Fogo de Chão quer levar churrasco a mais países e ensina até a pronunciar seu nome: ‘fogo-dee-shoun’


Dona da maior rede de restaurantes brasileiros no exterior, empresa se posiciona como embaixadora do churrasco brasileiro e planeja difundir a picanha por Canadá, México, Turquia, Egito e Israel

Por Lucas Agrela
Atualização:

A rede Fogo de Chão quer espalhar a cultura do churrasco brasileiro pelo mundo, especialmente a picanha. Para isso, a empresa planeja ampliar a sua presença internacional, começando pela abertura de uma nova unidade no Canadá, que será inaugurada em 2024. Outros mercados que estão na mira são México, Turquia, Egito e Israel, além de países da Europa Oriental.

O Canadá foi uma escolha estratégica da companhia. A proximidade geográfica entre o nordeste dos Estados Unidos e Toronto facilita a conexão comercial e atrai consumidores de toda a região. A empresa é dona da maior rede de restaurantes brasileiros no exterior, disseminando o formato de rodízio de churrasco. Hoje, a marca tem mais de 50 restaurantes, sendo oito no País e restante no exterior, especialmente nos Estados Unidos.

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A Fogo de Chão, embora seja hoje de propriedade de um fundo americano, se posiciona como embaixadora da culinária brasileira, levando a sério o idioma, a comida e a cultura do País, de acordo com Barry McGowan, CEO da empresa. “Fechamos nosso primeiro acordo na Ásia, já estamos nas Américas e, no Oriente Médio, acabamos de fechar negócio na Turquia. Estamos de olho também em Egito e Israel”, diz McGowan, em entrevista ao Estadão.

A empresa chega até mesmo a ensinar a pronúncia do seu nome em português (“fogo-dee-shoun”) em seus documentos financeiros. “Com mais de 45 anos de experiência, a marca busca trazer autenticidade para cada cidade em que está presente, levando consigo a tradição e a reputação mundialmente reconhecida do churrasco brasileiro”, afirma McGowan.

Barry McGowan, CEO do Fogo de Chão, quer levar churrasco brasileiro para mais países Foto: Catherine Clay/Divulgação/Fogo de Chao
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Apesar de ser primariamente um restaurante voltado ao churrasco, a Fogo de Chão passou a oferecer pratos veganos e adaptados a diferentes preferências alimentares, tornando o local acessível a uma ampla variedade de clientes. O CEO conta que adapta o cardápio a alguns mercados. Um exemplo é o cupim, um corte que não agrada aos consumidores americanos e acabou removido do menu. “Você pode comer ribeye (filé de costela) ou carne grelhada em qualquer lugar do mundo. Mas dizemos que conquistamos o consumidor logo de primeira quando ele prova a picanha e a fraldinha”, afirma McGowan.

A rede foi fundada em 1979 pelos empreendedores brasileiros Arri e Jair Coser. A primeira unidade foi inaugurada em Porto Alegre (RS). A primeira unidade nos Estados Unidos, país onde hoje a empresa tem mais restaurantes, foi aberta em 1997, no Texas. A estratégia foi levar para os gringos o tradicional churrasco gaúcho.

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Abrindo novas unidades ano após ano, a Fogo de Chão abriu o apetite dos investidores. O fundo de investimentos brasileiro GP Investments comprou uma parcela do negócio em 2006. Em 2012, fechou acordo de US$ 400 milhões para a venda da participação para o fundo americano Thomas H. Lee Partners, que assumiu o comando do negócio. A empresa chegou a ter capital aberto na Nasdaq de 2015 a 2018, quando foi comprada por US$ 560 milhões pela firma de investimentos Rhône Group, que tem mais de US$ 11 bilhões de ativos sob gestão.

A marca busca se diferenciar de uma simples steakhouse, sendo mais abrangente e acolhedora para famílias e diferentes grupos étnicos. Segundo McGowan, o perfil médio do consumidor atual da companhia é composto, em grande parte, por millennials, geração Z e geração X, com uma representação significativa de mulheres.

Um dos principais concorrentes da rede, ainda que não tenha a oferta de churrasco brasileiro, é o Outback, da Bloomin’ Brands, que abriu recentemente no Brasil a sua 150.ª unidade. No mundo, a marca tem mais de 900 restaurantes em 23 países, e o Brasil é segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos. Os planos de expansão da Bloomin’ Brands no Brasil continuam em 2023. Enquanto isso, a Fogo de Chão afia as facas para entrar na briga e atacar outros mercados no exterior.

A rede Fogo de Chão quer espalhar a cultura do churrasco brasileiro pelo mundo, especialmente a picanha. Para isso, a empresa planeja ampliar a sua presença internacional, começando pela abertura de uma nova unidade no Canadá, que será inaugurada em 2024. Outros mercados que estão na mira são México, Turquia, Egito e Israel, além de países da Europa Oriental.

O Canadá foi uma escolha estratégica da companhia. A proximidade geográfica entre o nordeste dos Estados Unidos e Toronto facilita a conexão comercial e atrai consumidores de toda a região. A empresa é dona da maior rede de restaurantes brasileiros no exterior, disseminando o formato de rodízio de churrasco. Hoje, a marca tem mais de 50 restaurantes, sendo oito no País e restante no exterior, especialmente nos Estados Unidos.

A Fogo de Chão, embora seja hoje de propriedade de um fundo americano, se posiciona como embaixadora da culinária brasileira, levando a sério o idioma, a comida e a cultura do País, de acordo com Barry McGowan, CEO da empresa. “Fechamos nosso primeiro acordo na Ásia, já estamos nas Américas e, no Oriente Médio, acabamos de fechar negócio na Turquia. Estamos de olho também em Egito e Israel”, diz McGowan, em entrevista ao Estadão.

A empresa chega até mesmo a ensinar a pronúncia do seu nome em português (“fogo-dee-shoun”) em seus documentos financeiros. “Com mais de 45 anos de experiência, a marca busca trazer autenticidade para cada cidade em que está presente, levando consigo a tradição e a reputação mundialmente reconhecida do churrasco brasileiro”, afirma McGowan.

Barry McGowan, CEO do Fogo de Chão, quer levar churrasco brasileiro para mais países Foto: Catherine Clay/Divulgação/Fogo de Chao

Apesar de ser primariamente um restaurante voltado ao churrasco, a Fogo de Chão passou a oferecer pratos veganos e adaptados a diferentes preferências alimentares, tornando o local acessível a uma ampla variedade de clientes. O CEO conta que adapta o cardápio a alguns mercados. Um exemplo é o cupim, um corte que não agrada aos consumidores americanos e acabou removido do menu. “Você pode comer ribeye (filé de costela) ou carne grelhada em qualquer lugar do mundo. Mas dizemos que conquistamos o consumidor logo de primeira quando ele prova a picanha e a fraldinha”, afirma McGowan.

A rede foi fundada em 1979 pelos empreendedores brasileiros Arri e Jair Coser. A primeira unidade foi inaugurada em Porto Alegre (RS). A primeira unidade nos Estados Unidos, país onde hoje a empresa tem mais restaurantes, foi aberta em 1997, no Texas. A estratégia foi levar para os gringos o tradicional churrasco gaúcho.

Abrindo novas unidades ano após ano, a Fogo de Chão abriu o apetite dos investidores. O fundo de investimentos brasileiro GP Investments comprou uma parcela do negócio em 2006. Em 2012, fechou acordo de US$ 400 milhões para a venda da participação para o fundo americano Thomas H. Lee Partners, que assumiu o comando do negócio. A empresa chegou a ter capital aberto na Nasdaq de 2015 a 2018, quando foi comprada por US$ 560 milhões pela firma de investimentos Rhône Group, que tem mais de US$ 11 bilhões de ativos sob gestão.

A marca busca se diferenciar de uma simples steakhouse, sendo mais abrangente e acolhedora para famílias e diferentes grupos étnicos. Segundo McGowan, o perfil médio do consumidor atual da companhia é composto, em grande parte, por millennials, geração Z e geração X, com uma representação significativa de mulheres.

Um dos principais concorrentes da rede, ainda que não tenha a oferta de churrasco brasileiro, é o Outback, da Bloomin’ Brands, que abriu recentemente no Brasil a sua 150.ª unidade. No mundo, a marca tem mais de 900 restaurantes em 23 países, e o Brasil é segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos. Os planos de expansão da Bloomin’ Brands no Brasil continuam em 2023. Enquanto isso, a Fogo de Chão afia as facas para entrar na briga e atacar outros mercados no exterior.

A rede Fogo de Chão quer espalhar a cultura do churrasco brasileiro pelo mundo, especialmente a picanha. Para isso, a empresa planeja ampliar a sua presença internacional, começando pela abertura de uma nova unidade no Canadá, que será inaugurada em 2024. Outros mercados que estão na mira são México, Turquia, Egito e Israel, além de países da Europa Oriental.

O Canadá foi uma escolha estratégica da companhia. A proximidade geográfica entre o nordeste dos Estados Unidos e Toronto facilita a conexão comercial e atrai consumidores de toda a região. A empresa é dona da maior rede de restaurantes brasileiros no exterior, disseminando o formato de rodízio de churrasco. Hoje, a marca tem mais de 50 restaurantes, sendo oito no País e restante no exterior, especialmente nos Estados Unidos.

A Fogo de Chão, embora seja hoje de propriedade de um fundo americano, se posiciona como embaixadora da culinária brasileira, levando a sério o idioma, a comida e a cultura do País, de acordo com Barry McGowan, CEO da empresa. “Fechamos nosso primeiro acordo na Ásia, já estamos nas Américas e, no Oriente Médio, acabamos de fechar negócio na Turquia. Estamos de olho também em Egito e Israel”, diz McGowan, em entrevista ao Estadão.

A empresa chega até mesmo a ensinar a pronúncia do seu nome em português (“fogo-dee-shoun”) em seus documentos financeiros. “Com mais de 45 anos de experiência, a marca busca trazer autenticidade para cada cidade em que está presente, levando consigo a tradição e a reputação mundialmente reconhecida do churrasco brasileiro”, afirma McGowan.

Barry McGowan, CEO do Fogo de Chão, quer levar churrasco brasileiro para mais países Foto: Catherine Clay/Divulgação/Fogo de Chao

Apesar de ser primariamente um restaurante voltado ao churrasco, a Fogo de Chão passou a oferecer pratos veganos e adaptados a diferentes preferências alimentares, tornando o local acessível a uma ampla variedade de clientes. O CEO conta que adapta o cardápio a alguns mercados. Um exemplo é o cupim, um corte que não agrada aos consumidores americanos e acabou removido do menu. “Você pode comer ribeye (filé de costela) ou carne grelhada em qualquer lugar do mundo. Mas dizemos que conquistamos o consumidor logo de primeira quando ele prova a picanha e a fraldinha”, afirma McGowan.

A rede foi fundada em 1979 pelos empreendedores brasileiros Arri e Jair Coser. A primeira unidade foi inaugurada em Porto Alegre (RS). A primeira unidade nos Estados Unidos, país onde hoje a empresa tem mais restaurantes, foi aberta em 1997, no Texas. A estratégia foi levar para os gringos o tradicional churrasco gaúcho.

Abrindo novas unidades ano após ano, a Fogo de Chão abriu o apetite dos investidores. O fundo de investimentos brasileiro GP Investments comprou uma parcela do negócio em 2006. Em 2012, fechou acordo de US$ 400 milhões para a venda da participação para o fundo americano Thomas H. Lee Partners, que assumiu o comando do negócio. A empresa chegou a ter capital aberto na Nasdaq de 2015 a 2018, quando foi comprada por US$ 560 milhões pela firma de investimentos Rhône Group, que tem mais de US$ 11 bilhões de ativos sob gestão.

A marca busca se diferenciar de uma simples steakhouse, sendo mais abrangente e acolhedora para famílias e diferentes grupos étnicos. Segundo McGowan, o perfil médio do consumidor atual da companhia é composto, em grande parte, por millennials, geração Z e geração X, com uma representação significativa de mulheres.

Um dos principais concorrentes da rede, ainda que não tenha a oferta de churrasco brasileiro, é o Outback, da Bloomin’ Brands, que abriu recentemente no Brasil a sua 150.ª unidade. No mundo, a marca tem mais de 900 restaurantes em 23 países, e o Brasil é segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos. Os planos de expansão da Bloomin’ Brands no Brasil continuam em 2023. Enquanto isso, a Fogo de Chão afia as facas para entrar na briga e atacar outros mercados no exterior.

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