De CEO para CEO: o conselho do fundador da empresa de tecnologia Salesforce para seus colegas


Marc Benioff baseia-se na sabedoria budista Zen para manter seu olhar aguçado para novos negócios, sua proximidade com novas ideias e seu compromisso com a atenção plena enquanto escala o gigante do software de bilhões de dólares.

Por Jane Thier

Ohana não é o único conceito cultural ao qual Marc Benioff, fundador e CEO da Salesforce, recorre para obter ideais de liderança fortes e duradouros — ou para orientação sobre como ser um grande vendedor. “Eu acho que o número um é o que os japoneses dizem, shoshin”, disse Benioff recentemente no podcast Leadership Next da Fortune. “Shoshin é a mente do principiante.”

Após 25 anos no comando da Salesforce, Benioff atribui ao shoshin o mérito de mantê-lo centrado Foto: Michael Liedtke/AP

Como CEO, explicou Benioff, “você tem muita coisa chegando até você o tempo todo. Você tem suas mensagens de texto, suas mensagens de e-mail, suas reuniões individuais, suas revisões operacionais, seus investidores, seus investidores ativistas, você tem a mídia — há muito acontecendo na vida de um CEO.”

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Após 25 anos no comando da Salesforce, Benioff atribui ao shoshin o mérito de mantê-lo centrado.

“Reivindique sua mente de principiante”, disse aos líderes emergentes em conversa com Diane Brady, editora sênior da Fortune. “Na sua mente de principiante, você tem todas as possibilidades, mas na sua mente de especialista, você tem poucas. E todos os dias, você está começando com alguma prática? A minha é, eu tenho uma prática de meditação.”

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Ele mencionou Agentforce, uma nova iniciativa de IA da Salesforce que ele e sua equipe têm liderado, como um projeto que requer shoshin. Precisoo ter uma mente de principiante porque isto é novo. Isso é muito diferente de tudo que já aconteceu antes. Não se encaixa nos modelos de negócios existentes, ou em qualquer coisa que eu tenha visto em qualquer outra indústria.”

Todo CEO precisa cultivar shoshin para permanecer competitivo e ágil — ou terão “um problema”, continuou Benioff.

“Aqueles que ficam presos e não têm uma mente de principiante, entram em apuros porque há muitas coisas acontecendo muito rápido”, disse ele. “Se você está lutando contra o fluxo do rio, você vai ter um problema; você tem que entrar no fluxo do rio.”

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Seguindo dicas dos budistas

De acordo com James Clear, autor de Atomic Habits, shoshin é um conceito do Budismo Zen que descreve a ideia de liberar quaisquer preconceitos e abordar um trabalho com uma atitude de abertura.

“Quando você é um verdadeiro principiante, sua mente está vazia e aberta”, escreveu Clear em um post no blog definindo o termo. “Você está disposto a aprender e considerar todas as peças de informação como uma criança descobrindo algo pela primeira vez.”

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Como Benioff explicou, quanto mais especialista você se torna, mais fechado você naturalmente se torna. “Você tende a pensar, ‘eu já sei como fazer isso’, e se torna menos aberto a novas informações”, escreveu Clear.

Esse é o perigo de construir experiência ou adicionar anos de trabalho ao seu currículo, argumenta Clear. “Tendemos a bloquear a informação que discorda do que aprendemos anteriormente e ceder à informação que confirma nossa abordagem atual.”

Muitas vezes, o que os especialistas acreditam estar aprendendo é, na verdade, um processo de “passar por cima de informações e conversas, esperando até ouvirmos algo que se alinhe com nossa filosofia atual ou experiência anterior, e escolher informações para justificar nossos comportamentos e crenças atuais.”

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Clear — e Benioff — estão alinhados na ideia de que quanto mais alto você ascende, mais vital é desafiar suas crenças consolidadas. “Quando você já está familiarizado com 98% das informações sobre um tópico, você precisa ouvir muito cuidadosamente para captar os 2% restantes”, escreveu Clear. “Para citar o mestre Zen Shunryo Suzuki, ‘Na mente do principiante existem muitas possibilidades, mas na do especialista existem poucas’.”

Ohana não é o único conceito cultural ao qual Marc Benioff, fundador e CEO da Salesforce, recorre para obter ideais de liderança fortes e duradouros — ou para orientação sobre como ser um grande vendedor. “Eu acho que o número um é o que os japoneses dizem, shoshin”, disse Benioff recentemente no podcast Leadership Next da Fortune. “Shoshin é a mente do principiante.”

Após 25 anos no comando da Salesforce, Benioff atribui ao shoshin o mérito de mantê-lo centrado Foto: Michael Liedtke/AP

Como CEO, explicou Benioff, “você tem muita coisa chegando até você o tempo todo. Você tem suas mensagens de texto, suas mensagens de e-mail, suas reuniões individuais, suas revisões operacionais, seus investidores, seus investidores ativistas, você tem a mídia — há muito acontecendo na vida de um CEO.”

Após 25 anos no comando da Salesforce, Benioff atribui ao shoshin o mérito de mantê-lo centrado.

“Reivindique sua mente de principiante”, disse aos líderes emergentes em conversa com Diane Brady, editora sênior da Fortune. “Na sua mente de principiante, você tem todas as possibilidades, mas na sua mente de especialista, você tem poucas. E todos os dias, você está começando com alguma prática? A minha é, eu tenho uma prática de meditação.”

Ele mencionou Agentforce, uma nova iniciativa de IA da Salesforce que ele e sua equipe têm liderado, como um projeto que requer shoshin. Precisoo ter uma mente de principiante porque isto é novo. Isso é muito diferente de tudo que já aconteceu antes. Não se encaixa nos modelos de negócios existentes, ou em qualquer coisa que eu tenha visto em qualquer outra indústria.”

Todo CEO precisa cultivar shoshin para permanecer competitivo e ágil — ou terão “um problema”, continuou Benioff.

“Aqueles que ficam presos e não têm uma mente de principiante, entram em apuros porque há muitas coisas acontecendo muito rápido”, disse ele. “Se você está lutando contra o fluxo do rio, você vai ter um problema; você tem que entrar no fluxo do rio.”

Seguindo dicas dos budistas

De acordo com James Clear, autor de Atomic Habits, shoshin é um conceito do Budismo Zen que descreve a ideia de liberar quaisquer preconceitos e abordar um trabalho com uma atitude de abertura.

“Quando você é um verdadeiro principiante, sua mente está vazia e aberta”, escreveu Clear em um post no blog definindo o termo. “Você está disposto a aprender e considerar todas as peças de informação como uma criança descobrindo algo pela primeira vez.”

Como Benioff explicou, quanto mais especialista você se torna, mais fechado você naturalmente se torna. “Você tende a pensar, ‘eu já sei como fazer isso’, e se torna menos aberto a novas informações”, escreveu Clear.

Esse é o perigo de construir experiência ou adicionar anos de trabalho ao seu currículo, argumenta Clear. “Tendemos a bloquear a informação que discorda do que aprendemos anteriormente e ceder à informação que confirma nossa abordagem atual.”

Muitas vezes, o que os especialistas acreditam estar aprendendo é, na verdade, um processo de “passar por cima de informações e conversas, esperando até ouvirmos algo que se alinhe com nossa filosofia atual ou experiência anterior, e escolher informações para justificar nossos comportamentos e crenças atuais.”

Clear — e Benioff — estão alinhados na ideia de que quanto mais alto você ascende, mais vital é desafiar suas crenças consolidadas. “Quando você já está familiarizado com 98% das informações sobre um tópico, você precisa ouvir muito cuidadosamente para captar os 2% restantes”, escreveu Clear. “Para citar o mestre Zen Shunryo Suzuki, ‘Na mente do principiante existem muitas possibilidades, mas na do especialista existem poucas’.”

Ohana não é o único conceito cultural ao qual Marc Benioff, fundador e CEO da Salesforce, recorre para obter ideais de liderança fortes e duradouros — ou para orientação sobre como ser um grande vendedor. “Eu acho que o número um é o que os japoneses dizem, shoshin”, disse Benioff recentemente no podcast Leadership Next da Fortune. “Shoshin é a mente do principiante.”

Após 25 anos no comando da Salesforce, Benioff atribui ao shoshin o mérito de mantê-lo centrado Foto: Michael Liedtke/AP

Como CEO, explicou Benioff, “você tem muita coisa chegando até você o tempo todo. Você tem suas mensagens de texto, suas mensagens de e-mail, suas reuniões individuais, suas revisões operacionais, seus investidores, seus investidores ativistas, você tem a mídia — há muito acontecendo na vida de um CEO.”

Após 25 anos no comando da Salesforce, Benioff atribui ao shoshin o mérito de mantê-lo centrado.

“Reivindique sua mente de principiante”, disse aos líderes emergentes em conversa com Diane Brady, editora sênior da Fortune. “Na sua mente de principiante, você tem todas as possibilidades, mas na sua mente de especialista, você tem poucas. E todos os dias, você está começando com alguma prática? A minha é, eu tenho uma prática de meditação.”

Ele mencionou Agentforce, uma nova iniciativa de IA da Salesforce que ele e sua equipe têm liderado, como um projeto que requer shoshin. Precisoo ter uma mente de principiante porque isto é novo. Isso é muito diferente de tudo que já aconteceu antes. Não se encaixa nos modelos de negócios existentes, ou em qualquer coisa que eu tenha visto em qualquer outra indústria.”

Todo CEO precisa cultivar shoshin para permanecer competitivo e ágil — ou terão “um problema”, continuou Benioff.

“Aqueles que ficam presos e não têm uma mente de principiante, entram em apuros porque há muitas coisas acontecendo muito rápido”, disse ele. “Se você está lutando contra o fluxo do rio, você vai ter um problema; você tem que entrar no fluxo do rio.”

Seguindo dicas dos budistas

De acordo com James Clear, autor de Atomic Habits, shoshin é um conceito do Budismo Zen que descreve a ideia de liberar quaisquer preconceitos e abordar um trabalho com uma atitude de abertura.

“Quando você é um verdadeiro principiante, sua mente está vazia e aberta”, escreveu Clear em um post no blog definindo o termo. “Você está disposto a aprender e considerar todas as peças de informação como uma criança descobrindo algo pela primeira vez.”

Como Benioff explicou, quanto mais especialista você se torna, mais fechado você naturalmente se torna. “Você tende a pensar, ‘eu já sei como fazer isso’, e se torna menos aberto a novas informações”, escreveu Clear.

Esse é o perigo de construir experiência ou adicionar anos de trabalho ao seu currículo, argumenta Clear. “Tendemos a bloquear a informação que discorda do que aprendemos anteriormente e ceder à informação que confirma nossa abordagem atual.”

Muitas vezes, o que os especialistas acreditam estar aprendendo é, na verdade, um processo de “passar por cima de informações e conversas, esperando até ouvirmos algo que se alinhe com nossa filosofia atual ou experiência anterior, e escolher informações para justificar nossos comportamentos e crenças atuais.”

Clear — e Benioff — estão alinhados na ideia de que quanto mais alto você ascende, mais vital é desafiar suas crenças consolidadas. “Quando você já está familiarizado com 98% das informações sobre um tópico, você precisa ouvir muito cuidadosamente para captar os 2% restantes”, escreveu Clear. “Para citar o mestre Zen Shunryo Suzuki, ‘Na mente do principiante existem muitas possibilidades, mas na do especialista existem poucas’.”

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