Quais as causas importantes para as empresas em 2023? Consultoria indica dez


Relatório traz temas como defesa da democracia e combate às fake news, além de pontos como educação, saúde e igualdade salarial entre homens e mulheres

Por Luis Filipe Santos

A consultoria Cause lançou a quinta edição do relatório Causas para Observar, que indica para as empresas os temas sociais que estão em alta e podem necessitar de atenção, seja na forma de posicionamentos oficiais ou de ações em prol delas. Em 2023, dez causas foram listadas, com pontos a serem observados em cada uma. Confira:

  • Avanço da gestão ESG (governança, transparência e compliance);
  • Mais diversidade e inclusão (transformar discurso em prática);
  • Defesa da democracia (liberdade de expressão e de associação);
  • Combate à desinformação (regulação das plataformas);
  • Meio ambiente (defesa dos povos originários e metas estabelecidas);
  • Saúde (e saúde mental);
  • Educação (avanços e retomada pós-pandemia);
  • Mobilidade social (combate à fome e transferência de renda);
  • Moradia (desfavelização);
  • Combate à violência de gênero (enfrentamento à violência contra as mulheres).
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As principais fontes do relatório são pesquisas e o trabalho cotidiano da própria Cause, por meio de uma curadoria extensa. A intenção é indicar a parceiros e organizações quais são as causas mais críticas e como elas podem ser observadas. “O objetivo do relatório é trazer essa leitura do espírito do tempo, de quem são os principais atores, o que é mais importante naquele ano”, comenta Mônica Gregori, especialista em marketing e sócia da Cause.

A partir do relatório, as empresas podem escolher as causas que estão mais ligadas ao seu core business, para as ações fazerem sentido a partir de um “match”. “É necessário ter uma gestão sobre essa causa, de como ela está próxima da empresa, da estratégia de marca, de negócios, de marca, para que existam metas e os resultados possam ser monitorados”, alerta Gregori.

Saúde é uma das causas em que as empresas podem atuar para ter responsabilidade social Foto: Edson Yukio Hatakeyama / Divulgação
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Outro ponto a se prestar atenção é que a empresa precisa garantir que o público interno (colaboradores, lideranças e fornecedores) também estejam alinhados — ainda mais em questões como diversidade e saúde mental, para a qual a empresa deve estar atenta para garantir um ambiente de trabalho diverso e boa circulação de ideias e informações.

“Tem uma precedência do público interno, precisa fazer a lição de casa”, afirma Leandro Machado, cientista político e sócio cofundador da consultoria. “São muitos os públicos internos, tem toda uma cadeia de comunicação que é extremamente importante e não só complexa”, reforça Rodolfo Guttilla, especialista em sustentabilidade e também sócio cofundador.

Política e polarização

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Alguns dos temas listados tendem a levantar diferentes opiniões entre parcelas da população brasileira, com as diferentes opiniões sobre o que significa defender a liberdade de expressão ou combater a desinformação, por exemplo. Ainda assim, a Cause recomenda que as empresas se posicionem em temas que estejam ligados à sua atuação, mesmo que parte da população não goste.

“As empresas também devem assumir posições em temas públicos. Nós fazemos e estimulamos que os parceiros e clientes também o façam”, relata Machado. Segundo o cientista político, o risco real está nas empresas irem para a política partidária, mas temas públicos são demandas dos stakeholders, principalmente consumidores mais jovens. “Não vai agradar todo mundo, por isso que o posicionamento tem que vir de crenças, valores, visão de mundo da empresa”, indica Gregori.

O mesmo cuidado deve estar envolvido ao se participar de projetos que contem com entes públicos que tratem de uma causa. Nesse caso, a governança, através do estabelecimento de metas e mensuração de resultados, se faz ainda mais necessária. Mas sempre é preciso informar os stakeholders sobre os indicadores utilizados e reportar com transparência, para evitar que as ações se tornem apenas marketing.

A consultoria Cause lançou a quinta edição do relatório Causas para Observar, que indica para as empresas os temas sociais que estão em alta e podem necessitar de atenção, seja na forma de posicionamentos oficiais ou de ações em prol delas. Em 2023, dez causas foram listadas, com pontos a serem observados em cada uma. Confira:

  • Avanço da gestão ESG (governança, transparência e compliance);
  • Mais diversidade e inclusão (transformar discurso em prática);
  • Defesa da democracia (liberdade de expressão e de associação);
  • Combate à desinformação (regulação das plataformas);
  • Meio ambiente (defesa dos povos originários e metas estabelecidas);
  • Saúde (e saúde mental);
  • Educação (avanços e retomada pós-pandemia);
  • Mobilidade social (combate à fome e transferência de renda);
  • Moradia (desfavelização);
  • Combate à violência de gênero (enfrentamento à violência contra as mulheres).

As principais fontes do relatório são pesquisas e o trabalho cotidiano da própria Cause, por meio de uma curadoria extensa. A intenção é indicar a parceiros e organizações quais são as causas mais críticas e como elas podem ser observadas. “O objetivo do relatório é trazer essa leitura do espírito do tempo, de quem são os principais atores, o que é mais importante naquele ano”, comenta Mônica Gregori, especialista em marketing e sócia da Cause.

A partir do relatório, as empresas podem escolher as causas que estão mais ligadas ao seu core business, para as ações fazerem sentido a partir de um “match”. “É necessário ter uma gestão sobre essa causa, de como ela está próxima da empresa, da estratégia de marca, de negócios, de marca, para que existam metas e os resultados possam ser monitorados”, alerta Gregori.

Saúde é uma das causas em que as empresas podem atuar para ter responsabilidade social Foto: Edson Yukio Hatakeyama / Divulgação

Outro ponto a se prestar atenção é que a empresa precisa garantir que o público interno (colaboradores, lideranças e fornecedores) também estejam alinhados — ainda mais em questões como diversidade e saúde mental, para a qual a empresa deve estar atenta para garantir um ambiente de trabalho diverso e boa circulação de ideias e informações.

“Tem uma precedência do público interno, precisa fazer a lição de casa”, afirma Leandro Machado, cientista político e sócio cofundador da consultoria. “São muitos os públicos internos, tem toda uma cadeia de comunicação que é extremamente importante e não só complexa”, reforça Rodolfo Guttilla, especialista em sustentabilidade e também sócio cofundador.

Política e polarização

Alguns dos temas listados tendem a levantar diferentes opiniões entre parcelas da população brasileira, com as diferentes opiniões sobre o que significa defender a liberdade de expressão ou combater a desinformação, por exemplo. Ainda assim, a Cause recomenda que as empresas se posicionem em temas que estejam ligados à sua atuação, mesmo que parte da população não goste.

“As empresas também devem assumir posições em temas públicos. Nós fazemos e estimulamos que os parceiros e clientes também o façam”, relata Machado. Segundo o cientista político, o risco real está nas empresas irem para a política partidária, mas temas públicos são demandas dos stakeholders, principalmente consumidores mais jovens. “Não vai agradar todo mundo, por isso que o posicionamento tem que vir de crenças, valores, visão de mundo da empresa”, indica Gregori.

O mesmo cuidado deve estar envolvido ao se participar de projetos que contem com entes públicos que tratem de uma causa. Nesse caso, a governança, através do estabelecimento de metas e mensuração de resultados, se faz ainda mais necessária. Mas sempre é preciso informar os stakeholders sobre os indicadores utilizados e reportar com transparência, para evitar que as ações se tornem apenas marketing.

A consultoria Cause lançou a quinta edição do relatório Causas para Observar, que indica para as empresas os temas sociais que estão em alta e podem necessitar de atenção, seja na forma de posicionamentos oficiais ou de ações em prol delas. Em 2023, dez causas foram listadas, com pontos a serem observados em cada uma. Confira:

  • Avanço da gestão ESG (governança, transparência e compliance);
  • Mais diversidade e inclusão (transformar discurso em prática);
  • Defesa da democracia (liberdade de expressão e de associação);
  • Combate à desinformação (regulação das plataformas);
  • Meio ambiente (defesa dos povos originários e metas estabelecidas);
  • Saúde (e saúde mental);
  • Educação (avanços e retomada pós-pandemia);
  • Mobilidade social (combate à fome e transferência de renda);
  • Moradia (desfavelização);
  • Combate à violência de gênero (enfrentamento à violência contra as mulheres).

As principais fontes do relatório são pesquisas e o trabalho cotidiano da própria Cause, por meio de uma curadoria extensa. A intenção é indicar a parceiros e organizações quais são as causas mais críticas e como elas podem ser observadas. “O objetivo do relatório é trazer essa leitura do espírito do tempo, de quem são os principais atores, o que é mais importante naquele ano”, comenta Mônica Gregori, especialista em marketing e sócia da Cause.

A partir do relatório, as empresas podem escolher as causas que estão mais ligadas ao seu core business, para as ações fazerem sentido a partir de um “match”. “É necessário ter uma gestão sobre essa causa, de como ela está próxima da empresa, da estratégia de marca, de negócios, de marca, para que existam metas e os resultados possam ser monitorados”, alerta Gregori.

Saúde é uma das causas em que as empresas podem atuar para ter responsabilidade social Foto: Edson Yukio Hatakeyama / Divulgação

Outro ponto a se prestar atenção é que a empresa precisa garantir que o público interno (colaboradores, lideranças e fornecedores) também estejam alinhados — ainda mais em questões como diversidade e saúde mental, para a qual a empresa deve estar atenta para garantir um ambiente de trabalho diverso e boa circulação de ideias e informações.

“Tem uma precedência do público interno, precisa fazer a lição de casa”, afirma Leandro Machado, cientista político e sócio cofundador da consultoria. “São muitos os públicos internos, tem toda uma cadeia de comunicação que é extremamente importante e não só complexa”, reforça Rodolfo Guttilla, especialista em sustentabilidade e também sócio cofundador.

Política e polarização

Alguns dos temas listados tendem a levantar diferentes opiniões entre parcelas da população brasileira, com as diferentes opiniões sobre o que significa defender a liberdade de expressão ou combater a desinformação, por exemplo. Ainda assim, a Cause recomenda que as empresas se posicionem em temas que estejam ligados à sua atuação, mesmo que parte da população não goste.

“As empresas também devem assumir posições em temas públicos. Nós fazemos e estimulamos que os parceiros e clientes também o façam”, relata Machado. Segundo o cientista político, o risco real está nas empresas irem para a política partidária, mas temas públicos são demandas dos stakeholders, principalmente consumidores mais jovens. “Não vai agradar todo mundo, por isso que o posicionamento tem que vir de crenças, valores, visão de mundo da empresa”, indica Gregori.

O mesmo cuidado deve estar envolvido ao se participar de projetos que contem com entes públicos que tratem de uma causa. Nesse caso, a governança, através do estabelecimento de metas e mensuração de resultados, se faz ainda mais necessária. Mas sempre é preciso informar os stakeholders sobre os indicadores utilizados e reportar com transparência, para evitar que as ações se tornem apenas marketing.

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