Cimed inicia plano para dobrar de tamanho e chegar aos R$ 10 bilhões de faturamento até 2030


Investimento para crescer será de, no mínimo, R$ 2 bilhões, e envolve primeiras fábricas fora de MG; expansão deve vir de novas linhas de higiene bucal e cuidados para bebês, além de genéricos do Ozempic

Por Carlos Eduardo Valim
Atualização:

A Cimed divulgará nos próximos dias o seu plano de dobrar de tamanho até o fim da década. Com a expectativa de faturar R$ 5 bilhões este ano, ela prepara estratégia para atingir os R$ 10 bilhões até 2030.

Apesar de ser uma empresa familiar de quase meio século de existência, fundada em 1977, a farmacêutica faturava apenas R$ 300 milhões uma década atrás. Em 2016, superou a marca dos R$ 500 milhões. Agora, conseguiu em dezembro, pela primeira vez, faturar R$ 500 milhões em um único mês. “Ainda não temos como fazer R$ 1 bilhão por mês, mas vamos nos preparar para isso”, afirma o empresário e CEO da empresa, João Adibe Marques.

Apesar do crescimento acelerado nos últimos anos, em especial a partir de 2022, quando a empresa se voltou para o digital e a se comunicar com o público final, Adibe considera que o crescimento acontece passo a passo, gradualmente, e de maneira estudada. “É um crescimento ao estilo Brasil, com os pés no chão”, diz.

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O CEO da Cimed, Joao Adibe, no escritorio da farmacêutica, em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Para o período de 2023 a 2025, a empresa preparou um plano estratégico para passar dos R$ 3 bilhões de faturamento em 2023 aos R$ 5 bilhões em 2025. Isso exigiu ampliar a produção e lançar novas linhas de produtos. Agora, para a meia década que vem pela frente, os investimentos vão continuar, partindo de R$ 2 bilhões previstos para se conseguir o crescimento orgânico das operações.

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“Claro que, se aparecer oportunidade de aquisições de empresas com fábrica, vamos acabar investindo mais”, afirma o empresário. “Também devemos ter, pela primeira vez, fábricas fora de Minas Gerais. Principalmente a área de higiene e beleza, que tem margens de lucro apertadas, tem muito impacto de custo de frete, e poderemos precisar estar mais perto dos clientes.”

Os novos planos serão divulgados em evento que deverá acontecer em São Paulo, entre 21 e 23 de fevereiro. Mais do que uma convenção de venda, ele é tratado como um “um encontro imersivo” de entretenimento, empreendedorismo e negócios, para reunir parceiros, fornecedores, colaboradores e líderes do setor, além de consumidores finais. “Consideramos as convenções ultrapassadas. Com a internet, mesmo o treinamento não precisa ser presencial”, diz.

Apenas para a montagem do evento serão investidos R$ 30 milhões, e a expectativa é atrair 40 mil pessoas. “Pensamos em abrir inscrições para qualquer interessado, e em 30 minutos tivemos 600 inscritos dispostos a pagar a inscrição de R$ 1.200. Tivemos de fechar o link. Até porque o foco são os clientes e parceiros.”

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O modelo é baseado em eventos de fora do setor farmacêutico, como os realizados pela empresa de investimentos XP e pela plataforma de comércio eletrônico Vtex. Estarão entre os palestrantes o apresentador Luciano Huck, o técnico da seleção brasileira (que a Cimed patrocina há uma década), Dorival Júnior, e o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy.

Um dos destaques do evento, chamado “Meu Sangue Amarelo” - MSA, será a apresentação de 70 novos produtos, principalmente das categorias de higiene bucal, cuidados infantis, beleza e nutrição. A Cimed apresentará novos sabores de gel e enxaguantes bucais, em parceria com a Fini, além de escovas de dente e itens de higiene bucal. Já na linha de cuidados infantis, haverá uma nova marca chamada João e Maria, com sabonetes, xampus, condicionadores, colônias infantis, lenços umedecidos, pomadas antiassaduras, mamadeiras e chupetas.

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Outro destaque será a expansão da marca de vitaminas Lavitan, com mais 17 novos produtos. A maior novidade, no entanto, será a estreia no segmento de bebidas proteicas gaseificadas e com leite, para concorrer com as marcas Gatorade e Powerade.

“O nosso crescimento dos próximos anos virá bastante de duas categorias que são novidade nos últimos três anos, como as de cuidados bucais e para bebês”, diz Adibe.

O crescimento recente tem relação a duas outras linhas novas. Em 2024, a empresa faturou R$ 1 bilhão apenas com as marcas Carmed, de beleza, e Lavitan. Mas a expansão também veio de atividades mais tradicionais da empresa. O ano passado foi o primeiro com a empresa vendendo R$ 1 bilhão em genéricos. Os números consolidados de 2024 ainda não foram fechados, mas as vendas cresceram em torno de 23%.

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Nessa área, a frente mais promissora de expansão está nos medicamentos de emagrecimento. Adibe diz estar pronto para iniciar as vendas em 2026, quando começam a cair as patentes. “A corrida vai ser para quem vai começar a vender antes”, diz. “Até podemos ter uma caneta amarela”, diz, em alusão às canetinhas conhecidas para aplicar o Ozempic e a cor que é a identidade visual da Cimed, facilmente reconhecível nas gôndolas brasileiras.

Em linha com a estratégia ousada e, ao mesmo tempo, conservadora adotada por Adibe, os produtos devem vir importados. Diferentemente da rival EMS, que anunciou investimentos em uma fábrica nova para vender genéricos do Ozempic, a Cimed vai trazer tudo de fora até atingir um volume que compense a produção local. “É o que estamos fazendo com a linha de cabelos. Uma hora teremos de produzir localmente”, diz. “Em remédios para emagrecimento, temos de ver como vai ser.”

Adibe prevê que o setor, em peso, busque esse nicho, o que pode saturar o mercado. “E sempre brinco que, em medicamentos, ninguém toma a mais do que precisa. Então, para crescer, tem de roubar mercado do concorrente”, afirma.

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Na frente da comunicação, a Cimed mantém contratos esportivos importantes como o da seleção brasileira. E resgatará um dos casos de maior sucesso da propaganda televisiva das últimas décadas, o Caminhão do Domingão. Ele fez sucesso com a P&G, quando o programa era apresentado por Fausto Silva, mas foi descontinuada há 15 anos. Agora, com Huck à frente da atração, a parceria com a Globo voltará com a Cimed como patrocinadora.

A Cimed divulgará nos próximos dias o seu plano de dobrar de tamanho até o fim da década. Com a expectativa de faturar R$ 5 bilhões este ano, ela prepara estratégia para atingir os R$ 10 bilhões até 2030.

Apesar de ser uma empresa familiar de quase meio século de existência, fundada em 1977, a farmacêutica faturava apenas R$ 300 milhões uma década atrás. Em 2016, superou a marca dos R$ 500 milhões. Agora, conseguiu em dezembro, pela primeira vez, faturar R$ 500 milhões em um único mês. “Ainda não temos como fazer R$ 1 bilhão por mês, mas vamos nos preparar para isso”, afirma o empresário e CEO da empresa, João Adibe Marques.

Apesar do crescimento acelerado nos últimos anos, em especial a partir de 2022, quando a empresa se voltou para o digital e a se comunicar com o público final, Adibe considera que o crescimento acontece passo a passo, gradualmente, e de maneira estudada. “É um crescimento ao estilo Brasil, com os pés no chão”, diz.

O CEO da Cimed, Joao Adibe, no escritorio da farmacêutica, em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Para o período de 2023 a 2025, a empresa preparou um plano estratégico para passar dos R$ 3 bilhões de faturamento em 2023 aos R$ 5 bilhões em 2025. Isso exigiu ampliar a produção e lançar novas linhas de produtos. Agora, para a meia década que vem pela frente, os investimentos vão continuar, partindo de R$ 2 bilhões previstos para se conseguir o crescimento orgânico das operações.

“Claro que, se aparecer oportunidade de aquisições de empresas com fábrica, vamos acabar investindo mais”, afirma o empresário. “Também devemos ter, pela primeira vez, fábricas fora de Minas Gerais. Principalmente a área de higiene e beleza, que tem margens de lucro apertadas, tem muito impacto de custo de frete, e poderemos precisar estar mais perto dos clientes.”

Os novos planos serão divulgados em evento que deverá acontecer em São Paulo, entre 21 e 23 de fevereiro. Mais do que uma convenção de venda, ele é tratado como um “um encontro imersivo” de entretenimento, empreendedorismo e negócios, para reunir parceiros, fornecedores, colaboradores e líderes do setor, além de consumidores finais. “Consideramos as convenções ultrapassadas. Com a internet, mesmo o treinamento não precisa ser presencial”, diz.

Apenas para a montagem do evento serão investidos R$ 30 milhões, e a expectativa é atrair 40 mil pessoas. “Pensamos em abrir inscrições para qualquer interessado, e em 30 minutos tivemos 600 inscritos dispostos a pagar a inscrição de R$ 1.200. Tivemos de fechar o link. Até porque o foco são os clientes e parceiros.”

O modelo é baseado em eventos de fora do setor farmacêutico, como os realizados pela empresa de investimentos XP e pela plataforma de comércio eletrônico Vtex. Estarão entre os palestrantes o apresentador Luciano Huck, o técnico da seleção brasileira (que a Cimed patrocina há uma década), Dorival Júnior, e o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy.

Um dos destaques do evento, chamado “Meu Sangue Amarelo” - MSA, será a apresentação de 70 novos produtos, principalmente das categorias de higiene bucal, cuidados infantis, beleza e nutrição. A Cimed apresentará novos sabores de gel e enxaguantes bucais, em parceria com a Fini, além de escovas de dente e itens de higiene bucal. Já na linha de cuidados infantis, haverá uma nova marca chamada João e Maria, com sabonetes, xampus, condicionadores, colônias infantis, lenços umedecidos, pomadas antiassaduras, mamadeiras e chupetas.

Outro destaque será a expansão da marca de vitaminas Lavitan, com mais 17 novos produtos. A maior novidade, no entanto, será a estreia no segmento de bebidas proteicas gaseificadas e com leite, para concorrer com as marcas Gatorade e Powerade.

“O nosso crescimento dos próximos anos virá bastante de duas categorias que são novidade nos últimos três anos, como as de cuidados bucais e para bebês”, diz Adibe.

O crescimento recente tem relação a duas outras linhas novas. Em 2024, a empresa faturou R$ 1 bilhão apenas com as marcas Carmed, de beleza, e Lavitan. Mas a expansão também veio de atividades mais tradicionais da empresa. O ano passado foi o primeiro com a empresa vendendo R$ 1 bilhão em genéricos. Os números consolidados de 2024 ainda não foram fechados, mas as vendas cresceram em torno de 23%.

Nessa área, a frente mais promissora de expansão está nos medicamentos de emagrecimento. Adibe diz estar pronto para iniciar as vendas em 2026, quando começam a cair as patentes. “A corrida vai ser para quem vai começar a vender antes”, diz. “Até podemos ter uma caneta amarela”, diz, em alusão às canetinhas conhecidas para aplicar o Ozempic e a cor que é a identidade visual da Cimed, facilmente reconhecível nas gôndolas brasileiras.

Em linha com a estratégia ousada e, ao mesmo tempo, conservadora adotada por Adibe, os produtos devem vir importados. Diferentemente da rival EMS, que anunciou investimentos em uma fábrica nova para vender genéricos do Ozempic, a Cimed vai trazer tudo de fora até atingir um volume que compense a produção local. “É o que estamos fazendo com a linha de cabelos. Uma hora teremos de produzir localmente”, diz. “Em remédios para emagrecimento, temos de ver como vai ser.”

Adibe prevê que o setor, em peso, busque esse nicho, o que pode saturar o mercado. “E sempre brinco que, em medicamentos, ninguém toma a mais do que precisa. Então, para crescer, tem de roubar mercado do concorrente”, afirma.

Na frente da comunicação, a Cimed mantém contratos esportivos importantes como o da seleção brasileira. E resgatará um dos casos de maior sucesso da propaganda televisiva das últimas décadas, o Caminhão do Domingão. Ele fez sucesso com a P&G, quando o programa era apresentado por Fausto Silva, mas foi descontinuada há 15 anos. Agora, com Huck à frente da atração, a parceria com a Globo voltará com a Cimed como patrocinadora.

A Cimed divulgará nos próximos dias o seu plano de dobrar de tamanho até o fim da década. Com a expectativa de faturar R$ 5 bilhões este ano, ela prepara estratégia para atingir os R$ 10 bilhões até 2030.

Apesar de ser uma empresa familiar de quase meio século de existência, fundada em 1977, a farmacêutica faturava apenas R$ 300 milhões uma década atrás. Em 2016, superou a marca dos R$ 500 milhões. Agora, conseguiu em dezembro, pela primeira vez, faturar R$ 500 milhões em um único mês. “Ainda não temos como fazer R$ 1 bilhão por mês, mas vamos nos preparar para isso”, afirma o empresário e CEO da empresa, João Adibe Marques.

Apesar do crescimento acelerado nos últimos anos, em especial a partir de 2022, quando a empresa se voltou para o digital e a se comunicar com o público final, Adibe considera que o crescimento acontece passo a passo, gradualmente, e de maneira estudada. “É um crescimento ao estilo Brasil, com os pés no chão”, diz.

O CEO da Cimed, Joao Adibe, no escritorio da farmacêutica, em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Para o período de 2023 a 2025, a empresa preparou um plano estratégico para passar dos R$ 3 bilhões de faturamento em 2023 aos R$ 5 bilhões em 2025. Isso exigiu ampliar a produção e lançar novas linhas de produtos. Agora, para a meia década que vem pela frente, os investimentos vão continuar, partindo de R$ 2 bilhões previstos para se conseguir o crescimento orgânico das operações.

“Claro que, se aparecer oportunidade de aquisições de empresas com fábrica, vamos acabar investindo mais”, afirma o empresário. “Também devemos ter, pela primeira vez, fábricas fora de Minas Gerais. Principalmente a área de higiene e beleza, que tem margens de lucro apertadas, tem muito impacto de custo de frete, e poderemos precisar estar mais perto dos clientes.”

Os novos planos serão divulgados em evento que deverá acontecer em São Paulo, entre 21 e 23 de fevereiro. Mais do que uma convenção de venda, ele é tratado como um “um encontro imersivo” de entretenimento, empreendedorismo e negócios, para reunir parceiros, fornecedores, colaboradores e líderes do setor, além de consumidores finais. “Consideramos as convenções ultrapassadas. Com a internet, mesmo o treinamento não precisa ser presencial”, diz.

Apenas para a montagem do evento serão investidos R$ 30 milhões, e a expectativa é atrair 40 mil pessoas. “Pensamos em abrir inscrições para qualquer interessado, e em 30 minutos tivemos 600 inscritos dispostos a pagar a inscrição de R$ 1.200. Tivemos de fechar o link. Até porque o foco são os clientes e parceiros.”

O modelo é baseado em eventos de fora do setor farmacêutico, como os realizados pela empresa de investimentos XP e pela plataforma de comércio eletrônico Vtex. Estarão entre os palestrantes o apresentador Luciano Huck, o técnico da seleção brasileira (que a Cimed patrocina há uma década), Dorival Júnior, e o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy.

Um dos destaques do evento, chamado “Meu Sangue Amarelo” - MSA, será a apresentação de 70 novos produtos, principalmente das categorias de higiene bucal, cuidados infantis, beleza e nutrição. A Cimed apresentará novos sabores de gel e enxaguantes bucais, em parceria com a Fini, além de escovas de dente e itens de higiene bucal. Já na linha de cuidados infantis, haverá uma nova marca chamada João e Maria, com sabonetes, xampus, condicionadores, colônias infantis, lenços umedecidos, pomadas antiassaduras, mamadeiras e chupetas.

Outro destaque será a expansão da marca de vitaminas Lavitan, com mais 17 novos produtos. A maior novidade, no entanto, será a estreia no segmento de bebidas proteicas gaseificadas e com leite, para concorrer com as marcas Gatorade e Powerade.

“O nosso crescimento dos próximos anos virá bastante de duas categorias que são novidade nos últimos três anos, como as de cuidados bucais e para bebês”, diz Adibe.

O crescimento recente tem relação a duas outras linhas novas. Em 2024, a empresa faturou R$ 1 bilhão apenas com as marcas Carmed, de beleza, e Lavitan. Mas a expansão também veio de atividades mais tradicionais da empresa. O ano passado foi o primeiro com a empresa vendendo R$ 1 bilhão em genéricos. Os números consolidados de 2024 ainda não foram fechados, mas as vendas cresceram em torno de 23%.

Nessa área, a frente mais promissora de expansão está nos medicamentos de emagrecimento. Adibe diz estar pronto para iniciar as vendas em 2026, quando começam a cair as patentes. “A corrida vai ser para quem vai começar a vender antes”, diz. “Até podemos ter uma caneta amarela”, diz, em alusão às canetinhas conhecidas para aplicar o Ozempic e a cor que é a identidade visual da Cimed, facilmente reconhecível nas gôndolas brasileiras.

Em linha com a estratégia ousada e, ao mesmo tempo, conservadora adotada por Adibe, os produtos devem vir importados. Diferentemente da rival EMS, que anunciou investimentos em uma fábrica nova para vender genéricos do Ozempic, a Cimed vai trazer tudo de fora até atingir um volume que compense a produção local. “É o que estamos fazendo com a linha de cabelos. Uma hora teremos de produzir localmente”, diz. “Em remédios para emagrecimento, temos de ver como vai ser.”

Adibe prevê que o setor, em peso, busque esse nicho, o que pode saturar o mercado. “E sempre brinco que, em medicamentos, ninguém toma a mais do que precisa. Então, para crescer, tem de roubar mercado do concorrente”, afirma.

Na frente da comunicação, a Cimed mantém contratos esportivos importantes como o da seleção brasileira. E resgatará um dos casos de maior sucesso da propaganda televisiva das últimas décadas, o Caminhão do Domingão. Ele fez sucesso com a P&G, quando o programa era apresentado por Fausto Silva, mas foi descontinuada há 15 anos. Agora, com Huck à frente da atração, a parceria com a Globo voltará com a Cimed como patrocinadora.

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