Cimed quer fazer pesquisas de medicamentos no espaço


Segundo executivo, com iniciativas como essa, ideia é que empresa passe a ser vista também como uma companhia de saúde e tecnologia

Por Andre Jankavski

A Cimed, a terceira maior fabricantes de medicamentos genéricos do Brasil, vai para o espaço. A empresa separou R$ 300 milhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento para os próximos cinco anos e um dos projetos mais ousados da companhia é levar a proteína do vírus Sars-Cov-2 para estudos acima da órbita da Terra. A ideia é fazer com o que o desenvolvimento científico se torne uma das forças da empresa, que planeja acelerar a elaboração de medicamentos.

Isso porque, segundo João Adibe, presidente da Cimed, as ações gravitacionais ajudam a diminuir o tempo do desenvolvimento dos remédios. No caso do vírus da covid-19, o objetivo é revelar a estrutura anatômica dele para desenvolver drogas que ajudem a reduzir a replicação do vírus. Isso acontece por meio da cristalização de proteínas no espaço, algo que já é feito há mais de duas décadas pela indústria. No fim das contas, com projetos como esse, a Cimed quer ser vista como uma empresa não só de medicamentos, mas de saúde e de tecnologia.

“O nosso olhar de longo prazo é nos transformar em uma healthtech e mostrar onde a indústria brasileira pode chegar”, afirma Adibe. Para realizar essas pesquisas, a empresa fez uma parceria com a companhia de logística Airvantis, que vai ser a responsável por levar os materiais para o espaço, assim como o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, que é uma organização social ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações para viabilizar o projeto, que foi nomeado de Cimed X.

continua após a publicidade
Segundo João Adibe, foco da empresa será a longevidade. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

De acordo com Adibe, esse tipo de iniciativa ajudará a empresa a criar mais produtos com o foco na longevidade. A empresa parte da premissa, vista em todo o setor, que o envelhecimento da população demandará mais medicamentos e vitaminas para essas pessoas. 

Por isso, a companhia está próxima de inaugurar uma fábrica de R$ 300 milhões na região de Pouso Alegre, em Minas Gerais. Desta maneira, a fabricante conseguirá ampliar a sua capacidade produtiva de 28 milhões para 40 milhões de comprimidos por mês. No futuro, a ideia é alcançar os 60 milhões. 

continua após a publicidade

Expansão

Com isso, a empresa quer seguir aumentando o faturamento. No ano passado, atingiu vendas de R$ 2 bilhões, sendo 65% vindas dos medicamentos e 35% de outros produtos de consumo, como vitaminas e itens de higiene e beleza. Para este ano, Adibe acredita que a empresa vai chegar a R$ 2,3 bilhões. Já em 2023, a ideia é chegar ao terceiro bilhão. 

Lourival Stange, especialista na indústria farmacêutica e sócio da consultoria Solution, chama a atenção para alguns pontos da Cimed, como o fato de ter o seu próprio centro de bioequivalência, o que permite uma velocidade maior para a criação de medicamentos genéricos. “Se o laboratório é bom e creditado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), isso traz uma vantagem competitiva muito grande para a empresa”, afirma Stange.

A Cimed, a terceira maior fabricantes de medicamentos genéricos do Brasil, vai para o espaço. A empresa separou R$ 300 milhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento para os próximos cinco anos e um dos projetos mais ousados da companhia é levar a proteína do vírus Sars-Cov-2 para estudos acima da órbita da Terra. A ideia é fazer com o que o desenvolvimento científico se torne uma das forças da empresa, que planeja acelerar a elaboração de medicamentos.

Isso porque, segundo João Adibe, presidente da Cimed, as ações gravitacionais ajudam a diminuir o tempo do desenvolvimento dos remédios. No caso do vírus da covid-19, o objetivo é revelar a estrutura anatômica dele para desenvolver drogas que ajudem a reduzir a replicação do vírus. Isso acontece por meio da cristalização de proteínas no espaço, algo que já é feito há mais de duas décadas pela indústria. No fim das contas, com projetos como esse, a Cimed quer ser vista como uma empresa não só de medicamentos, mas de saúde e de tecnologia.

“O nosso olhar de longo prazo é nos transformar em uma healthtech e mostrar onde a indústria brasileira pode chegar”, afirma Adibe. Para realizar essas pesquisas, a empresa fez uma parceria com a companhia de logística Airvantis, que vai ser a responsável por levar os materiais para o espaço, assim como o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, que é uma organização social ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações para viabilizar o projeto, que foi nomeado de Cimed X.

Segundo João Adibe, foco da empresa será a longevidade. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

De acordo com Adibe, esse tipo de iniciativa ajudará a empresa a criar mais produtos com o foco na longevidade. A empresa parte da premissa, vista em todo o setor, que o envelhecimento da população demandará mais medicamentos e vitaminas para essas pessoas. 

Por isso, a companhia está próxima de inaugurar uma fábrica de R$ 300 milhões na região de Pouso Alegre, em Minas Gerais. Desta maneira, a fabricante conseguirá ampliar a sua capacidade produtiva de 28 milhões para 40 milhões de comprimidos por mês. No futuro, a ideia é alcançar os 60 milhões. 

Expansão

Com isso, a empresa quer seguir aumentando o faturamento. No ano passado, atingiu vendas de R$ 2 bilhões, sendo 65% vindas dos medicamentos e 35% de outros produtos de consumo, como vitaminas e itens de higiene e beleza. Para este ano, Adibe acredita que a empresa vai chegar a R$ 2,3 bilhões. Já em 2023, a ideia é chegar ao terceiro bilhão. 

Lourival Stange, especialista na indústria farmacêutica e sócio da consultoria Solution, chama a atenção para alguns pontos da Cimed, como o fato de ter o seu próprio centro de bioequivalência, o que permite uma velocidade maior para a criação de medicamentos genéricos. “Se o laboratório é bom e creditado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), isso traz uma vantagem competitiva muito grande para a empresa”, afirma Stange.

A Cimed, a terceira maior fabricantes de medicamentos genéricos do Brasil, vai para o espaço. A empresa separou R$ 300 milhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento para os próximos cinco anos e um dos projetos mais ousados da companhia é levar a proteína do vírus Sars-Cov-2 para estudos acima da órbita da Terra. A ideia é fazer com o que o desenvolvimento científico se torne uma das forças da empresa, que planeja acelerar a elaboração de medicamentos.

Isso porque, segundo João Adibe, presidente da Cimed, as ações gravitacionais ajudam a diminuir o tempo do desenvolvimento dos remédios. No caso do vírus da covid-19, o objetivo é revelar a estrutura anatômica dele para desenvolver drogas que ajudem a reduzir a replicação do vírus. Isso acontece por meio da cristalização de proteínas no espaço, algo que já é feito há mais de duas décadas pela indústria. No fim das contas, com projetos como esse, a Cimed quer ser vista como uma empresa não só de medicamentos, mas de saúde e de tecnologia.

“O nosso olhar de longo prazo é nos transformar em uma healthtech e mostrar onde a indústria brasileira pode chegar”, afirma Adibe. Para realizar essas pesquisas, a empresa fez uma parceria com a companhia de logística Airvantis, que vai ser a responsável por levar os materiais para o espaço, assim como o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, que é uma organização social ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações para viabilizar o projeto, que foi nomeado de Cimed X.

Segundo João Adibe, foco da empresa será a longevidade. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

De acordo com Adibe, esse tipo de iniciativa ajudará a empresa a criar mais produtos com o foco na longevidade. A empresa parte da premissa, vista em todo o setor, que o envelhecimento da população demandará mais medicamentos e vitaminas para essas pessoas. 

Por isso, a companhia está próxima de inaugurar uma fábrica de R$ 300 milhões na região de Pouso Alegre, em Minas Gerais. Desta maneira, a fabricante conseguirá ampliar a sua capacidade produtiva de 28 milhões para 40 milhões de comprimidos por mês. No futuro, a ideia é alcançar os 60 milhões. 

Expansão

Com isso, a empresa quer seguir aumentando o faturamento. No ano passado, atingiu vendas de R$ 2 bilhões, sendo 65% vindas dos medicamentos e 35% de outros produtos de consumo, como vitaminas e itens de higiene e beleza. Para este ano, Adibe acredita que a empresa vai chegar a R$ 2,3 bilhões. Já em 2023, a ideia é chegar ao terceiro bilhão. 

Lourival Stange, especialista na indústria farmacêutica e sócio da consultoria Solution, chama a atenção para alguns pontos da Cimed, como o fato de ter o seu próprio centro de bioequivalência, o que permite uma velocidade maior para a criação de medicamentos genéricos. “Se o laboratório é bom e creditado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), isso traz uma vantagem competitiva muito grande para a empresa”, afirma Stange.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.