Crise de confiança no Credit Suisse piora e banco pode ter de vender ativos


No Brasil, além da operação própria local, que inclui banco de investimento e gestão de fortunas, o Credit é dono de 15,8% das ações do Modalmais, do qual se tornou sócio em 2020

Por Matheus Piovesana e Altamiro Silva Junior
Atualização:

A crise de confiança que paira sobre o Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou no começo desta semana. A ação do banco chegou a cair 12% no pregão hoje em Zurique, batendo nas mínimas históricas, e o Credit Default Swap (CDS) da instituição, um derivativo de crédito que protege contra calotes, subiu novamente e chegou a um patamar recorde ao ultrapassar os níveis vistos na crise financeira mundial de 2008.

Há poucos meses, o CDS de 5 anos do Credit Suisse estava em 55 pontos e o banco era avaliado em mais de US$ 30 bilhões. Nesta segunda, valia menos de US$ 10 bilhões em meio a comparações com a delicada situação do Deutsche Bank em 2016 ou com o americano Bear Stearns, que faliu em 2008 e desencadeou a crise financeira mundial.

A título de comparação, o neobanco brasileiro Nubank vale US$ 22 bilhões na Bolsa de Nova York. Os analistas do Citi minimizaram os riscos e afirmaram que o Credit não é nem o banco alemão nem o Bear Stearns, mas recomendou que só os “corajosos” apostem nas ações do banco.

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Com o agravamento da situação, o novo CEO do Credit, Ulrich Koerner, que assumiu o cargo em julho, distribuiu na última sexta-feira um comunicado interno falando que o banco está capitalizado e tem liquidez. Ao mesmo tempo, reconheceu que a situação do Credit é “crítica”, segundo o documento, obtido por vários jornais internacionais.

O executivo admitiu também que as especulações sobre os rumos do banco vão prosseguir e podem ficar ainda mais ruidosas nas próximas semanas. No fim de semana, segundo o Financial Times, o comando do Credit conversou com investidores e clientes para tranquilizá-los sobre a situação de liquidez do banco.

Crise de confiança no Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou no começo desta semana Foto: Arnd Wiegmann/Reuters
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Vendas de ativos e Brasil

Em 27 de outubro, o Credit promete divulgar um plano de reestruturação para cortar custos e tentar restaurar a confiança dos investidores. Especula-se que os cortes podem superar US$ 1,5 bilhão. As conversas são de que o banco suíço terá que vender ativos, fazer demissões e ainda sair de negócios em determinados países.

E a América Latina pode ser uma das regiões com redução de negócios, segundo a imprensa suíça, embora os executivos tenham sinalizado disposição de manter o negócio no Brasil. Analistas da Keefe, Bruyette & Woods (KBW) estimam que o Credit pode precisar de ao menos US$ 4 bilhões, mesmo vendendo ativos.

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No Brasil, além da operação própria local, que inclui banco de investimento e gestão de fortunas, o Credit é dono de 15,8% das ações do Modalmais, do qual se tornou sócio em 2020. A mercado, essa fatia vale cerca de R$ 330 milhões. No quadro acionário, o Credit é acompanhado pelos controladores do Modal. A XP, no entanto, fechou a compra do controle do banco em janeiro deste ano.

Pelo acordo firmado entre as partes, a XP vai incorporar o Modal através de uma troca de ações, que, à época, estimava-se que transformaria os acionistas do banco em detentores de 3,49% do capital da XP, com a entrega de ações listadas na Nasdaq aos controladores e de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) aos demais.

Em uma dos passos para a concretização do acordo, o Modal converteu suas ações preferenciais em ordinárias no mês passado, com a migração de sua listagem para o Novo Mercado da B3. Nesse processo, caíram as restrições de venda (lock-up) a que o Credit Suisse estava submetido desde a entrada no capital do banco.

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Procurado para comentar o assunto, o Modal informou, via assessoria de imprensa, que não houve mudanças na relação de dia a dia com o Credit, e que não há negociações em andamento entre os acionistas.

Apostas erradas

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A crise de confiança no Credit reflete apostas erradas feitas por seus executivos nos últimos anos, que inclusive geraram rumores de uma possível fusão com outro gigante suíço, o UBS. Em meados de 2021, o Credit perdeu mais de US$ 10 bilhões em investimentos dos clientes em produtos da financeira inglesa Greensill, que faliu.

Outra aposta problemática do Credit em 2021 foi a participação em empréstimos de mais de US$ 30 bilhões para a Archegos Capital Management, que também entrou em falência após uma aposta errada nas ações da ViacomCBS. A Archegos tomava crédito nos bancos para bancar suas operações no mercado financeiro e quando não conseguiu honrar as perdas com a queda forte dos papéis da Viacom, os bancos tiveram que entrar.

O Credit calculou na época um prejuízo perto de US$ 5 bilhões. Uma investigação independente contratada pelo banco concluiu que houve falhas na gestão de riscos e que havia acúmulo de funções em áreas-chave. Ao menos nove executivos foram demitidos.

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A crise de confiança que paira sobre o Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou no começo desta semana. A ação do banco chegou a cair 12% no pregão hoje em Zurique, batendo nas mínimas históricas, e o Credit Default Swap (CDS) da instituição, um derivativo de crédito que protege contra calotes, subiu novamente e chegou a um patamar recorde ao ultrapassar os níveis vistos na crise financeira mundial de 2008.

Há poucos meses, o CDS de 5 anos do Credit Suisse estava em 55 pontos e o banco era avaliado em mais de US$ 30 bilhões. Nesta segunda, valia menos de US$ 10 bilhões em meio a comparações com a delicada situação do Deutsche Bank em 2016 ou com o americano Bear Stearns, que faliu em 2008 e desencadeou a crise financeira mundial.

A título de comparação, o neobanco brasileiro Nubank vale US$ 22 bilhões na Bolsa de Nova York. Os analistas do Citi minimizaram os riscos e afirmaram que o Credit não é nem o banco alemão nem o Bear Stearns, mas recomendou que só os “corajosos” apostem nas ações do banco.

Com o agravamento da situação, o novo CEO do Credit, Ulrich Koerner, que assumiu o cargo em julho, distribuiu na última sexta-feira um comunicado interno falando que o banco está capitalizado e tem liquidez. Ao mesmo tempo, reconheceu que a situação do Credit é “crítica”, segundo o documento, obtido por vários jornais internacionais.

O executivo admitiu também que as especulações sobre os rumos do banco vão prosseguir e podem ficar ainda mais ruidosas nas próximas semanas. No fim de semana, segundo o Financial Times, o comando do Credit conversou com investidores e clientes para tranquilizá-los sobre a situação de liquidez do banco.

Crise de confiança no Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou no começo desta semana Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Vendas de ativos e Brasil

Em 27 de outubro, o Credit promete divulgar um plano de reestruturação para cortar custos e tentar restaurar a confiança dos investidores. Especula-se que os cortes podem superar US$ 1,5 bilhão. As conversas são de que o banco suíço terá que vender ativos, fazer demissões e ainda sair de negócios em determinados países.

E a América Latina pode ser uma das regiões com redução de negócios, segundo a imprensa suíça, embora os executivos tenham sinalizado disposição de manter o negócio no Brasil. Analistas da Keefe, Bruyette & Woods (KBW) estimam que o Credit pode precisar de ao menos US$ 4 bilhões, mesmo vendendo ativos.

No Brasil, além da operação própria local, que inclui banco de investimento e gestão de fortunas, o Credit é dono de 15,8% das ações do Modalmais, do qual se tornou sócio em 2020. A mercado, essa fatia vale cerca de R$ 330 milhões. No quadro acionário, o Credit é acompanhado pelos controladores do Modal. A XP, no entanto, fechou a compra do controle do banco em janeiro deste ano.

Pelo acordo firmado entre as partes, a XP vai incorporar o Modal através de uma troca de ações, que, à época, estimava-se que transformaria os acionistas do banco em detentores de 3,49% do capital da XP, com a entrega de ações listadas na Nasdaq aos controladores e de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) aos demais.

Em uma dos passos para a concretização do acordo, o Modal converteu suas ações preferenciais em ordinárias no mês passado, com a migração de sua listagem para o Novo Mercado da B3. Nesse processo, caíram as restrições de venda (lock-up) a que o Credit Suisse estava submetido desde a entrada no capital do banco.

Procurado para comentar o assunto, o Modal informou, via assessoria de imprensa, que não houve mudanças na relação de dia a dia com o Credit, e que não há negociações em andamento entre os acionistas.

Apostas erradas

A crise de confiança no Credit reflete apostas erradas feitas por seus executivos nos últimos anos, que inclusive geraram rumores de uma possível fusão com outro gigante suíço, o UBS. Em meados de 2021, o Credit perdeu mais de US$ 10 bilhões em investimentos dos clientes em produtos da financeira inglesa Greensill, que faliu.

Outra aposta problemática do Credit em 2021 foi a participação em empréstimos de mais de US$ 30 bilhões para a Archegos Capital Management, que também entrou em falência após uma aposta errada nas ações da ViacomCBS. A Archegos tomava crédito nos bancos para bancar suas operações no mercado financeiro e quando não conseguiu honrar as perdas com a queda forte dos papéis da Viacom, os bancos tiveram que entrar.

O Credit calculou na época um prejuízo perto de US$ 5 bilhões. Uma investigação independente contratada pelo banco concluiu que houve falhas na gestão de riscos e que havia acúmulo de funções em áreas-chave. Ao menos nove executivos foram demitidos.

A crise de confiança que paira sobre o Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou no começo desta semana. A ação do banco chegou a cair 12% no pregão hoje em Zurique, batendo nas mínimas históricas, e o Credit Default Swap (CDS) da instituição, um derivativo de crédito que protege contra calotes, subiu novamente e chegou a um patamar recorde ao ultrapassar os níveis vistos na crise financeira mundial de 2008.

Há poucos meses, o CDS de 5 anos do Credit Suisse estava em 55 pontos e o banco era avaliado em mais de US$ 30 bilhões. Nesta segunda, valia menos de US$ 10 bilhões em meio a comparações com a delicada situação do Deutsche Bank em 2016 ou com o americano Bear Stearns, que faliu em 2008 e desencadeou a crise financeira mundial.

A título de comparação, o neobanco brasileiro Nubank vale US$ 22 bilhões na Bolsa de Nova York. Os analistas do Citi minimizaram os riscos e afirmaram que o Credit não é nem o banco alemão nem o Bear Stearns, mas recomendou que só os “corajosos” apostem nas ações do banco.

Com o agravamento da situação, o novo CEO do Credit, Ulrich Koerner, que assumiu o cargo em julho, distribuiu na última sexta-feira um comunicado interno falando que o banco está capitalizado e tem liquidez. Ao mesmo tempo, reconheceu que a situação do Credit é “crítica”, segundo o documento, obtido por vários jornais internacionais.

O executivo admitiu também que as especulações sobre os rumos do banco vão prosseguir e podem ficar ainda mais ruidosas nas próximas semanas. No fim de semana, segundo o Financial Times, o comando do Credit conversou com investidores e clientes para tranquilizá-los sobre a situação de liquidez do banco.

Crise de confiança no Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou no começo desta semana Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Vendas de ativos e Brasil

Em 27 de outubro, o Credit promete divulgar um plano de reestruturação para cortar custos e tentar restaurar a confiança dos investidores. Especula-se que os cortes podem superar US$ 1,5 bilhão. As conversas são de que o banco suíço terá que vender ativos, fazer demissões e ainda sair de negócios em determinados países.

E a América Latina pode ser uma das regiões com redução de negócios, segundo a imprensa suíça, embora os executivos tenham sinalizado disposição de manter o negócio no Brasil. Analistas da Keefe, Bruyette & Woods (KBW) estimam que o Credit pode precisar de ao menos US$ 4 bilhões, mesmo vendendo ativos.

No Brasil, além da operação própria local, que inclui banco de investimento e gestão de fortunas, o Credit é dono de 15,8% das ações do Modalmais, do qual se tornou sócio em 2020. A mercado, essa fatia vale cerca de R$ 330 milhões. No quadro acionário, o Credit é acompanhado pelos controladores do Modal. A XP, no entanto, fechou a compra do controle do banco em janeiro deste ano.

Pelo acordo firmado entre as partes, a XP vai incorporar o Modal através de uma troca de ações, que, à época, estimava-se que transformaria os acionistas do banco em detentores de 3,49% do capital da XP, com a entrega de ações listadas na Nasdaq aos controladores e de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) aos demais.

Em uma dos passos para a concretização do acordo, o Modal converteu suas ações preferenciais em ordinárias no mês passado, com a migração de sua listagem para o Novo Mercado da B3. Nesse processo, caíram as restrições de venda (lock-up) a que o Credit Suisse estava submetido desde a entrada no capital do banco.

Procurado para comentar o assunto, o Modal informou, via assessoria de imprensa, que não houve mudanças na relação de dia a dia com o Credit, e que não há negociações em andamento entre os acionistas.

Apostas erradas

A crise de confiança no Credit reflete apostas erradas feitas por seus executivos nos últimos anos, que inclusive geraram rumores de uma possível fusão com outro gigante suíço, o UBS. Em meados de 2021, o Credit perdeu mais de US$ 10 bilhões em investimentos dos clientes em produtos da financeira inglesa Greensill, que faliu.

Outra aposta problemática do Credit em 2021 foi a participação em empréstimos de mais de US$ 30 bilhões para a Archegos Capital Management, que também entrou em falência após uma aposta errada nas ações da ViacomCBS. A Archegos tomava crédito nos bancos para bancar suas operações no mercado financeiro e quando não conseguiu honrar as perdas com a queda forte dos papéis da Viacom, os bancos tiveram que entrar.

O Credit calculou na época um prejuízo perto de US$ 5 bilhões. Uma investigação independente contratada pelo banco concluiu que houve falhas na gestão de riscos e que havia acúmulo de funções em áreas-chave. Ao menos nove executivos foram demitidos.

A crise de confiança que paira sobre o Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou no começo desta semana. A ação do banco chegou a cair 12% no pregão hoje em Zurique, batendo nas mínimas históricas, e o Credit Default Swap (CDS) da instituição, um derivativo de crédito que protege contra calotes, subiu novamente e chegou a um patamar recorde ao ultrapassar os níveis vistos na crise financeira mundial de 2008.

Há poucos meses, o CDS de 5 anos do Credit Suisse estava em 55 pontos e o banco era avaliado em mais de US$ 30 bilhões. Nesta segunda, valia menos de US$ 10 bilhões em meio a comparações com a delicada situação do Deutsche Bank em 2016 ou com o americano Bear Stearns, que faliu em 2008 e desencadeou a crise financeira mundial.

A título de comparação, o neobanco brasileiro Nubank vale US$ 22 bilhões na Bolsa de Nova York. Os analistas do Citi minimizaram os riscos e afirmaram que o Credit não é nem o banco alemão nem o Bear Stearns, mas recomendou que só os “corajosos” apostem nas ações do banco.

Com o agravamento da situação, o novo CEO do Credit, Ulrich Koerner, que assumiu o cargo em julho, distribuiu na última sexta-feira um comunicado interno falando que o banco está capitalizado e tem liquidez. Ao mesmo tempo, reconheceu que a situação do Credit é “crítica”, segundo o documento, obtido por vários jornais internacionais.

O executivo admitiu também que as especulações sobre os rumos do banco vão prosseguir e podem ficar ainda mais ruidosas nas próximas semanas. No fim de semana, segundo o Financial Times, o comando do Credit conversou com investidores e clientes para tranquilizá-los sobre a situação de liquidez do banco.

Crise de confiança no Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou no começo desta semana Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Vendas de ativos e Brasil

Em 27 de outubro, o Credit promete divulgar um plano de reestruturação para cortar custos e tentar restaurar a confiança dos investidores. Especula-se que os cortes podem superar US$ 1,5 bilhão. As conversas são de que o banco suíço terá que vender ativos, fazer demissões e ainda sair de negócios em determinados países.

E a América Latina pode ser uma das regiões com redução de negócios, segundo a imprensa suíça, embora os executivos tenham sinalizado disposição de manter o negócio no Brasil. Analistas da Keefe, Bruyette & Woods (KBW) estimam que o Credit pode precisar de ao menos US$ 4 bilhões, mesmo vendendo ativos.

No Brasil, além da operação própria local, que inclui banco de investimento e gestão de fortunas, o Credit é dono de 15,8% das ações do Modalmais, do qual se tornou sócio em 2020. A mercado, essa fatia vale cerca de R$ 330 milhões. No quadro acionário, o Credit é acompanhado pelos controladores do Modal. A XP, no entanto, fechou a compra do controle do banco em janeiro deste ano.

Pelo acordo firmado entre as partes, a XP vai incorporar o Modal através de uma troca de ações, que, à época, estimava-se que transformaria os acionistas do banco em detentores de 3,49% do capital da XP, com a entrega de ações listadas na Nasdaq aos controladores e de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) aos demais.

Em uma dos passos para a concretização do acordo, o Modal converteu suas ações preferenciais em ordinárias no mês passado, com a migração de sua listagem para o Novo Mercado da B3. Nesse processo, caíram as restrições de venda (lock-up) a que o Credit Suisse estava submetido desde a entrada no capital do banco.

Procurado para comentar o assunto, o Modal informou, via assessoria de imprensa, que não houve mudanças na relação de dia a dia com o Credit, e que não há negociações em andamento entre os acionistas.

Apostas erradas

A crise de confiança no Credit reflete apostas erradas feitas por seus executivos nos últimos anos, que inclusive geraram rumores de uma possível fusão com outro gigante suíço, o UBS. Em meados de 2021, o Credit perdeu mais de US$ 10 bilhões em investimentos dos clientes em produtos da financeira inglesa Greensill, que faliu.

Outra aposta problemática do Credit em 2021 foi a participação em empréstimos de mais de US$ 30 bilhões para a Archegos Capital Management, que também entrou em falência após uma aposta errada nas ações da ViacomCBS. A Archegos tomava crédito nos bancos para bancar suas operações no mercado financeiro e quando não conseguiu honrar as perdas com a queda forte dos papéis da Viacom, os bancos tiveram que entrar.

O Credit calculou na época um prejuízo perto de US$ 5 bilhões. Uma investigação independente contratada pelo banco concluiu que houve falhas na gestão de riscos e que havia acúmulo de funções em áreas-chave. Ao menos nove executivos foram demitidos.

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