Dasa e Amil criam Ímpar, rede que nasce com 25 hospitais e receita de R$ 10 bi


Joint venture terá participação de 50% de cada empresa e dará origem ao segundo maior grupo de hospitais do Brasil

Por Cristiane Barbieri
Atualização:

A Dasa e a Amil fecharam o acordo para a criação da Ímpar Serviços Hospitalares, rede que junta 25 hospitais e centros oncológicos das duas empresas e terá 4,4 mil leitos e faturamento anual de R$ 10 bilhões, segundo fontes. O negócio é uma joint venture (empreendimento controlado em conjunto), da qual Amil e Dasa deterão 50% do capital cada.

A união formará o segundo maior grupo de hospitais do Brasil (atrás da Rede D’Or) e terá 14 hospitais da Dasa e 11 da rede Americas (rede independente da Amil), com maior presença no Sudeste e Distrito Federal. Ficaram de fora do negócio os hospitais São Domingos, da Bahia e AMO (da Dasa) e Promater e Monte Klinikum (da Amil), sempre de acordo com fontes.

A operação também envolve a Dasa Oncologia e o Americas Oncologia (COI), bem como Centros de Medicina Especializada. As empresas pretendem trabalhar em rede aberta, com prestação de serviço a operadoras de saúde, médicos e outros profissionais da área.

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Negociações entre Amil e Dasa começaram há seis meses Foto: Amil/Divulgação

As negociações para o acordo começaram há seis meses, exatamente no dia seguinte a José Seripieri Filho, o Júnior, ter assumido o controle da Amil por R$ 11 bilhões, em dezembro. Ele foi o fundador da Qualicorp, que havia sido vendida, e voltou ao setor em grande estilo, com a aquisição feita na pessoa física.

Para a Dasa, o negócio implica em um alívio financeiro, com a transferência de R$ 3,85 bilhões de parte de sua dívida (de R$ 9,6 bilhões no total) para a Ímpar. Também há a possibilidade de uma eventual venda das unidades fora do escopo da operação da Ímpar (Hospital da Bahia, Hospital São Domingos e AMO).

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O setor de saúde vive um momento particularmente difícil, de perdas líquidas dos principais planos de saúde há três anos, segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). As negociações para ganhos de escala e eficiência acontecem em vários âmbitos e empresas.

A receita líquida combinada das operações incluídas na transação totalizou, em 2023, R$ 9,9 bilhões (R$ 5,7 bilhões dos ativos Dasa e R$ 4,2 bilhões dos ativos Amil), com EBITDA (geração de caixa antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado em R$ 777 milhões (R$ 600 milhões dos ativos Dasa e R$ 177 milhões dos ativos Amil).

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O conselho da Ímpar terá número igual de representantes de cada acionista controlador e três independentes, indicados em consenso entre os sócios, de acordo com fontes. O processo de integração será desenvolvido após a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e órgãos competentes. Até lá, as operações continuam independentes.

A Dasa e a Amil fecharam o acordo para a criação da Ímpar Serviços Hospitalares, rede que junta 25 hospitais e centros oncológicos das duas empresas e terá 4,4 mil leitos e faturamento anual de R$ 10 bilhões, segundo fontes. O negócio é uma joint venture (empreendimento controlado em conjunto), da qual Amil e Dasa deterão 50% do capital cada.

A união formará o segundo maior grupo de hospitais do Brasil (atrás da Rede D’Or) e terá 14 hospitais da Dasa e 11 da rede Americas (rede independente da Amil), com maior presença no Sudeste e Distrito Federal. Ficaram de fora do negócio os hospitais São Domingos, da Bahia e AMO (da Dasa) e Promater e Monte Klinikum (da Amil), sempre de acordo com fontes.

A operação também envolve a Dasa Oncologia e o Americas Oncologia (COI), bem como Centros de Medicina Especializada. As empresas pretendem trabalhar em rede aberta, com prestação de serviço a operadoras de saúde, médicos e outros profissionais da área.

Negociações entre Amil e Dasa começaram há seis meses Foto: Amil/Divulgação

As negociações para o acordo começaram há seis meses, exatamente no dia seguinte a José Seripieri Filho, o Júnior, ter assumido o controle da Amil por R$ 11 bilhões, em dezembro. Ele foi o fundador da Qualicorp, que havia sido vendida, e voltou ao setor em grande estilo, com a aquisição feita na pessoa física.

Para a Dasa, o negócio implica em um alívio financeiro, com a transferência de R$ 3,85 bilhões de parte de sua dívida (de R$ 9,6 bilhões no total) para a Ímpar. Também há a possibilidade de uma eventual venda das unidades fora do escopo da operação da Ímpar (Hospital da Bahia, Hospital São Domingos e AMO).

O setor de saúde vive um momento particularmente difícil, de perdas líquidas dos principais planos de saúde há três anos, segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). As negociações para ganhos de escala e eficiência acontecem em vários âmbitos e empresas.

A receita líquida combinada das operações incluídas na transação totalizou, em 2023, R$ 9,9 bilhões (R$ 5,7 bilhões dos ativos Dasa e R$ 4,2 bilhões dos ativos Amil), com EBITDA (geração de caixa antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado em R$ 777 milhões (R$ 600 milhões dos ativos Dasa e R$ 177 milhões dos ativos Amil).

O conselho da Ímpar terá número igual de representantes de cada acionista controlador e três independentes, indicados em consenso entre os sócios, de acordo com fontes. O processo de integração será desenvolvido após a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e órgãos competentes. Até lá, as operações continuam independentes.

A Dasa e a Amil fecharam o acordo para a criação da Ímpar Serviços Hospitalares, rede que junta 25 hospitais e centros oncológicos das duas empresas e terá 4,4 mil leitos e faturamento anual de R$ 10 bilhões, segundo fontes. O negócio é uma joint venture (empreendimento controlado em conjunto), da qual Amil e Dasa deterão 50% do capital cada.

A união formará o segundo maior grupo de hospitais do Brasil (atrás da Rede D’Or) e terá 14 hospitais da Dasa e 11 da rede Americas (rede independente da Amil), com maior presença no Sudeste e Distrito Federal. Ficaram de fora do negócio os hospitais São Domingos, da Bahia e AMO (da Dasa) e Promater e Monte Klinikum (da Amil), sempre de acordo com fontes.

A operação também envolve a Dasa Oncologia e o Americas Oncologia (COI), bem como Centros de Medicina Especializada. As empresas pretendem trabalhar em rede aberta, com prestação de serviço a operadoras de saúde, médicos e outros profissionais da área.

Negociações entre Amil e Dasa começaram há seis meses Foto: Amil/Divulgação

As negociações para o acordo começaram há seis meses, exatamente no dia seguinte a José Seripieri Filho, o Júnior, ter assumido o controle da Amil por R$ 11 bilhões, em dezembro. Ele foi o fundador da Qualicorp, que havia sido vendida, e voltou ao setor em grande estilo, com a aquisição feita na pessoa física.

Para a Dasa, o negócio implica em um alívio financeiro, com a transferência de R$ 3,85 bilhões de parte de sua dívida (de R$ 9,6 bilhões no total) para a Ímpar. Também há a possibilidade de uma eventual venda das unidades fora do escopo da operação da Ímpar (Hospital da Bahia, Hospital São Domingos e AMO).

O setor de saúde vive um momento particularmente difícil, de perdas líquidas dos principais planos de saúde há três anos, segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). As negociações para ganhos de escala e eficiência acontecem em vários âmbitos e empresas.

A receita líquida combinada das operações incluídas na transação totalizou, em 2023, R$ 9,9 bilhões (R$ 5,7 bilhões dos ativos Dasa e R$ 4,2 bilhões dos ativos Amil), com EBITDA (geração de caixa antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado em R$ 777 milhões (R$ 600 milhões dos ativos Dasa e R$ 177 milhões dos ativos Amil).

O conselho da Ímpar terá número igual de representantes de cada acionista controlador e três independentes, indicados em consenso entre os sócios, de acordo com fontes. O processo de integração será desenvolvido após a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e órgãos competentes. Até lá, as operações continuam independentes.

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