Empresa de Buffett passa de US$ 1 trilhão em valor de mercado e se junta a grupo restrito; entenda


Ações da Berkshire Hathaway têm ganhado força por conta dos bons resultados do setor de seguros e pelo otimismo com a economia

Por Bloomberg
Atualização:

A Berkshire Hathaway tornou-se a primeira empresa americana fora do setor de tecnologia a ultrapassar US$ 1 trilhão em valor de mercado.

As ações do conglomerado do bilionário investidor Warren Buffett subiram até 0,8% nesta quarta-feira, 28, elevando seu valor de mercado para mais de US$ 1 trilhão pela primeira vez. As ações subiram este ano por conta de bons resultados do setor de seguros e do otimismo econômico. A empresa sediada em Omaha, Nebraska, junta-se às fileiras de um pequeno grupo que atingiu esse marco, dominado por gigantes da tecnologia como Alphabet (dona do Google), Meta (dona do Facebook) e Nvidia (fabricante de chips).

“A Berkshire fez isso de forma mais lenta, porém mais segura”, disse Steve Check, fundador e diretor de investimentos da Check Capital Management. Sua empresa tem cerca de US$ 2 bilhões em ativos sob gestão, sendo a Berkshire sua maior participação. “É mais difícil ganhar dinheiro da maneira antiga.”

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Warren Buffett é conhecido como o 'Mago de Omaha' Foto: Nati Harnik/AP

A recuperação da Berkshire este ano superou os ganhos do S&P 500, com a empresa tendo um de seus melhores inícios anuais em uma década. Ela ganhou 30% em 2024, enquanto o índice de referência do mercado americano subiu 18%. A empresa não está muito atrás dos chamados Sete Magníficos (as big techs): um indicador das maiores ações de tecnologia subiu 35% este ano.

Buffett passou a maior parte de sua vida transformando a Berkshire Hathaway de uma fabricante de tecidos em dificuldades em um império de negócios em expansão. Ele moldou a empresa ao lado de seu parceiro de negócios de longa data, Charlie Munger, que morreu em novembro, aos 99 anos.

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O valor de mercado da Berkshire aumentou cerca de 20% ao ano de 1965 até o ano passado - quase o dobro do retorno anual do S&P 500 nesse período. Isso transformou Buffett em uma das pessoas mais ricas do mundo e talvez o investidor mais prolífico de todos os tempos.

A força do conglomerado cresce à medida que o otimismo em relação à economia aumenta, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) corte as taxas de juros em sua reunião de setembro. A confiança do consumidor atingiu o recorde dos últimos seis meses em agosto.

Os negócios da Berkshire abrangem desde a operadora de paradas de caminhões Pilot Travel Centers até a cadeia de sorvetes Dairy Queen e a marca de baterias Duracell.

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As ações adicionaram mais de US$ 200 bilhões em capitalização de mercado somente neste ano - um recorde para a empresa, mas um forte contraste com o aumento de quase US$ 2 trilhões da Nvidia.

De acordo com Matthew Palazola, analista da Bloomberg Intelligence, as perspectivas fundamentais para os principais negócios da Berkshire não são necessariamente muito melhores, mas a empresa conta com um portfólio “para todos os climas”.

Enquanto isso, taxas de juros mais baixas poderiam afetar os retornos sobre a pilha recorde de dinheiro que a Berkshire acumulou enquanto reduzia sua participação na Apple e no Bank of America. Essa pilha de dinheiro era de cerca de US$ 276,9 bilhões nos resultados do segundo trimestre divulgados no início de agosto. O tamanho da participação na Apple se tornou uma preocupação, disse Check, e a decisão de reduzir essa exposição foi prudente. “Isso tirou muito desse risco da mesa.”

A Berkshire Hathaway tornou-se a primeira empresa americana fora do setor de tecnologia a ultrapassar US$ 1 trilhão em valor de mercado.

As ações do conglomerado do bilionário investidor Warren Buffett subiram até 0,8% nesta quarta-feira, 28, elevando seu valor de mercado para mais de US$ 1 trilhão pela primeira vez. As ações subiram este ano por conta de bons resultados do setor de seguros e do otimismo econômico. A empresa sediada em Omaha, Nebraska, junta-se às fileiras de um pequeno grupo que atingiu esse marco, dominado por gigantes da tecnologia como Alphabet (dona do Google), Meta (dona do Facebook) e Nvidia (fabricante de chips).

“A Berkshire fez isso de forma mais lenta, porém mais segura”, disse Steve Check, fundador e diretor de investimentos da Check Capital Management. Sua empresa tem cerca de US$ 2 bilhões em ativos sob gestão, sendo a Berkshire sua maior participação. “É mais difícil ganhar dinheiro da maneira antiga.”

Warren Buffett é conhecido como o 'Mago de Omaha' Foto: Nati Harnik/AP

A recuperação da Berkshire este ano superou os ganhos do S&P 500, com a empresa tendo um de seus melhores inícios anuais em uma década. Ela ganhou 30% em 2024, enquanto o índice de referência do mercado americano subiu 18%. A empresa não está muito atrás dos chamados Sete Magníficos (as big techs): um indicador das maiores ações de tecnologia subiu 35% este ano.

Buffett passou a maior parte de sua vida transformando a Berkshire Hathaway de uma fabricante de tecidos em dificuldades em um império de negócios em expansão. Ele moldou a empresa ao lado de seu parceiro de negócios de longa data, Charlie Munger, que morreu em novembro, aos 99 anos.

O valor de mercado da Berkshire aumentou cerca de 20% ao ano de 1965 até o ano passado - quase o dobro do retorno anual do S&P 500 nesse período. Isso transformou Buffett em uma das pessoas mais ricas do mundo e talvez o investidor mais prolífico de todos os tempos.

A força do conglomerado cresce à medida que o otimismo em relação à economia aumenta, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) corte as taxas de juros em sua reunião de setembro. A confiança do consumidor atingiu o recorde dos últimos seis meses em agosto.

Os negócios da Berkshire abrangem desde a operadora de paradas de caminhões Pilot Travel Centers até a cadeia de sorvetes Dairy Queen e a marca de baterias Duracell.

As ações adicionaram mais de US$ 200 bilhões em capitalização de mercado somente neste ano - um recorde para a empresa, mas um forte contraste com o aumento de quase US$ 2 trilhões da Nvidia.

De acordo com Matthew Palazola, analista da Bloomberg Intelligence, as perspectivas fundamentais para os principais negócios da Berkshire não são necessariamente muito melhores, mas a empresa conta com um portfólio “para todos os climas”.

Enquanto isso, taxas de juros mais baixas poderiam afetar os retornos sobre a pilha recorde de dinheiro que a Berkshire acumulou enquanto reduzia sua participação na Apple e no Bank of America. Essa pilha de dinheiro era de cerca de US$ 276,9 bilhões nos resultados do segundo trimestre divulgados no início de agosto. O tamanho da participação na Apple se tornou uma preocupação, disse Check, e a decisão de reduzir essa exposição foi prudente. “Isso tirou muito desse risco da mesa.”

A Berkshire Hathaway tornou-se a primeira empresa americana fora do setor de tecnologia a ultrapassar US$ 1 trilhão em valor de mercado.

As ações do conglomerado do bilionário investidor Warren Buffett subiram até 0,8% nesta quarta-feira, 28, elevando seu valor de mercado para mais de US$ 1 trilhão pela primeira vez. As ações subiram este ano por conta de bons resultados do setor de seguros e do otimismo econômico. A empresa sediada em Omaha, Nebraska, junta-se às fileiras de um pequeno grupo que atingiu esse marco, dominado por gigantes da tecnologia como Alphabet (dona do Google), Meta (dona do Facebook) e Nvidia (fabricante de chips).

“A Berkshire fez isso de forma mais lenta, porém mais segura”, disse Steve Check, fundador e diretor de investimentos da Check Capital Management. Sua empresa tem cerca de US$ 2 bilhões em ativos sob gestão, sendo a Berkshire sua maior participação. “É mais difícil ganhar dinheiro da maneira antiga.”

Warren Buffett é conhecido como o 'Mago de Omaha' Foto: Nati Harnik/AP

A recuperação da Berkshire este ano superou os ganhos do S&P 500, com a empresa tendo um de seus melhores inícios anuais em uma década. Ela ganhou 30% em 2024, enquanto o índice de referência do mercado americano subiu 18%. A empresa não está muito atrás dos chamados Sete Magníficos (as big techs): um indicador das maiores ações de tecnologia subiu 35% este ano.

Buffett passou a maior parte de sua vida transformando a Berkshire Hathaway de uma fabricante de tecidos em dificuldades em um império de negócios em expansão. Ele moldou a empresa ao lado de seu parceiro de negócios de longa data, Charlie Munger, que morreu em novembro, aos 99 anos.

O valor de mercado da Berkshire aumentou cerca de 20% ao ano de 1965 até o ano passado - quase o dobro do retorno anual do S&P 500 nesse período. Isso transformou Buffett em uma das pessoas mais ricas do mundo e talvez o investidor mais prolífico de todos os tempos.

A força do conglomerado cresce à medida que o otimismo em relação à economia aumenta, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) corte as taxas de juros em sua reunião de setembro. A confiança do consumidor atingiu o recorde dos últimos seis meses em agosto.

Os negócios da Berkshire abrangem desde a operadora de paradas de caminhões Pilot Travel Centers até a cadeia de sorvetes Dairy Queen e a marca de baterias Duracell.

As ações adicionaram mais de US$ 200 bilhões em capitalização de mercado somente neste ano - um recorde para a empresa, mas um forte contraste com o aumento de quase US$ 2 trilhões da Nvidia.

De acordo com Matthew Palazola, analista da Bloomberg Intelligence, as perspectivas fundamentais para os principais negócios da Berkshire não são necessariamente muito melhores, mas a empresa conta com um portfólio “para todos os climas”.

Enquanto isso, taxas de juros mais baixas poderiam afetar os retornos sobre a pilha recorde de dinheiro que a Berkshire acumulou enquanto reduzia sua participação na Apple e no Bank of America. Essa pilha de dinheiro era de cerca de US$ 276,9 bilhões nos resultados do segundo trimestre divulgados no início de agosto. O tamanho da participação na Apple se tornou uma preocupação, disse Check, e a decisão de reduzir essa exposição foi prudente. “Isso tirou muito desse risco da mesa.”

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