passa a ter com a Neve. Além da nova unidade de Mogi das Cruzes, a empresa tem duas fábricas de papel tissue na Bahia, uma no Espírito Santo, uma no Ceará e uma no Pará. Há alguns meses, a companhia havia anunciado a intenção de ampliar sua atuação no Espírito Santo.

Suzano é líder global em produção de celulose de fibra curta Foto: Ricardo Teles/Suzano

O acordo entre a Kimberly-Clark e a Suzano veio alguns meses depois de a companhia americana pegar o mercado financeiro de surpresa ao informar a bancos que tinha a intenção de se livrar de todos os seus negócios na América Latina, com a exceção do mexicano. De acordo com a Suzano, a compra não impacta a saúde financeira ou o nível de endividamento do negócio. A aquisição está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A operação está alinhada a uma das avenidas estratégicas da Suzano, que consiste em avançarmos nos elos de nossa cadeia. A complementariedade de categorias de produtos e de geografia nos permitirá melhorar ainda mais o serviço prestado para diferentes clientes e oferecer um portfólio mais completo aos consumidores de todo o Brasil”, diz Luís Bueno, diretor executivo de bens de consumo e relações corporativas da Suzano.

Foco nas marcas Huggies e Intimus

Em comunicado, a Kimberly-Clark informou que seus esforços no Brasil se concentrarão “em acelerar o ritmo de crescimento de suas marcas de cuidados pessoais Huggies, Intimus e Plenitud”. A companhia informou ainda que, nos últimos três anos, investiu cerca de US$ 300 milhões em tecnologia de fabricação de última geração, preparando-se para a expansão e crescimento dos negócios.

“Em escala global e na América Latina, as categorias tissue e professional da Kimberly-Clark continuam desempenhando um papel fundamental no portfólio da empresa, com marcas líderes em muitos dos mercados onde opera”, ressaltou a companhia, no mesmo comunicado.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.