Consumo de energia no NE supera o do Sul pela 1ª vez


Desempenho foi possível graças aos programas sociais, aliados ao aumento do salário mínimo e do crédito

Por Reuters

O consumo de energia nas residências do Nordeste ultrapassou este ano pela primeira vez na história o consumo na região Sul do País, e a tendência é de que esse comportamento seja mantido, avaliou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, nesta quarta-feira, 9. De acordo com Tolmasquim, o desempenho inédito da região - que tem o dobro da população do Sul mas em termos econômicos só é superior à região Norte - foi possível graças aos programas sociais do governo como Bolsa Família e Luz Para Todos, aliados ao aumento do salário mínimo e do crédito. "Isso mostra uma redução expressiva da desigualdade no País, e estamos vendo que é estrutural, porque já vem crescendo desde o final do ano passado e agora se consolidou", observou Tolmasquim, ressaltando que esse incremento não ameaça o abastecimento de energia nos próximos anos. "Podem crescer que temos bastante energia", garantiu. Nos últimos 12 meses terminados em maio, o consumo residencial no Nordeste atingiu 15,4 mil gigawatts hora, enquanto a região Sul ficou em 15 mil GWh. Um dos fatores para o aumento do consumo no Nordeste foi a evolução da taxa de atendimento, ou seja, o número de residências ligadas ao sistema. De 2003 a 2007, a taxa de atendimento no Brasil passou de 92% para 96%, enquanto no Nordeste a taxa cresceu de 86% para 95%, bem próxima à média brasileira. Programas sociais Tolmasquim destacou que o aumento do consumo também influenciou o melhor posicionamento da região, respaldado na Bolsa Família, no crédito e no aumento do salário mínimo. "A renda do trabalhador cresceu 23% no Nordeste em 2006, enquanto no Sul cresceu 13,4%", comparou. De acordo com Tolmasquim, 14 por cento da renda do Nordeste tem origem no programa social Bolsa Família, que distribui recursos para famílias carentes. No Sul este percentual cai para 8 por cento e no Sudeste para 5 por cento, informou. Como consequência do aumento de renda e da facilidade de acesso ao crédito, a venda de geladeiras na região cresceu 6,7% de 2002 a 2006 e de televisões, 6,8%, contra média no Brasil de 2,5% e 3%, respectivamente. O aumento de residências ligadas ao sistema nacional também ajudou o consumo de energia no Nordeste, com crescimento de 5,2%, contra média no Brasil de 3,7%. O projeto Luz pata Todos foi o principal motivo para as novas ligações. O programa, que visa levar energia para toda população até 2010, acrescentou de 2004 a 2008 12 milhões de novos usuários, sendo 10 milhões em áreas rurais. Atualmente, 96,1% das residências brasileiras possuem energia elétrica, informou Tolmasquim. Segundo o executivo, a previsão é de que mais 3 milhões de pessoas sejam inseridas até 2010, mas dificilmente será possível abranger 100 por cento do país. "A população vai crescendo, o consumo aumenta, é muito difícil prever quando todos estarão inseridos", explicou.

O consumo de energia nas residências do Nordeste ultrapassou este ano pela primeira vez na história o consumo na região Sul do País, e a tendência é de que esse comportamento seja mantido, avaliou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, nesta quarta-feira, 9. De acordo com Tolmasquim, o desempenho inédito da região - que tem o dobro da população do Sul mas em termos econômicos só é superior à região Norte - foi possível graças aos programas sociais do governo como Bolsa Família e Luz Para Todos, aliados ao aumento do salário mínimo e do crédito. "Isso mostra uma redução expressiva da desigualdade no País, e estamos vendo que é estrutural, porque já vem crescendo desde o final do ano passado e agora se consolidou", observou Tolmasquim, ressaltando que esse incremento não ameaça o abastecimento de energia nos próximos anos. "Podem crescer que temos bastante energia", garantiu. Nos últimos 12 meses terminados em maio, o consumo residencial no Nordeste atingiu 15,4 mil gigawatts hora, enquanto a região Sul ficou em 15 mil GWh. Um dos fatores para o aumento do consumo no Nordeste foi a evolução da taxa de atendimento, ou seja, o número de residências ligadas ao sistema. De 2003 a 2007, a taxa de atendimento no Brasil passou de 92% para 96%, enquanto no Nordeste a taxa cresceu de 86% para 95%, bem próxima à média brasileira. Programas sociais Tolmasquim destacou que o aumento do consumo também influenciou o melhor posicionamento da região, respaldado na Bolsa Família, no crédito e no aumento do salário mínimo. "A renda do trabalhador cresceu 23% no Nordeste em 2006, enquanto no Sul cresceu 13,4%", comparou. De acordo com Tolmasquim, 14 por cento da renda do Nordeste tem origem no programa social Bolsa Família, que distribui recursos para famílias carentes. No Sul este percentual cai para 8 por cento e no Sudeste para 5 por cento, informou. Como consequência do aumento de renda e da facilidade de acesso ao crédito, a venda de geladeiras na região cresceu 6,7% de 2002 a 2006 e de televisões, 6,8%, contra média no Brasil de 2,5% e 3%, respectivamente. O aumento de residências ligadas ao sistema nacional também ajudou o consumo de energia no Nordeste, com crescimento de 5,2%, contra média no Brasil de 3,7%. O projeto Luz pata Todos foi o principal motivo para as novas ligações. O programa, que visa levar energia para toda população até 2010, acrescentou de 2004 a 2008 12 milhões de novos usuários, sendo 10 milhões em áreas rurais. Atualmente, 96,1% das residências brasileiras possuem energia elétrica, informou Tolmasquim. Segundo o executivo, a previsão é de que mais 3 milhões de pessoas sejam inseridas até 2010, mas dificilmente será possível abranger 100 por cento do país. "A população vai crescendo, o consumo aumenta, é muito difícil prever quando todos estarão inseridos", explicou.

O consumo de energia nas residências do Nordeste ultrapassou este ano pela primeira vez na história o consumo na região Sul do País, e a tendência é de que esse comportamento seja mantido, avaliou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, nesta quarta-feira, 9. De acordo com Tolmasquim, o desempenho inédito da região - que tem o dobro da população do Sul mas em termos econômicos só é superior à região Norte - foi possível graças aos programas sociais do governo como Bolsa Família e Luz Para Todos, aliados ao aumento do salário mínimo e do crédito. "Isso mostra uma redução expressiva da desigualdade no País, e estamos vendo que é estrutural, porque já vem crescendo desde o final do ano passado e agora se consolidou", observou Tolmasquim, ressaltando que esse incremento não ameaça o abastecimento de energia nos próximos anos. "Podem crescer que temos bastante energia", garantiu. Nos últimos 12 meses terminados em maio, o consumo residencial no Nordeste atingiu 15,4 mil gigawatts hora, enquanto a região Sul ficou em 15 mil GWh. Um dos fatores para o aumento do consumo no Nordeste foi a evolução da taxa de atendimento, ou seja, o número de residências ligadas ao sistema. De 2003 a 2007, a taxa de atendimento no Brasil passou de 92% para 96%, enquanto no Nordeste a taxa cresceu de 86% para 95%, bem próxima à média brasileira. Programas sociais Tolmasquim destacou que o aumento do consumo também influenciou o melhor posicionamento da região, respaldado na Bolsa Família, no crédito e no aumento do salário mínimo. "A renda do trabalhador cresceu 23% no Nordeste em 2006, enquanto no Sul cresceu 13,4%", comparou. De acordo com Tolmasquim, 14 por cento da renda do Nordeste tem origem no programa social Bolsa Família, que distribui recursos para famílias carentes. No Sul este percentual cai para 8 por cento e no Sudeste para 5 por cento, informou. Como consequência do aumento de renda e da facilidade de acesso ao crédito, a venda de geladeiras na região cresceu 6,7% de 2002 a 2006 e de televisões, 6,8%, contra média no Brasil de 2,5% e 3%, respectivamente. O aumento de residências ligadas ao sistema nacional também ajudou o consumo de energia no Nordeste, com crescimento de 5,2%, contra média no Brasil de 3,7%. O projeto Luz pata Todos foi o principal motivo para as novas ligações. O programa, que visa levar energia para toda população até 2010, acrescentou de 2004 a 2008 12 milhões de novos usuários, sendo 10 milhões em áreas rurais. Atualmente, 96,1% das residências brasileiras possuem energia elétrica, informou Tolmasquim. Segundo o executivo, a previsão é de que mais 3 milhões de pessoas sejam inseridas até 2010, mas dificilmente será possível abranger 100 por cento do país. "A população vai crescendo, o consumo aumenta, é muito difícil prever quando todos estarão inseridos", explicou.

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