Dona da Le Lis Blanc levanta R$ 1,64 bi e ação sobe 30%; entenda


A operação é vista como essencial para a rede de varejo, afetada pela pandemia, resolver o problema de endividamento alto e voltar a se focar no crescimento de suas operações

Por Talita Nascimento e Altamiro Silva Junior
Atualização:

A Restoque, dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina e John John, está na resta final para concluir o processo de reestruturação financeira que reduz o endividamento da rede de lojas em 90%. Na noite de quinta-feira, 20, a empresa comunicou que vai fazer um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão, acima do montante mínimo previsto para a operação seguir em frente, que era de R$ 1,5 bilhão.

O último passo agora será uma reunião do conselho, no dia 27, para homologar a operação, que começou a ganhar forma no começo do ano e transformou a dívida bilionária de debêntures da varejista em ações.

O tamanho do aumento de capital foi bem recebido no mercado. A ação da Restoque disparava 30% essa tarde desta sexta-feira na B3, cotada em R$ 1,81.

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Dona da Le Lis Blanc, Restoque fez operação para encaminhar redução do endividamento Foto: Divulgação/Le Lis Blanc

No limite, com adesão de 100% dos acionistas, o aumento de capital poderia ficar em R$ 1,765 bilhão, mas como alguns deles não aderiram - e tiveram sua participação diluída - acabou ficando um pouco abaixo desse valor.

Redução da dívida

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A operação é vista como essencial para a rede de varejo, afetada pela pandemia, resolver o problema de endividamento alto e voltar a se focar no crescimento de suas operações.

Apenas com juros das debêntures, a varejista teria que pagar todo ano R$ 300 milhões aos detentores dos papéis, o que retira recursos para projetos de expansão e modernização da rede.

No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures

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As debêntures da Restoque estavam em sua maioria (56%) com a gestora de situações especiais WNT Capital, que administra R$ 7,6 bilhões em recursos e propôs, em março, a conversão desses títulos de dívida em ações da companhia como uma forma de resolver o problema financeiro da varejista.

Com a operação, a alavancagem da rede de lojas deve cair de mais de 15 vezes o Ebtida para menos de 1 vez. Ao final do segundo trimestre, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,657 bilhão.

Dos detentores das debêntures, que além da WNT inclui bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, optaram por utilizar 92,62% destes papéis para a subscrição de ações no aumento de capital.

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Na operação, a ação saiu a R$ 2,10. O limite mínimo estabelecido para essa conversão era de 75%. Quem não aderisse, ficaria com a atual debênture. O papel, porém, vai passar a ter prazo de 20 anos, ou seja, um desestímulo para a não adesão.

Custo financeiro

A Restoque divulga os resultados do terceiro trimestre no dia 10 de novembro e, no dia seguinte, fará uma teleconferência com investidores, onde poderá comentar a operação. No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures. Mas acabou tendo prejuízo de R$ 43,77 milhões no período. Já o faturamento cresceu 35%.

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Os credores transformados em acionistas, na visão de fonte próxima à empresa, têm foco estritamente financeiro, sem o intuito de interferir na gestão da companhia, já que não têm experiência em varejo.

De todo modo, uma futura saída do capital para realizar lucros não poderia ocorrer de uma hora para outra, nem no curto prazo.

A lógica é que, sem alavancagem que a prejudicava, a empresa volte a demonstrar ganhos operacionais e, assim, se valorize.

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Se o plano der certo, os novos acionistas podem realizar seus lucros aos poucos, sem prejudicar o preço dos papéis da companhia em uma eventual saída apressada.

A Restoque, dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina e John John, está na resta final para concluir o processo de reestruturação financeira que reduz o endividamento da rede de lojas em 90%. Na noite de quinta-feira, 20, a empresa comunicou que vai fazer um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão, acima do montante mínimo previsto para a operação seguir em frente, que era de R$ 1,5 bilhão.

O último passo agora será uma reunião do conselho, no dia 27, para homologar a operação, que começou a ganhar forma no começo do ano e transformou a dívida bilionária de debêntures da varejista em ações.

O tamanho do aumento de capital foi bem recebido no mercado. A ação da Restoque disparava 30% essa tarde desta sexta-feira na B3, cotada em R$ 1,81.

Dona da Le Lis Blanc, Restoque fez operação para encaminhar redução do endividamento Foto: Divulgação/Le Lis Blanc

No limite, com adesão de 100% dos acionistas, o aumento de capital poderia ficar em R$ 1,765 bilhão, mas como alguns deles não aderiram - e tiveram sua participação diluída - acabou ficando um pouco abaixo desse valor.

Redução da dívida

A operação é vista como essencial para a rede de varejo, afetada pela pandemia, resolver o problema de endividamento alto e voltar a se focar no crescimento de suas operações.

Apenas com juros das debêntures, a varejista teria que pagar todo ano R$ 300 milhões aos detentores dos papéis, o que retira recursos para projetos de expansão e modernização da rede.

No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures

As debêntures da Restoque estavam em sua maioria (56%) com a gestora de situações especiais WNT Capital, que administra R$ 7,6 bilhões em recursos e propôs, em março, a conversão desses títulos de dívida em ações da companhia como uma forma de resolver o problema financeiro da varejista.

Com a operação, a alavancagem da rede de lojas deve cair de mais de 15 vezes o Ebtida para menos de 1 vez. Ao final do segundo trimestre, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,657 bilhão.

Dos detentores das debêntures, que além da WNT inclui bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, optaram por utilizar 92,62% destes papéis para a subscrição de ações no aumento de capital.

Na operação, a ação saiu a R$ 2,10. O limite mínimo estabelecido para essa conversão era de 75%. Quem não aderisse, ficaria com a atual debênture. O papel, porém, vai passar a ter prazo de 20 anos, ou seja, um desestímulo para a não adesão.

Custo financeiro

A Restoque divulga os resultados do terceiro trimestre no dia 10 de novembro e, no dia seguinte, fará uma teleconferência com investidores, onde poderá comentar a operação. No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures. Mas acabou tendo prejuízo de R$ 43,77 milhões no período. Já o faturamento cresceu 35%.

Os credores transformados em acionistas, na visão de fonte próxima à empresa, têm foco estritamente financeiro, sem o intuito de interferir na gestão da companhia, já que não têm experiência em varejo.

De todo modo, uma futura saída do capital para realizar lucros não poderia ocorrer de uma hora para outra, nem no curto prazo.

A lógica é que, sem alavancagem que a prejudicava, a empresa volte a demonstrar ganhos operacionais e, assim, se valorize.

Se o plano der certo, os novos acionistas podem realizar seus lucros aos poucos, sem prejudicar o preço dos papéis da companhia em uma eventual saída apressada.

A Restoque, dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina e John John, está na resta final para concluir o processo de reestruturação financeira que reduz o endividamento da rede de lojas em 90%. Na noite de quinta-feira, 20, a empresa comunicou que vai fazer um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão, acima do montante mínimo previsto para a operação seguir em frente, que era de R$ 1,5 bilhão.

O último passo agora será uma reunião do conselho, no dia 27, para homologar a operação, que começou a ganhar forma no começo do ano e transformou a dívida bilionária de debêntures da varejista em ações.

O tamanho do aumento de capital foi bem recebido no mercado. A ação da Restoque disparava 30% essa tarde desta sexta-feira na B3, cotada em R$ 1,81.

Dona da Le Lis Blanc, Restoque fez operação para encaminhar redução do endividamento Foto: Divulgação/Le Lis Blanc

No limite, com adesão de 100% dos acionistas, o aumento de capital poderia ficar em R$ 1,765 bilhão, mas como alguns deles não aderiram - e tiveram sua participação diluída - acabou ficando um pouco abaixo desse valor.

Redução da dívida

A operação é vista como essencial para a rede de varejo, afetada pela pandemia, resolver o problema de endividamento alto e voltar a se focar no crescimento de suas operações.

Apenas com juros das debêntures, a varejista teria que pagar todo ano R$ 300 milhões aos detentores dos papéis, o que retira recursos para projetos de expansão e modernização da rede.

No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures

As debêntures da Restoque estavam em sua maioria (56%) com a gestora de situações especiais WNT Capital, que administra R$ 7,6 bilhões em recursos e propôs, em março, a conversão desses títulos de dívida em ações da companhia como uma forma de resolver o problema financeiro da varejista.

Com a operação, a alavancagem da rede de lojas deve cair de mais de 15 vezes o Ebtida para menos de 1 vez. Ao final do segundo trimestre, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,657 bilhão.

Dos detentores das debêntures, que além da WNT inclui bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, optaram por utilizar 92,62% destes papéis para a subscrição de ações no aumento de capital.

Na operação, a ação saiu a R$ 2,10. O limite mínimo estabelecido para essa conversão era de 75%. Quem não aderisse, ficaria com a atual debênture. O papel, porém, vai passar a ter prazo de 20 anos, ou seja, um desestímulo para a não adesão.

Custo financeiro

A Restoque divulga os resultados do terceiro trimestre no dia 10 de novembro e, no dia seguinte, fará uma teleconferência com investidores, onde poderá comentar a operação. No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures. Mas acabou tendo prejuízo de R$ 43,77 milhões no período. Já o faturamento cresceu 35%.

Os credores transformados em acionistas, na visão de fonte próxima à empresa, têm foco estritamente financeiro, sem o intuito de interferir na gestão da companhia, já que não têm experiência em varejo.

De todo modo, uma futura saída do capital para realizar lucros não poderia ocorrer de uma hora para outra, nem no curto prazo.

A lógica é que, sem alavancagem que a prejudicava, a empresa volte a demonstrar ganhos operacionais e, assim, se valorize.

Se o plano der certo, os novos acionistas podem realizar seus lucros aos poucos, sem prejudicar o preço dos papéis da companhia em uma eventual saída apressada.

A Restoque, dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina e John John, está na resta final para concluir o processo de reestruturação financeira que reduz o endividamento da rede de lojas em 90%. Na noite de quinta-feira, 20, a empresa comunicou que vai fazer um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão, acima do montante mínimo previsto para a operação seguir em frente, que era de R$ 1,5 bilhão.

O último passo agora será uma reunião do conselho, no dia 27, para homologar a operação, que começou a ganhar forma no começo do ano e transformou a dívida bilionária de debêntures da varejista em ações.

O tamanho do aumento de capital foi bem recebido no mercado. A ação da Restoque disparava 30% essa tarde desta sexta-feira na B3, cotada em R$ 1,81.

Dona da Le Lis Blanc, Restoque fez operação para encaminhar redução do endividamento Foto: Divulgação/Le Lis Blanc

No limite, com adesão de 100% dos acionistas, o aumento de capital poderia ficar em R$ 1,765 bilhão, mas como alguns deles não aderiram - e tiveram sua participação diluída - acabou ficando um pouco abaixo desse valor.

Redução da dívida

A operação é vista como essencial para a rede de varejo, afetada pela pandemia, resolver o problema de endividamento alto e voltar a se focar no crescimento de suas operações.

Apenas com juros das debêntures, a varejista teria que pagar todo ano R$ 300 milhões aos detentores dos papéis, o que retira recursos para projetos de expansão e modernização da rede.

No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures

As debêntures da Restoque estavam em sua maioria (56%) com a gestora de situações especiais WNT Capital, que administra R$ 7,6 bilhões em recursos e propôs, em março, a conversão desses títulos de dívida em ações da companhia como uma forma de resolver o problema financeiro da varejista.

Com a operação, a alavancagem da rede de lojas deve cair de mais de 15 vezes o Ebtida para menos de 1 vez. Ao final do segundo trimestre, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,657 bilhão.

Dos detentores das debêntures, que além da WNT inclui bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, optaram por utilizar 92,62% destes papéis para a subscrição de ações no aumento de capital.

Na operação, a ação saiu a R$ 2,10. O limite mínimo estabelecido para essa conversão era de 75%. Quem não aderisse, ficaria com a atual debênture. O papel, porém, vai passar a ter prazo de 20 anos, ou seja, um desestímulo para a não adesão.

Custo financeiro

A Restoque divulga os resultados do terceiro trimestre no dia 10 de novembro e, no dia seguinte, fará uma teleconferência com investidores, onde poderá comentar a operação. No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures. Mas acabou tendo prejuízo de R$ 43,77 milhões no período. Já o faturamento cresceu 35%.

Os credores transformados em acionistas, na visão de fonte próxima à empresa, têm foco estritamente financeiro, sem o intuito de interferir na gestão da companhia, já que não têm experiência em varejo.

De todo modo, uma futura saída do capital para realizar lucros não poderia ocorrer de uma hora para outra, nem no curto prazo.

A lógica é que, sem alavancagem que a prejudicava, a empresa volte a demonstrar ganhos operacionais e, assim, se valorize.

Se o plano der certo, os novos acionistas podem realizar seus lucros aos poucos, sem prejudicar o preço dos papéis da companhia em uma eventual saída apressada.

A Restoque, dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina e John John, está na resta final para concluir o processo de reestruturação financeira que reduz o endividamento da rede de lojas em 90%. Na noite de quinta-feira, 20, a empresa comunicou que vai fazer um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão, acima do montante mínimo previsto para a operação seguir em frente, que era de R$ 1,5 bilhão.

O último passo agora será uma reunião do conselho, no dia 27, para homologar a operação, que começou a ganhar forma no começo do ano e transformou a dívida bilionária de debêntures da varejista em ações.

O tamanho do aumento de capital foi bem recebido no mercado. A ação da Restoque disparava 30% essa tarde desta sexta-feira na B3, cotada em R$ 1,81.

Dona da Le Lis Blanc, Restoque fez operação para encaminhar redução do endividamento Foto: Divulgação/Le Lis Blanc

No limite, com adesão de 100% dos acionistas, o aumento de capital poderia ficar em R$ 1,765 bilhão, mas como alguns deles não aderiram - e tiveram sua participação diluída - acabou ficando um pouco abaixo desse valor.

Redução da dívida

A operação é vista como essencial para a rede de varejo, afetada pela pandemia, resolver o problema de endividamento alto e voltar a se focar no crescimento de suas operações.

Apenas com juros das debêntures, a varejista teria que pagar todo ano R$ 300 milhões aos detentores dos papéis, o que retira recursos para projetos de expansão e modernização da rede.

No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures

As debêntures da Restoque estavam em sua maioria (56%) com a gestora de situações especiais WNT Capital, que administra R$ 7,6 bilhões em recursos e propôs, em março, a conversão desses títulos de dívida em ações da companhia como uma forma de resolver o problema financeiro da varejista.

Com a operação, a alavancagem da rede de lojas deve cair de mais de 15 vezes o Ebtida para menos de 1 vez. Ao final do segundo trimestre, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,657 bilhão.

Dos detentores das debêntures, que além da WNT inclui bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, optaram por utilizar 92,62% destes papéis para a subscrição de ações no aumento de capital.

Na operação, a ação saiu a R$ 2,10. O limite mínimo estabelecido para essa conversão era de 75%. Quem não aderisse, ficaria com a atual debênture. O papel, porém, vai passar a ter prazo de 20 anos, ou seja, um desestímulo para a não adesão.

Custo financeiro

A Restoque divulga os resultados do terceiro trimestre no dia 10 de novembro e, no dia seguinte, fará uma teleconferência com investidores, onde poderá comentar a operação. No segundo trimestre, a varejista teria lucro de R$ 15 milhões se não fosse o efeito do custo financeiro das debêntures. Mas acabou tendo prejuízo de R$ 43,77 milhões no período. Já o faturamento cresceu 35%.

Os credores transformados em acionistas, na visão de fonte próxima à empresa, têm foco estritamente financeiro, sem o intuito de interferir na gestão da companhia, já que não têm experiência em varejo.

De todo modo, uma futura saída do capital para realizar lucros não poderia ocorrer de uma hora para outra, nem no curto prazo.

A lógica é que, sem alavancagem que a prejudicava, a empresa volte a demonstrar ganhos operacionais e, assim, se valorize.

Se o plano der certo, os novos acionistas podem realizar seus lucros aos poucos, sem prejudicar o preço dos papéis da companhia em uma eventual saída apressada.

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