Ação do Grupo Pão de Açúcar sobe 10% depois de notícia sobre volta de Abilio Diniz


Segundo informações que circularam no mercado, empresário teria intenção de voltar a ser sócio da rede fundada por seu pai

Por Redação
Atualização:

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA) tiveram um dia animado nesta segunda-feira, 5, depois que circularam notícias de uma possível volta de Abilio Diniz à rede originalmente fundada por seu pai. O dia também foi marcado pelo anúncio separação do negócio da Éxito, rede colombiana que está à venda, da estrutura do grupo. Assim, os papéis subiram 9,72%, fechando a R$ 23,70.

Conforme publicou o Estadão/Broadcast, o francês Casino, que controla o GPA, já tem um plano traçado para a venda em até dois anos dos ativos, incluindo a bandeira de supermercados que dá nome à companhia. O antigo dono, Abilio Diniz, seria o principal interessado no negócio e se movimenta para encontrar um arranjo societário e recuperar o Pão de Açúcar, sem abrir mão de sua participação no Carrefour Brasil, do qual é sócio relevante desde 2014.

Para Abilio Diniz, origem dos problemas da economia brasileiraestá na política Foto: Monica Alves/Estadão
continua após a publicidade

Uma das possibilidades estudadas é a venda da participação de Abilio no Carrefour na França, o que não aliviaria uma possível leitura do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de concentração de mercado no País, mas liberaria recursos para a compra. A outra forma seria buscar um parceiro financeiro para a operação aqui no Brasil.

Holding do Casino tem ate 2024 para quitar dívidas

Abilio Diniz, no entanto, ainda tem tempo para chegar a uma solução. A Rallye, holding do Casino e em recuperação judicial na França, tem até 2024 para acertar suas dívidas com credores. Até lá, o plano é extrair o máximo de valor com a venda fatiada do grupo brasileiro.

continua após a publicidade

A primeira saída deve ser do Grupo Éxito, rede de varejo alimentar com atuação na Colômbia, Uruguai e Argentina, que hoje está debaixo do GPA. O próximo passo é a venda da participação de 34% do GPA na Cnova. Esse processo está congelado pelo momento adverso para ações de tecnologia no mundo e aguarda uma situação mais favorável de mercado para voltar à ativa.

Volta de Abilio é vista como ‘respiro’ para bandeira de varejo

continua após a publicidade

Para a venda do Pão de Açúcar, a marca mais valiosa dentro do GPA hoje, a estratégia é primeiro “embelezar a noiva”, resolvendo o passivo da companhia para deixá-la mais atraente. Nesse processo, a empresa já se desfez de mais de 60 pontos comerciais do Extra Hiper.

Depois da separação do Assaí, a empresa perdeu o motor de crescimento e geração de caixa dos atacarejos. Além disso, a marca hoje carrega a pecha de “supermercado caro” e, com concorrentes muito competitivos, não consegue atender às exigências de um público tão sofisticado quanto mira.

O Península, gestora fundada por Abilio Diniz, afirmou não comentar “rumores de mercado”. O Casino e o GPA disseram que não comentariam.

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA) tiveram um dia animado nesta segunda-feira, 5, depois que circularam notícias de uma possível volta de Abilio Diniz à rede originalmente fundada por seu pai. O dia também foi marcado pelo anúncio separação do negócio da Éxito, rede colombiana que está à venda, da estrutura do grupo. Assim, os papéis subiram 9,72%, fechando a R$ 23,70.

Conforme publicou o Estadão/Broadcast, o francês Casino, que controla o GPA, já tem um plano traçado para a venda em até dois anos dos ativos, incluindo a bandeira de supermercados que dá nome à companhia. O antigo dono, Abilio Diniz, seria o principal interessado no negócio e se movimenta para encontrar um arranjo societário e recuperar o Pão de Açúcar, sem abrir mão de sua participação no Carrefour Brasil, do qual é sócio relevante desde 2014.

Para Abilio Diniz, origem dos problemas da economia brasileiraestá na política Foto: Monica Alves/Estadão

Uma das possibilidades estudadas é a venda da participação de Abilio no Carrefour na França, o que não aliviaria uma possível leitura do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de concentração de mercado no País, mas liberaria recursos para a compra. A outra forma seria buscar um parceiro financeiro para a operação aqui no Brasil.

Holding do Casino tem ate 2024 para quitar dívidas

Abilio Diniz, no entanto, ainda tem tempo para chegar a uma solução. A Rallye, holding do Casino e em recuperação judicial na França, tem até 2024 para acertar suas dívidas com credores. Até lá, o plano é extrair o máximo de valor com a venda fatiada do grupo brasileiro.

A primeira saída deve ser do Grupo Éxito, rede de varejo alimentar com atuação na Colômbia, Uruguai e Argentina, que hoje está debaixo do GPA. O próximo passo é a venda da participação de 34% do GPA na Cnova. Esse processo está congelado pelo momento adverso para ações de tecnologia no mundo e aguarda uma situação mais favorável de mercado para voltar à ativa.

Volta de Abilio é vista como ‘respiro’ para bandeira de varejo

Para a venda do Pão de Açúcar, a marca mais valiosa dentro do GPA hoje, a estratégia é primeiro “embelezar a noiva”, resolvendo o passivo da companhia para deixá-la mais atraente. Nesse processo, a empresa já se desfez de mais de 60 pontos comerciais do Extra Hiper.

Depois da separação do Assaí, a empresa perdeu o motor de crescimento e geração de caixa dos atacarejos. Além disso, a marca hoje carrega a pecha de “supermercado caro” e, com concorrentes muito competitivos, não consegue atender às exigências de um público tão sofisticado quanto mira.

O Península, gestora fundada por Abilio Diniz, afirmou não comentar “rumores de mercado”. O Casino e o GPA disseram que não comentariam.

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA) tiveram um dia animado nesta segunda-feira, 5, depois que circularam notícias de uma possível volta de Abilio Diniz à rede originalmente fundada por seu pai. O dia também foi marcado pelo anúncio separação do negócio da Éxito, rede colombiana que está à venda, da estrutura do grupo. Assim, os papéis subiram 9,72%, fechando a R$ 23,70.

Conforme publicou o Estadão/Broadcast, o francês Casino, que controla o GPA, já tem um plano traçado para a venda em até dois anos dos ativos, incluindo a bandeira de supermercados que dá nome à companhia. O antigo dono, Abilio Diniz, seria o principal interessado no negócio e se movimenta para encontrar um arranjo societário e recuperar o Pão de Açúcar, sem abrir mão de sua participação no Carrefour Brasil, do qual é sócio relevante desde 2014.

Para Abilio Diniz, origem dos problemas da economia brasileiraestá na política Foto: Monica Alves/Estadão

Uma das possibilidades estudadas é a venda da participação de Abilio no Carrefour na França, o que não aliviaria uma possível leitura do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de concentração de mercado no País, mas liberaria recursos para a compra. A outra forma seria buscar um parceiro financeiro para a operação aqui no Brasil.

Holding do Casino tem ate 2024 para quitar dívidas

Abilio Diniz, no entanto, ainda tem tempo para chegar a uma solução. A Rallye, holding do Casino e em recuperação judicial na França, tem até 2024 para acertar suas dívidas com credores. Até lá, o plano é extrair o máximo de valor com a venda fatiada do grupo brasileiro.

A primeira saída deve ser do Grupo Éxito, rede de varejo alimentar com atuação na Colômbia, Uruguai e Argentina, que hoje está debaixo do GPA. O próximo passo é a venda da participação de 34% do GPA na Cnova. Esse processo está congelado pelo momento adverso para ações de tecnologia no mundo e aguarda uma situação mais favorável de mercado para voltar à ativa.

Volta de Abilio é vista como ‘respiro’ para bandeira de varejo

Para a venda do Pão de Açúcar, a marca mais valiosa dentro do GPA hoje, a estratégia é primeiro “embelezar a noiva”, resolvendo o passivo da companhia para deixá-la mais atraente. Nesse processo, a empresa já se desfez de mais de 60 pontos comerciais do Extra Hiper.

Depois da separação do Assaí, a empresa perdeu o motor de crescimento e geração de caixa dos atacarejos. Além disso, a marca hoje carrega a pecha de “supermercado caro” e, com concorrentes muito competitivos, não consegue atender às exigências de um público tão sofisticado quanto mira.

O Península, gestora fundada por Abilio Diniz, afirmou não comentar “rumores de mercado”. O Casino e o GPA disseram que não comentariam.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.