Rubens Ometto: Cosan não vai fazer investimento novo, por conta dos juros altos


Segundo o presidente do conselho do grupo, nada dá retorno no Brasil ‘com esse juro de esse juro de 12% a 13% ’

Por Cynthia Decloedt

O presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, afirmou nesta quinta-feira, 31, que o juro elevado está inibindo investimentos no País e que seu grupo está colocando o pé no freio nos investimentos (capex). “Vamos terminar o que já anunciamos e não vamos fazer investimento novo”, afirmou em conversa com o Estadão/Broadcast após participar do evento Repcom, sobre reputação, realizado pela FSB Holding, em São Paulo.

O executivo apontou para o juro elevado para justificar a decisão. “A esse juro de 12% a 13% nada dá retorno”, afirmou. Para ele, o impacto se dará também no programa de aceleração do crescimento (PAC) do governo. “Todo esse programa que o governo quer fazer não vai sair, porque a iniciativa privada não vai fazer”, disse.

Segundo Ometto, o PAC não vai sair do papel, porque o setor privado não vai investir Foto: Felipe Rau/Estadão
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Segundo Ometto, embora a alta do juro segure a inflação de curto prazo, como a do varejo, no médio prazo gera uma inflação de demanda, provocada pela queda na oferta de bens e produtos por conta da queda na propensão dos empresários em realizar novos investimentos.

Insegurança jurídica

De acordo com o empresário, a insegurança jurídica e a alta taxa de juro são os dois maiores problemas do Brasil nesse momento para o capital estrangeiro, “apesar da reputação fantástica do País”.

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“É muito difícil trabalhar no Brasil com o judiciário mudando o que já foi transitado e julgado e as influências entre os poderes”, afirmou. Segundo ele, isso implica em custos altos com advogados e pareceres jurídicos, ao lado da Receita Federal com “sede de arrecadação”. “É ruim para os investidores estrangeiros que querem alocar no País”, disse.

Ometto lembrou também que o juro elevado, embora tenha o poder de conter a inflação, causa um efeito “bumerangue”. “O juro nesse nível afasta qualquer investidor do greenfield (investimentos em projetos nascentes)”, afirmou. Segundo ele, não só o juro alto, mas o dólar elevado está afastando o investidor estrangeiro.

O presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, afirmou nesta quinta-feira, 31, que o juro elevado está inibindo investimentos no País e que seu grupo está colocando o pé no freio nos investimentos (capex). “Vamos terminar o que já anunciamos e não vamos fazer investimento novo”, afirmou em conversa com o Estadão/Broadcast após participar do evento Repcom, sobre reputação, realizado pela FSB Holding, em São Paulo.

O executivo apontou para o juro elevado para justificar a decisão. “A esse juro de 12% a 13% nada dá retorno”, afirmou. Para ele, o impacto se dará também no programa de aceleração do crescimento (PAC) do governo. “Todo esse programa que o governo quer fazer não vai sair, porque a iniciativa privada não vai fazer”, disse.

Segundo Ometto, o PAC não vai sair do papel, porque o setor privado não vai investir Foto: Felipe Rau/Estadão

Segundo Ometto, embora a alta do juro segure a inflação de curto prazo, como a do varejo, no médio prazo gera uma inflação de demanda, provocada pela queda na oferta de bens e produtos por conta da queda na propensão dos empresários em realizar novos investimentos.

Insegurança jurídica

De acordo com o empresário, a insegurança jurídica e a alta taxa de juro são os dois maiores problemas do Brasil nesse momento para o capital estrangeiro, “apesar da reputação fantástica do País”.

“É muito difícil trabalhar no Brasil com o judiciário mudando o que já foi transitado e julgado e as influências entre os poderes”, afirmou. Segundo ele, isso implica em custos altos com advogados e pareceres jurídicos, ao lado da Receita Federal com “sede de arrecadação”. “É ruim para os investidores estrangeiros que querem alocar no País”, disse.

Ometto lembrou também que o juro elevado, embora tenha o poder de conter a inflação, causa um efeito “bumerangue”. “O juro nesse nível afasta qualquer investidor do greenfield (investimentos em projetos nascentes)”, afirmou. Segundo ele, não só o juro alto, mas o dólar elevado está afastando o investidor estrangeiro.

O presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, afirmou nesta quinta-feira, 31, que o juro elevado está inibindo investimentos no País e que seu grupo está colocando o pé no freio nos investimentos (capex). “Vamos terminar o que já anunciamos e não vamos fazer investimento novo”, afirmou em conversa com o Estadão/Broadcast após participar do evento Repcom, sobre reputação, realizado pela FSB Holding, em São Paulo.

O executivo apontou para o juro elevado para justificar a decisão. “A esse juro de 12% a 13% nada dá retorno”, afirmou. Para ele, o impacto se dará também no programa de aceleração do crescimento (PAC) do governo. “Todo esse programa que o governo quer fazer não vai sair, porque a iniciativa privada não vai fazer”, disse.

Segundo Ometto, o PAC não vai sair do papel, porque o setor privado não vai investir Foto: Felipe Rau/Estadão

Segundo Ometto, embora a alta do juro segure a inflação de curto prazo, como a do varejo, no médio prazo gera uma inflação de demanda, provocada pela queda na oferta de bens e produtos por conta da queda na propensão dos empresários em realizar novos investimentos.

Insegurança jurídica

De acordo com o empresário, a insegurança jurídica e a alta taxa de juro são os dois maiores problemas do Brasil nesse momento para o capital estrangeiro, “apesar da reputação fantástica do País”.

“É muito difícil trabalhar no Brasil com o judiciário mudando o que já foi transitado e julgado e as influências entre os poderes”, afirmou. Segundo ele, isso implica em custos altos com advogados e pareceres jurídicos, ao lado da Receita Federal com “sede de arrecadação”. “É ruim para os investidores estrangeiros que querem alocar no País”, disse.

Ometto lembrou também que o juro elevado, embora tenha o poder de conter a inflação, causa um efeito “bumerangue”. “O juro nesse nível afasta qualquer investidor do greenfield (investimentos em projetos nascentes)”, afirmou. Segundo ele, não só o juro alto, mas o dólar elevado está afastando o investidor estrangeiro.

O presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, afirmou nesta quinta-feira, 31, que o juro elevado está inibindo investimentos no País e que seu grupo está colocando o pé no freio nos investimentos (capex). “Vamos terminar o que já anunciamos e não vamos fazer investimento novo”, afirmou em conversa com o Estadão/Broadcast após participar do evento Repcom, sobre reputação, realizado pela FSB Holding, em São Paulo.

O executivo apontou para o juro elevado para justificar a decisão. “A esse juro de 12% a 13% nada dá retorno”, afirmou. Para ele, o impacto se dará também no programa de aceleração do crescimento (PAC) do governo. “Todo esse programa que o governo quer fazer não vai sair, porque a iniciativa privada não vai fazer”, disse.

Segundo Ometto, o PAC não vai sair do papel, porque o setor privado não vai investir Foto: Felipe Rau/Estadão

Segundo Ometto, embora a alta do juro segure a inflação de curto prazo, como a do varejo, no médio prazo gera uma inflação de demanda, provocada pela queda na oferta de bens e produtos por conta da queda na propensão dos empresários em realizar novos investimentos.

Insegurança jurídica

De acordo com o empresário, a insegurança jurídica e a alta taxa de juro são os dois maiores problemas do Brasil nesse momento para o capital estrangeiro, “apesar da reputação fantástica do País”.

“É muito difícil trabalhar no Brasil com o judiciário mudando o que já foi transitado e julgado e as influências entre os poderes”, afirmou. Segundo ele, isso implica em custos altos com advogados e pareceres jurídicos, ao lado da Receita Federal com “sede de arrecadação”. “É ruim para os investidores estrangeiros que querem alocar no País”, disse.

Ometto lembrou também que o juro elevado, embora tenha o poder de conter a inflação, causa um efeito “bumerangue”. “O juro nesse nível afasta qualquer investidor do greenfield (investimentos em projetos nascentes)”, afirmou. Segundo ele, não só o juro alto, mas o dólar elevado está afastando o investidor estrangeiro.

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