Americana Coinbase chega ao Brasil com opção de compra de bitcoin por Pix e promessa de segurança


Fabio Plein, diretor regional das Américas, afirma que a empresa não usa dinheiro dos clientes para oferecer outros produtos financeiros, como empréstimos

Por Lucas Agrela
Atualização:

A americana Coinbase chega ao Brasil nesta terça-feira, 21, com a promessa de oferecer segurança para os brasileiros que compram e vendem criptomoedas, como o bitcoin. Listada na Bolsa dos Estados Unidos, a empresa diz manter paridade de um para um em relação aos valores depositados pelos clientes, evitando assim problemas em relação à liquidez, questão que levou à falência da FTX.

Fabio Plein, diretor regional das Américas, afirma que a empresa não usa o dinheiro dos clientes para oferecer outros produtos financeiros, como empréstimos, o que poderia colocar a operação e o crédito dos usuários em risco.

“Ao longo da década, a Coinbase se tornou a número 1 do mercado americano por ter os melhores processos de controle de risco e compliance. Além disso, os ativos dos usuários estão sempre segurados numa relação de 1 para 1. Nós nunca fazemos uma alavancagem em cima desses valores, como fazem os bancos”, diz. “O dinheiro dos clientes estará sempre disponível.”

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Segundo a empresa, o saldo em reais dos usuários da sua plataforma de compra e venda de criptomoedas estará segurado com títulos do tesouro americano. Já para as criptomoedas, a cada um dólar dos clientes bitcoin ou outros ativos, a empresa tem um dólar em moeda fiat (moeda fiduciária emitida por um país).

A diferença em relação a outras empresas de negociação de criptomoedas é que elas podem fazer uma alavancagem, ou seja, utilizar um saldo teórico maior do que o real para viabilizar operações de crédito. Porém, em uma corrida de saques, a falta de liquidez pode fazer o negócio quebrar ou impedir que os clientes tenham acesso ao próprio dinheiro.

Em 2021, Coinbase registrou uma das maiores aberturas de capital da Nasdaq Foto: Shannon Stapleton/Reuters
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Ao chegar ao País, a empresa passa a permitir transferências via Pix e contará com atendimento de suporte técnico 24 horas por dia. Para a Coinbase, o Brasil é um mercado de importância estratégica para o crescimento do negócio no longo prazo, apesar de o mercado de criptomoedas estar quase 60% abaixo do pico registrado em 2021. A principal fonte de receita da companhia é a cobrança de taxas na compra e venda de criptomoedas.

A Coinbase enfrentará a concorrência de empresas como Binance, Ripio e Nubank.

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IPO e resultados

Em 2021, com preço da oferta (US$ 381), a Coinbase teve um desempenho atípico e registrou uma das maiores aberturas de capital da Nasdaq. O IPO chegou a ser maior do que o da British Petroleum e em um valor muito próximo à listagem do Facebook, em 2012. Porém, de lá para cá, o preço das ações da companhia caiu 67%, quase igual ao valor da queda do bitcoin no período.

A receita da empresa também teve uma forte queda, indo de US$ 7,4 bilhões em 2021 para US$ 3,1 bilhões no ano passado.

A americana Coinbase chega ao Brasil nesta terça-feira, 21, com a promessa de oferecer segurança para os brasileiros que compram e vendem criptomoedas, como o bitcoin. Listada na Bolsa dos Estados Unidos, a empresa diz manter paridade de um para um em relação aos valores depositados pelos clientes, evitando assim problemas em relação à liquidez, questão que levou à falência da FTX.

Fabio Plein, diretor regional das Américas, afirma que a empresa não usa o dinheiro dos clientes para oferecer outros produtos financeiros, como empréstimos, o que poderia colocar a operação e o crédito dos usuários em risco.

“Ao longo da década, a Coinbase se tornou a número 1 do mercado americano por ter os melhores processos de controle de risco e compliance. Além disso, os ativos dos usuários estão sempre segurados numa relação de 1 para 1. Nós nunca fazemos uma alavancagem em cima desses valores, como fazem os bancos”, diz. “O dinheiro dos clientes estará sempre disponível.”

Segundo a empresa, o saldo em reais dos usuários da sua plataforma de compra e venda de criptomoedas estará segurado com títulos do tesouro americano. Já para as criptomoedas, a cada um dólar dos clientes bitcoin ou outros ativos, a empresa tem um dólar em moeda fiat (moeda fiduciária emitida por um país).

A diferença em relação a outras empresas de negociação de criptomoedas é que elas podem fazer uma alavancagem, ou seja, utilizar um saldo teórico maior do que o real para viabilizar operações de crédito. Porém, em uma corrida de saques, a falta de liquidez pode fazer o negócio quebrar ou impedir que os clientes tenham acesso ao próprio dinheiro.

Em 2021, Coinbase registrou uma das maiores aberturas de capital da Nasdaq Foto: Shannon Stapleton/Reuters

Ao chegar ao País, a empresa passa a permitir transferências via Pix e contará com atendimento de suporte técnico 24 horas por dia. Para a Coinbase, o Brasil é um mercado de importância estratégica para o crescimento do negócio no longo prazo, apesar de o mercado de criptomoedas estar quase 60% abaixo do pico registrado em 2021. A principal fonte de receita da companhia é a cobrança de taxas na compra e venda de criptomoedas.

A Coinbase enfrentará a concorrência de empresas como Binance, Ripio e Nubank.

IPO e resultados

Em 2021, com preço da oferta (US$ 381), a Coinbase teve um desempenho atípico e registrou uma das maiores aberturas de capital da Nasdaq. O IPO chegou a ser maior do que o da British Petroleum e em um valor muito próximo à listagem do Facebook, em 2012. Porém, de lá para cá, o preço das ações da companhia caiu 67%, quase igual ao valor da queda do bitcoin no período.

A receita da empresa também teve uma forte queda, indo de US$ 7,4 bilhões em 2021 para US$ 3,1 bilhões no ano passado.

A americana Coinbase chega ao Brasil nesta terça-feira, 21, com a promessa de oferecer segurança para os brasileiros que compram e vendem criptomoedas, como o bitcoin. Listada na Bolsa dos Estados Unidos, a empresa diz manter paridade de um para um em relação aos valores depositados pelos clientes, evitando assim problemas em relação à liquidez, questão que levou à falência da FTX.

Fabio Plein, diretor regional das Américas, afirma que a empresa não usa o dinheiro dos clientes para oferecer outros produtos financeiros, como empréstimos, o que poderia colocar a operação e o crédito dos usuários em risco.

“Ao longo da década, a Coinbase se tornou a número 1 do mercado americano por ter os melhores processos de controle de risco e compliance. Além disso, os ativos dos usuários estão sempre segurados numa relação de 1 para 1. Nós nunca fazemos uma alavancagem em cima desses valores, como fazem os bancos”, diz. “O dinheiro dos clientes estará sempre disponível.”

Segundo a empresa, o saldo em reais dos usuários da sua plataforma de compra e venda de criptomoedas estará segurado com títulos do tesouro americano. Já para as criptomoedas, a cada um dólar dos clientes bitcoin ou outros ativos, a empresa tem um dólar em moeda fiat (moeda fiduciária emitida por um país).

A diferença em relação a outras empresas de negociação de criptomoedas é que elas podem fazer uma alavancagem, ou seja, utilizar um saldo teórico maior do que o real para viabilizar operações de crédito. Porém, em uma corrida de saques, a falta de liquidez pode fazer o negócio quebrar ou impedir que os clientes tenham acesso ao próprio dinheiro.

Em 2021, Coinbase registrou uma das maiores aberturas de capital da Nasdaq Foto: Shannon Stapleton/Reuters

Ao chegar ao País, a empresa passa a permitir transferências via Pix e contará com atendimento de suporte técnico 24 horas por dia. Para a Coinbase, o Brasil é um mercado de importância estratégica para o crescimento do negócio no longo prazo, apesar de o mercado de criptomoedas estar quase 60% abaixo do pico registrado em 2021. A principal fonte de receita da companhia é a cobrança de taxas na compra e venda de criptomoedas.

A Coinbase enfrentará a concorrência de empresas como Binance, Ripio e Nubank.

IPO e resultados

Em 2021, com preço da oferta (US$ 381), a Coinbase teve um desempenho atípico e registrou uma das maiores aberturas de capital da Nasdaq. O IPO chegou a ser maior do que o da British Petroleum e em um valor muito próximo à listagem do Facebook, em 2012. Porém, de lá para cá, o preço das ações da companhia caiu 67%, quase igual ao valor da queda do bitcoin no período.

A receita da empresa também teve uma forte queda, indo de US$ 7,4 bilhões em 2021 para US$ 3,1 bilhões no ano passado.

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