Fusão Gaz de France e Suez criará 3a maior elétrica do mundo


Por MARIE MAITRE

A Gaz de France e a Suez anunciaram nesta segunda-feira que abriram caminho para a criação da terceira maior companhia de energia elétrica e gás do mundo depois que seus conselhos de administração aprovaram os termos da fusão das companhias. A fusão de iguais, iniciada há 18 meses mas adiada por disputas sobre valor e controle, será baseada em 21 ações da Gaz de France para cada 22 ações da Suez e envolve a separação do grupo dos negócios de água e tratamento de resíduos da Suez. Excluindo os negócios ambientais, a nova GDF Suez tem valor de mercado de 78 bilhões de euros (107 bilhões de dólares), tornando a empresa combinada a terceira maior companhia de energia do mundo atrás da francesa EDF e da alemã E.ON . Os grupos anunciaram o acordo em um comunicado conjunto depois de um fim de semana de intensas discussões para a solução de impasses financeiros que ameaçavam a operação. Os conselhos das empresas reuniram-se no domingo para aprovar os termos estabelecidos depois que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pressionou a Suez a abandonar a maior parte de seus ativos históricos de água e tratamento de resíduos para se concentrar em gás e energia. Sob o acordo, a Suez vai se livrar de 65 por cento de seus negócios ambientais, que analistas avaliam como tendo valor entre 18 bilhões e 20 bilhões de euros, por meio de uma oferta de ações que deve acontecer no mesmo momento que a fusão definitiva. As ações da GDF e da Suez despencavam mais de quatro por cento cada, pois investidores realizam lucros após os papéis terem disparado mais de oito por cento na semana passada. Os 65 por cento das operações ambientais da Suez serão distribuídas aos acionistas da Suez. A formação do grupo GDF Suez deve ser completada assim que possível em 2008, informaram as empresas. A operação implica na privatização da Gaz de France, uma medida que sofre forte oposição de sindicatos e de socialistas da oposição. O governo francês terá "mais de 35 por cento" da GDF Suez, ante uma participação atual na GDF de cerca de 80 por cento. O maior sindicato de trabalhadores do setor de energia da França, o CGT, informou que está entrando em contato com outras centrais e grupos de consumidores sobre a estratégia de oposição à fusão. O sindicato informou que greve é uma opção. O acordo é uma nova versão de um plano anunciado pelo ex-premiê Dominique de Villepin em 2006 para impedir a tomada de controle da Suez por grupos estrangeiros e fortalecer os ativos de energia da GDF. Sarkozy manteve discussões no sábado para resolver problemas sobre o acordo, mas não conseguiu convencer os sindicatos que o acusam de abandonar promessas anteriores de manter a GDF pública. O premiê francês, François Fillon, defendeu a decisão de Sarkozy, que foi ministro das Finanças em 2005 e tinha prometido não reduzir a participação do Estado na GDF para um nível abaixo de 70 por cento. "Por meio desse acordo, a França está adquirindo uma segunda gigante de energia... Isso é uma vantagem considerável, que vai nos permitir estruturar o mercado de energia europeu e ser um grande nome nesse mercado", disse Fillon à rádio Europe 1. (Edição em português 5511 5644-7753))

A Gaz de France e a Suez anunciaram nesta segunda-feira que abriram caminho para a criação da terceira maior companhia de energia elétrica e gás do mundo depois que seus conselhos de administração aprovaram os termos da fusão das companhias. A fusão de iguais, iniciada há 18 meses mas adiada por disputas sobre valor e controle, será baseada em 21 ações da Gaz de France para cada 22 ações da Suez e envolve a separação do grupo dos negócios de água e tratamento de resíduos da Suez. Excluindo os negócios ambientais, a nova GDF Suez tem valor de mercado de 78 bilhões de euros (107 bilhões de dólares), tornando a empresa combinada a terceira maior companhia de energia do mundo atrás da francesa EDF e da alemã E.ON . Os grupos anunciaram o acordo em um comunicado conjunto depois de um fim de semana de intensas discussões para a solução de impasses financeiros que ameaçavam a operação. Os conselhos das empresas reuniram-se no domingo para aprovar os termos estabelecidos depois que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pressionou a Suez a abandonar a maior parte de seus ativos históricos de água e tratamento de resíduos para se concentrar em gás e energia. Sob o acordo, a Suez vai se livrar de 65 por cento de seus negócios ambientais, que analistas avaliam como tendo valor entre 18 bilhões e 20 bilhões de euros, por meio de uma oferta de ações que deve acontecer no mesmo momento que a fusão definitiva. As ações da GDF e da Suez despencavam mais de quatro por cento cada, pois investidores realizam lucros após os papéis terem disparado mais de oito por cento na semana passada. Os 65 por cento das operações ambientais da Suez serão distribuídas aos acionistas da Suez. A formação do grupo GDF Suez deve ser completada assim que possível em 2008, informaram as empresas. A operação implica na privatização da Gaz de France, uma medida que sofre forte oposição de sindicatos e de socialistas da oposição. O governo francês terá "mais de 35 por cento" da GDF Suez, ante uma participação atual na GDF de cerca de 80 por cento. O maior sindicato de trabalhadores do setor de energia da França, o CGT, informou que está entrando em contato com outras centrais e grupos de consumidores sobre a estratégia de oposição à fusão. O sindicato informou que greve é uma opção. O acordo é uma nova versão de um plano anunciado pelo ex-premiê Dominique de Villepin em 2006 para impedir a tomada de controle da Suez por grupos estrangeiros e fortalecer os ativos de energia da GDF. Sarkozy manteve discussões no sábado para resolver problemas sobre o acordo, mas não conseguiu convencer os sindicatos que o acusam de abandonar promessas anteriores de manter a GDF pública. O premiê francês, François Fillon, defendeu a decisão de Sarkozy, que foi ministro das Finanças em 2005 e tinha prometido não reduzir a participação do Estado na GDF para um nível abaixo de 70 por cento. "Por meio desse acordo, a França está adquirindo uma segunda gigante de energia... Isso é uma vantagem considerável, que vai nos permitir estruturar o mercado de energia europeu e ser um grande nome nesse mercado", disse Fillon à rádio Europe 1. (Edição em português 5511 5644-7753))

A Gaz de France e a Suez anunciaram nesta segunda-feira que abriram caminho para a criação da terceira maior companhia de energia elétrica e gás do mundo depois que seus conselhos de administração aprovaram os termos da fusão das companhias. A fusão de iguais, iniciada há 18 meses mas adiada por disputas sobre valor e controle, será baseada em 21 ações da Gaz de France para cada 22 ações da Suez e envolve a separação do grupo dos negócios de água e tratamento de resíduos da Suez. Excluindo os negócios ambientais, a nova GDF Suez tem valor de mercado de 78 bilhões de euros (107 bilhões de dólares), tornando a empresa combinada a terceira maior companhia de energia do mundo atrás da francesa EDF e da alemã E.ON . Os grupos anunciaram o acordo em um comunicado conjunto depois de um fim de semana de intensas discussões para a solução de impasses financeiros que ameaçavam a operação. Os conselhos das empresas reuniram-se no domingo para aprovar os termos estabelecidos depois que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pressionou a Suez a abandonar a maior parte de seus ativos históricos de água e tratamento de resíduos para se concentrar em gás e energia. Sob o acordo, a Suez vai se livrar de 65 por cento de seus negócios ambientais, que analistas avaliam como tendo valor entre 18 bilhões e 20 bilhões de euros, por meio de uma oferta de ações que deve acontecer no mesmo momento que a fusão definitiva. As ações da GDF e da Suez despencavam mais de quatro por cento cada, pois investidores realizam lucros após os papéis terem disparado mais de oito por cento na semana passada. Os 65 por cento das operações ambientais da Suez serão distribuídas aos acionistas da Suez. A formação do grupo GDF Suez deve ser completada assim que possível em 2008, informaram as empresas. A operação implica na privatização da Gaz de France, uma medida que sofre forte oposição de sindicatos e de socialistas da oposição. O governo francês terá "mais de 35 por cento" da GDF Suez, ante uma participação atual na GDF de cerca de 80 por cento. O maior sindicato de trabalhadores do setor de energia da França, o CGT, informou que está entrando em contato com outras centrais e grupos de consumidores sobre a estratégia de oposição à fusão. O sindicato informou que greve é uma opção. O acordo é uma nova versão de um plano anunciado pelo ex-premiê Dominique de Villepin em 2006 para impedir a tomada de controle da Suez por grupos estrangeiros e fortalecer os ativos de energia da GDF. Sarkozy manteve discussões no sábado para resolver problemas sobre o acordo, mas não conseguiu convencer os sindicatos que o acusam de abandonar promessas anteriores de manter a GDF pública. O premiê francês, François Fillon, defendeu a decisão de Sarkozy, que foi ministro das Finanças em 2005 e tinha prometido não reduzir a participação do Estado na GDF para um nível abaixo de 70 por cento. "Por meio desse acordo, a França está adquirindo uma segunda gigante de energia... Isso é uma vantagem considerável, que vai nos permitir estruturar o mercado de energia europeu e ser um grande nome nesse mercado", disse Fillon à rádio Europe 1. (Edição em português 5511 5644-7753))

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