Entenda, em 6 pontos, a estratégia do Bradesco para voltar a ter rentabilidade na casa dos 20%


Plano estratégico prevê redução de estruturas hierárquicas, um novo segmento para a alta renda e investimentos em modernização tecnológica

Por Matheus Piovesana e Altamiro Silva Junior
Atualização:

Após apresentar resultados abaixo do esperado pelo mercado e mudar o comando no fim do ano passado, com a troca de Octavio de Lazari por Marcelo Noronha, o Bradesco apresentou na quarta-feira, 7, seu plano estratégico para os próximos cinco anos. O modelo apresentado traz um banco com menos hierarquia, maior poder de decisão nas mãos dos executivos e com um varejo remodelado.

Elaborado em 60 dias, quando o normal seriam pelo menos seis meses, o plano tem como principal objetivo levar o banco de volta aos 20% de retorno, após um ciclo de resultados bem abaixo disso, além de elevar a participação no mercado de crédito. No ano passado, a rentabilidade do banco ficou em 10%.

Em apresentação feita ao mercado, Noronha afirmou que desde que assumiu o banco, em novembro, o plano foi discutido praticamente todos os dias, “tirando a noite de Natal e o réveillon”.

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Com a ajuda de uma consultoria externa, a McKinsey, o Bradesco se debruçou sobre “fortalezas e fraquezas” e adiantou a entrega do planejamento em uma sinalização ao mercado de que vai virar a página. Veja a seguir os principais pontos do plano estratégico do banco:

Marcelo Noronha apresentou o plano estratégico do Bradesco na quarta-feira, 7 Foto: Egberto Nogueira/Bradesco

1 - Redução de hierarquias, com maior poder de decisão nas mãos dos executivos

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O primeiro movimento feito pela nova direção do Bradesco foi enxugar a cúpula do banco, com menos níveis hierárquicos. Daqui em diante, diretores que chegarem ao comitê executivo não deixarão de exercer suas funções anteriores.

O conglomerado terá seis unidades de negócio que responderão diretamente ao presidente, Marcelo Noronha, e unidades de suporte para questões estruturais. Essas unidades serão Atacado, Wealth Management, Varejo, Negócios Digitais, Crédito, Tesouraria e Pesquisas Econômicas. Além disso, as unidades de suporte serão de áreas como operação, riscos, tecnologia e recursos humanos. Antes, o Bradesco estava organizado em vice-presidências, que cuidavam das diferentes áreas do banco e respondiam ao presidente.

“A nossa estrutura era complexa, com um excesso de degraus”, disse Noronha. De acordo com ele, a simplificação deve tornar mais rápida a tomada de decisão dentro do banco, um passo fundamental para que os demais pontos do plano estratégico se concretizem.

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2 - Reduzir o custo da estrutura do varejo, onde estão os clientes com renda de até R$ 8 mil

No “coração” do Bradesco, que são os clientes com renda de até R$ 8 mil mensais, o desafio é reduzir o custo da estrutura sem deixar de estar presente. Noronha afirmou que o banco está fazendo um profundo mapeamento da rede e que vê nos correspondentes, abrigados sob o Bradesco Expresso, uma das vias de redução de custos, mas não de presença física.

Para acelerar o passo, o banco dividiu em duas a antiga área de varejo, que era comandada pelo próprio Noronha até novembro passado. “Separamos o digital do varejo físico por uma questão de foco e de habilidade”, disse. A nova área, de negócios digitais, terá um executivo de fora - uma quebra de paradigma para o Bradesco, feita justamente para oxigenar o banco.

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3 - Aumentar a participação no dia a dia financeiro de clientes de alta renda

O banco está formulando um novo segmento para clientes que ganham acima de R$ 25 mil mensais, ou que tenham R$ 300 mil ou mais para investir, mas que não se enquadrem na “barra” de R$ 5 milhões em investimentos do chamado private. O novo produto deve ficar acima do Prime, a atual marca do varejo de alta renda do Bradesco. O banco detectou que tem uma presença importante no segmento, mas que falta fazer com que esse cliente faça mais transações no Bradesco. “Nós não estamos partindo do zero, temos 1,7 milhão de clientes afluentes. Mas precisamos aumentar a nossa participação na carteira deles”, afirmou Noronha.

A nova marca será lançada ainda neste ano. O investimento responde ao que outros bancos fizeram nos últimos dois anos: o Itaú relançou o Personnalité e o Santander reforçou o Select, com novas configurações de agência e reforços de equipe. Por trás do movimento, estava o ataque de empresas independentes de investimentos, como a XP, a esse público, que começou pelas aplicações financeiras e logo avançou para produtos bancários, como os cartões de crédito.

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Novo segmento para alta renda deve ficar acima do Prime  Foto: Daniel Teixeira/Estadão

4 - Manter a liderança entre pequenas e médias empresas

O presidente do Bradesco avalia que as fintechs estão crescendo no Brasil, mas que os grandes competidores do mercado ainda são os bancos. E uma das estratégias do banco é consolidar a presença no publico de pequenas e médias empresas. Segundo Marcelo Noronha, a meta é entregar 122 agências específicas para as empresas pequenas e médias, com faturamento anual de até R$ 50 milhões.

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Um dos passos dados para fortalecer este segmento é a Oferta Pública de Aquisição de ações (OPA), da Cielo, que pode fechar o capital da empresa. Com a empresa de maquininhas fora da bolsa, será possível, segundo Noronha, estabelecer metas diferentes, incluindo o segmento de PMEs, que não seriam possíveis com a empresa de capital aberto.

5 - Acelerar a modernização dos sistemas do banco

Um dos pontos a serem atacados pelo Bradesco é a questão da tecnologia, e haverá um forte reforço de pessoal nessa área. “Se colocarmos mais 3 mil ou 4 mil pessoas em tecnologia, vamos acelerar oportunidade”, disse Noronha.

Em relação aos bancos digitais do grupo, porém, ainda não há uma definição clara. “Não está completamente definido se vamos integrar o Next e o Digio”, disse. Nos últimos anos, houve uma reavaliação do valor dos bancos digitais no mercado e a estratégia do próprio Bradesco precisou ser reavaliada, explicou Noronha. Segundo ele, o Digio se tornou um grande laboratório de aprendizado.

6 - Melhorar modelos de crédito, utilizando mais dados e inteligência artificial

Segundo o presidente do Bradesco, o banco vai buscar aumentar a participação no mercado de crédito, atualmente em 14%, para uma fatia de 15% a 19% no horizonte de cinco anos. Para isso, o banco tem capacidade para aumentar o uso intensivo de dados do próprio grupo e adotar metodologias modernas, baseadas por exemplo na inteligência artificial (IA), disse.

Após apresentar resultados abaixo do esperado pelo mercado e mudar o comando no fim do ano passado, com a troca de Octavio de Lazari por Marcelo Noronha, o Bradesco apresentou na quarta-feira, 7, seu plano estratégico para os próximos cinco anos. O modelo apresentado traz um banco com menos hierarquia, maior poder de decisão nas mãos dos executivos e com um varejo remodelado.

Elaborado em 60 dias, quando o normal seriam pelo menos seis meses, o plano tem como principal objetivo levar o banco de volta aos 20% de retorno, após um ciclo de resultados bem abaixo disso, além de elevar a participação no mercado de crédito. No ano passado, a rentabilidade do banco ficou em 10%.

Em apresentação feita ao mercado, Noronha afirmou que desde que assumiu o banco, em novembro, o plano foi discutido praticamente todos os dias, “tirando a noite de Natal e o réveillon”.

Com a ajuda de uma consultoria externa, a McKinsey, o Bradesco se debruçou sobre “fortalezas e fraquezas” e adiantou a entrega do planejamento em uma sinalização ao mercado de que vai virar a página. Veja a seguir os principais pontos do plano estratégico do banco:

Marcelo Noronha apresentou o plano estratégico do Bradesco na quarta-feira, 7 Foto: Egberto Nogueira/Bradesco

1 - Redução de hierarquias, com maior poder de decisão nas mãos dos executivos

O primeiro movimento feito pela nova direção do Bradesco foi enxugar a cúpula do banco, com menos níveis hierárquicos. Daqui em diante, diretores que chegarem ao comitê executivo não deixarão de exercer suas funções anteriores.

O conglomerado terá seis unidades de negócio que responderão diretamente ao presidente, Marcelo Noronha, e unidades de suporte para questões estruturais. Essas unidades serão Atacado, Wealth Management, Varejo, Negócios Digitais, Crédito, Tesouraria e Pesquisas Econômicas. Além disso, as unidades de suporte serão de áreas como operação, riscos, tecnologia e recursos humanos. Antes, o Bradesco estava organizado em vice-presidências, que cuidavam das diferentes áreas do banco e respondiam ao presidente.

“A nossa estrutura era complexa, com um excesso de degraus”, disse Noronha. De acordo com ele, a simplificação deve tornar mais rápida a tomada de decisão dentro do banco, um passo fundamental para que os demais pontos do plano estratégico se concretizem.

2 - Reduzir o custo da estrutura do varejo, onde estão os clientes com renda de até R$ 8 mil

No “coração” do Bradesco, que são os clientes com renda de até R$ 8 mil mensais, o desafio é reduzir o custo da estrutura sem deixar de estar presente. Noronha afirmou que o banco está fazendo um profundo mapeamento da rede e que vê nos correspondentes, abrigados sob o Bradesco Expresso, uma das vias de redução de custos, mas não de presença física.

Para acelerar o passo, o banco dividiu em duas a antiga área de varejo, que era comandada pelo próprio Noronha até novembro passado. “Separamos o digital do varejo físico por uma questão de foco e de habilidade”, disse. A nova área, de negócios digitais, terá um executivo de fora - uma quebra de paradigma para o Bradesco, feita justamente para oxigenar o banco.

3 - Aumentar a participação no dia a dia financeiro de clientes de alta renda

O banco está formulando um novo segmento para clientes que ganham acima de R$ 25 mil mensais, ou que tenham R$ 300 mil ou mais para investir, mas que não se enquadrem na “barra” de R$ 5 milhões em investimentos do chamado private. O novo produto deve ficar acima do Prime, a atual marca do varejo de alta renda do Bradesco. O banco detectou que tem uma presença importante no segmento, mas que falta fazer com que esse cliente faça mais transações no Bradesco. “Nós não estamos partindo do zero, temos 1,7 milhão de clientes afluentes. Mas precisamos aumentar a nossa participação na carteira deles”, afirmou Noronha.

A nova marca será lançada ainda neste ano. O investimento responde ao que outros bancos fizeram nos últimos dois anos: o Itaú relançou o Personnalité e o Santander reforçou o Select, com novas configurações de agência e reforços de equipe. Por trás do movimento, estava o ataque de empresas independentes de investimentos, como a XP, a esse público, que começou pelas aplicações financeiras e logo avançou para produtos bancários, como os cartões de crédito.

Novo segmento para alta renda deve ficar acima do Prime  Foto: Daniel Teixeira/Estadão

4 - Manter a liderança entre pequenas e médias empresas

O presidente do Bradesco avalia que as fintechs estão crescendo no Brasil, mas que os grandes competidores do mercado ainda são os bancos. E uma das estratégias do banco é consolidar a presença no publico de pequenas e médias empresas. Segundo Marcelo Noronha, a meta é entregar 122 agências específicas para as empresas pequenas e médias, com faturamento anual de até R$ 50 milhões.

Um dos passos dados para fortalecer este segmento é a Oferta Pública de Aquisição de ações (OPA), da Cielo, que pode fechar o capital da empresa. Com a empresa de maquininhas fora da bolsa, será possível, segundo Noronha, estabelecer metas diferentes, incluindo o segmento de PMEs, que não seriam possíveis com a empresa de capital aberto.

5 - Acelerar a modernização dos sistemas do banco

Um dos pontos a serem atacados pelo Bradesco é a questão da tecnologia, e haverá um forte reforço de pessoal nessa área. “Se colocarmos mais 3 mil ou 4 mil pessoas em tecnologia, vamos acelerar oportunidade”, disse Noronha.

Em relação aos bancos digitais do grupo, porém, ainda não há uma definição clara. “Não está completamente definido se vamos integrar o Next e o Digio”, disse. Nos últimos anos, houve uma reavaliação do valor dos bancos digitais no mercado e a estratégia do próprio Bradesco precisou ser reavaliada, explicou Noronha. Segundo ele, o Digio se tornou um grande laboratório de aprendizado.

6 - Melhorar modelos de crédito, utilizando mais dados e inteligência artificial

Segundo o presidente do Bradesco, o banco vai buscar aumentar a participação no mercado de crédito, atualmente em 14%, para uma fatia de 15% a 19% no horizonte de cinco anos. Para isso, o banco tem capacidade para aumentar o uso intensivo de dados do próprio grupo e adotar metodologias modernas, baseadas por exemplo na inteligência artificial (IA), disse.

Após apresentar resultados abaixo do esperado pelo mercado e mudar o comando no fim do ano passado, com a troca de Octavio de Lazari por Marcelo Noronha, o Bradesco apresentou na quarta-feira, 7, seu plano estratégico para os próximos cinco anos. O modelo apresentado traz um banco com menos hierarquia, maior poder de decisão nas mãos dos executivos e com um varejo remodelado.

Elaborado em 60 dias, quando o normal seriam pelo menos seis meses, o plano tem como principal objetivo levar o banco de volta aos 20% de retorno, após um ciclo de resultados bem abaixo disso, além de elevar a participação no mercado de crédito. No ano passado, a rentabilidade do banco ficou em 10%.

Em apresentação feita ao mercado, Noronha afirmou que desde que assumiu o banco, em novembro, o plano foi discutido praticamente todos os dias, “tirando a noite de Natal e o réveillon”.

Com a ajuda de uma consultoria externa, a McKinsey, o Bradesco se debruçou sobre “fortalezas e fraquezas” e adiantou a entrega do planejamento em uma sinalização ao mercado de que vai virar a página. Veja a seguir os principais pontos do plano estratégico do banco:

Marcelo Noronha apresentou o plano estratégico do Bradesco na quarta-feira, 7 Foto: Egberto Nogueira/Bradesco

1 - Redução de hierarquias, com maior poder de decisão nas mãos dos executivos

O primeiro movimento feito pela nova direção do Bradesco foi enxugar a cúpula do banco, com menos níveis hierárquicos. Daqui em diante, diretores que chegarem ao comitê executivo não deixarão de exercer suas funções anteriores.

O conglomerado terá seis unidades de negócio que responderão diretamente ao presidente, Marcelo Noronha, e unidades de suporte para questões estruturais. Essas unidades serão Atacado, Wealth Management, Varejo, Negócios Digitais, Crédito, Tesouraria e Pesquisas Econômicas. Além disso, as unidades de suporte serão de áreas como operação, riscos, tecnologia e recursos humanos. Antes, o Bradesco estava organizado em vice-presidências, que cuidavam das diferentes áreas do banco e respondiam ao presidente.

“A nossa estrutura era complexa, com um excesso de degraus”, disse Noronha. De acordo com ele, a simplificação deve tornar mais rápida a tomada de decisão dentro do banco, um passo fundamental para que os demais pontos do plano estratégico se concretizem.

2 - Reduzir o custo da estrutura do varejo, onde estão os clientes com renda de até R$ 8 mil

No “coração” do Bradesco, que são os clientes com renda de até R$ 8 mil mensais, o desafio é reduzir o custo da estrutura sem deixar de estar presente. Noronha afirmou que o banco está fazendo um profundo mapeamento da rede e que vê nos correspondentes, abrigados sob o Bradesco Expresso, uma das vias de redução de custos, mas não de presença física.

Para acelerar o passo, o banco dividiu em duas a antiga área de varejo, que era comandada pelo próprio Noronha até novembro passado. “Separamos o digital do varejo físico por uma questão de foco e de habilidade”, disse. A nova área, de negócios digitais, terá um executivo de fora - uma quebra de paradigma para o Bradesco, feita justamente para oxigenar o banco.

3 - Aumentar a participação no dia a dia financeiro de clientes de alta renda

O banco está formulando um novo segmento para clientes que ganham acima de R$ 25 mil mensais, ou que tenham R$ 300 mil ou mais para investir, mas que não se enquadrem na “barra” de R$ 5 milhões em investimentos do chamado private. O novo produto deve ficar acima do Prime, a atual marca do varejo de alta renda do Bradesco. O banco detectou que tem uma presença importante no segmento, mas que falta fazer com que esse cliente faça mais transações no Bradesco. “Nós não estamos partindo do zero, temos 1,7 milhão de clientes afluentes. Mas precisamos aumentar a nossa participação na carteira deles”, afirmou Noronha.

A nova marca será lançada ainda neste ano. O investimento responde ao que outros bancos fizeram nos últimos dois anos: o Itaú relançou o Personnalité e o Santander reforçou o Select, com novas configurações de agência e reforços de equipe. Por trás do movimento, estava o ataque de empresas independentes de investimentos, como a XP, a esse público, que começou pelas aplicações financeiras e logo avançou para produtos bancários, como os cartões de crédito.

Novo segmento para alta renda deve ficar acima do Prime  Foto: Daniel Teixeira/Estadão

4 - Manter a liderança entre pequenas e médias empresas

O presidente do Bradesco avalia que as fintechs estão crescendo no Brasil, mas que os grandes competidores do mercado ainda são os bancos. E uma das estratégias do banco é consolidar a presença no publico de pequenas e médias empresas. Segundo Marcelo Noronha, a meta é entregar 122 agências específicas para as empresas pequenas e médias, com faturamento anual de até R$ 50 milhões.

Um dos passos dados para fortalecer este segmento é a Oferta Pública de Aquisição de ações (OPA), da Cielo, que pode fechar o capital da empresa. Com a empresa de maquininhas fora da bolsa, será possível, segundo Noronha, estabelecer metas diferentes, incluindo o segmento de PMEs, que não seriam possíveis com a empresa de capital aberto.

5 - Acelerar a modernização dos sistemas do banco

Um dos pontos a serem atacados pelo Bradesco é a questão da tecnologia, e haverá um forte reforço de pessoal nessa área. “Se colocarmos mais 3 mil ou 4 mil pessoas em tecnologia, vamos acelerar oportunidade”, disse Noronha.

Em relação aos bancos digitais do grupo, porém, ainda não há uma definição clara. “Não está completamente definido se vamos integrar o Next e o Digio”, disse. Nos últimos anos, houve uma reavaliação do valor dos bancos digitais no mercado e a estratégia do próprio Bradesco precisou ser reavaliada, explicou Noronha. Segundo ele, o Digio se tornou um grande laboratório de aprendizado.

6 - Melhorar modelos de crédito, utilizando mais dados e inteligência artificial

Segundo o presidente do Bradesco, o banco vai buscar aumentar a participação no mercado de crédito, atualmente em 14%, para uma fatia de 15% a 19% no horizonte de cinco anos. Para isso, o banco tem capacidade para aumentar o uso intensivo de dados do próprio grupo e adotar metodologias modernas, baseadas por exemplo na inteligência artificial (IA), disse.

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