Eletrobras vende termoelétricas para a Âmbar Energia, do grupo J&F, por R$ 4,7 bi


Negócio envolve 2 GW de capacidade instalada; ativos registraram em 2023 receita líquida de R$ 2,4 bilhões

Por Beth Moreira
Atualização:

A Eletrobras informou na manhã desta segunda-feira, 10, que assinou acordo de venda de seu portfólio termoelétrico para o grupo Âmbar Energia por R$ 4,7 bilhões. O negócio com a empresa do grupo J&F envolve 2 gigawatt (GW) e 13 ativos térmicos. Com isso, a Âmbar passa a somar 4,5 GW de capacidade instalada no País.

Segundo a companhia, o acordo envolve um earn-out (parcela a prazo que será paga ou aportada caso a empresa em questão atinja determinados resultados) de R$ 1,2 bilhão. A Âmbar assumirá imediatamente o risco de crédito dos contratos de energia deste portfólio.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eletrobras afirma que a venda dos ativos resulta de um processo competitivo, iniciado em julho de 2023. “O resultado do processo possibilitou à companhia maximizar a valoração de seus ativos com adequada alocação de risco, eliminando imediatamente os impactos da inadimplência relacionados aos contratos de venda de energia”, diz.

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A transação inclui os últimos ativos termoelétricos em operação da companhia, além dos direitos de reversão dos PIEs (Produtores Independentes de Energia), com capacidade instalada total de 2 GW e prazo médio de contratação de cerca de dois anos (UTE Santa Cruz) e de cerca de seis anos (perímetro Eletronorte). O portfólio será transferido sem nenhuma dívida ou caixa.

Eletrobras vende 2 GW de termoelétrica para empresa do grupo J&F Foto: Fabio Motta/Estadão

Segundo a empresa, em termos de contribuição para resultado consolidado, os ativos registraram em 2023 uma receita líquida de R$ 2,4 bilhões e Ebitda de R$ 1,1 bilhão.

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Acordos adicionais

Em paralelo e seguindo o plano de otimizações e gestão de riscos da companhia, a Eletrobras informou ainda a assinatura de dois acordos adicionais com o grupo Âmbar Energia.

O primeiro acordo considera que na hipótese de uma operação subsequente envolvendo transferência do controle da distribuidora, contraparte dos contratos de energia dos ativos termoelétricos, a Eletrobras cederá a totalidade dos créditos contra a distribuidora para a Âmbar. Em contrapartida, a companhia terá uma opção de compra, possibilitando a captura do benefício econômico fruto da recuperação operacional e financeira da distribuidora.

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O segundo acordo mostra que as partes concordaram em aditar a opção de compra referente ao complexo eólico Baleia. O aditamento permite à companhia assumir o resultado integral do direito de recebimento referente a ação de cobrança sobre a indenização securitária, ainda em discussão com a seguradora.

As transações estão sujeitas a condições precedentes usuais de mercado. “As iniciativas reforçam o compromisso da companhia de mitigar riscos operacionais e financeiros, avançar na otimização de seu portfólio e alocação de capital”, diz a Eletrobras, ressaltando que com esta transação acelera o atingimento de sua meta Net Zero 2030.

A Eletrobras informou na manhã desta segunda-feira, 10, que assinou acordo de venda de seu portfólio termoelétrico para o grupo Âmbar Energia por R$ 4,7 bilhões. O negócio com a empresa do grupo J&F envolve 2 gigawatt (GW) e 13 ativos térmicos. Com isso, a Âmbar passa a somar 4,5 GW de capacidade instalada no País.

Segundo a companhia, o acordo envolve um earn-out (parcela a prazo que será paga ou aportada caso a empresa em questão atinja determinados resultados) de R$ 1,2 bilhão. A Âmbar assumirá imediatamente o risco de crédito dos contratos de energia deste portfólio.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eletrobras afirma que a venda dos ativos resulta de um processo competitivo, iniciado em julho de 2023. “O resultado do processo possibilitou à companhia maximizar a valoração de seus ativos com adequada alocação de risco, eliminando imediatamente os impactos da inadimplência relacionados aos contratos de venda de energia”, diz.

A transação inclui os últimos ativos termoelétricos em operação da companhia, além dos direitos de reversão dos PIEs (Produtores Independentes de Energia), com capacidade instalada total de 2 GW e prazo médio de contratação de cerca de dois anos (UTE Santa Cruz) e de cerca de seis anos (perímetro Eletronorte). O portfólio será transferido sem nenhuma dívida ou caixa.

Eletrobras vende 2 GW de termoelétrica para empresa do grupo J&F Foto: Fabio Motta/Estadão

Segundo a empresa, em termos de contribuição para resultado consolidado, os ativos registraram em 2023 uma receita líquida de R$ 2,4 bilhões e Ebitda de R$ 1,1 bilhão.

Acordos adicionais

Em paralelo e seguindo o plano de otimizações e gestão de riscos da companhia, a Eletrobras informou ainda a assinatura de dois acordos adicionais com o grupo Âmbar Energia.

O primeiro acordo considera que na hipótese de uma operação subsequente envolvendo transferência do controle da distribuidora, contraparte dos contratos de energia dos ativos termoelétricos, a Eletrobras cederá a totalidade dos créditos contra a distribuidora para a Âmbar. Em contrapartida, a companhia terá uma opção de compra, possibilitando a captura do benefício econômico fruto da recuperação operacional e financeira da distribuidora.

O segundo acordo mostra que as partes concordaram em aditar a opção de compra referente ao complexo eólico Baleia. O aditamento permite à companhia assumir o resultado integral do direito de recebimento referente a ação de cobrança sobre a indenização securitária, ainda em discussão com a seguradora.

As transações estão sujeitas a condições precedentes usuais de mercado. “As iniciativas reforçam o compromisso da companhia de mitigar riscos operacionais e financeiros, avançar na otimização de seu portfólio e alocação de capital”, diz a Eletrobras, ressaltando que com esta transação acelera o atingimento de sua meta Net Zero 2030.

A Eletrobras informou na manhã desta segunda-feira, 10, que assinou acordo de venda de seu portfólio termoelétrico para o grupo Âmbar Energia por R$ 4,7 bilhões. O negócio com a empresa do grupo J&F envolve 2 gigawatt (GW) e 13 ativos térmicos. Com isso, a Âmbar passa a somar 4,5 GW de capacidade instalada no País.

Segundo a companhia, o acordo envolve um earn-out (parcela a prazo que será paga ou aportada caso a empresa em questão atinja determinados resultados) de R$ 1,2 bilhão. A Âmbar assumirá imediatamente o risco de crédito dos contratos de energia deste portfólio.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eletrobras afirma que a venda dos ativos resulta de um processo competitivo, iniciado em julho de 2023. “O resultado do processo possibilitou à companhia maximizar a valoração de seus ativos com adequada alocação de risco, eliminando imediatamente os impactos da inadimplência relacionados aos contratos de venda de energia”, diz.

A transação inclui os últimos ativos termoelétricos em operação da companhia, além dos direitos de reversão dos PIEs (Produtores Independentes de Energia), com capacidade instalada total de 2 GW e prazo médio de contratação de cerca de dois anos (UTE Santa Cruz) e de cerca de seis anos (perímetro Eletronorte). O portfólio será transferido sem nenhuma dívida ou caixa.

Eletrobras vende 2 GW de termoelétrica para empresa do grupo J&F Foto: Fabio Motta/Estadão

Segundo a empresa, em termos de contribuição para resultado consolidado, os ativos registraram em 2023 uma receita líquida de R$ 2,4 bilhões e Ebitda de R$ 1,1 bilhão.

Acordos adicionais

Em paralelo e seguindo o plano de otimizações e gestão de riscos da companhia, a Eletrobras informou ainda a assinatura de dois acordos adicionais com o grupo Âmbar Energia.

O primeiro acordo considera que na hipótese de uma operação subsequente envolvendo transferência do controle da distribuidora, contraparte dos contratos de energia dos ativos termoelétricos, a Eletrobras cederá a totalidade dos créditos contra a distribuidora para a Âmbar. Em contrapartida, a companhia terá uma opção de compra, possibilitando a captura do benefício econômico fruto da recuperação operacional e financeira da distribuidora.

O segundo acordo mostra que as partes concordaram em aditar a opção de compra referente ao complexo eólico Baleia. O aditamento permite à companhia assumir o resultado integral do direito de recebimento referente a ação de cobrança sobre a indenização securitária, ainda em discussão com a seguradora.

As transações estão sujeitas a condições precedentes usuais de mercado. “As iniciativas reforçam o compromisso da companhia de mitigar riscos operacionais e financeiros, avançar na otimização de seu portfólio e alocação de capital”, diz a Eletrobras, ressaltando que com esta transação acelera o atingimento de sua meta Net Zero 2030.

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