Ford vende fábrica para governo da Bahia, que vai negociá-la diretamente com a chinesa BYD


Negócio foi fechado nesta manhã para facilitar as negociações com o grupo chinês; fábrica que produzia o EcoSport foi desativada em 2021, quando a montadora deixou de produzir carros no País

Por Cleide Silva
Atualização:

A Ford e governo da Bahia acabam de fechar acordo para reversão da propriedade da fábrica de Camaçari para o Estado. Esse processo seguirá legislação vigente, que prevê posterior indenização para a empresa em valores compatíveis com o mercado.

O acordo tem a finalidade de simplificar e agilizar o processo de transição de propriedade da fábrica, contribuindo para geração de valor ao Estado e à comunidade baiana, informa nota da empresa. Não foi revelado o valor que companhia vai receber do governo estadual pela aquisição permitida na legislação de reversão.

Antiga linha de montagem da fábrica da Ford em Camaçari, desativada em 2021 Foto: Paulo Whitaker/Reuters
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A decisão acertada entre a direção da Ford e o governo da Bahia vai facilitar as negociações com a chinesa BYD, que há mais de um ano negocia a compra das instalações. Entraves burocráticos e técnicos entre as duas partes impediam o fechamento do negócio.

Agora, o governo da Bahia é quem negociará diretamente com a BYD, que anunciou recentemente investimentos de R$ 3 bilhões em três fábricas no Estado, uma de automóveis, uma de caminhões e chassi de ônibus, e uma terceira de processamento de lítio.

A BYD também aguarda decisões sobre incentivos fiscais que serão herdados da Ford no regime especial para montadoras do Nordeste, cujo vencimento está previsto para 2025. Um movimento envolvendo empresas, governos e parlamentares tenta prorrogar os benefícios até 2032, por meio de um adendo no texto da Reforma Tributária. A única beneficiada atualmente é a Stellantis, com fábrica da marca Jeep em Pernambuco.

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Na votação no Congresso, o adendo foi retirado do texto por um voto de diferença. Agora a votação vai para o Senado e deve voltar a ser incluído, a pedido do próprio presidente Lula. O adendo inclui também a extensão do regime especial para o Centro Oeste, onde está as fábricas da Caoa/Chery e da HPE/Mitsubishi.

Em nota divulgada no final da tarde desta sexta-feira, 11, a BYD informa que segue com o planejamento de investir na unidade industrial de Camaçari, mantendo as negociações necessárias com o governo da Bahia, sem citar diretamente o acordo de venda das instalações da Ford para o Estado.

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A BYD acrescenta que seu futuro complexo em Camaçari vai produzir automóveis híbridos e elétricos, com capacidade estimada em 150 mil unidades ao ano. Uma outra planta fará caminhões elétricos e chassis para ônibus, com possibilidade de abastecer o mercado das regiões Norte e Nordeste. Já a terceira vai se dedicar ao processamento de células de lítio e ferro fosfato, com a expectativa de geração de 5 mil empregos.

“O novo complexo da BYD será um polo de atração de fornecedores de diversos tipos, seja na área de peças técnicas ou de serviços. A empresa pretende contribuir para o desenvolvimento regional, dando prioridade a fornecedores locais”, cita a nota.

Segundo a empresa, “a produção nacional vai permitir preços mais competitivos e a possibilidade de um povo apaixonado por carros ter acesso a um sonho de consumo da era moderna: um elétrico na garagem”.

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Até às 17h30, o governo da Bahia ainda não tinha comentado o assunto.

A Ford e governo da Bahia acabam de fechar acordo para reversão da propriedade da fábrica de Camaçari para o Estado. Esse processo seguirá legislação vigente, que prevê posterior indenização para a empresa em valores compatíveis com o mercado.

O acordo tem a finalidade de simplificar e agilizar o processo de transição de propriedade da fábrica, contribuindo para geração de valor ao Estado e à comunidade baiana, informa nota da empresa. Não foi revelado o valor que companhia vai receber do governo estadual pela aquisição permitida na legislação de reversão.

Antiga linha de montagem da fábrica da Ford em Camaçari, desativada em 2021 Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A decisão acertada entre a direção da Ford e o governo da Bahia vai facilitar as negociações com a chinesa BYD, que há mais de um ano negocia a compra das instalações. Entraves burocráticos e técnicos entre as duas partes impediam o fechamento do negócio.

Agora, o governo da Bahia é quem negociará diretamente com a BYD, que anunciou recentemente investimentos de R$ 3 bilhões em três fábricas no Estado, uma de automóveis, uma de caminhões e chassi de ônibus, e uma terceira de processamento de lítio.

A BYD também aguarda decisões sobre incentivos fiscais que serão herdados da Ford no regime especial para montadoras do Nordeste, cujo vencimento está previsto para 2025. Um movimento envolvendo empresas, governos e parlamentares tenta prorrogar os benefícios até 2032, por meio de um adendo no texto da Reforma Tributária. A única beneficiada atualmente é a Stellantis, com fábrica da marca Jeep em Pernambuco.

Na votação no Congresso, o adendo foi retirado do texto por um voto de diferença. Agora a votação vai para o Senado e deve voltar a ser incluído, a pedido do próprio presidente Lula. O adendo inclui também a extensão do regime especial para o Centro Oeste, onde está as fábricas da Caoa/Chery e da HPE/Mitsubishi.

Em nota divulgada no final da tarde desta sexta-feira, 11, a BYD informa que segue com o planejamento de investir na unidade industrial de Camaçari, mantendo as negociações necessárias com o governo da Bahia, sem citar diretamente o acordo de venda das instalações da Ford para o Estado.

A BYD acrescenta que seu futuro complexo em Camaçari vai produzir automóveis híbridos e elétricos, com capacidade estimada em 150 mil unidades ao ano. Uma outra planta fará caminhões elétricos e chassis para ônibus, com possibilidade de abastecer o mercado das regiões Norte e Nordeste. Já a terceira vai se dedicar ao processamento de células de lítio e ferro fosfato, com a expectativa de geração de 5 mil empregos.

“O novo complexo da BYD será um polo de atração de fornecedores de diversos tipos, seja na área de peças técnicas ou de serviços. A empresa pretende contribuir para o desenvolvimento regional, dando prioridade a fornecedores locais”, cita a nota.

Segundo a empresa, “a produção nacional vai permitir preços mais competitivos e a possibilidade de um povo apaixonado por carros ter acesso a um sonho de consumo da era moderna: um elétrico na garagem”.

Até às 17h30, o governo da Bahia ainda não tinha comentado o assunto.

A Ford e governo da Bahia acabam de fechar acordo para reversão da propriedade da fábrica de Camaçari para o Estado. Esse processo seguirá legislação vigente, que prevê posterior indenização para a empresa em valores compatíveis com o mercado.

O acordo tem a finalidade de simplificar e agilizar o processo de transição de propriedade da fábrica, contribuindo para geração de valor ao Estado e à comunidade baiana, informa nota da empresa. Não foi revelado o valor que companhia vai receber do governo estadual pela aquisição permitida na legislação de reversão.

Antiga linha de montagem da fábrica da Ford em Camaçari, desativada em 2021 Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A decisão acertada entre a direção da Ford e o governo da Bahia vai facilitar as negociações com a chinesa BYD, que há mais de um ano negocia a compra das instalações. Entraves burocráticos e técnicos entre as duas partes impediam o fechamento do negócio.

Agora, o governo da Bahia é quem negociará diretamente com a BYD, que anunciou recentemente investimentos de R$ 3 bilhões em três fábricas no Estado, uma de automóveis, uma de caminhões e chassi de ônibus, e uma terceira de processamento de lítio.

A BYD também aguarda decisões sobre incentivos fiscais que serão herdados da Ford no regime especial para montadoras do Nordeste, cujo vencimento está previsto para 2025. Um movimento envolvendo empresas, governos e parlamentares tenta prorrogar os benefícios até 2032, por meio de um adendo no texto da Reforma Tributária. A única beneficiada atualmente é a Stellantis, com fábrica da marca Jeep em Pernambuco.

Na votação no Congresso, o adendo foi retirado do texto por um voto de diferença. Agora a votação vai para o Senado e deve voltar a ser incluído, a pedido do próprio presidente Lula. O adendo inclui também a extensão do regime especial para o Centro Oeste, onde está as fábricas da Caoa/Chery e da HPE/Mitsubishi.

Em nota divulgada no final da tarde desta sexta-feira, 11, a BYD informa que segue com o planejamento de investir na unidade industrial de Camaçari, mantendo as negociações necessárias com o governo da Bahia, sem citar diretamente o acordo de venda das instalações da Ford para o Estado.

A BYD acrescenta que seu futuro complexo em Camaçari vai produzir automóveis híbridos e elétricos, com capacidade estimada em 150 mil unidades ao ano. Uma outra planta fará caminhões elétricos e chassis para ônibus, com possibilidade de abastecer o mercado das regiões Norte e Nordeste. Já a terceira vai se dedicar ao processamento de células de lítio e ferro fosfato, com a expectativa de geração de 5 mil empregos.

“O novo complexo da BYD será um polo de atração de fornecedores de diversos tipos, seja na área de peças técnicas ou de serviços. A empresa pretende contribuir para o desenvolvimento regional, dando prioridade a fornecedores locais”, cita a nota.

Segundo a empresa, “a produção nacional vai permitir preços mais competitivos e a possibilidade de um povo apaixonado por carros ter acesso a um sonho de consumo da era moderna: um elétrico na garagem”.

Até às 17h30, o governo da Bahia ainda não tinha comentado o assunto.

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