Decisão do Cade sobre iFood beneficia Magazine Luiza


Empresa é dona do AiQFome, a segunda maior empresa de delivery no País após a saída da UberEats

Por Lucas Agrela

A decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de estimular a competitividade no segmento de delivery ao proibir contratos de exclusividade com empresas que tenham mais de 30 restaurantes beneficia o segundo maior aplicativo de delivery depois do iFood. Chamada AiQFome, a plataforma foi comprada pelo Magazine Luiza em 2020, ano que mais teve restrições sanitárias no País para conter a covid-19, o que levou ao esvaziamento dos bares e restaurantes e aumento das entregas de refeições em casa.

O AiQFome tem presença em 820 das 5,5 mil cidades brasileiras e o volume de vendas anualizado (GVM) foi de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre do ano passado. A plataforma assumiu a segunda colocação no mercado de delivery depois que a Uber decidiu que deixaria de operar o UberEats no País no começo de 2022.

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Steph Gomides fundou a empresa em Maringá, no interior do Paraná, motivada pelo desejo de ter uma forma mais fácil de pedir comida em casa. Ela sempre odiou pedir comida por telefone. A primeira versão do aplicativo surgiu em 2014 e, no ano de estreia, teve mais de 45 mil pedidos. Seis anos mais tarde, o número já chegava a 6 milhões.

Na contramão de muitas startups, a AiQFome apostou no crescimento com capital próprio, ou seja, sem fazer rodadas de captação de investimento de risco. O rival iFood recebeu R$ 500 milhões em 2018 e a Movile recebeu mais de R$ 1 bilhão para investir no aplicativo de delivery, em 2021.

Para conseguir ter as contas no azul, a AiQFome adotou uma espécie de licenciamento, apostando em cidades do interior que eram pouco atrativas para os grandes do mercado. A empresa procurava empreendedores locais e dava um treinamento para que tocasse a operação na sua cidade.

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“O plano da AiQFome é continuar crescendo em cidades pequenas e médias. Mas com o Magalu a gente vai acelerar o plano. O Magazine Luiza também começou em cidades pequenas até chegar em São Paulo”, disse ao Estadão Roberto Bellissimo, diretor-financeiro do Magalu, quando o acordo de aquisição da plataforma de delivery foi anunciado.

Dentro do Magazine Luiza, o AiQFome ainda tem uma receita de vendas proporcionalmente pequena. Enquanto fatura pouco mais de R$ 1 bilhão ao ano, a varejista faturou R$14 bilhões em vendas apenas no terceiro trimestre de 2022.

Logotipo do AiQFome Foto: Divulgação
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Restrições do Cade

O Cade fechou o acordo com o iFood para aumentar a competitividade do mercado de delivery por entender que a empresa, controlada pela Movile, estaria “abusando de sua posição dominante” no mercado. Para combater a estratégia entendida com anticompetitiva, a decisão foi de vedar a exclusividade com grandes redes de restaurantes, que rapidamente levam um marketplace de entregas de comida a posições estratégicas nas cidades brasileiras.

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O iFood informou que vai adequar sua estratégia às novas regras contidas no acordo. No ano passado, a Movile comprou 33,3% das ações do iFood que eram da Just Eat Holding Limited, chegando a 100% de participação no app de delivery. O acordo foi fechado no valor de R$9,4 bilhões, sendo R$7,8 bilhões pelas ações e um potencial adicional de R$1,6 bilhão.

A decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de estimular a competitividade no segmento de delivery ao proibir contratos de exclusividade com empresas que tenham mais de 30 restaurantes beneficia o segundo maior aplicativo de delivery depois do iFood. Chamada AiQFome, a plataforma foi comprada pelo Magazine Luiza em 2020, ano que mais teve restrições sanitárias no País para conter a covid-19, o que levou ao esvaziamento dos bares e restaurantes e aumento das entregas de refeições em casa.

O AiQFome tem presença em 820 das 5,5 mil cidades brasileiras e o volume de vendas anualizado (GVM) foi de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre do ano passado. A plataforma assumiu a segunda colocação no mercado de delivery depois que a Uber decidiu que deixaria de operar o UberEats no País no começo de 2022.

Steph Gomides fundou a empresa em Maringá, no interior do Paraná, motivada pelo desejo de ter uma forma mais fácil de pedir comida em casa. Ela sempre odiou pedir comida por telefone. A primeira versão do aplicativo surgiu em 2014 e, no ano de estreia, teve mais de 45 mil pedidos. Seis anos mais tarde, o número já chegava a 6 milhões.

Na contramão de muitas startups, a AiQFome apostou no crescimento com capital próprio, ou seja, sem fazer rodadas de captação de investimento de risco. O rival iFood recebeu R$ 500 milhões em 2018 e a Movile recebeu mais de R$ 1 bilhão para investir no aplicativo de delivery, em 2021.

Para conseguir ter as contas no azul, a AiQFome adotou uma espécie de licenciamento, apostando em cidades do interior que eram pouco atrativas para os grandes do mercado. A empresa procurava empreendedores locais e dava um treinamento para que tocasse a operação na sua cidade.

“O plano da AiQFome é continuar crescendo em cidades pequenas e médias. Mas com o Magalu a gente vai acelerar o plano. O Magazine Luiza também começou em cidades pequenas até chegar em São Paulo”, disse ao Estadão Roberto Bellissimo, diretor-financeiro do Magalu, quando o acordo de aquisição da plataforma de delivery foi anunciado.

Dentro do Magazine Luiza, o AiQFome ainda tem uma receita de vendas proporcionalmente pequena. Enquanto fatura pouco mais de R$ 1 bilhão ao ano, a varejista faturou R$14 bilhões em vendas apenas no terceiro trimestre de 2022.

Logotipo do AiQFome Foto: Divulgação

Restrições do Cade

O Cade fechou o acordo com o iFood para aumentar a competitividade do mercado de delivery por entender que a empresa, controlada pela Movile, estaria “abusando de sua posição dominante” no mercado. Para combater a estratégia entendida com anticompetitiva, a decisão foi de vedar a exclusividade com grandes redes de restaurantes, que rapidamente levam um marketplace de entregas de comida a posições estratégicas nas cidades brasileiras.

O iFood informou que vai adequar sua estratégia às novas regras contidas no acordo. No ano passado, a Movile comprou 33,3% das ações do iFood que eram da Just Eat Holding Limited, chegando a 100% de participação no app de delivery. O acordo foi fechado no valor de R$9,4 bilhões, sendo R$7,8 bilhões pelas ações e um potencial adicional de R$1,6 bilhão.

A decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de estimular a competitividade no segmento de delivery ao proibir contratos de exclusividade com empresas que tenham mais de 30 restaurantes beneficia o segundo maior aplicativo de delivery depois do iFood. Chamada AiQFome, a plataforma foi comprada pelo Magazine Luiza em 2020, ano que mais teve restrições sanitárias no País para conter a covid-19, o que levou ao esvaziamento dos bares e restaurantes e aumento das entregas de refeições em casa.

O AiQFome tem presença em 820 das 5,5 mil cidades brasileiras e o volume de vendas anualizado (GVM) foi de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre do ano passado. A plataforma assumiu a segunda colocação no mercado de delivery depois que a Uber decidiu que deixaria de operar o UberEats no País no começo de 2022.

Steph Gomides fundou a empresa em Maringá, no interior do Paraná, motivada pelo desejo de ter uma forma mais fácil de pedir comida em casa. Ela sempre odiou pedir comida por telefone. A primeira versão do aplicativo surgiu em 2014 e, no ano de estreia, teve mais de 45 mil pedidos. Seis anos mais tarde, o número já chegava a 6 milhões.

Na contramão de muitas startups, a AiQFome apostou no crescimento com capital próprio, ou seja, sem fazer rodadas de captação de investimento de risco. O rival iFood recebeu R$ 500 milhões em 2018 e a Movile recebeu mais de R$ 1 bilhão para investir no aplicativo de delivery, em 2021.

Para conseguir ter as contas no azul, a AiQFome adotou uma espécie de licenciamento, apostando em cidades do interior que eram pouco atrativas para os grandes do mercado. A empresa procurava empreendedores locais e dava um treinamento para que tocasse a operação na sua cidade.

“O plano da AiQFome é continuar crescendo em cidades pequenas e médias. Mas com o Magalu a gente vai acelerar o plano. O Magazine Luiza também começou em cidades pequenas até chegar em São Paulo”, disse ao Estadão Roberto Bellissimo, diretor-financeiro do Magalu, quando o acordo de aquisição da plataforma de delivery foi anunciado.

Dentro do Magazine Luiza, o AiQFome ainda tem uma receita de vendas proporcionalmente pequena. Enquanto fatura pouco mais de R$ 1 bilhão ao ano, a varejista faturou R$14 bilhões em vendas apenas no terceiro trimestre de 2022.

Logotipo do AiQFome Foto: Divulgação

Restrições do Cade

O Cade fechou o acordo com o iFood para aumentar a competitividade do mercado de delivery por entender que a empresa, controlada pela Movile, estaria “abusando de sua posição dominante” no mercado. Para combater a estratégia entendida com anticompetitiva, a decisão foi de vedar a exclusividade com grandes redes de restaurantes, que rapidamente levam um marketplace de entregas de comida a posições estratégicas nas cidades brasileiras.

O iFood informou que vai adequar sua estratégia às novas regras contidas no acordo. No ano passado, a Movile comprou 33,3% das ações do iFood que eram da Just Eat Holding Limited, chegando a 100% de participação no app de delivery. O acordo foi fechado no valor de R$9,4 bilhões, sendo R$7,8 bilhões pelas ações e um potencial adicional de R$1,6 bilhão.

A decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de estimular a competitividade no segmento de delivery ao proibir contratos de exclusividade com empresas que tenham mais de 30 restaurantes beneficia o segundo maior aplicativo de delivery depois do iFood. Chamada AiQFome, a plataforma foi comprada pelo Magazine Luiza em 2020, ano que mais teve restrições sanitárias no País para conter a covid-19, o que levou ao esvaziamento dos bares e restaurantes e aumento das entregas de refeições em casa.

O AiQFome tem presença em 820 das 5,5 mil cidades brasileiras e o volume de vendas anualizado (GVM) foi de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre do ano passado. A plataforma assumiu a segunda colocação no mercado de delivery depois que a Uber decidiu que deixaria de operar o UberEats no País no começo de 2022.

Steph Gomides fundou a empresa em Maringá, no interior do Paraná, motivada pelo desejo de ter uma forma mais fácil de pedir comida em casa. Ela sempre odiou pedir comida por telefone. A primeira versão do aplicativo surgiu em 2014 e, no ano de estreia, teve mais de 45 mil pedidos. Seis anos mais tarde, o número já chegava a 6 milhões.

Na contramão de muitas startups, a AiQFome apostou no crescimento com capital próprio, ou seja, sem fazer rodadas de captação de investimento de risco. O rival iFood recebeu R$ 500 milhões em 2018 e a Movile recebeu mais de R$ 1 bilhão para investir no aplicativo de delivery, em 2021.

Para conseguir ter as contas no azul, a AiQFome adotou uma espécie de licenciamento, apostando em cidades do interior que eram pouco atrativas para os grandes do mercado. A empresa procurava empreendedores locais e dava um treinamento para que tocasse a operação na sua cidade.

“O plano da AiQFome é continuar crescendo em cidades pequenas e médias. Mas com o Magalu a gente vai acelerar o plano. O Magazine Luiza também começou em cidades pequenas até chegar em São Paulo”, disse ao Estadão Roberto Bellissimo, diretor-financeiro do Magalu, quando o acordo de aquisição da plataforma de delivery foi anunciado.

Dentro do Magazine Luiza, o AiQFome ainda tem uma receita de vendas proporcionalmente pequena. Enquanto fatura pouco mais de R$ 1 bilhão ao ano, a varejista faturou R$14 bilhões em vendas apenas no terceiro trimestre de 2022.

Logotipo do AiQFome Foto: Divulgação

Restrições do Cade

O Cade fechou o acordo com o iFood para aumentar a competitividade do mercado de delivery por entender que a empresa, controlada pela Movile, estaria “abusando de sua posição dominante” no mercado. Para combater a estratégia entendida com anticompetitiva, a decisão foi de vedar a exclusividade com grandes redes de restaurantes, que rapidamente levam um marketplace de entregas de comida a posições estratégicas nas cidades brasileiras.

O iFood informou que vai adequar sua estratégia às novas regras contidas no acordo. No ano passado, a Movile comprou 33,3% das ações do iFood que eram da Just Eat Holding Limited, chegando a 100% de participação no app de delivery. O acordo foi fechado no valor de R$9,4 bilhões, sendo R$7,8 bilhões pelas ações e um potencial adicional de R$1,6 bilhão.

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