Como a maior produtora de alumínio do País pretende cortar em um terço emissões de poluentes


Para alcançar a meta, empresa conta com a conclusão de dois investimentos direcionados à substituição do óleo combustível pelo gás natural como insumo usado na Alunorte

Por Jorge Barbosa
Atualização:

A multinacional norueguesa Hydro, controladora das maiores operações de alumina e alumínio primário no Brasil, planeja reduzir cerca de um terço das emissões de dióxido de carbono (CO2) nas operações brasileiras partir de 2025. A previsão é que a meta seja alcançada após a conclusão, neste ano, de dois investimentos que totalizaram R$ 1,6 bilhão e são direcionados, basicamente, à substituição do óleo combustível por gás natural como insumo utilizado na refinaria Alunorte - maior do mundo fora da China.

Outra parte importante, de R$ 300 milhões, foi para a instalação de três caldeiras elétricas na mesma planta industrial, as quais terão a energia fornecida pela usina solar de Mendubim, administrada pela subsidiária Hydro Rein.

O movimento da companhia não é isolado. Indústrias como as do aço, cimento e petroquímico, entre outros, estão entre os maiores emissores de gases de efeito estufa, e ainda não encontraram formas de reduzir as emissões durante o processo fabril, daí a opção, na maioria dos casos, por mexer na geração de energia.

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Alunorte investiu na substituição do óleo combustível por gás natural para reduzir emissões de gases de efeito estufa Foto: Wilton Junior/Estadão

Com esses investimentos, a Hydro projeta uma redução de 33% das emissões de dióxido de carbono, a partir do ano que vem. A companhia quer sair do patamar atual de 0,65 tonelada de CO2 emitidas por tonelada produzida de alumina para 0,4 tonelada de CO2 por tonelada produzida. A meta é chegar a 2030 com 0,2 tonelada de CO2 por tonelada de alumina fabricada.

“É uma clara definição de investimentos e também demonstra que queremos diferenciar a nossa alumina do mercado”, disse o vice-presidente de operações da Hydro, Carlos Neves, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast.

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Comércio internacional

Além da questão ambiental, outro objetivo da Hydro com a descarbonização é preparar as operações da empresa no Brasil para manter a competitividade da alumina exportada para a Europa, relevante destino dos embarques nacionais do insumo. O movimento acontece em função do CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, em português), regulação que está em vigor de forma transitória desde agosto do último ano e deve exigir dos importadores europeus a apresentação de dados sobre emissões de produtos fabricados fora do continente. Em linhas gerais, quanto maior a pegada de carbono, mais caro ficará a importação.

Nas operações brasileiras, parte da alumina produzida pela Hydro é direcionada para a Albras, subsidiária da multinacional norueguesa (com 51% de participação) e maior produtora de alumínio primário no Brasil. Já o restante é exportado. Os principais consumidores do insumo são fundições não totalmente integradas, que precisam comprar a matéria-prima para produzir o alumínio metálico.

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Sobre o avanço do ambiente regulatório no Brasil, o vice-presidente sênior de relações externas da Hydro, Anderson Baranov, disse que ainda é prematuro para se posicionar com relação a uma possível implementação de um mecanismo semelhante ao CBAM no Brasil, mas ressalvou que é importante que esses mecanismos sejam bem implementados e levem em consideração as características de cada país e mercado.

“Estamos investindo em tudo que podemos para alcançar um alumínio mais verde e logicamente através das associações e entidades de representação poderemos nos posicionar”, acrescentou Baranov, que também é presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), avaliou.

A multinacional norueguesa Hydro, controladora das maiores operações de alumina e alumínio primário no Brasil, planeja reduzir cerca de um terço das emissões de dióxido de carbono (CO2) nas operações brasileiras partir de 2025. A previsão é que a meta seja alcançada após a conclusão, neste ano, de dois investimentos que totalizaram R$ 1,6 bilhão e são direcionados, basicamente, à substituição do óleo combustível por gás natural como insumo utilizado na refinaria Alunorte - maior do mundo fora da China.

Outra parte importante, de R$ 300 milhões, foi para a instalação de três caldeiras elétricas na mesma planta industrial, as quais terão a energia fornecida pela usina solar de Mendubim, administrada pela subsidiária Hydro Rein.

O movimento da companhia não é isolado. Indústrias como as do aço, cimento e petroquímico, entre outros, estão entre os maiores emissores de gases de efeito estufa, e ainda não encontraram formas de reduzir as emissões durante o processo fabril, daí a opção, na maioria dos casos, por mexer na geração de energia.

Alunorte investiu na substituição do óleo combustível por gás natural para reduzir emissões de gases de efeito estufa Foto: Wilton Junior/Estadão

Com esses investimentos, a Hydro projeta uma redução de 33% das emissões de dióxido de carbono, a partir do ano que vem. A companhia quer sair do patamar atual de 0,65 tonelada de CO2 emitidas por tonelada produzida de alumina para 0,4 tonelada de CO2 por tonelada produzida. A meta é chegar a 2030 com 0,2 tonelada de CO2 por tonelada de alumina fabricada.

“É uma clara definição de investimentos e também demonstra que queremos diferenciar a nossa alumina do mercado”, disse o vice-presidente de operações da Hydro, Carlos Neves, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast.

Comércio internacional

Além da questão ambiental, outro objetivo da Hydro com a descarbonização é preparar as operações da empresa no Brasil para manter a competitividade da alumina exportada para a Europa, relevante destino dos embarques nacionais do insumo. O movimento acontece em função do CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, em português), regulação que está em vigor de forma transitória desde agosto do último ano e deve exigir dos importadores europeus a apresentação de dados sobre emissões de produtos fabricados fora do continente. Em linhas gerais, quanto maior a pegada de carbono, mais caro ficará a importação.

Nas operações brasileiras, parte da alumina produzida pela Hydro é direcionada para a Albras, subsidiária da multinacional norueguesa (com 51% de participação) e maior produtora de alumínio primário no Brasil. Já o restante é exportado. Os principais consumidores do insumo são fundições não totalmente integradas, que precisam comprar a matéria-prima para produzir o alumínio metálico.

Sobre o avanço do ambiente regulatório no Brasil, o vice-presidente sênior de relações externas da Hydro, Anderson Baranov, disse que ainda é prematuro para se posicionar com relação a uma possível implementação de um mecanismo semelhante ao CBAM no Brasil, mas ressalvou que é importante que esses mecanismos sejam bem implementados e levem em consideração as características de cada país e mercado.

“Estamos investindo em tudo que podemos para alcançar um alumínio mais verde e logicamente através das associações e entidades de representação poderemos nos posicionar”, acrescentou Baranov, que também é presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), avaliou.

A multinacional norueguesa Hydro, controladora das maiores operações de alumina e alumínio primário no Brasil, planeja reduzir cerca de um terço das emissões de dióxido de carbono (CO2) nas operações brasileiras partir de 2025. A previsão é que a meta seja alcançada após a conclusão, neste ano, de dois investimentos que totalizaram R$ 1,6 bilhão e são direcionados, basicamente, à substituição do óleo combustível por gás natural como insumo utilizado na refinaria Alunorte - maior do mundo fora da China.

Outra parte importante, de R$ 300 milhões, foi para a instalação de três caldeiras elétricas na mesma planta industrial, as quais terão a energia fornecida pela usina solar de Mendubim, administrada pela subsidiária Hydro Rein.

O movimento da companhia não é isolado. Indústrias como as do aço, cimento e petroquímico, entre outros, estão entre os maiores emissores de gases de efeito estufa, e ainda não encontraram formas de reduzir as emissões durante o processo fabril, daí a opção, na maioria dos casos, por mexer na geração de energia.

Alunorte investiu na substituição do óleo combustível por gás natural para reduzir emissões de gases de efeito estufa Foto: Wilton Junior/Estadão

Com esses investimentos, a Hydro projeta uma redução de 33% das emissões de dióxido de carbono, a partir do ano que vem. A companhia quer sair do patamar atual de 0,65 tonelada de CO2 emitidas por tonelada produzida de alumina para 0,4 tonelada de CO2 por tonelada produzida. A meta é chegar a 2030 com 0,2 tonelada de CO2 por tonelada de alumina fabricada.

“É uma clara definição de investimentos e também demonstra que queremos diferenciar a nossa alumina do mercado”, disse o vice-presidente de operações da Hydro, Carlos Neves, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast.

Comércio internacional

Além da questão ambiental, outro objetivo da Hydro com a descarbonização é preparar as operações da empresa no Brasil para manter a competitividade da alumina exportada para a Europa, relevante destino dos embarques nacionais do insumo. O movimento acontece em função do CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, em português), regulação que está em vigor de forma transitória desde agosto do último ano e deve exigir dos importadores europeus a apresentação de dados sobre emissões de produtos fabricados fora do continente. Em linhas gerais, quanto maior a pegada de carbono, mais caro ficará a importação.

Nas operações brasileiras, parte da alumina produzida pela Hydro é direcionada para a Albras, subsidiária da multinacional norueguesa (com 51% de participação) e maior produtora de alumínio primário no Brasil. Já o restante é exportado. Os principais consumidores do insumo são fundições não totalmente integradas, que precisam comprar a matéria-prima para produzir o alumínio metálico.

Sobre o avanço do ambiente regulatório no Brasil, o vice-presidente sênior de relações externas da Hydro, Anderson Baranov, disse que ainda é prematuro para se posicionar com relação a uma possível implementação de um mecanismo semelhante ao CBAM no Brasil, mas ressalvou que é importante que esses mecanismos sejam bem implementados e levem em consideração as características de cada país e mercado.

“Estamos investindo em tudo que podemos para alcançar um alumínio mais verde e logicamente através das associações e entidades de representação poderemos nos posicionar”, acrescentou Baranov, que também é presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), avaliou.

A multinacional norueguesa Hydro, controladora das maiores operações de alumina e alumínio primário no Brasil, planeja reduzir cerca de um terço das emissões de dióxido de carbono (CO2) nas operações brasileiras partir de 2025. A previsão é que a meta seja alcançada após a conclusão, neste ano, de dois investimentos que totalizaram R$ 1,6 bilhão e são direcionados, basicamente, à substituição do óleo combustível por gás natural como insumo utilizado na refinaria Alunorte - maior do mundo fora da China.

Outra parte importante, de R$ 300 milhões, foi para a instalação de três caldeiras elétricas na mesma planta industrial, as quais terão a energia fornecida pela usina solar de Mendubim, administrada pela subsidiária Hydro Rein.

O movimento da companhia não é isolado. Indústrias como as do aço, cimento e petroquímico, entre outros, estão entre os maiores emissores de gases de efeito estufa, e ainda não encontraram formas de reduzir as emissões durante o processo fabril, daí a opção, na maioria dos casos, por mexer na geração de energia.

Alunorte investiu na substituição do óleo combustível por gás natural para reduzir emissões de gases de efeito estufa Foto: Wilton Junior/Estadão

Com esses investimentos, a Hydro projeta uma redução de 33% das emissões de dióxido de carbono, a partir do ano que vem. A companhia quer sair do patamar atual de 0,65 tonelada de CO2 emitidas por tonelada produzida de alumina para 0,4 tonelada de CO2 por tonelada produzida. A meta é chegar a 2030 com 0,2 tonelada de CO2 por tonelada de alumina fabricada.

“É uma clara definição de investimentos e também demonstra que queremos diferenciar a nossa alumina do mercado”, disse o vice-presidente de operações da Hydro, Carlos Neves, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast.

Comércio internacional

Além da questão ambiental, outro objetivo da Hydro com a descarbonização é preparar as operações da empresa no Brasil para manter a competitividade da alumina exportada para a Europa, relevante destino dos embarques nacionais do insumo. O movimento acontece em função do CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, em português), regulação que está em vigor de forma transitória desde agosto do último ano e deve exigir dos importadores europeus a apresentação de dados sobre emissões de produtos fabricados fora do continente. Em linhas gerais, quanto maior a pegada de carbono, mais caro ficará a importação.

Nas operações brasileiras, parte da alumina produzida pela Hydro é direcionada para a Albras, subsidiária da multinacional norueguesa (com 51% de participação) e maior produtora de alumínio primário no Brasil. Já o restante é exportado. Os principais consumidores do insumo são fundições não totalmente integradas, que precisam comprar a matéria-prima para produzir o alumínio metálico.

Sobre o avanço do ambiente regulatório no Brasil, o vice-presidente sênior de relações externas da Hydro, Anderson Baranov, disse que ainda é prematuro para se posicionar com relação a uma possível implementação de um mecanismo semelhante ao CBAM no Brasil, mas ressalvou que é importante que esses mecanismos sejam bem implementados e levem em consideração as características de cada país e mercado.

“Estamos investindo em tudo que podemos para alcançar um alumínio mais verde e logicamente através das associações e entidades de representação poderemos nos posicionar”, acrescentou Baranov, que também é presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), avaliou.

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