Gestão de fortunas: Bradesco vai lançar novo segmento de alta renda para chegar a 30% do mercado


Área ficará posicionada entre o Prime, de até R$ 150 mil de investimento, e o private, acima de R$ 5 milhões

Por Matheus Piovesana e Bruna Camargo

Alvo de esforços de expansão nos últimos anos, as áreas relacionadas a investimentos ganharão peso ainda maior no Bradesco com a implementação de um novo plano estratégico. O objetivo do banco é avançar na gestão dos investimentos e do patrimônio de clientes que fazem parte da base, mas que dividem as alocações entre mais instituições.

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Os investimentos devem ser um dos pilares do novo segmento de alta renda do banco, que deve ser lançado ainda neste ano. Aposta da atual gestão, a nova marca ficará posicionada entre o Prime, que atende a clientes com R$ 150 mil em investimentos, e o private, em que essa linha de corte sobe para R$ 5 milhões.

Banco criou vice-presidência

A gestão de Marcelo Noronha, que assumiu em novembro do ano passado, transformou o Wealth Management em uma vice-presidência comandada por Guilherme Leal. Ele respondia pela área desde o ano passado, quando as áreas foram unidas em uma diretoria em busca da aceleração de ganhos de mercado.

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“Com todas essas áreas, criamos uma oportunidade muito grande de alinhamento, para levar ao nosso cliente uma melhor proposta de valor”, diz Leal. “O que nós e o mercado buscamos é ampliar a participação na carteira do cliente, ou seja, a famosa principalidade (o que significa ser a primeira escolha do cliente).”

Leal é o responsável pelas estruturas de gestão de ativos, como a Bradesco Asset e a Tivio, gestora na qual o banco é sócio do BV; a Bradesco Corretora e a Ágora, voltadas a pessoas físicas; e também pelo private, o segmento em que o Bradesco atende a clientes com R$ 5 milhões ou mais em investimentos.

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O novo guarda-chuva foi criado não só para acelerar o crescimento do conglomerado neste negócio, mas também para consolidar movimentos que o banco da Cidade de Deus fez desde o período anterior à pandemia da covid-19. Por meio de aquisições e contratações, o Bradesco reformatou a forma como atua junto ao cliente investidor, e agora, quer acelerar essas iniciativas.

Equipe de 2 mil especialistas

Nos últimos anos, o Bradesco reforçou a assessoria em investimentos com a contratação de 2 mil especialistas, e estruturou um braço de parcerias com escritórios de agentes autônomos na Ágora. No private, ficou com as carteiras do JPMorgan e do BNP Paribas, que deixaram de atender a este segmento no Brasil.

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Outro marco importante foi a compra do Bradesco Bank, nos Estados Unidos, que criou uma base para atender aos clientes endinheirados na América do Norte. Fechada em 2018, a aquisição permitiu a oferta de produtos como financiamentos e crédito em solo americano, fundamentais no caso das faixas de maior renda, que investem em ativos físicos, como imóveis, no exterior.

“Desde a compra, contratamos muitas pessoas para o banco lá fora, e estamos dobrando a nossa estrutura de clientes e de ativos sob gestão ano após ano”, diz Leal. “Mas ainda temos um espaço enorme para capturar.”

Guilherme Leal, vice-presidente da área de Wealth Management do Bradesco Foto: Maurino Borges / Bradesco
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Relançamento da Ágora

O relançamento da Ágora, em 2019, foi a principal reação à chegada de plataformas como a XP no mercado. “O objetivo é que todo cliente tenha conta na Ágora e que a utilize como uma alternativa para os produtos que eu não tenha no banco”, afirma Leal. Em março, a corretora chegou a 1 milhão de clientes e a R$ 95 bilhões sob custódia.

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É por meio da corretora que o Bradesco fecha acordos para encaixar escritórios de agentes autônomos, que fazem a relação e a assessoria aos clientes e utilizam a custódia da casa. O executivo diz que embora este canal seja dominado por plataformas independentes dos bancos, há espaço a conquistar.

“O cliente de alta renda tem em média de três a cinco contas: duas ou três em incumbentes e em uma ou duas plataformas”, afirma. “Temos um espaço grande para ampliar esse relacionamento com os nossos clientes, ou para trazer esse relacionamento para dentro do banco.”

De olho em 30% do private no País

O vice-presidente afirma que o Bradesco tem condições de chegar a 30% do mercado de private no País em poucos anos, contra os atuais 22%. Antes dos investimentos que fez, o banco tinha 18% deste segmento.

A área de Wealth também terá papel fundamental no novo segmento de alta renda do banco, posicionado entre o Prime e o private. “Estamos fazendo uma revisão profunda da quantidade de contas por gerentes, dos benefícios e da proposta de valor”, diz Leal. O lançamento deve acontecer no segundo semestre.

Alvo de esforços de expansão nos últimos anos, as áreas relacionadas a investimentos ganharão peso ainda maior no Bradesco com a implementação de um novo plano estratégico. O objetivo do banco é avançar na gestão dos investimentos e do patrimônio de clientes que fazem parte da base, mas que dividem as alocações entre mais instituições.

Os investimentos devem ser um dos pilares do novo segmento de alta renda do banco, que deve ser lançado ainda neste ano. Aposta da atual gestão, a nova marca ficará posicionada entre o Prime, que atende a clientes com R$ 150 mil em investimentos, e o private, em que essa linha de corte sobe para R$ 5 milhões.

Banco criou vice-presidência

A gestão de Marcelo Noronha, que assumiu em novembro do ano passado, transformou o Wealth Management em uma vice-presidência comandada por Guilherme Leal. Ele respondia pela área desde o ano passado, quando as áreas foram unidas em uma diretoria em busca da aceleração de ganhos de mercado.

“Com todas essas áreas, criamos uma oportunidade muito grande de alinhamento, para levar ao nosso cliente uma melhor proposta de valor”, diz Leal. “O que nós e o mercado buscamos é ampliar a participação na carteira do cliente, ou seja, a famosa principalidade (o que significa ser a primeira escolha do cliente).”

Leal é o responsável pelas estruturas de gestão de ativos, como a Bradesco Asset e a Tivio, gestora na qual o banco é sócio do BV; a Bradesco Corretora e a Ágora, voltadas a pessoas físicas; e também pelo private, o segmento em que o Bradesco atende a clientes com R$ 5 milhões ou mais em investimentos.

O novo guarda-chuva foi criado não só para acelerar o crescimento do conglomerado neste negócio, mas também para consolidar movimentos que o banco da Cidade de Deus fez desde o período anterior à pandemia da covid-19. Por meio de aquisições e contratações, o Bradesco reformatou a forma como atua junto ao cliente investidor, e agora, quer acelerar essas iniciativas.

Equipe de 2 mil especialistas

Nos últimos anos, o Bradesco reforçou a assessoria em investimentos com a contratação de 2 mil especialistas, e estruturou um braço de parcerias com escritórios de agentes autônomos na Ágora. No private, ficou com as carteiras do JPMorgan e do BNP Paribas, que deixaram de atender a este segmento no Brasil.

Outro marco importante foi a compra do Bradesco Bank, nos Estados Unidos, que criou uma base para atender aos clientes endinheirados na América do Norte. Fechada em 2018, a aquisição permitiu a oferta de produtos como financiamentos e crédito em solo americano, fundamentais no caso das faixas de maior renda, que investem em ativos físicos, como imóveis, no exterior.

“Desde a compra, contratamos muitas pessoas para o banco lá fora, e estamos dobrando a nossa estrutura de clientes e de ativos sob gestão ano após ano”, diz Leal. “Mas ainda temos um espaço enorme para capturar.”

Guilherme Leal, vice-presidente da área de Wealth Management do Bradesco Foto: Maurino Borges / Bradesco


Relançamento da Ágora

O relançamento da Ágora, em 2019, foi a principal reação à chegada de plataformas como a XP no mercado. “O objetivo é que todo cliente tenha conta na Ágora e que a utilize como uma alternativa para os produtos que eu não tenha no banco”, afirma Leal. Em março, a corretora chegou a 1 milhão de clientes e a R$ 95 bilhões sob custódia.

É por meio da corretora que o Bradesco fecha acordos para encaixar escritórios de agentes autônomos, que fazem a relação e a assessoria aos clientes e utilizam a custódia da casa. O executivo diz que embora este canal seja dominado por plataformas independentes dos bancos, há espaço a conquistar.

“O cliente de alta renda tem em média de três a cinco contas: duas ou três em incumbentes e em uma ou duas plataformas”, afirma. “Temos um espaço grande para ampliar esse relacionamento com os nossos clientes, ou para trazer esse relacionamento para dentro do banco.”

De olho em 30% do private no País

O vice-presidente afirma que o Bradesco tem condições de chegar a 30% do mercado de private no País em poucos anos, contra os atuais 22%. Antes dos investimentos que fez, o banco tinha 18% deste segmento.

A área de Wealth também terá papel fundamental no novo segmento de alta renda do banco, posicionado entre o Prime e o private. “Estamos fazendo uma revisão profunda da quantidade de contas por gerentes, dos benefícios e da proposta de valor”, diz Leal. O lançamento deve acontecer no segundo semestre.

Alvo de esforços de expansão nos últimos anos, as áreas relacionadas a investimentos ganharão peso ainda maior no Bradesco com a implementação de um novo plano estratégico. O objetivo do banco é avançar na gestão dos investimentos e do patrimônio de clientes que fazem parte da base, mas que dividem as alocações entre mais instituições.

Os investimentos devem ser um dos pilares do novo segmento de alta renda do banco, que deve ser lançado ainda neste ano. Aposta da atual gestão, a nova marca ficará posicionada entre o Prime, que atende a clientes com R$ 150 mil em investimentos, e o private, em que essa linha de corte sobe para R$ 5 milhões.

Banco criou vice-presidência

A gestão de Marcelo Noronha, que assumiu em novembro do ano passado, transformou o Wealth Management em uma vice-presidência comandada por Guilherme Leal. Ele respondia pela área desde o ano passado, quando as áreas foram unidas em uma diretoria em busca da aceleração de ganhos de mercado.

“Com todas essas áreas, criamos uma oportunidade muito grande de alinhamento, para levar ao nosso cliente uma melhor proposta de valor”, diz Leal. “O que nós e o mercado buscamos é ampliar a participação na carteira do cliente, ou seja, a famosa principalidade (o que significa ser a primeira escolha do cliente).”

Leal é o responsável pelas estruturas de gestão de ativos, como a Bradesco Asset e a Tivio, gestora na qual o banco é sócio do BV; a Bradesco Corretora e a Ágora, voltadas a pessoas físicas; e também pelo private, o segmento em que o Bradesco atende a clientes com R$ 5 milhões ou mais em investimentos.

O novo guarda-chuva foi criado não só para acelerar o crescimento do conglomerado neste negócio, mas também para consolidar movimentos que o banco da Cidade de Deus fez desde o período anterior à pandemia da covid-19. Por meio de aquisições e contratações, o Bradesco reformatou a forma como atua junto ao cliente investidor, e agora, quer acelerar essas iniciativas.

Equipe de 2 mil especialistas

Nos últimos anos, o Bradesco reforçou a assessoria em investimentos com a contratação de 2 mil especialistas, e estruturou um braço de parcerias com escritórios de agentes autônomos na Ágora. No private, ficou com as carteiras do JPMorgan e do BNP Paribas, que deixaram de atender a este segmento no Brasil.

Outro marco importante foi a compra do Bradesco Bank, nos Estados Unidos, que criou uma base para atender aos clientes endinheirados na América do Norte. Fechada em 2018, a aquisição permitiu a oferta de produtos como financiamentos e crédito em solo americano, fundamentais no caso das faixas de maior renda, que investem em ativos físicos, como imóveis, no exterior.

“Desde a compra, contratamos muitas pessoas para o banco lá fora, e estamos dobrando a nossa estrutura de clientes e de ativos sob gestão ano após ano”, diz Leal. “Mas ainda temos um espaço enorme para capturar.”

Guilherme Leal, vice-presidente da área de Wealth Management do Bradesco Foto: Maurino Borges / Bradesco


Relançamento da Ágora

O relançamento da Ágora, em 2019, foi a principal reação à chegada de plataformas como a XP no mercado. “O objetivo é que todo cliente tenha conta na Ágora e que a utilize como uma alternativa para os produtos que eu não tenha no banco”, afirma Leal. Em março, a corretora chegou a 1 milhão de clientes e a R$ 95 bilhões sob custódia.

É por meio da corretora que o Bradesco fecha acordos para encaixar escritórios de agentes autônomos, que fazem a relação e a assessoria aos clientes e utilizam a custódia da casa. O executivo diz que embora este canal seja dominado por plataformas independentes dos bancos, há espaço a conquistar.

“O cliente de alta renda tem em média de três a cinco contas: duas ou três em incumbentes e em uma ou duas plataformas”, afirma. “Temos um espaço grande para ampliar esse relacionamento com os nossos clientes, ou para trazer esse relacionamento para dentro do banco.”

De olho em 30% do private no País

O vice-presidente afirma que o Bradesco tem condições de chegar a 30% do mercado de private no País em poucos anos, contra os atuais 22%. Antes dos investimentos que fez, o banco tinha 18% deste segmento.

A área de Wealth também terá papel fundamental no novo segmento de alta renda do banco, posicionado entre o Prime e o private. “Estamos fazendo uma revisão profunda da quantidade de contas por gerentes, dos benefícios e da proposta de valor”, diz Leal. O lançamento deve acontecer no segundo semestre.

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