Fabricantes chinesas de pneus têm planos de investir R$ 4,5 bilhões no Brasil; conheça quais são


Expectativa é que os empreendimentos criem cerca de 4,7 mil empregos diretos; empresas estão avaliando áreas para instalação dos projetos

Por Eduardo Laguna
Atualização:

Fabricantes de pneus importados planejam instalar fábricas no Brasil com investimentos de R$ 4,5 bilhões e a potencial criação de 4,7 mil empregos diretos. As empresas estão escolhendo locais para as unidades industriais visitando terrenos em várias regiões do País e conversando com autoridades locais para entender as condições e incentivos oferecidos.

A XBRI Pneus, uma marca brasileira que atualmente terceiriza sua produção em países como Tailândia, Vietnã, Turquia, Camboja e China, tem um projeto de R$ 1,5 bilhão. A LingLong, uma fabricante chinesa, planeja investir um total estimado em R$ 1 bilhão e, conforme apurou o Estadão/Broadcast, enviou uma delegação ao Brasil no mês passado para avaliar terrenos em Sete Lagoas e Pouso Alegre, em Minas Gerais, e em locais no Nordeste.

Para completar, o governo de Santa Catarina recebeu na quarta-feira, 14, a visita de representantes da Sailun Tyre, outra empresa chinesa, que pretende investir cerca de R$ 2 bilhões em uma fábrica no Brasil. Paraíba, Paraná e Pernambuco, conforme informação do próprio governo catarinense, também disputam o empreendimento, que prevê a geração de 2 mil empregos.

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Indústria de pneumáticos emprega diretamente 32 mil pessoas em 21 unidades fabris no Brasil Foto: alfa27/Adobe Stoc

Segundo dados da Anip, a associação dos fabricantes de pneumáticos, o setor emprega diretamente 32 mil pessoas em 21 unidades fabris no Brasil. A participação dos importados nas compras de pneus de carros de passeio e de caminhões no Brasil chegou a 52% em 2023. Nos cinco primeiros meses deste ano, a fatia já tinha aumentado para 59%.

Esse avanço levou a indústria a pedir ao governo federal a elevação do imposto de importação de 16% para 35%. O objetivo é restringir a entrada de concorrentes estrangeiros, que a despeito de tarifas antidumping contra pneus chineses já mordem mais da metade do mercado brasileiro.

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Por trás dos planos de investimentos das multinacionais, além da análise do governo em relação ao aumento do imposto, está o fato de as empresas querem estar mais próximas das montadoras já estabelecidas ou que estão chegando ao Brasil, reduzindo os prazos de entrega. LingLong e Sailun fornecem pneus para a BYD na China, uma fabricante de veículos híbridos e elétricos que está em vias de começar a produção na antiga fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia.

Durante a visita da delegação da LingLong, liderada pelo vice-presidente do grupo, Li Wei, a empresa expressou o desejo de abrir a fábrica brasileira em 2026, o que deve gerar aproximadamente 1,2 mil empregos diretos.

A XBRI, que tem grande força no mercado de reposição e está presente em redes como Magazine Luiza, Assaí e Havan, busca ser uma grande fornecedora para montadoras. No ano passado, com importações, a marca vendeu 3,5 milhões de pneus no Brasil, gerando um faturamento estimado em R$ 4,5 bilhões.

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“É uma solicitação de grandes empresas que a gente esteja próximo das suas plantas industriais, até para garantir fornecimento do produto”, diz Samer Nasser, diretor de marketing da Sunset Tires, proprietária da XBRI e responsável pelo projeto de produção no Brasil. Ele espera definir o investimento até o final do ano.

Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais estão entre os Estados avaliados pela Sunset. A empresa também considera comprar um terreno no polo industrial de Camaçari, na Bahia. A Sunset precisa de um terreno de cerca de 100 hectares para a fábrica, que terá capacidade para produzir 5 milhões de pneus para carros e outros 2 milhões para caminhões. “Estamos na fase de definir em qual local vamos nos instalar”, informa Nasser.

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A Sunset Tires representa outras cinco marcas de pneus, incluindo a LingLong, mas não há relação entre os projetos da XBRI e da LingLong, que os chineses conduzem diretamente. Conforme Nasser, a fábrica da XBRI pode inicialmente criar 700 empregos, com potencial de alcançar entre mil e 1,5 mil postos de trabalho com o aumento da produção.

Fabricantes de pneus importados planejam instalar fábricas no Brasil com investimentos de R$ 4,5 bilhões e a potencial criação de 4,7 mil empregos diretos. As empresas estão escolhendo locais para as unidades industriais visitando terrenos em várias regiões do País e conversando com autoridades locais para entender as condições e incentivos oferecidos.

A XBRI Pneus, uma marca brasileira que atualmente terceiriza sua produção em países como Tailândia, Vietnã, Turquia, Camboja e China, tem um projeto de R$ 1,5 bilhão. A LingLong, uma fabricante chinesa, planeja investir um total estimado em R$ 1 bilhão e, conforme apurou o Estadão/Broadcast, enviou uma delegação ao Brasil no mês passado para avaliar terrenos em Sete Lagoas e Pouso Alegre, em Minas Gerais, e em locais no Nordeste.

Para completar, o governo de Santa Catarina recebeu na quarta-feira, 14, a visita de representantes da Sailun Tyre, outra empresa chinesa, que pretende investir cerca de R$ 2 bilhões em uma fábrica no Brasil. Paraíba, Paraná e Pernambuco, conforme informação do próprio governo catarinense, também disputam o empreendimento, que prevê a geração de 2 mil empregos.

Indústria de pneumáticos emprega diretamente 32 mil pessoas em 21 unidades fabris no Brasil Foto: alfa27/Adobe Stoc

Segundo dados da Anip, a associação dos fabricantes de pneumáticos, o setor emprega diretamente 32 mil pessoas em 21 unidades fabris no Brasil. A participação dos importados nas compras de pneus de carros de passeio e de caminhões no Brasil chegou a 52% em 2023. Nos cinco primeiros meses deste ano, a fatia já tinha aumentado para 59%.

Esse avanço levou a indústria a pedir ao governo federal a elevação do imposto de importação de 16% para 35%. O objetivo é restringir a entrada de concorrentes estrangeiros, que a despeito de tarifas antidumping contra pneus chineses já mordem mais da metade do mercado brasileiro.

Por trás dos planos de investimentos das multinacionais, além da análise do governo em relação ao aumento do imposto, está o fato de as empresas querem estar mais próximas das montadoras já estabelecidas ou que estão chegando ao Brasil, reduzindo os prazos de entrega. LingLong e Sailun fornecem pneus para a BYD na China, uma fabricante de veículos híbridos e elétricos que está em vias de começar a produção na antiga fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia.

Durante a visita da delegação da LingLong, liderada pelo vice-presidente do grupo, Li Wei, a empresa expressou o desejo de abrir a fábrica brasileira em 2026, o que deve gerar aproximadamente 1,2 mil empregos diretos.

A XBRI, que tem grande força no mercado de reposição e está presente em redes como Magazine Luiza, Assaí e Havan, busca ser uma grande fornecedora para montadoras. No ano passado, com importações, a marca vendeu 3,5 milhões de pneus no Brasil, gerando um faturamento estimado em R$ 4,5 bilhões.

“É uma solicitação de grandes empresas que a gente esteja próximo das suas plantas industriais, até para garantir fornecimento do produto”, diz Samer Nasser, diretor de marketing da Sunset Tires, proprietária da XBRI e responsável pelo projeto de produção no Brasil. Ele espera definir o investimento até o final do ano.

Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais estão entre os Estados avaliados pela Sunset. A empresa também considera comprar um terreno no polo industrial de Camaçari, na Bahia. A Sunset precisa de um terreno de cerca de 100 hectares para a fábrica, que terá capacidade para produzir 5 milhões de pneus para carros e outros 2 milhões para caminhões. “Estamos na fase de definir em qual local vamos nos instalar”, informa Nasser.

A Sunset Tires representa outras cinco marcas de pneus, incluindo a LingLong, mas não há relação entre os projetos da XBRI e da LingLong, que os chineses conduzem diretamente. Conforme Nasser, a fábrica da XBRI pode inicialmente criar 700 empregos, com potencial de alcançar entre mil e 1,5 mil postos de trabalho com o aumento da produção.

Fabricantes de pneus importados planejam instalar fábricas no Brasil com investimentos de R$ 4,5 bilhões e a potencial criação de 4,7 mil empregos diretos. As empresas estão escolhendo locais para as unidades industriais visitando terrenos em várias regiões do País e conversando com autoridades locais para entender as condições e incentivos oferecidos.

A XBRI Pneus, uma marca brasileira que atualmente terceiriza sua produção em países como Tailândia, Vietnã, Turquia, Camboja e China, tem um projeto de R$ 1,5 bilhão. A LingLong, uma fabricante chinesa, planeja investir um total estimado em R$ 1 bilhão e, conforme apurou o Estadão/Broadcast, enviou uma delegação ao Brasil no mês passado para avaliar terrenos em Sete Lagoas e Pouso Alegre, em Minas Gerais, e em locais no Nordeste.

Para completar, o governo de Santa Catarina recebeu na quarta-feira, 14, a visita de representantes da Sailun Tyre, outra empresa chinesa, que pretende investir cerca de R$ 2 bilhões em uma fábrica no Brasil. Paraíba, Paraná e Pernambuco, conforme informação do próprio governo catarinense, também disputam o empreendimento, que prevê a geração de 2 mil empregos.

Indústria de pneumáticos emprega diretamente 32 mil pessoas em 21 unidades fabris no Brasil Foto: alfa27/Adobe Stoc

Segundo dados da Anip, a associação dos fabricantes de pneumáticos, o setor emprega diretamente 32 mil pessoas em 21 unidades fabris no Brasil. A participação dos importados nas compras de pneus de carros de passeio e de caminhões no Brasil chegou a 52% em 2023. Nos cinco primeiros meses deste ano, a fatia já tinha aumentado para 59%.

Esse avanço levou a indústria a pedir ao governo federal a elevação do imposto de importação de 16% para 35%. O objetivo é restringir a entrada de concorrentes estrangeiros, que a despeito de tarifas antidumping contra pneus chineses já mordem mais da metade do mercado brasileiro.

Por trás dos planos de investimentos das multinacionais, além da análise do governo em relação ao aumento do imposto, está o fato de as empresas querem estar mais próximas das montadoras já estabelecidas ou que estão chegando ao Brasil, reduzindo os prazos de entrega. LingLong e Sailun fornecem pneus para a BYD na China, uma fabricante de veículos híbridos e elétricos que está em vias de começar a produção na antiga fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia.

Durante a visita da delegação da LingLong, liderada pelo vice-presidente do grupo, Li Wei, a empresa expressou o desejo de abrir a fábrica brasileira em 2026, o que deve gerar aproximadamente 1,2 mil empregos diretos.

A XBRI, que tem grande força no mercado de reposição e está presente em redes como Magazine Luiza, Assaí e Havan, busca ser uma grande fornecedora para montadoras. No ano passado, com importações, a marca vendeu 3,5 milhões de pneus no Brasil, gerando um faturamento estimado em R$ 4,5 bilhões.

“É uma solicitação de grandes empresas que a gente esteja próximo das suas plantas industriais, até para garantir fornecimento do produto”, diz Samer Nasser, diretor de marketing da Sunset Tires, proprietária da XBRI e responsável pelo projeto de produção no Brasil. Ele espera definir o investimento até o final do ano.

Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais estão entre os Estados avaliados pela Sunset. A empresa também considera comprar um terreno no polo industrial de Camaçari, na Bahia. A Sunset precisa de um terreno de cerca de 100 hectares para a fábrica, que terá capacidade para produzir 5 milhões de pneus para carros e outros 2 milhões para caminhões. “Estamos na fase de definir em qual local vamos nos instalar”, informa Nasser.

A Sunset Tires representa outras cinco marcas de pneus, incluindo a LingLong, mas não há relação entre os projetos da XBRI e da LingLong, que os chineses conduzem diretamente. Conforme Nasser, a fábrica da XBRI pode inicialmente criar 700 empregos, com potencial de alcançar entre mil e 1,5 mil postos de trabalho com o aumento da produção.

Fabricantes de pneus importados planejam instalar fábricas no Brasil com investimentos de R$ 4,5 bilhões e a potencial criação de 4,7 mil empregos diretos. As empresas estão escolhendo locais para as unidades industriais visitando terrenos em várias regiões do País e conversando com autoridades locais para entender as condições e incentivos oferecidos.

A XBRI Pneus, uma marca brasileira que atualmente terceiriza sua produção em países como Tailândia, Vietnã, Turquia, Camboja e China, tem um projeto de R$ 1,5 bilhão. A LingLong, uma fabricante chinesa, planeja investir um total estimado em R$ 1 bilhão e, conforme apurou o Estadão/Broadcast, enviou uma delegação ao Brasil no mês passado para avaliar terrenos em Sete Lagoas e Pouso Alegre, em Minas Gerais, e em locais no Nordeste.

Para completar, o governo de Santa Catarina recebeu na quarta-feira, 14, a visita de representantes da Sailun Tyre, outra empresa chinesa, que pretende investir cerca de R$ 2 bilhões em uma fábrica no Brasil. Paraíba, Paraná e Pernambuco, conforme informação do próprio governo catarinense, também disputam o empreendimento, que prevê a geração de 2 mil empregos.

Indústria de pneumáticos emprega diretamente 32 mil pessoas em 21 unidades fabris no Brasil Foto: alfa27/Adobe Stoc

Segundo dados da Anip, a associação dos fabricantes de pneumáticos, o setor emprega diretamente 32 mil pessoas em 21 unidades fabris no Brasil. A participação dos importados nas compras de pneus de carros de passeio e de caminhões no Brasil chegou a 52% em 2023. Nos cinco primeiros meses deste ano, a fatia já tinha aumentado para 59%.

Esse avanço levou a indústria a pedir ao governo federal a elevação do imposto de importação de 16% para 35%. O objetivo é restringir a entrada de concorrentes estrangeiros, que a despeito de tarifas antidumping contra pneus chineses já mordem mais da metade do mercado brasileiro.

Por trás dos planos de investimentos das multinacionais, além da análise do governo em relação ao aumento do imposto, está o fato de as empresas querem estar mais próximas das montadoras já estabelecidas ou que estão chegando ao Brasil, reduzindo os prazos de entrega. LingLong e Sailun fornecem pneus para a BYD na China, uma fabricante de veículos híbridos e elétricos que está em vias de começar a produção na antiga fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia.

Durante a visita da delegação da LingLong, liderada pelo vice-presidente do grupo, Li Wei, a empresa expressou o desejo de abrir a fábrica brasileira em 2026, o que deve gerar aproximadamente 1,2 mil empregos diretos.

A XBRI, que tem grande força no mercado de reposição e está presente em redes como Magazine Luiza, Assaí e Havan, busca ser uma grande fornecedora para montadoras. No ano passado, com importações, a marca vendeu 3,5 milhões de pneus no Brasil, gerando um faturamento estimado em R$ 4,5 bilhões.

“É uma solicitação de grandes empresas que a gente esteja próximo das suas plantas industriais, até para garantir fornecimento do produto”, diz Samer Nasser, diretor de marketing da Sunset Tires, proprietária da XBRI e responsável pelo projeto de produção no Brasil. Ele espera definir o investimento até o final do ano.

Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais estão entre os Estados avaliados pela Sunset. A empresa também considera comprar um terreno no polo industrial de Camaçari, na Bahia. A Sunset precisa de um terreno de cerca de 100 hectares para a fábrica, que terá capacidade para produzir 5 milhões de pneus para carros e outros 2 milhões para caminhões. “Estamos na fase de definir em qual local vamos nos instalar”, informa Nasser.

A Sunset Tires representa outras cinco marcas de pneus, incluindo a LingLong, mas não há relação entre os projetos da XBRI e da LingLong, que os chineses conduzem diretamente. Conforme Nasser, a fábrica da XBRI pode inicialmente criar 700 empregos, com potencial de alcançar entre mil e 1,5 mil postos de trabalho com o aumento da produção.

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