Empresários do agronegócio lideram doações para a campanha de Jair Bolsonaro


Além de personalidades do setor, presidente recebeu também R$ 501 mil do ex-piloto Nelson Piquet; doações a Lula se concentram em repasses ao PT

Por Fernanda Guimarães
Atualização:

Uma das bases de apoio que está provando na prática à candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição são os empresários do agronegócio. De todas as doações de pessoas físicas relevantes recebidas pela campanha do atual presidente, a única que veio de fora do setor é a do ex-piloto Nelson Piquet, que entregou R$ 500 mil ao candidato. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem recebido doações pelo partido, o PT. Seu maior doador é o fundador da operadora de saúde Hapvida, Candido Pinheiro Koren de Lima, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Empresários do agronegócio lideram doações ao presidente Jair Bolsonaro, que busca reeleição Foto: WESLEY SANTOS/ESTADÃO

Até o momento, conforme os dados mais recentes do TSE, o principal doador de Bolsonaro é Oscar Luiz Cervi, empresário do agronegócio de Mato Grosso, que desembolsou R$ 1 milhão. Na sequência está o produtor rural, Odilio Balbinotti Filho, do mesmo Estado, que desembolsou R$ 600 mil até o momento.

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Desde a reforma eleitoral em 2015, as empresas foram proibidas de doar para legendas e candidatos. Já as doações de pessoas físicas para campanhas eleitoras podem ser feitas, segundo o TSE, por transferência bancária, com a devida indicação do CPF do doador.

Além do agronegócio

O ex-piloto Nelson Piquet, apoiador de longa data de Bolsonaro doou R$ 501 mil ao ex-presidente. Até a semana passada ele tinha desembolsado R$ 500 mil, mas acabou por adicionar mais R$ 1 mil na última semana.

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Ao também doar R$ 500 mil, o Celso Gomes dos Santos, conhecido como Celso Bala, é mais nome forte de Mato Grosso que investiu na campanha de Bolsonaro. O pecuarista, conhecido na região como o “Rei do Gado”, se encontrou recentemente com o presidente da República em Brasília, quando o presenteou com um frasco de “óleo ungido”.

Segundo analistas políticos, consultados pelo Estadão, é natural que a maior parte das doações venham diretamente a Bolsonaro e não ao ser partido, o PL, legenda à qual ele se filiou apenas no fim de 2021, no fim do prazo para conseguir concorrer à reeleição. “É uma campanha mais personalista. O apoio é ao Bolsonaro, não ao PL”, explica um analista.

No caso do ex-presidente Lula, as doações partindo de pessoas físicas têm se concentrado no partido, que existe há mais de 40 anos. O maior doador é Candido Pinheiro Koren de Lima, com R$ 100 mil. Ao todo, os membros da família fundadora da Hapvida repassaram R$ 1,25 milhão ao PT. Eles, no entanto, também doaram R$ 500 mil ao PSDB e R$ 1,25 milhão ao MDB.

Uma das bases de apoio que está provando na prática à candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição são os empresários do agronegócio. De todas as doações de pessoas físicas relevantes recebidas pela campanha do atual presidente, a única que veio de fora do setor é a do ex-piloto Nelson Piquet, que entregou R$ 500 mil ao candidato. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem recebido doações pelo partido, o PT. Seu maior doador é o fundador da operadora de saúde Hapvida, Candido Pinheiro Koren de Lima, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Empresários do agronegócio lideram doações ao presidente Jair Bolsonaro, que busca reeleição Foto: WESLEY SANTOS/ESTADÃO

Até o momento, conforme os dados mais recentes do TSE, o principal doador de Bolsonaro é Oscar Luiz Cervi, empresário do agronegócio de Mato Grosso, que desembolsou R$ 1 milhão. Na sequência está o produtor rural, Odilio Balbinotti Filho, do mesmo Estado, que desembolsou R$ 600 mil até o momento.

Desde a reforma eleitoral em 2015, as empresas foram proibidas de doar para legendas e candidatos. Já as doações de pessoas físicas para campanhas eleitoras podem ser feitas, segundo o TSE, por transferência bancária, com a devida indicação do CPF do doador.

Além do agronegócio

O ex-piloto Nelson Piquet, apoiador de longa data de Bolsonaro doou R$ 501 mil ao ex-presidente. Até a semana passada ele tinha desembolsado R$ 500 mil, mas acabou por adicionar mais R$ 1 mil na última semana.

Ao também doar R$ 500 mil, o Celso Gomes dos Santos, conhecido como Celso Bala, é mais nome forte de Mato Grosso que investiu na campanha de Bolsonaro. O pecuarista, conhecido na região como o “Rei do Gado”, se encontrou recentemente com o presidente da República em Brasília, quando o presenteou com um frasco de “óleo ungido”.

Segundo analistas políticos, consultados pelo Estadão, é natural que a maior parte das doações venham diretamente a Bolsonaro e não ao ser partido, o PL, legenda à qual ele se filiou apenas no fim de 2021, no fim do prazo para conseguir concorrer à reeleição. “É uma campanha mais personalista. O apoio é ao Bolsonaro, não ao PL”, explica um analista.

No caso do ex-presidente Lula, as doações partindo de pessoas físicas têm se concentrado no partido, que existe há mais de 40 anos. O maior doador é Candido Pinheiro Koren de Lima, com R$ 100 mil. Ao todo, os membros da família fundadora da Hapvida repassaram R$ 1,25 milhão ao PT. Eles, no entanto, também doaram R$ 500 mil ao PSDB e R$ 1,25 milhão ao MDB.

Uma das bases de apoio que está provando na prática à candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição são os empresários do agronegócio. De todas as doações de pessoas físicas relevantes recebidas pela campanha do atual presidente, a única que veio de fora do setor é a do ex-piloto Nelson Piquet, que entregou R$ 500 mil ao candidato. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem recebido doações pelo partido, o PT. Seu maior doador é o fundador da operadora de saúde Hapvida, Candido Pinheiro Koren de Lima, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Empresários do agronegócio lideram doações ao presidente Jair Bolsonaro, que busca reeleição Foto: WESLEY SANTOS/ESTADÃO

Até o momento, conforme os dados mais recentes do TSE, o principal doador de Bolsonaro é Oscar Luiz Cervi, empresário do agronegócio de Mato Grosso, que desembolsou R$ 1 milhão. Na sequência está o produtor rural, Odilio Balbinotti Filho, do mesmo Estado, que desembolsou R$ 600 mil até o momento.

Desde a reforma eleitoral em 2015, as empresas foram proibidas de doar para legendas e candidatos. Já as doações de pessoas físicas para campanhas eleitoras podem ser feitas, segundo o TSE, por transferência bancária, com a devida indicação do CPF do doador.

Além do agronegócio

O ex-piloto Nelson Piquet, apoiador de longa data de Bolsonaro doou R$ 501 mil ao ex-presidente. Até a semana passada ele tinha desembolsado R$ 500 mil, mas acabou por adicionar mais R$ 1 mil na última semana.

Ao também doar R$ 500 mil, o Celso Gomes dos Santos, conhecido como Celso Bala, é mais nome forte de Mato Grosso que investiu na campanha de Bolsonaro. O pecuarista, conhecido na região como o “Rei do Gado”, se encontrou recentemente com o presidente da República em Brasília, quando o presenteou com um frasco de “óleo ungido”.

Segundo analistas políticos, consultados pelo Estadão, é natural que a maior parte das doações venham diretamente a Bolsonaro e não ao ser partido, o PL, legenda à qual ele se filiou apenas no fim de 2021, no fim do prazo para conseguir concorrer à reeleição. “É uma campanha mais personalista. O apoio é ao Bolsonaro, não ao PL”, explica um analista.

No caso do ex-presidente Lula, as doações partindo de pessoas físicas têm se concentrado no partido, que existe há mais de 40 anos. O maior doador é Candido Pinheiro Koren de Lima, com R$ 100 mil. Ao todo, os membros da família fundadora da Hapvida repassaram R$ 1,25 milhão ao PT. Eles, no entanto, também doaram R$ 500 mil ao PSDB e R$ 1,25 milhão ao MDB.

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