Francesa Norac abre fábrica em Ibiúna, interior de SP


SÃO PAULO - Após investimentos de R$ 55 milhões, a companhia francesa Norac inaugurou uma fábrica em Ibiúna, no interior do Estado de São Paulo, para disputar um mercado bilionário: a fabricação e a venda de lanches prontos, que podem ser considerados um dos itens de um segmento do mercado de alimentação chamado "food service", que engloba todo alimento feito fora de casa.

Por Roger Marzochi

No ano passado, 1,2 milhão de bares, restaurantes, lanchonetes e supermercados do País compraram R$ 100 bilhões das indústrias de alimento, de acordo com a consultoria ECD Food Service.

Esses estabelecimentos comerciais faturaram no ano passado R$ 248 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia).A Norac terá como foco inicial a Grande São Paulo e, com a produção, que deve começar nos próximos dias, a empresa espera conseguir faturar R$ 100 milhões ao ano com a venda de seus lanches e saladas para supermercados, quiosques, lanchonetes de aeroportos e rodoviárias da região.

Investimento. "O mercado brasileiro é maior, o crescimento é maior, o poder aquisitivo é maior. Então, nós achamos que, para iniciar uma atividade fora da Europa, o Brasil era o lugar certo", explicou o presidente da empresa no Brasil, Bertrand Chambert-Loir, sobre o porquê a companhia escolheu o Brasil para fazer esse investimento.

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A empresa tem 20 fábricas na França e uma no Marrocos, com faturamento anual de R$ 1,5 bilhão. As saladas e lanches da empresa serão vendidas no Brasil com a marca Ateliê do Sabor. Na Europa, a empresa tem seis marcas para cada tipo de produto, além de lanches e saladas, comercializa também pães e bolos.

Segundo Chambert-Loir, o crescimento do emprego no Brasil, com a participação cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, mudou os hábitos de consumo da população, com mais gente se alimentando fora de casa. Para ele, esse setor de alimentos prontos ainda tem muito a crescer no País. "É ainda pouco explorado esse mercado, especialmente na região da Grande São Paulo, onde você tem um mercado imenso de pessoas que se alimentam fora de casa", explica.

Concorda com Chambert-Loir o presidente da ECD, Enzo Donna. "Eu acho que essa é uma tendencia muito forte, porque você nem precisa de micro-ondas, pode comprar e sair comendo o lanche no escritório, no táxi, no caminho para o trabalho.

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Como esse é um mercado recente (de lanche pronto), que surgiu nos últimos cinco anos, ainda não há dados específicos, mas a tendência é de crescimento, porque podemos dizer que o Brasil é hoje o País dos sanduíches", afirmou Donna.

Fast food. Para reforçar a tese, Donna apresenta os dados das pesquisas que realiza por meio de sua consultoria: diariamente 5 milhões de pessoas fazem suas refeições no País em lojas de fast food, sendo que as lojas que vendem sanduíches representam 70% do total; 11 milhões de refeições são feitas por dia nas 63 mil padarias do País, das quais 6 milhões são sanduíches.

"É por isso que empresas como a BRF e a Alimenta lançaram recentemente lanches que são vendidos até em lojas de conveniência em postos de gasolina", explica o consultor.

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Com as boas perspectivas para o setor, a Norac espera criar 300 novas vagas de trabalho em sua fábrica em até três anos. A indústria começa a operar nos próximos dias com 53 funcionários e Chambert-Loir não descarta a construção de novas fábricas da companhia no País.

A prefeitura de Ibiúna concedeu à empresa isenção do Imposto sobre Serviços (ISS) para se instalar na cidade, mas Chambert-Loir nega que esse tenha sido o principal motivo da escolha da cidade.

Segundo ele, há muitas hortas na região, o que facilita a obtenção de verduras usadas nos lanches, bem como a proximidade com as empresas de laticínios. Já os pães utilizados nos lanches são feitos na própria fábrica.

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A unidade está distante 57 km do centro de São Paulo, facilitando a logística. "Vamos fazer produtos refrigerados, mais frescos e mais sensíveis, com logística mais complicada, porque a vida útil dos produtos é de no máximo 12 dias", explicou.

A companhia chegou ao Brasil em 2011 com a abertura de um escritório em São Paulo, que foi responsável por coordenar o processo de escolha da cidade para a construção da fábrica. A companhia recebeu o apoio da Investe SP, agência de promoção de investimentos do governo do Estado de São Paulo, que a orientou no processo de obtenção de licenças ambientais.

Foi a 62ª companhia instalada no Estado que contou com a assessoria da agência que, desde a sua criação, em 2008, colaborou com um investimento total de R$ 21,5 milhões no Estado.

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"O aumento dos pontos de venda dos lanches rápidos e o grande índice de urbanização da população brasileira mostram que a demanda por esse tipo de lanche rápido cresceu muito, refletido no crescimento da classe média", diz o diretor da Investe SP Sérgio Costa.

"Houve mudança do perfil do consumo do brasileiro, que está comendo menos feijão e arroz, e os lanches rápidos são uma alternativa. A vinda da Norac para São Paulo, mostra que aqui já reflete essa que é uma tendência mundial."

No ano passado, 1,2 milhão de bares, restaurantes, lanchonetes e supermercados do País compraram R$ 100 bilhões das indústrias de alimento, de acordo com a consultoria ECD Food Service.

Esses estabelecimentos comerciais faturaram no ano passado R$ 248 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia).A Norac terá como foco inicial a Grande São Paulo e, com a produção, que deve começar nos próximos dias, a empresa espera conseguir faturar R$ 100 milhões ao ano com a venda de seus lanches e saladas para supermercados, quiosques, lanchonetes de aeroportos e rodoviárias da região.

Investimento. "O mercado brasileiro é maior, o crescimento é maior, o poder aquisitivo é maior. Então, nós achamos que, para iniciar uma atividade fora da Europa, o Brasil era o lugar certo", explicou o presidente da empresa no Brasil, Bertrand Chambert-Loir, sobre o porquê a companhia escolheu o Brasil para fazer esse investimento.

A empresa tem 20 fábricas na França e uma no Marrocos, com faturamento anual de R$ 1,5 bilhão. As saladas e lanches da empresa serão vendidas no Brasil com a marca Ateliê do Sabor. Na Europa, a empresa tem seis marcas para cada tipo de produto, além de lanches e saladas, comercializa também pães e bolos.

Segundo Chambert-Loir, o crescimento do emprego no Brasil, com a participação cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, mudou os hábitos de consumo da população, com mais gente se alimentando fora de casa. Para ele, esse setor de alimentos prontos ainda tem muito a crescer no País. "É ainda pouco explorado esse mercado, especialmente na região da Grande São Paulo, onde você tem um mercado imenso de pessoas que se alimentam fora de casa", explica.

Concorda com Chambert-Loir o presidente da ECD, Enzo Donna. "Eu acho que essa é uma tendencia muito forte, porque você nem precisa de micro-ondas, pode comprar e sair comendo o lanche no escritório, no táxi, no caminho para o trabalho.

Como esse é um mercado recente (de lanche pronto), que surgiu nos últimos cinco anos, ainda não há dados específicos, mas a tendência é de crescimento, porque podemos dizer que o Brasil é hoje o País dos sanduíches", afirmou Donna.

Fast food. Para reforçar a tese, Donna apresenta os dados das pesquisas que realiza por meio de sua consultoria: diariamente 5 milhões de pessoas fazem suas refeições no País em lojas de fast food, sendo que as lojas que vendem sanduíches representam 70% do total; 11 milhões de refeições são feitas por dia nas 63 mil padarias do País, das quais 6 milhões são sanduíches.

"É por isso que empresas como a BRF e a Alimenta lançaram recentemente lanches que são vendidos até em lojas de conveniência em postos de gasolina", explica o consultor.

Com as boas perspectivas para o setor, a Norac espera criar 300 novas vagas de trabalho em sua fábrica em até três anos. A indústria começa a operar nos próximos dias com 53 funcionários e Chambert-Loir não descarta a construção de novas fábricas da companhia no País.

A prefeitura de Ibiúna concedeu à empresa isenção do Imposto sobre Serviços (ISS) para se instalar na cidade, mas Chambert-Loir nega que esse tenha sido o principal motivo da escolha da cidade.

Segundo ele, há muitas hortas na região, o que facilita a obtenção de verduras usadas nos lanches, bem como a proximidade com as empresas de laticínios. Já os pães utilizados nos lanches são feitos na própria fábrica.

A unidade está distante 57 km do centro de São Paulo, facilitando a logística. "Vamos fazer produtos refrigerados, mais frescos e mais sensíveis, com logística mais complicada, porque a vida útil dos produtos é de no máximo 12 dias", explicou.

A companhia chegou ao Brasil em 2011 com a abertura de um escritório em São Paulo, que foi responsável por coordenar o processo de escolha da cidade para a construção da fábrica. A companhia recebeu o apoio da Investe SP, agência de promoção de investimentos do governo do Estado de São Paulo, que a orientou no processo de obtenção de licenças ambientais.

Foi a 62ª companhia instalada no Estado que contou com a assessoria da agência que, desde a sua criação, em 2008, colaborou com um investimento total de R$ 21,5 milhões no Estado.

"O aumento dos pontos de venda dos lanches rápidos e o grande índice de urbanização da população brasileira mostram que a demanda por esse tipo de lanche rápido cresceu muito, refletido no crescimento da classe média", diz o diretor da Investe SP Sérgio Costa.

"Houve mudança do perfil do consumo do brasileiro, que está comendo menos feijão e arroz, e os lanches rápidos são uma alternativa. A vinda da Norac para São Paulo, mostra que aqui já reflete essa que é uma tendência mundial."

No ano passado, 1,2 milhão de bares, restaurantes, lanchonetes e supermercados do País compraram R$ 100 bilhões das indústrias de alimento, de acordo com a consultoria ECD Food Service.

Esses estabelecimentos comerciais faturaram no ano passado R$ 248 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia).A Norac terá como foco inicial a Grande São Paulo e, com a produção, que deve começar nos próximos dias, a empresa espera conseguir faturar R$ 100 milhões ao ano com a venda de seus lanches e saladas para supermercados, quiosques, lanchonetes de aeroportos e rodoviárias da região.

Investimento. "O mercado brasileiro é maior, o crescimento é maior, o poder aquisitivo é maior. Então, nós achamos que, para iniciar uma atividade fora da Europa, o Brasil era o lugar certo", explicou o presidente da empresa no Brasil, Bertrand Chambert-Loir, sobre o porquê a companhia escolheu o Brasil para fazer esse investimento.

A empresa tem 20 fábricas na França e uma no Marrocos, com faturamento anual de R$ 1,5 bilhão. As saladas e lanches da empresa serão vendidas no Brasil com a marca Ateliê do Sabor. Na Europa, a empresa tem seis marcas para cada tipo de produto, além de lanches e saladas, comercializa também pães e bolos.

Segundo Chambert-Loir, o crescimento do emprego no Brasil, com a participação cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, mudou os hábitos de consumo da população, com mais gente se alimentando fora de casa. Para ele, esse setor de alimentos prontos ainda tem muito a crescer no País. "É ainda pouco explorado esse mercado, especialmente na região da Grande São Paulo, onde você tem um mercado imenso de pessoas que se alimentam fora de casa", explica.

Concorda com Chambert-Loir o presidente da ECD, Enzo Donna. "Eu acho que essa é uma tendencia muito forte, porque você nem precisa de micro-ondas, pode comprar e sair comendo o lanche no escritório, no táxi, no caminho para o trabalho.

Como esse é um mercado recente (de lanche pronto), que surgiu nos últimos cinco anos, ainda não há dados específicos, mas a tendência é de crescimento, porque podemos dizer que o Brasil é hoje o País dos sanduíches", afirmou Donna.

Fast food. Para reforçar a tese, Donna apresenta os dados das pesquisas que realiza por meio de sua consultoria: diariamente 5 milhões de pessoas fazem suas refeições no País em lojas de fast food, sendo que as lojas que vendem sanduíches representam 70% do total; 11 milhões de refeições são feitas por dia nas 63 mil padarias do País, das quais 6 milhões são sanduíches.

"É por isso que empresas como a BRF e a Alimenta lançaram recentemente lanches que são vendidos até em lojas de conveniência em postos de gasolina", explica o consultor.

Com as boas perspectivas para o setor, a Norac espera criar 300 novas vagas de trabalho em sua fábrica em até três anos. A indústria começa a operar nos próximos dias com 53 funcionários e Chambert-Loir não descarta a construção de novas fábricas da companhia no País.

A prefeitura de Ibiúna concedeu à empresa isenção do Imposto sobre Serviços (ISS) para se instalar na cidade, mas Chambert-Loir nega que esse tenha sido o principal motivo da escolha da cidade.

Segundo ele, há muitas hortas na região, o que facilita a obtenção de verduras usadas nos lanches, bem como a proximidade com as empresas de laticínios. Já os pães utilizados nos lanches são feitos na própria fábrica.

A unidade está distante 57 km do centro de São Paulo, facilitando a logística. "Vamos fazer produtos refrigerados, mais frescos e mais sensíveis, com logística mais complicada, porque a vida útil dos produtos é de no máximo 12 dias", explicou.

A companhia chegou ao Brasil em 2011 com a abertura de um escritório em São Paulo, que foi responsável por coordenar o processo de escolha da cidade para a construção da fábrica. A companhia recebeu o apoio da Investe SP, agência de promoção de investimentos do governo do Estado de São Paulo, que a orientou no processo de obtenção de licenças ambientais.

Foi a 62ª companhia instalada no Estado que contou com a assessoria da agência que, desde a sua criação, em 2008, colaborou com um investimento total de R$ 21,5 milhões no Estado.

"O aumento dos pontos de venda dos lanches rápidos e o grande índice de urbanização da população brasileira mostram que a demanda por esse tipo de lanche rápido cresceu muito, refletido no crescimento da classe média", diz o diretor da Investe SP Sérgio Costa.

"Houve mudança do perfil do consumo do brasileiro, que está comendo menos feijão e arroz, e os lanches rápidos são uma alternativa. A vinda da Norac para São Paulo, mostra que aqui já reflete essa que é uma tendência mundial."

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