Carol Bassi quer levar o luxo de suas lojas para o e-commerce: caixa terá perfume de champanhe


Marca, comprada pelo grupo Arezzo em 2021 por R$ 180 milhões, vai garantir que o atendimento personalizado da grife, cujas peças custam até R$ 6 mil, seja replicado em ‘lives’ nas redes sociais

Por Wesley Gonsalves
Atualização:

Caixa com papel de seda, perfume de champanhe com morangos e uma mensagem assinada à mão são alguns dos “mimos” que a empresária Carol Bassi está preparando para inaugurar o novo e-commerce da grife que leva seu nome. O lançamento do serviço de compras online faz parte da estratégia de expansão da companhia, adquirida pelo grupo Arezzo, em novembro de 2021, por R$ 180 milhões. “Percebemos esse espaço de negócio que estávamos perdendo. São mulheres que querem consumir a marca, mesmo que seja através do site”, diz Carol.

Na avaliação do especialista em varejo e sócio da consultoria Varese Retail, Alberto Serrentino, o desafio da marca, à medida que ela tenta se expandir, é justamente transferir a experiência de compra das lojas físicas – um dos diferenciais do mercado de luxo – para o mundo virtual. “Isso é algo que o cliente que procura um serviço premium está esperando”, afirma o especialista.

Carol Bassi criou marca com seu próprio nome, posteriormente vendida ao grupo Arezzo Foto: Alex Silva/Estadão
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Para conseguir replicar essa sensação de compras das lojas físicas, a marca traz seu site inspirado nas cores, na fachada e no jardim de flores da loja principal, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Um dos atrativos das compras feitas presencialmente é a cafeteria instalada no centro da unidade, que serve de ponto de conversa entre as consumidoras e a própria Carol Bassi.

Já no mundo virtual, as dicas sobre as peças – que podem custar mais de R$ 6 mil – serão passadas pela empresária em “lives” nas redes sociais. Os tecidos e caimentos das roupas poderão ser vistos em vídeos de curta duração, com modelos vestindo as roupas que estão à venda.

Marcas que têm muito vínculo com seus fundadores são sempre complexas de serem expandidas.”

Alberto Serrentino, consultor em varejo

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Antes de ter um site próprio, o número de vendas feitas a distância tinham pouca relevância para o negócio. Eram cerca de 50 pedidos diários, feitos pelo WhatsApp ou no marketplace do Cidade Jardim. Agora, com o e-commerce, a expectativa inicial da empresa é atingir 150 pedidos enviados por dia.

“O nosso site vai viabilizar a chegada da marca além das capitais Rio e São Paulo, impulsionar Carol Bassi nacionalmente”, afirma o presidente da Arezzo&Co, Alexandre Birman, ao Estadão. Um levantamento feito pela companhia para mapear consumidoras em potencial apontou que, das 23 mil mulheres inscritas na plataforma, só 12% já eram clientes recorrentes da grife

A rainha do ‘publipost’

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Contabilizando quase 800 mil seguidores no seu perfil pessoal e na conta de Instagram da marca de roupas, Carol quer aproveitar seu engajamento para impulsionar o negócio. A influenciadora planejou o lançamento da plataforma virtual com um grupo de personalidades, artistas e influenciadoras ligado à alta renda. “Temos várias mulheres que fizeram uma contagem regressiva nas redes sociais para a nossa inauguração”, adianta.

Nos bastidores das transmissões ao vivo no Instagram, quem comanda o lançamento do site é o marido de Carol e cofundador da grife, Caio Campos. Ele explica que a estruturação do novo site de compras ficou a cargo da empresa de soluções para e-commerce Corebiz, do grupo WPP. “Nós estamos há pelo menos 80 dias criando o site do zero. São 28 pessoas na equipe para colocar esse projeto no ar”, conta. O investimento do site de vendas não foi divulgado.

Carol Bassi com o sócio e cofundador da marca, Caio Campos Foto: Alex Silva/Estadão
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Campos diz que o lançamento da plataforma de vendas foi pensada paro ocorrer de forma simultânea ao lançamento da linha de roupas assinada pela influenciadora Maria Rudge. Segundo o empresário, essa é coleção mais importante do ano em expectativa de vendas.

Mais lojas físicas

A marca de luxo também se prepara para próximas etapas do negócio no varejo físico. Conforme apurou o Estadão, o grupo Arezzo prevê a abertura de 10 a 15 lojas espalhadas pelo País, com foco nas consumidoras de alto padrão de capitais das regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste.

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Uma exigência para a inauguração de novas unidades, segundo Carol Bassi, é o tamanho das lojas, que precisariam ter entre 400 e 500 metros quadrados. “As nossas clientes não se identificam com uma loja pequena. Nós queremos ter a experiência do provador, com café e também um espaço privado para atender algumas clientes especiais”, explica.

Percebemos esse espaço de negócio que estávamos perdendo. São mulheres que querem consumir a marca, mesmo que seja através do site.”

Carol Bassi, fundadora

Na avaliação de Serrentino, da Varese Retail, na ampliação da marca em território nacional, Arezzo&Co precisa preservar essência da marca, para evitar o “desembarque” de consumidoras tradicionais. “Marcas que têm muito vínculo com seus fundadores são sempre complexas de serem expandidas.”

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No entanto, se depender da própria Carol Bassi, no longo prazo, foco é manter sua imagem atrelada à companhia. “O meu desafio é manter minha presença em todos os espaços, porque afinal, é o meu nome que chega primeiro”, enfatiza.

Caixa com papel de seda, perfume de champanhe com morangos e uma mensagem assinada à mão são alguns dos “mimos” que a empresária Carol Bassi está preparando para inaugurar o novo e-commerce da grife que leva seu nome. O lançamento do serviço de compras online faz parte da estratégia de expansão da companhia, adquirida pelo grupo Arezzo, em novembro de 2021, por R$ 180 milhões. “Percebemos esse espaço de negócio que estávamos perdendo. São mulheres que querem consumir a marca, mesmo que seja através do site”, diz Carol.

Na avaliação do especialista em varejo e sócio da consultoria Varese Retail, Alberto Serrentino, o desafio da marca, à medida que ela tenta se expandir, é justamente transferir a experiência de compra das lojas físicas – um dos diferenciais do mercado de luxo – para o mundo virtual. “Isso é algo que o cliente que procura um serviço premium está esperando”, afirma o especialista.

Carol Bassi criou marca com seu próprio nome, posteriormente vendida ao grupo Arezzo Foto: Alex Silva/Estadão

Para conseguir replicar essa sensação de compras das lojas físicas, a marca traz seu site inspirado nas cores, na fachada e no jardim de flores da loja principal, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Um dos atrativos das compras feitas presencialmente é a cafeteria instalada no centro da unidade, que serve de ponto de conversa entre as consumidoras e a própria Carol Bassi.

Já no mundo virtual, as dicas sobre as peças – que podem custar mais de R$ 6 mil – serão passadas pela empresária em “lives” nas redes sociais. Os tecidos e caimentos das roupas poderão ser vistos em vídeos de curta duração, com modelos vestindo as roupas que estão à venda.

Marcas que têm muito vínculo com seus fundadores são sempre complexas de serem expandidas.”

Alberto Serrentino, consultor em varejo

Antes de ter um site próprio, o número de vendas feitas a distância tinham pouca relevância para o negócio. Eram cerca de 50 pedidos diários, feitos pelo WhatsApp ou no marketplace do Cidade Jardim. Agora, com o e-commerce, a expectativa inicial da empresa é atingir 150 pedidos enviados por dia.

“O nosso site vai viabilizar a chegada da marca além das capitais Rio e São Paulo, impulsionar Carol Bassi nacionalmente”, afirma o presidente da Arezzo&Co, Alexandre Birman, ao Estadão. Um levantamento feito pela companhia para mapear consumidoras em potencial apontou que, das 23 mil mulheres inscritas na plataforma, só 12% já eram clientes recorrentes da grife

A rainha do ‘publipost’

Contabilizando quase 800 mil seguidores no seu perfil pessoal e na conta de Instagram da marca de roupas, Carol quer aproveitar seu engajamento para impulsionar o negócio. A influenciadora planejou o lançamento da plataforma virtual com um grupo de personalidades, artistas e influenciadoras ligado à alta renda. “Temos várias mulheres que fizeram uma contagem regressiva nas redes sociais para a nossa inauguração”, adianta.

Nos bastidores das transmissões ao vivo no Instagram, quem comanda o lançamento do site é o marido de Carol e cofundador da grife, Caio Campos. Ele explica que a estruturação do novo site de compras ficou a cargo da empresa de soluções para e-commerce Corebiz, do grupo WPP. “Nós estamos há pelo menos 80 dias criando o site do zero. São 28 pessoas na equipe para colocar esse projeto no ar”, conta. O investimento do site de vendas não foi divulgado.

Carol Bassi com o sócio e cofundador da marca, Caio Campos Foto: Alex Silva/Estadão

Campos diz que o lançamento da plataforma de vendas foi pensada paro ocorrer de forma simultânea ao lançamento da linha de roupas assinada pela influenciadora Maria Rudge. Segundo o empresário, essa é coleção mais importante do ano em expectativa de vendas.

Mais lojas físicas

A marca de luxo também se prepara para próximas etapas do negócio no varejo físico. Conforme apurou o Estadão, o grupo Arezzo prevê a abertura de 10 a 15 lojas espalhadas pelo País, com foco nas consumidoras de alto padrão de capitais das regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste.

Uma exigência para a inauguração de novas unidades, segundo Carol Bassi, é o tamanho das lojas, que precisariam ter entre 400 e 500 metros quadrados. “As nossas clientes não se identificam com uma loja pequena. Nós queremos ter a experiência do provador, com café e também um espaço privado para atender algumas clientes especiais”, explica.

Percebemos esse espaço de negócio que estávamos perdendo. São mulheres que querem consumir a marca, mesmo que seja através do site.”

Carol Bassi, fundadora

Na avaliação de Serrentino, da Varese Retail, na ampliação da marca em território nacional, Arezzo&Co precisa preservar essência da marca, para evitar o “desembarque” de consumidoras tradicionais. “Marcas que têm muito vínculo com seus fundadores são sempre complexas de serem expandidas.”

No entanto, se depender da própria Carol Bassi, no longo prazo, foco é manter sua imagem atrelada à companhia. “O meu desafio é manter minha presença em todos os espaços, porque afinal, é o meu nome que chega primeiro”, enfatiza.

Caixa com papel de seda, perfume de champanhe com morangos e uma mensagem assinada à mão são alguns dos “mimos” que a empresária Carol Bassi está preparando para inaugurar o novo e-commerce da grife que leva seu nome. O lançamento do serviço de compras online faz parte da estratégia de expansão da companhia, adquirida pelo grupo Arezzo, em novembro de 2021, por R$ 180 milhões. “Percebemos esse espaço de negócio que estávamos perdendo. São mulheres que querem consumir a marca, mesmo que seja através do site”, diz Carol.

Na avaliação do especialista em varejo e sócio da consultoria Varese Retail, Alberto Serrentino, o desafio da marca, à medida que ela tenta se expandir, é justamente transferir a experiência de compra das lojas físicas – um dos diferenciais do mercado de luxo – para o mundo virtual. “Isso é algo que o cliente que procura um serviço premium está esperando”, afirma o especialista.

Carol Bassi criou marca com seu próprio nome, posteriormente vendida ao grupo Arezzo Foto: Alex Silva/Estadão

Para conseguir replicar essa sensação de compras das lojas físicas, a marca traz seu site inspirado nas cores, na fachada e no jardim de flores da loja principal, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Um dos atrativos das compras feitas presencialmente é a cafeteria instalada no centro da unidade, que serve de ponto de conversa entre as consumidoras e a própria Carol Bassi.

Já no mundo virtual, as dicas sobre as peças – que podem custar mais de R$ 6 mil – serão passadas pela empresária em “lives” nas redes sociais. Os tecidos e caimentos das roupas poderão ser vistos em vídeos de curta duração, com modelos vestindo as roupas que estão à venda.

Marcas que têm muito vínculo com seus fundadores são sempre complexas de serem expandidas.”

Alberto Serrentino, consultor em varejo

Antes de ter um site próprio, o número de vendas feitas a distância tinham pouca relevância para o negócio. Eram cerca de 50 pedidos diários, feitos pelo WhatsApp ou no marketplace do Cidade Jardim. Agora, com o e-commerce, a expectativa inicial da empresa é atingir 150 pedidos enviados por dia.

“O nosso site vai viabilizar a chegada da marca além das capitais Rio e São Paulo, impulsionar Carol Bassi nacionalmente”, afirma o presidente da Arezzo&Co, Alexandre Birman, ao Estadão. Um levantamento feito pela companhia para mapear consumidoras em potencial apontou que, das 23 mil mulheres inscritas na plataforma, só 12% já eram clientes recorrentes da grife

A rainha do ‘publipost’

Contabilizando quase 800 mil seguidores no seu perfil pessoal e na conta de Instagram da marca de roupas, Carol quer aproveitar seu engajamento para impulsionar o negócio. A influenciadora planejou o lançamento da plataforma virtual com um grupo de personalidades, artistas e influenciadoras ligado à alta renda. “Temos várias mulheres que fizeram uma contagem regressiva nas redes sociais para a nossa inauguração”, adianta.

Nos bastidores das transmissões ao vivo no Instagram, quem comanda o lançamento do site é o marido de Carol e cofundador da grife, Caio Campos. Ele explica que a estruturação do novo site de compras ficou a cargo da empresa de soluções para e-commerce Corebiz, do grupo WPP. “Nós estamos há pelo menos 80 dias criando o site do zero. São 28 pessoas na equipe para colocar esse projeto no ar”, conta. O investimento do site de vendas não foi divulgado.

Carol Bassi com o sócio e cofundador da marca, Caio Campos Foto: Alex Silva/Estadão

Campos diz que o lançamento da plataforma de vendas foi pensada paro ocorrer de forma simultânea ao lançamento da linha de roupas assinada pela influenciadora Maria Rudge. Segundo o empresário, essa é coleção mais importante do ano em expectativa de vendas.

Mais lojas físicas

A marca de luxo também se prepara para próximas etapas do negócio no varejo físico. Conforme apurou o Estadão, o grupo Arezzo prevê a abertura de 10 a 15 lojas espalhadas pelo País, com foco nas consumidoras de alto padrão de capitais das regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste.

Uma exigência para a inauguração de novas unidades, segundo Carol Bassi, é o tamanho das lojas, que precisariam ter entre 400 e 500 metros quadrados. “As nossas clientes não se identificam com uma loja pequena. Nós queremos ter a experiência do provador, com café e também um espaço privado para atender algumas clientes especiais”, explica.

Percebemos esse espaço de negócio que estávamos perdendo. São mulheres que querem consumir a marca, mesmo que seja através do site.”

Carol Bassi, fundadora

Na avaliação de Serrentino, da Varese Retail, na ampliação da marca em território nacional, Arezzo&Co precisa preservar essência da marca, para evitar o “desembarque” de consumidoras tradicionais. “Marcas que têm muito vínculo com seus fundadores são sempre complexas de serem expandidas.”

No entanto, se depender da própria Carol Bassi, no longo prazo, foco é manter sua imagem atrelada à companhia. “O meu desafio é manter minha presença em todos os espaços, porque afinal, é o meu nome que chega primeiro”, enfatiza.

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