Casino busca vender ações do Assaí ainda em 2022 e pode driblar mercado ‘ruim’


Varejista francesa quer seguir com oferta neste ano para ganhar fôlego financeiro; oferta é estimada a atingir US$ 500 milhões

Por Fernanda Guimarães e Talita Nascimento

Mesmo que a volatilidade do mercado tenha chegado às máximas diante das discussões em torno da PEC da Transição, o varejista francês Casino poderá driblar a aversão ao risco e seguir, já nas próximas semanas, com a venda de ações do atacarejo Assai, operação esperada para movimentar quase R$ 3 bilhões (US$ 500 milhões), apurou o Estadão.

A ideia, ao menos até o momento, é manter o plano de fazer a oferta subsequente de ações (”follow-on”, no jargão do mercado financeiro) até meados de dezembro. A transação foi desenhada para injetar recursos no caixa do Casino, que está em dificuldades financeiras - a venda de parte de sua participação proporcionará um fôlego junto a seus credores.

O Assai foi apartado do GPA, dono da marca Pão de Açúcar, no ano passado, e desde então vem acelerando seus planos de crescimento e já vale mais que o próprio GPA.

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Uma fonte com conhecimento no assunto alertou, no entanto, que os planos podem mudar à medida que o mercado aumente sua aversão ao risco. “Os estrangeiros, que estavam com dedo no gatilho para colocar dinheiro, retraíram”, comentou uma fonte. Na quinta, 17, após o envio da proposta da PEC da Transição, que prevê um gasto extra de R$ 175 bilhões em 2023, o mercado reagiu negativamente e a Bolsa encerrou com queda de 0,49%.

Loja do Assai no Rio; rede foi apartada do GPA, dono da marca Pão de Açúcar, em 2021  Foto: Assai/Divulgação

A ação do Assai recua 1,6% em novembro. No acumulado do ano, a ação registra valorização de cerca de 51%. Segundo uma fonte, as indicações dos investidores têm sido positiva até aqui e falta o Casino decidir lançar de vez a oferta. Procurado, o Casino afirmou que o teor de seu comunicado ao mercado no fim de outubro segue em vigor. Nele, a companhia disse que tinha inciado um estudo para vender uma fatia de sua participação no Assaí e que a operação poderia ocorrer no fim de outubro, mas que não havia uma decisão final sobre o assunto.

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Os bancos BTG Pactual, Itaú BBA e JP Morgan são os assessores financeiros contratados para organizar a transação.

O Casino tem 41% da rede de atacarejo, que é a operação que mais leva crescimento e geração de caixa para o grupo francês. A venda das ações é necessária porque o Casino precisa cumprir metas estabelecidas com seus credores lá fora - e estaria com dificuldades de cumprir os acordos já no curto prazo.

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Preparando o terreno

O Assai vem se preparando para a diminuição da participação do Casino em seu capital. Na semana passada aprovou junto ao Conselho de Administração uma proposta de alteração no estatuto da companhia para que transações com “partes relacionadas” acima de R$ 100 milhões tenham de ser aprovadas em Assembleia Geral, com abstenção de votos dos acionistas envolvidos na transação. O Estadão/Broadcast apurou com fontes familiarizadas com o assunto que a medida deve funcionar como uma vacina para “possíveis transações pouco ortodoxas” do controlador francês, o Grupo Casino. Esse é um receio que paira sobre o mercado.

Tudo isso porque, visto que o Casino enfrenta dificuldades para cumprir as exigências acordadas com seus credores, existe o medo de que as brasileiras controladas sejam prejudicadas para ajudar a companhia controladora. Segundo o comunicado da empresa, “em consulta realizada pela Companhia, o acionista controlador declarou que votará a favor da deliberação proposta na assembleia geral”. Se tudo correr como o planejado, esse deve ser um importante aceno ao mercado de que o Casino não prejudicará acionistas minoritários em futuras transações.

Mesmo que a volatilidade do mercado tenha chegado às máximas diante das discussões em torno da PEC da Transição, o varejista francês Casino poderá driblar a aversão ao risco e seguir, já nas próximas semanas, com a venda de ações do atacarejo Assai, operação esperada para movimentar quase R$ 3 bilhões (US$ 500 milhões), apurou o Estadão.

A ideia, ao menos até o momento, é manter o plano de fazer a oferta subsequente de ações (”follow-on”, no jargão do mercado financeiro) até meados de dezembro. A transação foi desenhada para injetar recursos no caixa do Casino, que está em dificuldades financeiras - a venda de parte de sua participação proporcionará um fôlego junto a seus credores.

O Assai foi apartado do GPA, dono da marca Pão de Açúcar, no ano passado, e desde então vem acelerando seus planos de crescimento e já vale mais que o próprio GPA.

Uma fonte com conhecimento no assunto alertou, no entanto, que os planos podem mudar à medida que o mercado aumente sua aversão ao risco. “Os estrangeiros, que estavam com dedo no gatilho para colocar dinheiro, retraíram”, comentou uma fonte. Na quinta, 17, após o envio da proposta da PEC da Transição, que prevê um gasto extra de R$ 175 bilhões em 2023, o mercado reagiu negativamente e a Bolsa encerrou com queda de 0,49%.

Loja do Assai no Rio; rede foi apartada do GPA, dono da marca Pão de Açúcar, em 2021  Foto: Assai/Divulgação

A ação do Assai recua 1,6% em novembro. No acumulado do ano, a ação registra valorização de cerca de 51%. Segundo uma fonte, as indicações dos investidores têm sido positiva até aqui e falta o Casino decidir lançar de vez a oferta. Procurado, o Casino afirmou que o teor de seu comunicado ao mercado no fim de outubro segue em vigor. Nele, a companhia disse que tinha inciado um estudo para vender uma fatia de sua participação no Assaí e que a operação poderia ocorrer no fim de outubro, mas que não havia uma decisão final sobre o assunto.

Os bancos BTG Pactual, Itaú BBA e JP Morgan são os assessores financeiros contratados para organizar a transação.

O Casino tem 41% da rede de atacarejo, que é a operação que mais leva crescimento e geração de caixa para o grupo francês. A venda das ações é necessária porque o Casino precisa cumprir metas estabelecidas com seus credores lá fora - e estaria com dificuldades de cumprir os acordos já no curto prazo.

Preparando o terreno

O Assai vem se preparando para a diminuição da participação do Casino em seu capital. Na semana passada aprovou junto ao Conselho de Administração uma proposta de alteração no estatuto da companhia para que transações com “partes relacionadas” acima de R$ 100 milhões tenham de ser aprovadas em Assembleia Geral, com abstenção de votos dos acionistas envolvidos na transação. O Estadão/Broadcast apurou com fontes familiarizadas com o assunto que a medida deve funcionar como uma vacina para “possíveis transações pouco ortodoxas” do controlador francês, o Grupo Casino. Esse é um receio que paira sobre o mercado.

Tudo isso porque, visto que o Casino enfrenta dificuldades para cumprir as exigências acordadas com seus credores, existe o medo de que as brasileiras controladas sejam prejudicadas para ajudar a companhia controladora. Segundo o comunicado da empresa, “em consulta realizada pela Companhia, o acionista controlador declarou que votará a favor da deliberação proposta na assembleia geral”. Se tudo correr como o planejado, esse deve ser um importante aceno ao mercado de que o Casino não prejudicará acionistas minoritários em futuras transações.

Mesmo que a volatilidade do mercado tenha chegado às máximas diante das discussões em torno da PEC da Transição, o varejista francês Casino poderá driblar a aversão ao risco e seguir, já nas próximas semanas, com a venda de ações do atacarejo Assai, operação esperada para movimentar quase R$ 3 bilhões (US$ 500 milhões), apurou o Estadão.

A ideia, ao menos até o momento, é manter o plano de fazer a oferta subsequente de ações (”follow-on”, no jargão do mercado financeiro) até meados de dezembro. A transação foi desenhada para injetar recursos no caixa do Casino, que está em dificuldades financeiras - a venda de parte de sua participação proporcionará um fôlego junto a seus credores.

O Assai foi apartado do GPA, dono da marca Pão de Açúcar, no ano passado, e desde então vem acelerando seus planos de crescimento e já vale mais que o próprio GPA.

Uma fonte com conhecimento no assunto alertou, no entanto, que os planos podem mudar à medida que o mercado aumente sua aversão ao risco. “Os estrangeiros, que estavam com dedo no gatilho para colocar dinheiro, retraíram”, comentou uma fonte. Na quinta, 17, após o envio da proposta da PEC da Transição, que prevê um gasto extra de R$ 175 bilhões em 2023, o mercado reagiu negativamente e a Bolsa encerrou com queda de 0,49%.

Loja do Assai no Rio; rede foi apartada do GPA, dono da marca Pão de Açúcar, em 2021  Foto: Assai/Divulgação

A ação do Assai recua 1,6% em novembro. No acumulado do ano, a ação registra valorização de cerca de 51%. Segundo uma fonte, as indicações dos investidores têm sido positiva até aqui e falta o Casino decidir lançar de vez a oferta. Procurado, o Casino afirmou que o teor de seu comunicado ao mercado no fim de outubro segue em vigor. Nele, a companhia disse que tinha inciado um estudo para vender uma fatia de sua participação no Assaí e que a operação poderia ocorrer no fim de outubro, mas que não havia uma decisão final sobre o assunto.

Os bancos BTG Pactual, Itaú BBA e JP Morgan são os assessores financeiros contratados para organizar a transação.

O Casino tem 41% da rede de atacarejo, que é a operação que mais leva crescimento e geração de caixa para o grupo francês. A venda das ações é necessária porque o Casino precisa cumprir metas estabelecidas com seus credores lá fora - e estaria com dificuldades de cumprir os acordos já no curto prazo.

Preparando o terreno

O Assai vem se preparando para a diminuição da participação do Casino em seu capital. Na semana passada aprovou junto ao Conselho de Administração uma proposta de alteração no estatuto da companhia para que transações com “partes relacionadas” acima de R$ 100 milhões tenham de ser aprovadas em Assembleia Geral, com abstenção de votos dos acionistas envolvidos na transação. O Estadão/Broadcast apurou com fontes familiarizadas com o assunto que a medida deve funcionar como uma vacina para “possíveis transações pouco ortodoxas” do controlador francês, o Grupo Casino. Esse é um receio que paira sobre o mercado.

Tudo isso porque, visto que o Casino enfrenta dificuldades para cumprir as exigências acordadas com seus credores, existe o medo de que as brasileiras controladas sejam prejudicadas para ajudar a companhia controladora. Segundo o comunicado da empresa, “em consulta realizada pela Companhia, o acionista controlador declarou que votará a favor da deliberação proposta na assembleia geral”. Se tudo correr como o planejado, esse deve ser um importante aceno ao mercado de que o Casino não prejudicará acionistas minoritários em futuras transações.

Mesmo que a volatilidade do mercado tenha chegado às máximas diante das discussões em torno da PEC da Transição, o varejista francês Casino poderá driblar a aversão ao risco e seguir, já nas próximas semanas, com a venda de ações do atacarejo Assai, operação esperada para movimentar quase R$ 3 bilhões (US$ 500 milhões), apurou o Estadão.

A ideia, ao menos até o momento, é manter o plano de fazer a oferta subsequente de ações (”follow-on”, no jargão do mercado financeiro) até meados de dezembro. A transação foi desenhada para injetar recursos no caixa do Casino, que está em dificuldades financeiras - a venda de parte de sua participação proporcionará um fôlego junto a seus credores.

O Assai foi apartado do GPA, dono da marca Pão de Açúcar, no ano passado, e desde então vem acelerando seus planos de crescimento e já vale mais que o próprio GPA.

Uma fonte com conhecimento no assunto alertou, no entanto, que os planos podem mudar à medida que o mercado aumente sua aversão ao risco. “Os estrangeiros, que estavam com dedo no gatilho para colocar dinheiro, retraíram”, comentou uma fonte. Na quinta, 17, após o envio da proposta da PEC da Transição, que prevê um gasto extra de R$ 175 bilhões em 2023, o mercado reagiu negativamente e a Bolsa encerrou com queda de 0,49%.

Loja do Assai no Rio; rede foi apartada do GPA, dono da marca Pão de Açúcar, em 2021  Foto: Assai/Divulgação

A ação do Assai recua 1,6% em novembro. No acumulado do ano, a ação registra valorização de cerca de 51%. Segundo uma fonte, as indicações dos investidores têm sido positiva até aqui e falta o Casino decidir lançar de vez a oferta. Procurado, o Casino afirmou que o teor de seu comunicado ao mercado no fim de outubro segue em vigor. Nele, a companhia disse que tinha inciado um estudo para vender uma fatia de sua participação no Assaí e que a operação poderia ocorrer no fim de outubro, mas que não havia uma decisão final sobre o assunto.

Os bancos BTG Pactual, Itaú BBA e JP Morgan são os assessores financeiros contratados para organizar a transação.

O Casino tem 41% da rede de atacarejo, que é a operação que mais leva crescimento e geração de caixa para o grupo francês. A venda das ações é necessária porque o Casino precisa cumprir metas estabelecidas com seus credores lá fora - e estaria com dificuldades de cumprir os acordos já no curto prazo.

Preparando o terreno

O Assai vem se preparando para a diminuição da participação do Casino em seu capital. Na semana passada aprovou junto ao Conselho de Administração uma proposta de alteração no estatuto da companhia para que transações com “partes relacionadas” acima de R$ 100 milhões tenham de ser aprovadas em Assembleia Geral, com abstenção de votos dos acionistas envolvidos na transação. O Estadão/Broadcast apurou com fontes familiarizadas com o assunto que a medida deve funcionar como uma vacina para “possíveis transações pouco ortodoxas” do controlador francês, o Grupo Casino. Esse é um receio que paira sobre o mercado.

Tudo isso porque, visto que o Casino enfrenta dificuldades para cumprir as exigências acordadas com seus credores, existe o medo de que as brasileiras controladas sejam prejudicadas para ajudar a companhia controladora. Segundo o comunicado da empresa, “em consulta realizada pela Companhia, o acionista controlador declarou que votará a favor da deliberação proposta na assembleia geral”. Se tudo correr como o planejado, esse deve ser um importante aceno ao mercado de que o Casino não prejudicará acionistas minoritários em futuras transações.

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