Fintech Ebury aposta no Brasil para facilitar pagamentos internacionais para empresas


A tendência das carteiras digitais internacionais para pessoas físicas começa a chegar às PMEs e grandes empresas após a Ebury comprar o banco de câmbio Bexs

Por Lucas Agrela
Atualização:

Na onda de oferta de carteiras digitais com moedas como dólar e euro, a fintech inglesa Ebury, controlada pelo Santander, aposta no mercado brasileiro para criar um banco voltado a pagamentos internacionais feitos por empresas. Chamada Ebury Bank, a nova marca nasceu com a aquisição do banco de câmbio Bexs e da empresa de pagamentos Bexs Pay. A Ebury chegou ao Brasil em 2021, depois de ser adquirida pelo Santander, e atuava como correspondente cambial do Bexs.

“Em 2024, queremos dobrar o número de operações de câmbio que fazemos hoje. Somos hoje o 21º banco em volume de câmbio no Brasil. A facilidade para atividades de exportação será o nosso diferencial”, afirma o diretor comercial global da Ebury, Fernando Pierri.

A fintech tem aval para realizar operações financeiras nos bancos centrais de Brasil, Austrália, Hong Kong, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Suíça, Canadá, Inglaterra e União Europeia (Bélgica). Segundo a empresa, as transações internacionais obedecem a critérios contra lavagem de dinheiro de todos esses países.

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Fernando Pierre e Luiz Henrique Didier Jr, da fintech Ebury, que aposta no mercado brasileiro para oferecer pagamentos internacionais a empresas Foto: Ricardo Matsukawa/Divulgação/Ebury

“A oferta que queremos dar a PMEs e grandes empresas é ser um banco no Brasil e uma fintech global ao mesmo tempo. Oferecemos contas globais para empresas com uma cesta de moedas para operações como pagamentos e hedge comum”, diz o diretor-executivo de produtos de câmbio da Ebury, Luiz Henrique Didier Jr.

Além do mercado brasileiro, a Ebury abriu operações recentemente na África do Sul e no Chile e planeja entrar no México neste ano. A fintech planeja fazer a sua estreia na bolsa de valores nos próximos dois anos.

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De acordo com dados do Crunchbase, a startup captou US$ 123,5 milhões em oito rodadas de investimentos, sendo a última em 2017. O Santander comprou 50,1% das ações da Ebury em 2019, por 350 milhões de libras esterlinas. A aquisição do controle da Ebury faz parte da estratégia digital do Santander para acelerar o crescimento do negócio com novos empreendimentos e fortalecer a oferta de transferências internacionais para as PMEs.

Atualmente, a fintech tem mais de 50 mil clientes no mundo e processa mais de 1 milhão de pagamentos por mês. Em 2022, as transações feitas pela fintech totalizaram 27 bilhões de libras esterlinas (R$ 168 milhões, em conversão direta).

Câmbio

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O Marco Legal do Câmbio, que passou a valer no fim de 2022, facilitou a operação da Ebury, mas não foi determinante para a estratégia da fintech. A empresa almeja que o Brasil, 26º país no ranking de comércio exterior da Organização Mundial do Comércio, dobre a sua participação em transações internacionais nos próximos anos. Por isso, decidiu investir no mercado brasileiro.

Para empresas, a nova legislação passou a permitir o recebimento de ordens de pagamento de terceiros do exterior a partir de contas em reais mantidas no Brasil por meio de bancos estrangeiros. A intenção da legislação é aumentar a aceitação do real em outros mercados, assim como evitar casos de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

Para o diretor de novos negócios da empresa de tecnologia financeira Sinqia, Odilon Costa, o Marco Legal do Câmbio promoveu melhorias para o gerenciamento de recursos em moeda estrageira e estimulou a livre concorrência com o surgimento de novas fintechs, mas ainda há mais a ser feito para facilitar os pagamentos internacionais no Brasil.

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“Falta simplificar ainda mais os processos burocráticos, especialmente, com a redução de exigência de documentos, falta ampliar os limites para operações de câmbio sem necessidade de justificativas ou autorização prévia e fomentar mais a inovação com o uso de novas tecnologias, como blockchain e criptomoedas, para transações internacionais”, afirma Costa.

Na onda de oferta de carteiras digitais com moedas como dólar e euro, a fintech inglesa Ebury, controlada pelo Santander, aposta no mercado brasileiro para criar um banco voltado a pagamentos internacionais feitos por empresas. Chamada Ebury Bank, a nova marca nasceu com a aquisição do banco de câmbio Bexs e da empresa de pagamentos Bexs Pay. A Ebury chegou ao Brasil em 2021, depois de ser adquirida pelo Santander, e atuava como correspondente cambial do Bexs.

“Em 2024, queremos dobrar o número de operações de câmbio que fazemos hoje. Somos hoje o 21º banco em volume de câmbio no Brasil. A facilidade para atividades de exportação será o nosso diferencial”, afirma o diretor comercial global da Ebury, Fernando Pierri.

A fintech tem aval para realizar operações financeiras nos bancos centrais de Brasil, Austrália, Hong Kong, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Suíça, Canadá, Inglaterra e União Europeia (Bélgica). Segundo a empresa, as transações internacionais obedecem a critérios contra lavagem de dinheiro de todos esses países.

Fernando Pierre e Luiz Henrique Didier Jr, da fintech Ebury, que aposta no mercado brasileiro para oferecer pagamentos internacionais a empresas Foto: Ricardo Matsukawa/Divulgação/Ebury

“A oferta que queremos dar a PMEs e grandes empresas é ser um banco no Brasil e uma fintech global ao mesmo tempo. Oferecemos contas globais para empresas com uma cesta de moedas para operações como pagamentos e hedge comum”, diz o diretor-executivo de produtos de câmbio da Ebury, Luiz Henrique Didier Jr.

Além do mercado brasileiro, a Ebury abriu operações recentemente na África do Sul e no Chile e planeja entrar no México neste ano. A fintech planeja fazer a sua estreia na bolsa de valores nos próximos dois anos.

De acordo com dados do Crunchbase, a startup captou US$ 123,5 milhões em oito rodadas de investimentos, sendo a última em 2017. O Santander comprou 50,1% das ações da Ebury em 2019, por 350 milhões de libras esterlinas. A aquisição do controle da Ebury faz parte da estratégia digital do Santander para acelerar o crescimento do negócio com novos empreendimentos e fortalecer a oferta de transferências internacionais para as PMEs.

Atualmente, a fintech tem mais de 50 mil clientes no mundo e processa mais de 1 milhão de pagamentos por mês. Em 2022, as transações feitas pela fintech totalizaram 27 bilhões de libras esterlinas (R$ 168 milhões, em conversão direta).

Câmbio

O Marco Legal do Câmbio, que passou a valer no fim de 2022, facilitou a operação da Ebury, mas não foi determinante para a estratégia da fintech. A empresa almeja que o Brasil, 26º país no ranking de comércio exterior da Organização Mundial do Comércio, dobre a sua participação em transações internacionais nos próximos anos. Por isso, decidiu investir no mercado brasileiro.

Para empresas, a nova legislação passou a permitir o recebimento de ordens de pagamento de terceiros do exterior a partir de contas em reais mantidas no Brasil por meio de bancos estrangeiros. A intenção da legislação é aumentar a aceitação do real em outros mercados, assim como evitar casos de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

Para o diretor de novos negócios da empresa de tecnologia financeira Sinqia, Odilon Costa, o Marco Legal do Câmbio promoveu melhorias para o gerenciamento de recursos em moeda estrageira e estimulou a livre concorrência com o surgimento de novas fintechs, mas ainda há mais a ser feito para facilitar os pagamentos internacionais no Brasil.

“Falta simplificar ainda mais os processos burocráticos, especialmente, com a redução de exigência de documentos, falta ampliar os limites para operações de câmbio sem necessidade de justificativas ou autorização prévia e fomentar mais a inovação com o uso de novas tecnologias, como blockchain e criptomoedas, para transações internacionais”, afirma Costa.

Na onda de oferta de carteiras digitais com moedas como dólar e euro, a fintech inglesa Ebury, controlada pelo Santander, aposta no mercado brasileiro para criar um banco voltado a pagamentos internacionais feitos por empresas. Chamada Ebury Bank, a nova marca nasceu com a aquisição do banco de câmbio Bexs e da empresa de pagamentos Bexs Pay. A Ebury chegou ao Brasil em 2021, depois de ser adquirida pelo Santander, e atuava como correspondente cambial do Bexs.

“Em 2024, queremos dobrar o número de operações de câmbio que fazemos hoje. Somos hoje o 21º banco em volume de câmbio no Brasil. A facilidade para atividades de exportação será o nosso diferencial”, afirma o diretor comercial global da Ebury, Fernando Pierri.

A fintech tem aval para realizar operações financeiras nos bancos centrais de Brasil, Austrália, Hong Kong, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Suíça, Canadá, Inglaterra e União Europeia (Bélgica). Segundo a empresa, as transações internacionais obedecem a critérios contra lavagem de dinheiro de todos esses países.

Fernando Pierre e Luiz Henrique Didier Jr, da fintech Ebury, que aposta no mercado brasileiro para oferecer pagamentos internacionais a empresas Foto: Ricardo Matsukawa/Divulgação/Ebury

“A oferta que queremos dar a PMEs e grandes empresas é ser um banco no Brasil e uma fintech global ao mesmo tempo. Oferecemos contas globais para empresas com uma cesta de moedas para operações como pagamentos e hedge comum”, diz o diretor-executivo de produtos de câmbio da Ebury, Luiz Henrique Didier Jr.

Além do mercado brasileiro, a Ebury abriu operações recentemente na África do Sul e no Chile e planeja entrar no México neste ano. A fintech planeja fazer a sua estreia na bolsa de valores nos próximos dois anos.

De acordo com dados do Crunchbase, a startup captou US$ 123,5 milhões em oito rodadas de investimentos, sendo a última em 2017. O Santander comprou 50,1% das ações da Ebury em 2019, por 350 milhões de libras esterlinas. A aquisição do controle da Ebury faz parte da estratégia digital do Santander para acelerar o crescimento do negócio com novos empreendimentos e fortalecer a oferta de transferências internacionais para as PMEs.

Atualmente, a fintech tem mais de 50 mil clientes no mundo e processa mais de 1 milhão de pagamentos por mês. Em 2022, as transações feitas pela fintech totalizaram 27 bilhões de libras esterlinas (R$ 168 milhões, em conversão direta).

Câmbio

O Marco Legal do Câmbio, que passou a valer no fim de 2022, facilitou a operação da Ebury, mas não foi determinante para a estratégia da fintech. A empresa almeja que o Brasil, 26º país no ranking de comércio exterior da Organização Mundial do Comércio, dobre a sua participação em transações internacionais nos próximos anos. Por isso, decidiu investir no mercado brasileiro.

Para empresas, a nova legislação passou a permitir o recebimento de ordens de pagamento de terceiros do exterior a partir de contas em reais mantidas no Brasil por meio de bancos estrangeiros. A intenção da legislação é aumentar a aceitação do real em outros mercados, assim como evitar casos de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

Para o diretor de novos negócios da empresa de tecnologia financeira Sinqia, Odilon Costa, o Marco Legal do Câmbio promoveu melhorias para o gerenciamento de recursos em moeda estrageira e estimulou a livre concorrência com o surgimento de novas fintechs, mas ainda há mais a ser feito para facilitar os pagamentos internacionais no Brasil.

“Falta simplificar ainda mais os processos burocráticos, especialmente, com a redução de exigência de documentos, falta ampliar os limites para operações de câmbio sem necessidade de justificativas ou autorização prévia e fomentar mais a inovação com o uso de novas tecnologias, como blockchain e criptomoedas, para transações internacionais”, afirma Costa.

Na onda de oferta de carteiras digitais com moedas como dólar e euro, a fintech inglesa Ebury, controlada pelo Santander, aposta no mercado brasileiro para criar um banco voltado a pagamentos internacionais feitos por empresas. Chamada Ebury Bank, a nova marca nasceu com a aquisição do banco de câmbio Bexs e da empresa de pagamentos Bexs Pay. A Ebury chegou ao Brasil em 2021, depois de ser adquirida pelo Santander, e atuava como correspondente cambial do Bexs.

“Em 2024, queremos dobrar o número de operações de câmbio que fazemos hoje. Somos hoje o 21º banco em volume de câmbio no Brasil. A facilidade para atividades de exportação será o nosso diferencial”, afirma o diretor comercial global da Ebury, Fernando Pierri.

A fintech tem aval para realizar operações financeiras nos bancos centrais de Brasil, Austrália, Hong Kong, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Suíça, Canadá, Inglaterra e União Europeia (Bélgica). Segundo a empresa, as transações internacionais obedecem a critérios contra lavagem de dinheiro de todos esses países.

Fernando Pierre e Luiz Henrique Didier Jr, da fintech Ebury, que aposta no mercado brasileiro para oferecer pagamentos internacionais a empresas Foto: Ricardo Matsukawa/Divulgação/Ebury

“A oferta que queremos dar a PMEs e grandes empresas é ser um banco no Brasil e uma fintech global ao mesmo tempo. Oferecemos contas globais para empresas com uma cesta de moedas para operações como pagamentos e hedge comum”, diz o diretor-executivo de produtos de câmbio da Ebury, Luiz Henrique Didier Jr.

Além do mercado brasileiro, a Ebury abriu operações recentemente na África do Sul e no Chile e planeja entrar no México neste ano. A fintech planeja fazer a sua estreia na bolsa de valores nos próximos dois anos.

De acordo com dados do Crunchbase, a startup captou US$ 123,5 milhões em oito rodadas de investimentos, sendo a última em 2017. O Santander comprou 50,1% das ações da Ebury em 2019, por 350 milhões de libras esterlinas. A aquisição do controle da Ebury faz parte da estratégia digital do Santander para acelerar o crescimento do negócio com novos empreendimentos e fortalecer a oferta de transferências internacionais para as PMEs.

Atualmente, a fintech tem mais de 50 mil clientes no mundo e processa mais de 1 milhão de pagamentos por mês. Em 2022, as transações feitas pela fintech totalizaram 27 bilhões de libras esterlinas (R$ 168 milhões, em conversão direta).

Câmbio

O Marco Legal do Câmbio, que passou a valer no fim de 2022, facilitou a operação da Ebury, mas não foi determinante para a estratégia da fintech. A empresa almeja que o Brasil, 26º país no ranking de comércio exterior da Organização Mundial do Comércio, dobre a sua participação em transações internacionais nos próximos anos. Por isso, decidiu investir no mercado brasileiro.

Para empresas, a nova legislação passou a permitir o recebimento de ordens de pagamento de terceiros do exterior a partir de contas em reais mantidas no Brasil por meio de bancos estrangeiros. A intenção da legislação é aumentar a aceitação do real em outros mercados, assim como evitar casos de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

Para o diretor de novos negócios da empresa de tecnologia financeira Sinqia, Odilon Costa, o Marco Legal do Câmbio promoveu melhorias para o gerenciamento de recursos em moeda estrageira e estimulou a livre concorrência com o surgimento de novas fintechs, mas ainda há mais a ser feito para facilitar os pagamentos internacionais no Brasil.

“Falta simplificar ainda mais os processos burocráticos, especialmente, com a redução de exigência de documentos, falta ampliar os limites para operações de câmbio sem necessidade de justificativas ou autorização prévia e fomentar mais a inovação com o uso de novas tecnologias, como blockchain e criptomoedas, para transações internacionais”, afirma Costa.

Na onda de oferta de carteiras digitais com moedas como dólar e euro, a fintech inglesa Ebury, controlada pelo Santander, aposta no mercado brasileiro para criar um banco voltado a pagamentos internacionais feitos por empresas. Chamada Ebury Bank, a nova marca nasceu com a aquisição do banco de câmbio Bexs e da empresa de pagamentos Bexs Pay. A Ebury chegou ao Brasil em 2021, depois de ser adquirida pelo Santander, e atuava como correspondente cambial do Bexs.

“Em 2024, queremos dobrar o número de operações de câmbio que fazemos hoje. Somos hoje o 21º banco em volume de câmbio no Brasil. A facilidade para atividades de exportação será o nosso diferencial”, afirma o diretor comercial global da Ebury, Fernando Pierri.

A fintech tem aval para realizar operações financeiras nos bancos centrais de Brasil, Austrália, Hong Kong, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Suíça, Canadá, Inglaterra e União Europeia (Bélgica). Segundo a empresa, as transações internacionais obedecem a critérios contra lavagem de dinheiro de todos esses países.

Fernando Pierre e Luiz Henrique Didier Jr, da fintech Ebury, que aposta no mercado brasileiro para oferecer pagamentos internacionais a empresas Foto: Ricardo Matsukawa/Divulgação/Ebury

“A oferta que queremos dar a PMEs e grandes empresas é ser um banco no Brasil e uma fintech global ao mesmo tempo. Oferecemos contas globais para empresas com uma cesta de moedas para operações como pagamentos e hedge comum”, diz o diretor-executivo de produtos de câmbio da Ebury, Luiz Henrique Didier Jr.

Além do mercado brasileiro, a Ebury abriu operações recentemente na África do Sul e no Chile e planeja entrar no México neste ano. A fintech planeja fazer a sua estreia na bolsa de valores nos próximos dois anos.

De acordo com dados do Crunchbase, a startup captou US$ 123,5 milhões em oito rodadas de investimentos, sendo a última em 2017. O Santander comprou 50,1% das ações da Ebury em 2019, por 350 milhões de libras esterlinas. A aquisição do controle da Ebury faz parte da estratégia digital do Santander para acelerar o crescimento do negócio com novos empreendimentos e fortalecer a oferta de transferências internacionais para as PMEs.

Atualmente, a fintech tem mais de 50 mil clientes no mundo e processa mais de 1 milhão de pagamentos por mês. Em 2022, as transações feitas pela fintech totalizaram 27 bilhões de libras esterlinas (R$ 168 milhões, em conversão direta).

Câmbio

O Marco Legal do Câmbio, que passou a valer no fim de 2022, facilitou a operação da Ebury, mas não foi determinante para a estratégia da fintech. A empresa almeja que o Brasil, 26º país no ranking de comércio exterior da Organização Mundial do Comércio, dobre a sua participação em transações internacionais nos próximos anos. Por isso, decidiu investir no mercado brasileiro.

Para empresas, a nova legislação passou a permitir o recebimento de ordens de pagamento de terceiros do exterior a partir de contas em reais mantidas no Brasil por meio de bancos estrangeiros. A intenção da legislação é aumentar a aceitação do real em outros mercados, assim como evitar casos de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

Para o diretor de novos negócios da empresa de tecnologia financeira Sinqia, Odilon Costa, o Marco Legal do Câmbio promoveu melhorias para o gerenciamento de recursos em moeda estrageira e estimulou a livre concorrência com o surgimento de novas fintechs, mas ainda há mais a ser feito para facilitar os pagamentos internacionais no Brasil.

“Falta simplificar ainda mais os processos burocráticos, especialmente, com a redução de exigência de documentos, falta ampliar os limites para operações de câmbio sem necessidade de justificativas ou autorização prévia e fomentar mais a inovação com o uso de novas tecnologias, como blockchain e criptomoedas, para transações internacionais”, afirma Costa.

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