Chinesa State Grid vence maior lote em leilão de transmissão de energia, com deságio de 39,9%


No total, licitação teve deságio médio de 40,85% e previsão de investimentos de R$ 21 bilhões nos três lotes

Por Ludmylla Rocha e Wilian Miron
Atualização:

A gigante chinesa State Grid, que atua no Brasil desde 2010, arrematou o maior lote do leilão ofertado no leilão de linhas de transmissão de energia elétrica promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica, na B3, nesta sexta-feira. O lance prevê Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,937 bilhão, o equivalente a um deságio de 39,9% em relação à máxima estipulada pela agência reguladora.

O lote arrematado pela chinesa prevê a construção de 1.468 quilômetros (km) de linhas de transmissão em corrente contínua, atravessando três Estados (Maranhão, Tocantins e Goiás). O prazo para realização do projeto é de 72 meses, o mais longo já concedido pela Aneel por causa do porte e complexidade do empreendimento.

Hoje a State Grid detém no Brasil mais de 16 mil km de linhas de transmissão, seja em participação com outras empresas ou sozinha no projeto. São quase 30 mil torres espalhadas por 13 Estados Brasileiros, que representaram investimentos da ordem de R$ 28 bilhões de investimentos.

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Na média, o leilão terminou com um deságio médio de 40,85% e previsão de investimentos de R$ 21 bilhões nos três lotes. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o resultado e disse que os empreendimentos são um passo importante para tornar viável todo o potencial de energia renovável do País. “Já mobilizamos mais de R$ 40 bilhões em transmissão neste ano”, disse ele, após o leilão.

Chinesa State Grid venceu o maior lote do leilão de transmissão Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Além da chinesa, o consórcio Olympus XVI, formado pelas empresas Alupar e Mercury Investments, arrematou o lote 2, com um deságio de 47,01%, enquanto o lote 3 ficou com a Celeo Redes Brasil, que desbancou a Eletrobras ao oferecer desconto de 42,39% na fase de viva-voz.

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Já o consórcio liderado pela Alupar se comprometeu com uma receita de R$ 239,5 milhões para a construção e operação de 552 km de linhas de transmissão nos Estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. O projeto visa a expansão das interligações regionais e da capacidade de intercâmbio de energia na região. O prazo para conclusão das obras é de 66 meses.

Por fim, a Celeo fez uma proposta de R$ 101,2 milhões pelo lote 3, com deságio de 42,39%. O projeto prevê a construção de 388 km de linhas de transmissão no Estado de São Paulo. O empreendimento ampliará as interligações regionais e a capacidade de intercâmbio de energia na região. O projeto deve ser concluído em até 60 meses.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse que a contratação de linhas de transmissão no leilão realizado na B3, especialmente os ativos em corrente contínua pela tecnologia HVDC (alternativa para transmissão de grandes blocos de energia acima de 1,5 mil MW em longas distâncias, acima de 1 mil km), permitirão o desenvolvimento da cadeia do hidrogênio verde (H2V) no País e que a região Nordeste seja a fronteira da energia renovável.

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Segundo ele, o desenvolvimento da produção de H2V ajudará o agronegócio brasileiro, por meio da fabricação de amônia verde e fertilizantes. O diretor da Aneel também falou que o leilão é motivo de orgulho e que, somando os dois certames deste ano e o que será realizado em março de 2024, há garantia de contratação de 17 mil quilômetros de linhas de transmissão, o correspondente a 10% da malha disponível no País atualmente.

”Se no passado contratamos linhas de corrente contínua para integrar grandes hidrelétricas, hoje contratamos para coletar energia de eólicas e solares no Norte e Nordeste do Brasil”, afirmou.

A gigante chinesa State Grid, que atua no Brasil desde 2010, arrematou o maior lote do leilão ofertado no leilão de linhas de transmissão de energia elétrica promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica, na B3, nesta sexta-feira. O lance prevê Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,937 bilhão, o equivalente a um deságio de 39,9% em relação à máxima estipulada pela agência reguladora.

O lote arrematado pela chinesa prevê a construção de 1.468 quilômetros (km) de linhas de transmissão em corrente contínua, atravessando três Estados (Maranhão, Tocantins e Goiás). O prazo para realização do projeto é de 72 meses, o mais longo já concedido pela Aneel por causa do porte e complexidade do empreendimento.

Hoje a State Grid detém no Brasil mais de 16 mil km de linhas de transmissão, seja em participação com outras empresas ou sozinha no projeto. São quase 30 mil torres espalhadas por 13 Estados Brasileiros, que representaram investimentos da ordem de R$ 28 bilhões de investimentos.

Na média, o leilão terminou com um deságio médio de 40,85% e previsão de investimentos de R$ 21 bilhões nos três lotes. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o resultado e disse que os empreendimentos são um passo importante para tornar viável todo o potencial de energia renovável do País. “Já mobilizamos mais de R$ 40 bilhões em transmissão neste ano”, disse ele, após o leilão.

Chinesa State Grid venceu o maior lote do leilão de transmissão Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Além da chinesa, o consórcio Olympus XVI, formado pelas empresas Alupar e Mercury Investments, arrematou o lote 2, com um deságio de 47,01%, enquanto o lote 3 ficou com a Celeo Redes Brasil, que desbancou a Eletrobras ao oferecer desconto de 42,39% na fase de viva-voz.

Já o consórcio liderado pela Alupar se comprometeu com uma receita de R$ 239,5 milhões para a construção e operação de 552 km de linhas de transmissão nos Estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. O projeto visa a expansão das interligações regionais e da capacidade de intercâmbio de energia na região. O prazo para conclusão das obras é de 66 meses.

Por fim, a Celeo fez uma proposta de R$ 101,2 milhões pelo lote 3, com deságio de 42,39%. O projeto prevê a construção de 388 km de linhas de transmissão no Estado de São Paulo. O empreendimento ampliará as interligações regionais e a capacidade de intercâmbio de energia na região. O projeto deve ser concluído em até 60 meses.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse que a contratação de linhas de transmissão no leilão realizado na B3, especialmente os ativos em corrente contínua pela tecnologia HVDC (alternativa para transmissão de grandes blocos de energia acima de 1,5 mil MW em longas distâncias, acima de 1 mil km), permitirão o desenvolvimento da cadeia do hidrogênio verde (H2V) no País e que a região Nordeste seja a fronteira da energia renovável.

Segundo ele, o desenvolvimento da produção de H2V ajudará o agronegócio brasileiro, por meio da fabricação de amônia verde e fertilizantes. O diretor da Aneel também falou que o leilão é motivo de orgulho e que, somando os dois certames deste ano e o que será realizado em março de 2024, há garantia de contratação de 17 mil quilômetros de linhas de transmissão, o correspondente a 10% da malha disponível no País atualmente.

”Se no passado contratamos linhas de corrente contínua para integrar grandes hidrelétricas, hoje contratamos para coletar energia de eólicas e solares no Norte e Nordeste do Brasil”, afirmou.

A gigante chinesa State Grid, que atua no Brasil desde 2010, arrematou o maior lote do leilão ofertado no leilão de linhas de transmissão de energia elétrica promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica, na B3, nesta sexta-feira. O lance prevê Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,937 bilhão, o equivalente a um deságio de 39,9% em relação à máxima estipulada pela agência reguladora.

O lote arrematado pela chinesa prevê a construção de 1.468 quilômetros (km) de linhas de transmissão em corrente contínua, atravessando três Estados (Maranhão, Tocantins e Goiás). O prazo para realização do projeto é de 72 meses, o mais longo já concedido pela Aneel por causa do porte e complexidade do empreendimento.

Hoje a State Grid detém no Brasil mais de 16 mil km de linhas de transmissão, seja em participação com outras empresas ou sozinha no projeto. São quase 30 mil torres espalhadas por 13 Estados Brasileiros, que representaram investimentos da ordem de R$ 28 bilhões de investimentos.

Na média, o leilão terminou com um deságio médio de 40,85% e previsão de investimentos de R$ 21 bilhões nos três lotes. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o resultado e disse que os empreendimentos são um passo importante para tornar viável todo o potencial de energia renovável do País. “Já mobilizamos mais de R$ 40 bilhões em transmissão neste ano”, disse ele, após o leilão.

Chinesa State Grid venceu o maior lote do leilão de transmissão Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Além da chinesa, o consórcio Olympus XVI, formado pelas empresas Alupar e Mercury Investments, arrematou o lote 2, com um deságio de 47,01%, enquanto o lote 3 ficou com a Celeo Redes Brasil, que desbancou a Eletrobras ao oferecer desconto de 42,39% na fase de viva-voz.

Já o consórcio liderado pela Alupar se comprometeu com uma receita de R$ 239,5 milhões para a construção e operação de 552 km de linhas de transmissão nos Estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. O projeto visa a expansão das interligações regionais e da capacidade de intercâmbio de energia na região. O prazo para conclusão das obras é de 66 meses.

Por fim, a Celeo fez uma proposta de R$ 101,2 milhões pelo lote 3, com deságio de 42,39%. O projeto prevê a construção de 388 km de linhas de transmissão no Estado de São Paulo. O empreendimento ampliará as interligações regionais e a capacidade de intercâmbio de energia na região. O projeto deve ser concluído em até 60 meses.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse que a contratação de linhas de transmissão no leilão realizado na B3, especialmente os ativos em corrente contínua pela tecnologia HVDC (alternativa para transmissão de grandes blocos de energia acima de 1,5 mil MW em longas distâncias, acima de 1 mil km), permitirão o desenvolvimento da cadeia do hidrogênio verde (H2V) no País e que a região Nordeste seja a fronteira da energia renovável.

Segundo ele, o desenvolvimento da produção de H2V ajudará o agronegócio brasileiro, por meio da fabricação de amônia verde e fertilizantes. O diretor da Aneel também falou que o leilão é motivo de orgulho e que, somando os dois certames deste ano e o que será realizado em março de 2024, há garantia de contratação de 17 mil quilômetros de linhas de transmissão, o correspondente a 10% da malha disponível no País atualmente.

”Se no passado contratamos linhas de corrente contínua para integrar grandes hidrelétricas, hoje contratamos para coletar energia de eólicas e solares no Norte e Nordeste do Brasil”, afirmou.

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