Hapvida anuncia R$ 2 bi em 2 anos para expansão com foco no Sudeste e em produtos mais caros


Dos dez novos hospitais anunciados, quatro serão erguidos em São Paulo; dois deles terão serviços e hotelaria mais sofisticados, conforme o plano de investimentos

Por Cristiane Barbieri
Atualização:

Mais do que um movimento de expansão física, o plano de investimento de R$ 2 bilhões para os próximos dois anos, anunciado nesta terça-feira, 3, pela Hapvida NotreDame Intermédica, mostra uma guinada estratégica ao Sudeste e à sua capacidade de consumo. Isso porque, dos R$ 2 bilhões a serem aplicados em estrutura física até 2026, metade será destinada à Grande São Paulo. Outros R$ 340 milhões ao Rio de Janeiro.

Diferentemente de outras regiões do País, nas quais a empresa oferece três tipos de produto, como são chamados os planos de saúde da Hapvida, em São Paulo há pelo menos dez. Com o anúncio desta terça-feira, 3, a intenção é crescer ainda mais essa oferta, já que dois hospitais terão serviços e hotelaria mais sofisticados.

“Do meio para o topo da pirâmide, há demanda por uma rede assistencial mais ampla”, afirma Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida NotreDame Intermédica. “Dois dos novos hospitais vão estar mais dedicados aos produtos do meio para o topo do nosso portfólio e, quando prontos, vamos lançar produtos que atendam à essa demanda.”

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A maior parte do investimento será concentrada no Sudeste (na foto, Unidade Avançada Betim) Foto: Divulgação Hapvida

É um movimento de longo prazo, já que os hospitais deverão estar prontos apenas no fim de 2026 ou início de 2027. Mas mostra um caminho para a rede que tem no Estado mais de um terço de seus clientes. São 6 milhões de pessoas, de um total de quase 16 milhões no País — a intenção é também aumentar a verticalização dos serviços, que em São Paulo ainda é sete pontos abaixo do que a empresa alcança em outras regiões do País.

Onde serão os novos hospitais

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Dos dez novos hospitais anunciados, quatro serão erguidos em São Paulo, que também receberá seis clínicas, uma unidade de pronto atendimento, oito de diagnósticos, 14 unidades de coleta laboratorial e duas ampliações de hospitais já existentes. No total, a Hapvida tem mais de 80 hospitais.

O Hospital Antônio Prudente é o que receberá o maior investimento, de R$ 410 milhões. Localizado na Avenida Rubem Berta, será um hospital de altíssima complexidade, voltado ao público adulto e com capacidade de 250 leitos. (Aliás, Hap, de Hapvida, vem da sigla Hospital Antonio Prudente, o fundador do hospital AC Camargo, onde Cândido Pinheiro, criador do Hapvida, começou sua carreira).

O outro grande projeto é o Hospital Ibirapuera, que será voltado ao público materno e infantil. Estabelecido na avenida Brigadeiro Luis Antônio, ele receberá R$ 405 milhões de investimentos e terá capacidade para 250 leitos.

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De onde virão os R$ 2 bi

Dos R$ 2 bilhões a serem investidos, R$ 630 milhões sairão do caixa da companhia. “Nossa posição de caixa hoje é muito robusta para fazer frente aos investimentos”, diz Luccas Adib, vice-presidente de Finanças da empresa. “A companhia está retomando margem e geração de caixa para os próximos anos, o que suportará os investimentos.” Hoje, o endividamento da companhia é de menos de uma vez sua geração de caixa.

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A diferença em relação aos investimentos será aportada por meio de parcerias a serem feitas em projetos de “build to suit”, no qual outra empresa tem as despesas de construção dos projetos, que posteriormente serão alugados à Hapvida. Em julho, por exemplo, a operadora anunciou uma parceria com a gestora Riza Asset, para a construção de dois hospitais no valor de R$ 600 milhões nesse sistema.

“Queremos permanecer leves em ativos”, afirma Adib. Segundo o Itaú BBA em relatório, o plano da empresa oferece “um roteiro claro para os esforços de verticalização e saídas de caixa”.

Além de São Paulo e Rio, o plano da operadora prevê investimentos em Amazonas (R$ 218 milhões), Pará (R$ 35 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 115 milhões), Ceará (R$ 48 milhões) e Pernambuco (R$ 198 milhões). Além do investimento em estrutura física, a companhia também prevê aplicar cerca de R$ 300 milhões em tecnologia anuais, nos próximos anos, além dos equipamentos. /Com Isabela Mendes

Mais do que um movimento de expansão física, o plano de investimento de R$ 2 bilhões para os próximos dois anos, anunciado nesta terça-feira, 3, pela Hapvida NotreDame Intermédica, mostra uma guinada estratégica ao Sudeste e à sua capacidade de consumo. Isso porque, dos R$ 2 bilhões a serem aplicados em estrutura física até 2026, metade será destinada à Grande São Paulo. Outros R$ 340 milhões ao Rio de Janeiro.

Diferentemente de outras regiões do País, nas quais a empresa oferece três tipos de produto, como são chamados os planos de saúde da Hapvida, em São Paulo há pelo menos dez. Com o anúncio desta terça-feira, 3, a intenção é crescer ainda mais essa oferta, já que dois hospitais terão serviços e hotelaria mais sofisticados.

“Do meio para o topo da pirâmide, há demanda por uma rede assistencial mais ampla”, afirma Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida NotreDame Intermédica. “Dois dos novos hospitais vão estar mais dedicados aos produtos do meio para o topo do nosso portfólio e, quando prontos, vamos lançar produtos que atendam à essa demanda.”

A maior parte do investimento será concentrada no Sudeste (na foto, Unidade Avançada Betim) Foto: Divulgação Hapvida

É um movimento de longo prazo, já que os hospitais deverão estar prontos apenas no fim de 2026 ou início de 2027. Mas mostra um caminho para a rede que tem no Estado mais de um terço de seus clientes. São 6 milhões de pessoas, de um total de quase 16 milhões no País — a intenção é também aumentar a verticalização dos serviços, que em São Paulo ainda é sete pontos abaixo do que a empresa alcança em outras regiões do País.

Onde serão os novos hospitais

Dos dez novos hospitais anunciados, quatro serão erguidos em São Paulo, que também receberá seis clínicas, uma unidade de pronto atendimento, oito de diagnósticos, 14 unidades de coleta laboratorial e duas ampliações de hospitais já existentes. No total, a Hapvida tem mais de 80 hospitais.

O Hospital Antônio Prudente é o que receberá o maior investimento, de R$ 410 milhões. Localizado na Avenida Rubem Berta, será um hospital de altíssima complexidade, voltado ao público adulto e com capacidade de 250 leitos. (Aliás, Hap, de Hapvida, vem da sigla Hospital Antonio Prudente, o fundador do hospital AC Camargo, onde Cândido Pinheiro, criador do Hapvida, começou sua carreira).

O outro grande projeto é o Hospital Ibirapuera, que será voltado ao público materno e infantil. Estabelecido na avenida Brigadeiro Luis Antônio, ele receberá R$ 405 milhões de investimentos e terá capacidade para 250 leitos.

De onde virão os R$ 2 bi

Dos R$ 2 bilhões a serem investidos, R$ 630 milhões sairão do caixa da companhia. “Nossa posição de caixa hoje é muito robusta para fazer frente aos investimentos”, diz Luccas Adib, vice-presidente de Finanças da empresa. “A companhia está retomando margem e geração de caixa para os próximos anos, o que suportará os investimentos.” Hoje, o endividamento da companhia é de menos de uma vez sua geração de caixa.

A diferença em relação aos investimentos será aportada por meio de parcerias a serem feitas em projetos de “build to suit”, no qual outra empresa tem as despesas de construção dos projetos, que posteriormente serão alugados à Hapvida. Em julho, por exemplo, a operadora anunciou uma parceria com a gestora Riza Asset, para a construção de dois hospitais no valor de R$ 600 milhões nesse sistema.

“Queremos permanecer leves em ativos”, afirma Adib. Segundo o Itaú BBA em relatório, o plano da empresa oferece “um roteiro claro para os esforços de verticalização e saídas de caixa”.

Além de São Paulo e Rio, o plano da operadora prevê investimentos em Amazonas (R$ 218 milhões), Pará (R$ 35 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 115 milhões), Ceará (R$ 48 milhões) e Pernambuco (R$ 198 milhões). Além do investimento em estrutura física, a companhia também prevê aplicar cerca de R$ 300 milhões em tecnologia anuais, nos próximos anos, além dos equipamentos. /Com Isabela Mendes

Mais do que um movimento de expansão física, o plano de investimento de R$ 2 bilhões para os próximos dois anos, anunciado nesta terça-feira, 3, pela Hapvida NotreDame Intermédica, mostra uma guinada estratégica ao Sudeste e à sua capacidade de consumo. Isso porque, dos R$ 2 bilhões a serem aplicados em estrutura física até 2026, metade será destinada à Grande São Paulo. Outros R$ 340 milhões ao Rio de Janeiro.

Diferentemente de outras regiões do País, nas quais a empresa oferece três tipos de produto, como são chamados os planos de saúde da Hapvida, em São Paulo há pelo menos dez. Com o anúncio desta terça-feira, 3, a intenção é crescer ainda mais essa oferta, já que dois hospitais terão serviços e hotelaria mais sofisticados.

“Do meio para o topo da pirâmide, há demanda por uma rede assistencial mais ampla”, afirma Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida NotreDame Intermédica. “Dois dos novos hospitais vão estar mais dedicados aos produtos do meio para o topo do nosso portfólio e, quando prontos, vamos lançar produtos que atendam à essa demanda.”

A maior parte do investimento será concentrada no Sudeste (na foto, Unidade Avançada Betim) Foto: Divulgação Hapvida

É um movimento de longo prazo, já que os hospitais deverão estar prontos apenas no fim de 2026 ou início de 2027. Mas mostra um caminho para a rede que tem no Estado mais de um terço de seus clientes. São 6 milhões de pessoas, de um total de quase 16 milhões no País — a intenção é também aumentar a verticalização dos serviços, que em São Paulo ainda é sete pontos abaixo do que a empresa alcança em outras regiões do País.

Onde serão os novos hospitais

Dos dez novos hospitais anunciados, quatro serão erguidos em São Paulo, que também receberá seis clínicas, uma unidade de pronto atendimento, oito de diagnósticos, 14 unidades de coleta laboratorial e duas ampliações de hospitais já existentes. No total, a Hapvida tem mais de 80 hospitais.

O Hospital Antônio Prudente é o que receberá o maior investimento, de R$ 410 milhões. Localizado na Avenida Rubem Berta, será um hospital de altíssima complexidade, voltado ao público adulto e com capacidade de 250 leitos. (Aliás, Hap, de Hapvida, vem da sigla Hospital Antonio Prudente, o fundador do hospital AC Camargo, onde Cândido Pinheiro, criador do Hapvida, começou sua carreira).

O outro grande projeto é o Hospital Ibirapuera, que será voltado ao público materno e infantil. Estabelecido na avenida Brigadeiro Luis Antônio, ele receberá R$ 405 milhões de investimentos e terá capacidade para 250 leitos.

De onde virão os R$ 2 bi

Dos R$ 2 bilhões a serem investidos, R$ 630 milhões sairão do caixa da companhia. “Nossa posição de caixa hoje é muito robusta para fazer frente aos investimentos”, diz Luccas Adib, vice-presidente de Finanças da empresa. “A companhia está retomando margem e geração de caixa para os próximos anos, o que suportará os investimentos.” Hoje, o endividamento da companhia é de menos de uma vez sua geração de caixa.

A diferença em relação aos investimentos será aportada por meio de parcerias a serem feitas em projetos de “build to suit”, no qual outra empresa tem as despesas de construção dos projetos, que posteriormente serão alugados à Hapvida. Em julho, por exemplo, a operadora anunciou uma parceria com a gestora Riza Asset, para a construção de dois hospitais no valor de R$ 600 milhões nesse sistema.

“Queremos permanecer leves em ativos”, afirma Adib. Segundo o Itaú BBA em relatório, o plano da empresa oferece “um roteiro claro para os esforços de verticalização e saídas de caixa”.

Além de São Paulo e Rio, o plano da operadora prevê investimentos em Amazonas (R$ 218 milhões), Pará (R$ 35 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 115 milhões), Ceará (R$ 48 milhões) e Pernambuco (R$ 198 milhões). Além do investimento em estrutura física, a companhia também prevê aplicar cerca de R$ 300 milhões em tecnologia anuais, nos próximos anos, além dos equipamentos. /Com Isabela Mendes

Mais do que um movimento de expansão física, o plano de investimento de R$ 2 bilhões para os próximos dois anos, anunciado nesta terça-feira, 3, pela Hapvida NotreDame Intermédica, mostra uma guinada estratégica ao Sudeste e à sua capacidade de consumo. Isso porque, dos R$ 2 bilhões a serem aplicados em estrutura física até 2026, metade será destinada à Grande São Paulo. Outros R$ 340 milhões ao Rio de Janeiro.

Diferentemente de outras regiões do País, nas quais a empresa oferece três tipos de produto, como são chamados os planos de saúde da Hapvida, em São Paulo há pelo menos dez. Com o anúncio desta terça-feira, 3, a intenção é crescer ainda mais essa oferta, já que dois hospitais terão serviços e hotelaria mais sofisticados.

“Do meio para o topo da pirâmide, há demanda por uma rede assistencial mais ampla”, afirma Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida NotreDame Intermédica. “Dois dos novos hospitais vão estar mais dedicados aos produtos do meio para o topo do nosso portfólio e, quando prontos, vamos lançar produtos que atendam à essa demanda.”

A maior parte do investimento será concentrada no Sudeste (na foto, Unidade Avançada Betim) Foto: Divulgação Hapvida

É um movimento de longo prazo, já que os hospitais deverão estar prontos apenas no fim de 2026 ou início de 2027. Mas mostra um caminho para a rede que tem no Estado mais de um terço de seus clientes. São 6 milhões de pessoas, de um total de quase 16 milhões no País — a intenção é também aumentar a verticalização dos serviços, que em São Paulo ainda é sete pontos abaixo do que a empresa alcança em outras regiões do País.

Onde serão os novos hospitais

Dos dez novos hospitais anunciados, quatro serão erguidos em São Paulo, que também receberá seis clínicas, uma unidade de pronto atendimento, oito de diagnósticos, 14 unidades de coleta laboratorial e duas ampliações de hospitais já existentes. No total, a Hapvida tem mais de 80 hospitais.

O Hospital Antônio Prudente é o que receberá o maior investimento, de R$ 410 milhões. Localizado na Avenida Rubem Berta, será um hospital de altíssima complexidade, voltado ao público adulto e com capacidade de 250 leitos. (Aliás, Hap, de Hapvida, vem da sigla Hospital Antonio Prudente, o fundador do hospital AC Camargo, onde Cândido Pinheiro, criador do Hapvida, começou sua carreira).

O outro grande projeto é o Hospital Ibirapuera, que será voltado ao público materno e infantil. Estabelecido na avenida Brigadeiro Luis Antônio, ele receberá R$ 405 milhões de investimentos e terá capacidade para 250 leitos.

De onde virão os R$ 2 bi

Dos R$ 2 bilhões a serem investidos, R$ 630 milhões sairão do caixa da companhia. “Nossa posição de caixa hoje é muito robusta para fazer frente aos investimentos”, diz Luccas Adib, vice-presidente de Finanças da empresa. “A companhia está retomando margem e geração de caixa para os próximos anos, o que suportará os investimentos.” Hoje, o endividamento da companhia é de menos de uma vez sua geração de caixa.

A diferença em relação aos investimentos será aportada por meio de parcerias a serem feitas em projetos de “build to suit”, no qual outra empresa tem as despesas de construção dos projetos, que posteriormente serão alugados à Hapvida. Em julho, por exemplo, a operadora anunciou uma parceria com a gestora Riza Asset, para a construção de dois hospitais no valor de R$ 600 milhões nesse sistema.

“Queremos permanecer leves em ativos”, afirma Adib. Segundo o Itaú BBA em relatório, o plano da empresa oferece “um roteiro claro para os esforços de verticalização e saídas de caixa”.

Além de São Paulo e Rio, o plano da operadora prevê investimentos em Amazonas (R$ 218 milhões), Pará (R$ 35 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 115 milhões), Ceará (R$ 48 milhões) e Pernambuco (R$ 198 milhões). Além do investimento em estrutura física, a companhia também prevê aplicar cerca de R$ 300 milhões em tecnologia anuais, nos próximos anos, além dos equipamentos. /Com Isabela Mendes

Mais do que um movimento de expansão física, o plano de investimento de R$ 2 bilhões para os próximos dois anos, anunciado nesta terça-feira, 3, pela Hapvida NotreDame Intermédica, mostra uma guinada estratégica ao Sudeste e à sua capacidade de consumo. Isso porque, dos R$ 2 bilhões a serem aplicados em estrutura física até 2026, metade será destinada à Grande São Paulo. Outros R$ 340 milhões ao Rio de Janeiro.

Diferentemente de outras regiões do País, nas quais a empresa oferece três tipos de produto, como são chamados os planos de saúde da Hapvida, em São Paulo há pelo menos dez. Com o anúncio desta terça-feira, 3, a intenção é crescer ainda mais essa oferta, já que dois hospitais terão serviços e hotelaria mais sofisticados.

“Do meio para o topo da pirâmide, há demanda por uma rede assistencial mais ampla”, afirma Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida NotreDame Intermédica. “Dois dos novos hospitais vão estar mais dedicados aos produtos do meio para o topo do nosso portfólio e, quando prontos, vamos lançar produtos que atendam à essa demanda.”

A maior parte do investimento será concentrada no Sudeste (na foto, Unidade Avançada Betim) Foto: Divulgação Hapvida

É um movimento de longo prazo, já que os hospitais deverão estar prontos apenas no fim de 2026 ou início de 2027. Mas mostra um caminho para a rede que tem no Estado mais de um terço de seus clientes. São 6 milhões de pessoas, de um total de quase 16 milhões no País — a intenção é também aumentar a verticalização dos serviços, que em São Paulo ainda é sete pontos abaixo do que a empresa alcança em outras regiões do País.

Onde serão os novos hospitais

Dos dez novos hospitais anunciados, quatro serão erguidos em São Paulo, que também receberá seis clínicas, uma unidade de pronto atendimento, oito de diagnósticos, 14 unidades de coleta laboratorial e duas ampliações de hospitais já existentes. No total, a Hapvida tem mais de 80 hospitais.

O Hospital Antônio Prudente é o que receberá o maior investimento, de R$ 410 milhões. Localizado na Avenida Rubem Berta, será um hospital de altíssima complexidade, voltado ao público adulto e com capacidade de 250 leitos. (Aliás, Hap, de Hapvida, vem da sigla Hospital Antonio Prudente, o fundador do hospital AC Camargo, onde Cândido Pinheiro, criador do Hapvida, começou sua carreira).

O outro grande projeto é o Hospital Ibirapuera, que será voltado ao público materno e infantil. Estabelecido na avenida Brigadeiro Luis Antônio, ele receberá R$ 405 milhões de investimentos e terá capacidade para 250 leitos.

De onde virão os R$ 2 bi

Dos R$ 2 bilhões a serem investidos, R$ 630 milhões sairão do caixa da companhia. “Nossa posição de caixa hoje é muito robusta para fazer frente aos investimentos”, diz Luccas Adib, vice-presidente de Finanças da empresa. “A companhia está retomando margem e geração de caixa para os próximos anos, o que suportará os investimentos.” Hoje, o endividamento da companhia é de menos de uma vez sua geração de caixa.

A diferença em relação aos investimentos será aportada por meio de parcerias a serem feitas em projetos de “build to suit”, no qual outra empresa tem as despesas de construção dos projetos, que posteriormente serão alugados à Hapvida. Em julho, por exemplo, a operadora anunciou uma parceria com a gestora Riza Asset, para a construção de dois hospitais no valor de R$ 600 milhões nesse sistema.

“Queremos permanecer leves em ativos”, afirma Adib. Segundo o Itaú BBA em relatório, o plano da empresa oferece “um roteiro claro para os esforços de verticalização e saídas de caixa”.

Além de São Paulo e Rio, o plano da operadora prevê investimentos em Amazonas (R$ 218 milhões), Pará (R$ 35 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 115 milhões), Ceará (R$ 48 milhões) e Pernambuco (R$ 198 milhões). Além do investimento em estrutura física, a companhia também prevê aplicar cerca de R$ 300 milhões em tecnologia anuais, nos próximos anos, além dos equipamentos. /Com Isabela Mendes

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