Startup PetLove vai abrir lojas físicas em São Paulo, após sucesso nas vendas online


Pontos de venda da marca apostam na integração entre online e presencial; primeira inauguração está prevista para o mês que vem no bairro de Moema

Por Lílian Cunha
Atualização:

A PetLove, e-commerce de produtos para cães e gatos, vai inaugurar suas primeiras lojas físicas, em maio, na cidade de São Paulo. Diferentemente de suas concorrentes, como Cobasi e Petz, que têm unidades de 1.000 m² a 10 mil m², as unidades da PetLove serão menores, com área de vendas em torno de 300 m².

“Não vão ser megastores. Serão lojas de bairro, e o mix de produtos e serviços vai ter a cara da região onde elas estarão”, diz a presidente da PetLove, Talita Lacerda, que não diz quantas unidades a rede pretende abrir além da que será instalada no mês que vem no bairro de Moema.

O conceito das lojas será o de integração entre as compras online e as presenciais. A exemplo das modernas lojas da Apple, os pontos da PetLove não deverão ter caixas para pagamento, conta Talita. A ideia é que o consumidor retire no local os produtos adquiridos virtualmente ou faça a compra na loja mesmo, por celular ou em terminais instalados no local. A promessa é fazer a compra sem filas ou espera. As unidades terão ainda serviço de banho e tosa.

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PetLove também deve ampliar parcerias com lojas independentes, diz a presidente Talita Lacerda Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além de investir em lojas próprias, os planos da PetLove incluem a aproximação com lojas independentes do setor. “Vamos fazer parcerias com os pet shops de bairro. Já temos mais de 20 que são nossos parceiros. Muitos deles passaram de um lucro mensal de R$ 5 mil para R$ 30 mil”, diz a executiva, que não quis dar detalhes sobre como serão essas parcerias.

Diversificação

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Em mais de 20 anos de existência, a PetLove não só se estabeleceu no e-commerce, mas também atraiu investimentos e diversificou seus serviços.

Com faturamento de R$ 800 milhões em 2021 e previsão de R$ 1,1 bilhão em 2022, a empresa recebeu no ano passado um aporte de R$ 750 milhões da Riverwood Capital, com participações de grandes fundos investidores, como Softbank Latin America e Monashees.

Desde então, lançou serviços e fez aquisições, como a plataforma de hospedagem de cães e gatos DogHero, o site de conteúdo técnico e auxílio ao médico veterinário Vet Smart, a rede Vetus de gestão para empresas do setor pet e o seguro-saúde para animais Porto.Pet.

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Em fevereiro, a PetLove comprou a NoFaro, uma startup gaúcha de planos de saúde para pets que já atende a mais de 25 mil animais e tem 600 clínicas e hospitais veterinários em Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Caxias do Sul (RS) e Campinas (SP).

“Para continuar crescendo, faltava no nosso portfólio as lojas físicas”, explica Talita, que é ex-executiva da BRF na China e já trabalhou no fundo Tarpon e na Boston Consulting Group.

Desafios

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Embora a ideia de partir para lojas físicas traga novos desafios para uma empresa que sempre operou no mundo virtual – como a inclusão de custos com aluguel, segurança e limpeza das lojas, entre outros –, Sandro Magaldi, especialista em gestão estratégica de vendas, vê potencial de ganhos para a logística da empresa.

“Quem tem a visão do negócio como um todo, consegue melhoras na logística”, afirma Magaldi. “Com essas lojas, a PetLove vai ter minicentros de distribuição e aumentará sua capilaridade. Será capaz de fazer entregas super-rápidas, em menos de uma hora”, completa.

A PetLove, e-commerce de produtos para cães e gatos, vai inaugurar suas primeiras lojas físicas, em maio, na cidade de São Paulo. Diferentemente de suas concorrentes, como Cobasi e Petz, que têm unidades de 1.000 m² a 10 mil m², as unidades da PetLove serão menores, com área de vendas em torno de 300 m².

“Não vão ser megastores. Serão lojas de bairro, e o mix de produtos e serviços vai ter a cara da região onde elas estarão”, diz a presidente da PetLove, Talita Lacerda, que não diz quantas unidades a rede pretende abrir além da que será instalada no mês que vem no bairro de Moema.

O conceito das lojas será o de integração entre as compras online e as presenciais. A exemplo das modernas lojas da Apple, os pontos da PetLove não deverão ter caixas para pagamento, conta Talita. A ideia é que o consumidor retire no local os produtos adquiridos virtualmente ou faça a compra na loja mesmo, por celular ou em terminais instalados no local. A promessa é fazer a compra sem filas ou espera. As unidades terão ainda serviço de banho e tosa.

PetLove também deve ampliar parcerias com lojas independentes, diz a presidente Talita Lacerda Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além de investir em lojas próprias, os planos da PetLove incluem a aproximação com lojas independentes do setor. “Vamos fazer parcerias com os pet shops de bairro. Já temos mais de 20 que são nossos parceiros. Muitos deles passaram de um lucro mensal de R$ 5 mil para R$ 30 mil”, diz a executiva, que não quis dar detalhes sobre como serão essas parcerias.

Diversificação

Em mais de 20 anos de existência, a PetLove não só se estabeleceu no e-commerce, mas também atraiu investimentos e diversificou seus serviços.

Com faturamento de R$ 800 milhões em 2021 e previsão de R$ 1,1 bilhão em 2022, a empresa recebeu no ano passado um aporte de R$ 750 milhões da Riverwood Capital, com participações de grandes fundos investidores, como Softbank Latin America e Monashees.

Desde então, lançou serviços e fez aquisições, como a plataforma de hospedagem de cães e gatos DogHero, o site de conteúdo técnico e auxílio ao médico veterinário Vet Smart, a rede Vetus de gestão para empresas do setor pet e o seguro-saúde para animais Porto.Pet.

Em fevereiro, a PetLove comprou a NoFaro, uma startup gaúcha de planos de saúde para pets que já atende a mais de 25 mil animais e tem 600 clínicas e hospitais veterinários em Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Caxias do Sul (RS) e Campinas (SP).

“Para continuar crescendo, faltava no nosso portfólio as lojas físicas”, explica Talita, que é ex-executiva da BRF na China e já trabalhou no fundo Tarpon e na Boston Consulting Group.

Desafios

Embora a ideia de partir para lojas físicas traga novos desafios para uma empresa que sempre operou no mundo virtual – como a inclusão de custos com aluguel, segurança e limpeza das lojas, entre outros –, Sandro Magaldi, especialista em gestão estratégica de vendas, vê potencial de ganhos para a logística da empresa.

“Quem tem a visão do negócio como um todo, consegue melhoras na logística”, afirma Magaldi. “Com essas lojas, a PetLove vai ter minicentros de distribuição e aumentará sua capilaridade. Será capaz de fazer entregas super-rápidas, em menos de uma hora”, completa.

A PetLove, e-commerce de produtos para cães e gatos, vai inaugurar suas primeiras lojas físicas, em maio, na cidade de São Paulo. Diferentemente de suas concorrentes, como Cobasi e Petz, que têm unidades de 1.000 m² a 10 mil m², as unidades da PetLove serão menores, com área de vendas em torno de 300 m².

“Não vão ser megastores. Serão lojas de bairro, e o mix de produtos e serviços vai ter a cara da região onde elas estarão”, diz a presidente da PetLove, Talita Lacerda, que não diz quantas unidades a rede pretende abrir além da que será instalada no mês que vem no bairro de Moema.

O conceito das lojas será o de integração entre as compras online e as presenciais. A exemplo das modernas lojas da Apple, os pontos da PetLove não deverão ter caixas para pagamento, conta Talita. A ideia é que o consumidor retire no local os produtos adquiridos virtualmente ou faça a compra na loja mesmo, por celular ou em terminais instalados no local. A promessa é fazer a compra sem filas ou espera. As unidades terão ainda serviço de banho e tosa.

PetLove também deve ampliar parcerias com lojas independentes, diz a presidente Talita Lacerda Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além de investir em lojas próprias, os planos da PetLove incluem a aproximação com lojas independentes do setor. “Vamos fazer parcerias com os pet shops de bairro. Já temos mais de 20 que são nossos parceiros. Muitos deles passaram de um lucro mensal de R$ 5 mil para R$ 30 mil”, diz a executiva, que não quis dar detalhes sobre como serão essas parcerias.

Diversificação

Em mais de 20 anos de existência, a PetLove não só se estabeleceu no e-commerce, mas também atraiu investimentos e diversificou seus serviços.

Com faturamento de R$ 800 milhões em 2021 e previsão de R$ 1,1 bilhão em 2022, a empresa recebeu no ano passado um aporte de R$ 750 milhões da Riverwood Capital, com participações de grandes fundos investidores, como Softbank Latin America e Monashees.

Desde então, lançou serviços e fez aquisições, como a plataforma de hospedagem de cães e gatos DogHero, o site de conteúdo técnico e auxílio ao médico veterinário Vet Smart, a rede Vetus de gestão para empresas do setor pet e o seguro-saúde para animais Porto.Pet.

Em fevereiro, a PetLove comprou a NoFaro, uma startup gaúcha de planos de saúde para pets que já atende a mais de 25 mil animais e tem 600 clínicas e hospitais veterinários em Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Caxias do Sul (RS) e Campinas (SP).

“Para continuar crescendo, faltava no nosso portfólio as lojas físicas”, explica Talita, que é ex-executiva da BRF na China e já trabalhou no fundo Tarpon e na Boston Consulting Group.

Desafios

Embora a ideia de partir para lojas físicas traga novos desafios para uma empresa que sempre operou no mundo virtual – como a inclusão de custos com aluguel, segurança e limpeza das lojas, entre outros –, Sandro Magaldi, especialista em gestão estratégica de vendas, vê potencial de ganhos para a logística da empresa.

“Quem tem a visão do negócio como um todo, consegue melhoras na logística”, afirma Magaldi. “Com essas lojas, a PetLove vai ter minicentros de distribuição e aumentará sua capilaridade. Será capaz de fazer entregas super-rápidas, em menos de uma hora”, completa.

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