C6 demite enquanto estreia campanha com Gisele Bündchen; especialista vê erro de ‘timing’


Foco dos desligamentos tem sido áreas de tecnologia e atendimento, recrutamento e investimentos

Por Wesley Gonsalves e Lucas Agrela
Atualização:

Ao mesmo tempo que lançava sua campanha publicitária estrelada pela modelo Gisele Bündchen para falar dos benefícios da sua conta global em dólar e euro, o C6 Bank decidiu realizar uma rodada de demissões em massa de seus funcionários. Segundo informou o banco, as demissões fazem parte de uma “readequação” das estruturas da companhia.

O Estadão apurou que, até o momento, o foco dos desligamentos tem sido áreas de tecnologia e atendimento, recrutamento, investimentos entre outros. Pelo menos, 70 funcionários do banco perderam o emprego nesta segunda-feira, 6. Questionado, o C6 não confirmou o número total de desligamentos.

Banco afirmou que está 'readequando' suas operações e, apesar das demissões, segue com vagas em aberto.  Foto: C6bank
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O banco afirmou ainda que fez “adequações de cargos e profissionais”. “Como é praxe nas empresas que buscam o melhor nível de eficiência nos mercados em que estão inseridas, o grupo avalia periodicamente a produtividade das equipes e, quando necessário, faz readequações de cargos e profissionais, bem como adequações de suas estruturas ao momento do negócio”, disse, em nota, o C6 Bank.

No fim do ano passado, a empresa iniciou uma expansão para acomodar os seus 1,9 mil funcionários. O movimento aconteceu após o aporte do JPMorgan, no valor de R$ 10 bilhões. Pouco tempo após a aprovação do investimento, a empresa optou por encerrar o site de notícias 6minutos e demitir parte da sua equipe.

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Demitindo e recontratando

No início da pandemia, em abril de 2020, o C6 já havia feito uma rodada de demissões de cerca de 60 funcionários. Na época, a companhia tinha um time de aproximadamente 1 mil funcionários. Segundo comunicado da empresa, na ocasião, foram feitos “ajustes por conta da parada na economia”, em áreas como marketing e comercial. Em nota, a empresa havia dito, porém, que também seguia contratando para divisões de tecnologia e operações.

Na rodada atual de demissões, desta segunda-feira, o banco digital retomou o posicionamento de que suas demissões serão menores do que o número de novos contratados. “O C6 Bank permanece com 400 vagas abertas e deve encerrar 2023 com 800 contratações. O número de novos funcionários neste ano superará em centenas de posições o número de profissionais desligados”, afirmou em comunicado.

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Diante dos desligamentos, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se reuniu com integrantes do C6 para solicitar ao banco que suspendesse as demissões em massa para uma rodada de negociações, mas o pedido foi negado pela companhia.

Momento

A modelo brasileira Gisele Bündchen assinou seu contrato com o C6 em agosto de 2021. Na ocasião, a primeira campanha com sua nova garota propaganda comemorava a marca de 10 milhões de clientes do banco e de olho em posicionar a empresa no seguimento de alta renda.

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Na campanha mais recente, lançada nesta segunda-feira, Gisele fica encarregada de anunciar “os benefícios” das contas globais do C6 em dólar e euro. “Para ser um cidadão do mundo, você não precisa mais ser cliente de um Private Bank. Só abrir sua conta no C6″, afirma a modelo no comercial.

Para Lilian Carvalho, professora de marketing da FGV, apesar de se tratarem de questões completamente diferentes, ou seja, investimentos em propaganda e recursos humanos, companhias precisam pensar seu cronograma de lançamentos para, justamente, evitar coincidências em relação às campanhas de marketing e possíveis demissões.

“Uma coisa que as pessoas não entendem é que são centros de custos diferentes. Os investimentos em marketing e as demissões de funcionários são decisões que não são tomadas no mesmo lugar”, afirma. “Mas as empresas precisam ter mais atenção quanto ao ‘timing’. Porque não pega bem lançar uma campanha com uma super modelo e fazer um lay off três dias depois”, complementa Lilian.

Ao mesmo tempo que lançava sua campanha publicitária estrelada pela modelo Gisele Bündchen para falar dos benefícios da sua conta global em dólar e euro, o C6 Bank decidiu realizar uma rodada de demissões em massa de seus funcionários. Segundo informou o banco, as demissões fazem parte de uma “readequação” das estruturas da companhia.

O Estadão apurou que, até o momento, o foco dos desligamentos tem sido áreas de tecnologia e atendimento, recrutamento, investimentos entre outros. Pelo menos, 70 funcionários do banco perderam o emprego nesta segunda-feira, 6. Questionado, o C6 não confirmou o número total de desligamentos.

Banco afirmou que está 'readequando' suas operações e, apesar das demissões, segue com vagas em aberto.  Foto: C6bank

O banco afirmou ainda que fez “adequações de cargos e profissionais”. “Como é praxe nas empresas que buscam o melhor nível de eficiência nos mercados em que estão inseridas, o grupo avalia periodicamente a produtividade das equipes e, quando necessário, faz readequações de cargos e profissionais, bem como adequações de suas estruturas ao momento do negócio”, disse, em nota, o C6 Bank.

No fim do ano passado, a empresa iniciou uma expansão para acomodar os seus 1,9 mil funcionários. O movimento aconteceu após o aporte do JPMorgan, no valor de R$ 10 bilhões. Pouco tempo após a aprovação do investimento, a empresa optou por encerrar o site de notícias 6minutos e demitir parte da sua equipe.

Demitindo e recontratando

No início da pandemia, em abril de 2020, o C6 já havia feito uma rodada de demissões de cerca de 60 funcionários. Na época, a companhia tinha um time de aproximadamente 1 mil funcionários. Segundo comunicado da empresa, na ocasião, foram feitos “ajustes por conta da parada na economia”, em áreas como marketing e comercial. Em nota, a empresa havia dito, porém, que também seguia contratando para divisões de tecnologia e operações.

Na rodada atual de demissões, desta segunda-feira, o banco digital retomou o posicionamento de que suas demissões serão menores do que o número de novos contratados. “O C6 Bank permanece com 400 vagas abertas e deve encerrar 2023 com 800 contratações. O número de novos funcionários neste ano superará em centenas de posições o número de profissionais desligados”, afirmou em comunicado.

Diante dos desligamentos, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se reuniu com integrantes do C6 para solicitar ao banco que suspendesse as demissões em massa para uma rodada de negociações, mas o pedido foi negado pela companhia.

Momento

A modelo brasileira Gisele Bündchen assinou seu contrato com o C6 em agosto de 2021. Na ocasião, a primeira campanha com sua nova garota propaganda comemorava a marca de 10 milhões de clientes do banco e de olho em posicionar a empresa no seguimento de alta renda.

Na campanha mais recente, lançada nesta segunda-feira, Gisele fica encarregada de anunciar “os benefícios” das contas globais do C6 em dólar e euro. “Para ser um cidadão do mundo, você não precisa mais ser cliente de um Private Bank. Só abrir sua conta no C6″, afirma a modelo no comercial.

Para Lilian Carvalho, professora de marketing da FGV, apesar de se tratarem de questões completamente diferentes, ou seja, investimentos em propaganda e recursos humanos, companhias precisam pensar seu cronograma de lançamentos para, justamente, evitar coincidências em relação às campanhas de marketing e possíveis demissões.

“Uma coisa que as pessoas não entendem é que são centros de custos diferentes. Os investimentos em marketing e as demissões de funcionários são decisões que não são tomadas no mesmo lugar”, afirma. “Mas as empresas precisam ter mais atenção quanto ao ‘timing’. Porque não pega bem lançar uma campanha com uma super modelo e fazer um lay off três dias depois”, complementa Lilian.

Ao mesmo tempo que lançava sua campanha publicitária estrelada pela modelo Gisele Bündchen para falar dos benefícios da sua conta global em dólar e euro, o C6 Bank decidiu realizar uma rodada de demissões em massa de seus funcionários. Segundo informou o banco, as demissões fazem parte de uma “readequação” das estruturas da companhia.

O Estadão apurou que, até o momento, o foco dos desligamentos tem sido áreas de tecnologia e atendimento, recrutamento, investimentos entre outros. Pelo menos, 70 funcionários do banco perderam o emprego nesta segunda-feira, 6. Questionado, o C6 não confirmou o número total de desligamentos.

Banco afirmou que está 'readequando' suas operações e, apesar das demissões, segue com vagas em aberto.  Foto: C6bank

O banco afirmou ainda que fez “adequações de cargos e profissionais”. “Como é praxe nas empresas que buscam o melhor nível de eficiência nos mercados em que estão inseridas, o grupo avalia periodicamente a produtividade das equipes e, quando necessário, faz readequações de cargos e profissionais, bem como adequações de suas estruturas ao momento do negócio”, disse, em nota, o C6 Bank.

No fim do ano passado, a empresa iniciou uma expansão para acomodar os seus 1,9 mil funcionários. O movimento aconteceu após o aporte do JPMorgan, no valor de R$ 10 bilhões. Pouco tempo após a aprovação do investimento, a empresa optou por encerrar o site de notícias 6minutos e demitir parte da sua equipe.

Demitindo e recontratando

No início da pandemia, em abril de 2020, o C6 já havia feito uma rodada de demissões de cerca de 60 funcionários. Na época, a companhia tinha um time de aproximadamente 1 mil funcionários. Segundo comunicado da empresa, na ocasião, foram feitos “ajustes por conta da parada na economia”, em áreas como marketing e comercial. Em nota, a empresa havia dito, porém, que também seguia contratando para divisões de tecnologia e operações.

Na rodada atual de demissões, desta segunda-feira, o banco digital retomou o posicionamento de que suas demissões serão menores do que o número de novos contratados. “O C6 Bank permanece com 400 vagas abertas e deve encerrar 2023 com 800 contratações. O número de novos funcionários neste ano superará em centenas de posições o número de profissionais desligados”, afirmou em comunicado.

Diante dos desligamentos, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se reuniu com integrantes do C6 para solicitar ao banco que suspendesse as demissões em massa para uma rodada de negociações, mas o pedido foi negado pela companhia.

Momento

A modelo brasileira Gisele Bündchen assinou seu contrato com o C6 em agosto de 2021. Na ocasião, a primeira campanha com sua nova garota propaganda comemorava a marca de 10 milhões de clientes do banco e de olho em posicionar a empresa no seguimento de alta renda.

Na campanha mais recente, lançada nesta segunda-feira, Gisele fica encarregada de anunciar “os benefícios” das contas globais do C6 em dólar e euro. “Para ser um cidadão do mundo, você não precisa mais ser cliente de um Private Bank. Só abrir sua conta no C6″, afirma a modelo no comercial.

Para Lilian Carvalho, professora de marketing da FGV, apesar de se tratarem de questões completamente diferentes, ou seja, investimentos em propaganda e recursos humanos, companhias precisam pensar seu cronograma de lançamentos para, justamente, evitar coincidências em relação às campanhas de marketing e possíveis demissões.

“Uma coisa que as pessoas não entendem é que são centros de custos diferentes. Os investimentos em marketing e as demissões de funcionários são decisões que não são tomadas no mesmo lugar”, afirma. “Mas as empresas precisam ter mais atenção quanto ao ‘timing’. Porque não pega bem lançar uma campanha com uma super modelo e fazer um lay off três dias depois”, complementa Lilian.

Ao mesmo tempo que lançava sua campanha publicitária estrelada pela modelo Gisele Bündchen para falar dos benefícios da sua conta global em dólar e euro, o C6 Bank decidiu realizar uma rodada de demissões em massa de seus funcionários. Segundo informou o banco, as demissões fazem parte de uma “readequação” das estruturas da companhia.

O Estadão apurou que, até o momento, o foco dos desligamentos tem sido áreas de tecnologia e atendimento, recrutamento, investimentos entre outros. Pelo menos, 70 funcionários do banco perderam o emprego nesta segunda-feira, 6. Questionado, o C6 não confirmou o número total de desligamentos.

Banco afirmou que está 'readequando' suas operações e, apesar das demissões, segue com vagas em aberto.  Foto: C6bank

O banco afirmou ainda que fez “adequações de cargos e profissionais”. “Como é praxe nas empresas que buscam o melhor nível de eficiência nos mercados em que estão inseridas, o grupo avalia periodicamente a produtividade das equipes e, quando necessário, faz readequações de cargos e profissionais, bem como adequações de suas estruturas ao momento do negócio”, disse, em nota, o C6 Bank.

No fim do ano passado, a empresa iniciou uma expansão para acomodar os seus 1,9 mil funcionários. O movimento aconteceu após o aporte do JPMorgan, no valor de R$ 10 bilhões. Pouco tempo após a aprovação do investimento, a empresa optou por encerrar o site de notícias 6minutos e demitir parte da sua equipe.

Demitindo e recontratando

No início da pandemia, em abril de 2020, o C6 já havia feito uma rodada de demissões de cerca de 60 funcionários. Na época, a companhia tinha um time de aproximadamente 1 mil funcionários. Segundo comunicado da empresa, na ocasião, foram feitos “ajustes por conta da parada na economia”, em áreas como marketing e comercial. Em nota, a empresa havia dito, porém, que também seguia contratando para divisões de tecnologia e operações.

Na rodada atual de demissões, desta segunda-feira, o banco digital retomou o posicionamento de que suas demissões serão menores do que o número de novos contratados. “O C6 Bank permanece com 400 vagas abertas e deve encerrar 2023 com 800 contratações. O número de novos funcionários neste ano superará em centenas de posições o número de profissionais desligados”, afirmou em comunicado.

Diante dos desligamentos, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se reuniu com integrantes do C6 para solicitar ao banco que suspendesse as demissões em massa para uma rodada de negociações, mas o pedido foi negado pela companhia.

Momento

A modelo brasileira Gisele Bündchen assinou seu contrato com o C6 em agosto de 2021. Na ocasião, a primeira campanha com sua nova garota propaganda comemorava a marca de 10 milhões de clientes do banco e de olho em posicionar a empresa no seguimento de alta renda.

Na campanha mais recente, lançada nesta segunda-feira, Gisele fica encarregada de anunciar “os benefícios” das contas globais do C6 em dólar e euro. “Para ser um cidadão do mundo, você não precisa mais ser cliente de um Private Bank. Só abrir sua conta no C6″, afirma a modelo no comercial.

Para Lilian Carvalho, professora de marketing da FGV, apesar de se tratarem de questões completamente diferentes, ou seja, investimentos em propaganda e recursos humanos, companhias precisam pensar seu cronograma de lançamentos para, justamente, evitar coincidências em relação às campanhas de marketing e possíveis demissões.

“Uma coisa que as pessoas não entendem é que são centros de custos diferentes. Os investimentos em marketing e as demissões de funcionários são decisões que não são tomadas no mesmo lugar”, afirma. “Mas as empresas precisam ter mais atenção quanto ao ‘timing’. Porque não pega bem lançar uma campanha com uma super modelo e fazer um lay off três dias depois”, complementa Lilian.

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