Consumo de açúcar no Brasil deve ter maior aumento em dez anos


Por INAÊ RIVERAS

O aumento no consumo de açúcar no Brasil neste ano-safra deve ser o maior em mais de dez anos, incentivado pelos programas de distribuição de renda do governo federal, declarou a consultoria Datagro. A demanda deve crescer 6,9 por cento em 2007/08 ante a temporada anterior, quando o consumo teve expansão de 2,1 por cento. Esse aumento vai reduzir a disponibilidade de açúcar para exportação, acrescentou a Datagro. "Está sendo detectada uma saída maior de açúcar para o mercado interno por conta de um consumo maior de alimentos industrializados", disse Plinio Nastari, presidente da Datagro, à Reuters. "Programas de redistribuição de renda como Fome Zero e Bolsa Família estão fazendo com que famílias de baixa renda consumam mais alimentos industrializados", acrescentou. A indústria de alimentos e bebidas absorve 66 por cento do açúcar consumido no Brasil. As vendas de alimentos industrializados como iogurtes, biscoitos e refrigerantes devem crescer 8,2 por cento no ano-safra, segundo a Datagro. O aumento esperado para o ano é o maior desde meados da década de 1990, quando o Plano Real, lançado em 1994, gerou uma explosão no consumo destes alimentos. A demanda por açúcar cresceu 19,7 por cento em 1994/95 frente à temporada anterior. Mas o crescimento médio nos últimos 12 anos foi de apenas 1,9 por cento ao ano. "Isso vai afetar o excedente exportável do Brasil", observou o analista, que prevê um volume disponível para exportação no atual ano-safra de 18,8 milhões de toneladas, ante 19,9 milhões de toneladas exportadas em 2006/07. A maior parte desta diminuição está justamente no maior consumo doméstico, já que a produção de açúcar cairia apenas cerca de 320 mil toneladas ante a safra passada, para 29,7 milhões de toneladas. O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar. Analistas e produtores prevêem uma produção de açúcar menor este ano apesar da safra de cana ser maior. As usinas estão destinando mais cana para a produção de álcool, diante dos preços baixos do açúcar. Além disso, o rendimento industrial da cana está menor este ano.

O aumento no consumo de açúcar no Brasil neste ano-safra deve ser o maior em mais de dez anos, incentivado pelos programas de distribuição de renda do governo federal, declarou a consultoria Datagro. A demanda deve crescer 6,9 por cento em 2007/08 ante a temporada anterior, quando o consumo teve expansão de 2,1 por cento. Esse aumento vai reduzir a disponibilidade de açúcar para exportação, acrescentou a Datagro. "Está sendo detectada uma saída maior de açúcar para o mercado interno por conta de um consumo maior de alimentos industrializados", disse Plinio Nastari, presidente da Datagro, à Reuters. "Programas de redistribuição de renda como Fome Zero e Bolsa Família estão fazendo com que famílias de baixa renda consumam mais alimentos industrializados", acrescentou. A indústria de alimentos e bebidas absorve 66 por cento do açúcar consumido no Brasil. As vendas de alimentos industrializados como iogurtes, biscoitos e refrigerantes devem crescer 8,2 por cento no ano-safra, segundo a Datagro. O aumento esperado para o ano é o maior desde meados da década de 1990, quando o Plano Real, lançado em 1994, gerou uma explosão no consumo destes alimentos. A demanda por açúcar cresceu 19,7 por cento em 1994/95 frente à temporada anterior. Mas o crescimento médio nos últimos 12 anos foi de apenas 1,9 por cento ao ano. "Isso vai afetar o excedente exportável do Brasil", observou o analista, que prevê um volume disponível para exportação no atual ano-safra de 18,8 milhões de toneladas, ante 19,9 milhões de toneladas exportadas em 2006/07. A maior parte desta diminuição está justamente no maior consumo doméstico, já que a produção de açúcar cairia apenas cerca de 320 mil toneladas ante a safra passada, para 29,7 milhões de toneladas. O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar. Analistas e produtores prevêem uma produção de açúcar menor este ano apesar da safra de cana ser maior. As usinas estão destinando mais cana para a produção de álcool, diante dos preços baixos do açúcar. Além disso, o rendimento industrial da cana está menor este ano.

O aumento no consumo de açúcar no Brasil neste ano-safra deve ser o maior em mais de dez anos, incentivado pelos programas de distribuição de renda do governo federal, declarou a consultoria Datagro. A demanda deve crescer 6,9 por cento em 2007/08 ante a temporada anterior, quando o consumo teve expansão de 2,1 por cento. Esse aumento vai reduzir a disponibilidade de açúcar para exportação, acrescentou a Datagro. "Está sendo detectada uma saída maior de açúcar para o mercado interno por conta de um consumo maior de alimentos industrializados", disse Plinio Nastari, presidente da Datagro, à Reuters. "Programas de redistribuição de renda como Fome Zero e Bolsa Família estão fazendo com que famílias de baixa renda consumam mais alimentos industrializados", acrescentou. A indústria de alimentos e bebidas absorve 66 por cento do açúcar consumido no Brasil. As vendas de alimentos industrializados como iogurtes, biscoitos e refrigerantes devem crescer 8,2 por cento no ano-safra, segundo a Datagro. O aumento esperado para o ano é o maior desde meados da década de 1990, quando o Plano Real, lançado em 1994, gerou uma explosão no consumo destes alimentos. A demanda por açúcar cresceu 19,7 por cento em 1994/95 frente à temporada anterior. Mas o crescimento médio nos últimos 12 anos foi de apenas 1,9 por cento ao ano. "Isso vai afetar o excedente exportável do Brasil", observou o analista, que prevê um volume disponível para exportação no atual ano-safra de 18,8 milhões de toneladas, ante 19,9 milhões de toneladas exportadas em 2006/07. A maior parte desta diminuição está justamente no maior consumo doméstico, já que a produção de açúcar cairia apenas cerca de 320 mil toneladas ante a safra passada, para 29,7 milhões de toneladas. O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar. Analistas e produtores prevêem uma produção de açúcar menor este ano apesar da safra de cana ser maior. As usinas estão destinando mais cana para a produção de álcool, diante dos preços baixos do açúcar. Além disso, o rendimento industrial da cana está menor este ano.

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